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História Roxanne - Aonde essa mulher se meteu?


Escrita por: cpf

Notas do Autor


◘ Como foi dito antes, CÁ ESTOU!
◘ Não vou falar muito, sacomé kadknjakjnda
◘ Ninguém é obrigado a comentar, mas sua opinião sempre será bem vinda por mim e sua mão não irá cair, sem contar que trará um sorrisão para a pessoinha de cá
◘ Espero que gostem <3

Capítulo 9 - Aonde essa mulher se meteu?


Fanfic / Fanfiction Roxanne - Aonde essa mulher se meteu?

Minha cabeça latejou de uma forma horrenda e acabei por lembrar o que havia ocorrido na noite passada. Discussão com Hulk ou Roxanne, como ela desejar, e muitas e muitas garrafas de cervejas. Eu precisava esquecer que estava abrigando uma maluca em minha casa. Uma maluca que quase me matou duas vezes e nem ao menos pensou na hipótese de me contar o que diabos era! Sinto que fui apunhalado pelas costas da pior forma possível, mas não posso ser tão dramático assim. Okay, ela errou e agora, eu tenho que pensar em um modo de controlar essa situação. Está na cara que as coisas que Roxanne carrega estão fora de controle e isso pode muito bem piorar.

Levantei da cama e aos passos lerdos, cheguei ao banheiro. Me despi, tomei uma ducha e enrolei uma toalha no corpo. Peguei uma boxer preta, blusa de manga curta vermelha e bermuda cinza. Me vesti e desci para a cozinha. Vou preparar um café da manhã bem reforçado para mim e Roxanne. Digamos que será um pedido de desculpas. Entrei ao cômodo e comecei a fazer tudo com muito amor e carinho porque esse é o segredo para uma boa refeição. Minha mãe que dizia.

Entre um preparo e outro, acabei dando play nas músicas que tenho em meu celular e isso só animou o processo. Eu estava mesmo disposto a, mais uma vez, ajudar Roxanne. Ela não tem ninguém, está só neste mundo e ainda tenho aquela impressão de que preciso ajudá-la. Talvez, para redimir meus pecados. Finalizei tudo, parei a música e coloquei cada coisinha na bandeja, deixando de um modo que combinasse com a personalidade dela. Fofa, infantil e alegre, apesar de tudo.

Segurei a bandeja e parti para o quarto dela enquanto preparava um pequeno discurso de desculpas. Tenho que ter o pacote completo para convencê-la de que tudo está bem entre nós, independente do meu surto na noite passada. Que foi bem feio. Parei em frente a porta, respirei fundo e a abri com um sorrisão.

– Bom dia, Roxa... Roxanne? – O quarto estava vazio e intacto. – Roxanne?

Deixei a bandeja na cômoda e comecei a procurá-la. Não havia muitos lugares, afinal, o quarto é bem simples. Entrei no banheiro e nada.

Meu Deus, aonde essa mulher se meteu?

Para poder confirmar de que ela, realmente, havia sumido, procurei pelo resto da casa e nem aquele famoso cheiro de uvas dos seus lindos cabelos castanhos era perceptível. Sentei ao sofá da sala, já inconsolável e sem ter muito o que fazer. Ela havia ido embora por minha causa. Pelo fato da minha ignorância ser maior que a compreensão e eu ter feito todo aquele escândalo enquanto deveria ter a abraçado e dito que tudo ficaria bem.

Idiota. Idiota. Idiota. Você nunca acerta, Liam. Só faz merda e não consegue deixar de fazer. Qual é a porra do seu problema?

Olhei ao redor e na poltrona que havia amarrado Roxanne, tinha um papel branco. O peguei e sentei no chão mesmo. Ele estava dobrado em duas vezes e possuía um forte cheiro de uvas. Abri com pressa e o li:

 

“Bom dia, Liam.

 

Sei que ainda está chateado comigo e não tiro o seu direito. Eu errei e errei muito, mas queria que soubesse que meu objetivo nunca foi machucar você ou outras pessoas. Eu sempre tentei esconder tudo que tenho, mas fora tudo em vão. Não podia passar segundos que, novamente, eu não fazia bem a alguém. Mas eu nasci para isso, entende? Eu nasci com essas coisas presas a mim para que eu pudesse fazer o contrário do bom e por conta disso, eu venho fugindo dos lugares que passo. Você não é o primeiro, nem o último, mas foi o que mais fez com que eu me sentisse em casa. Cuidou de mim e tratou minha pessoa como o normal. Só tenho que agradecer a você, não só pelos momentos que compartilhamos, mas por ter enchido meu coração de vida. Se cuide, Li.

 

                                       Roxanne Zan.”

 

Isso só fez com que eu ficasse mais abalado. Então, era mesmo minha culpa. Por mais que eu acreditasse nessa hipótese, tinha um pé atrás, mas isso não me salvou de ser o fator explosão dessa experiência. Dobrei a carta e a abandonei na poltrona, peguei as chaves do carro e fui para a garagem. Destravei o veículo, adentrei e dei partida para a casa de Niall.

Um caminho longo, tenso e desesperador, mas cheguei a residência desejada. Desci do carro e entrei na casa sem cerimônia para avisos.

– Niall? – O chamei alto e vi o mesmo vindo da cozinha enquanto bebia uma lata de refrigerante.

– Não sabe avisar? – Niall abriu os braços.

– Roxanne sumiu. – Sua expressão foi de confusão e revirei os olhos. – Hulk!

– Então, esse que é o nome dela? – Assenti e o segui de volta para a cozinha quando o mesmo andou. – Por que ela sumiu?

– Ah... Quer mesmo falar sobre o motivo? – Sentei em um banco do lado direito do balcão e Niall no esquerdo. – Não acho que seja algo importante se olharmos para o sumiço do indivíduo, certo?

– Qual foi a mancada da vez, Payne? – Olhou-me com deboche e percebi que não havia saída.

– Ela surtou, eu surtei, ela contou a verdade e surtei mais, bebi e acordei hoje sem ela em casa. O motivo é esse: eu surtei!

– Você não consegue segurar a raiva? – Neguei. – Que problemão. Bom, vamos lá. O que você quer que eu faça?

– Que me ajude a encontrá-la.

– E eu sou GPS por algum acaso? – Ele começou a preparar um lanche.

– E você quer que eu peça ajuda a quem? – Fiquei mais irritado do que já estava.

– O policial é Louis, não eu.

– Não vou pedir ajuda para a polícia, eu vou colocá-la em risco! Deixa de ser idiota.

– O idiota aqui é você. – Niall finalizou o lanche e o mordeu, logo voltou o olhar para mim. – Louis sabe o que faz e ele pode muito bem fazer sozinho.

– E se ferrar tudo como a vez em que Harry pediu para ele investigar aquela vizinha dos cachorros? – Lembrei vagamente da história.

– Isso tem 3 anos, Liam. Tomlinson evoluiu quanto a policial, vai dar tudo certo.

– Eu espero que dê mesmo, ou vou surtar novamente.

– Disso eu não duvido. – Ele puxou o celular e ligou para Louis.

Aproveitei que estava ali e comecei a montar em minha mente, um mapa da cidade. Roxanne pode ter saído de Malefic City pela ponte principal ou pelos metrôs. No caso da ponte, ela deve estar a caminho de Harwenville, já de metrô, eu não sei. Eu penso que ela tenha seguido para a cidade vizinha por não ter dinheiro, mas posso estar enganado e a mesma ainda transita por aqui.

– Louis e Harry estão vindo. – Niall avisou.

– Sinto que ela está a caminho das cidades vizinhas, mas ao mesmo tempo não. – O olhei.

– Bom, se ela saiu mesmo daqui só descobriremos depois. Agora, relaxe um pouco porque iremos encontrá-la.

– Rezo para que sim.

Continuei com minhas hipóteses até que Harry e Louis chegaram. E tive que fazer aquele mesmo resumo dos surtos. Harry achou uma graça, mas me aconselhou um terapeuta. Eles pensam que eu sou raivoso de natureza, mas é tudo culpa do meu trabalho.

– Tá, mas e ai? O que você pretende fazer? – Sentamos em volta da mesa de centro e abri o mapa que Louis trouxe e bom, foi justamente ele que perguntou.

– Quantas vezes terei que dizer que só quero encontrá-la? – O olhei furioso.

– Nossa cidade não é muito grande, mas nem muito pequena. Acha mesmo que olhando a droga de um mapa vai simplesmente achar a garota?

– Eu sei que não, mas tenho um plano e espero que o sigam.

– Manda bala. – Harry apoiou-se sobre a folha.

– Somos quatro, um número muito pequeno, mas não quero mais um fio de cabelo nisso, entenderam? – Eles assentiram. – Vamos fazer buscas por toda essa cidade. Eu quero todos os becos, vielas, avenidas, pontes, estabelecimentos... Tudo, eu quero que tudo seja visto.

– Acha mesmo que vamos achá-la deste modo? – Styles olhou-me debochado.

– Não reclame, por favor. Eu já tenho muitos problemas para lidar com mais um. Só vá e faça.

– E você não é obrigado a estar aqui. – Louis o lembrou. – Tudo bem, mas precisamos de mais coisas.

– Eu tenho uma foto dela. – Puxei o celular, procurei a foto e mostrei para eles quando achei. – Aqui. – Roxanne está sentada no sofá, sorridente e com as mãos no queixo enquanto veste apenas uma das minhas blusas.

– Não será difícil encontrar essa moça bonita no meio de todos. – Ele sorriu e abaixei o celular.

– Vamos logo, eu não aguento mais ocupar minha mente com essa preocupação. – Mandei a foto para eles e saímos da casa.

Entrei em meu carro e segui para o metrô enquanto ouvia uma música para relaxar. A estação não é longe, mas demorei por conta do trânsito. Fiquei quase 1h:30m naquela porcaria que não andava de jeito algum. Até pensei em desistir, no entanto, não seria o certo a se fazer.

Cheguei a estação e desci em disparada para dentro do local. Essa construção é enorme e dividida em vários setores, como um aeroporto. Tem a parte norte, sul, leste e oeste, sem contar a área presidiária, a mais “medonha” ao meu ver. Para não enrolar mais do que já fazia, segui para a ala norte e em postos de compras de bilhetes – que são poucos, perguntei por Roxanne, mostrando a foto. Minha esperança era de que alguém a reconhecesse, mas ninguém havia a visto.

Segui para as outras áreas e pelo caminho, perguntei para as pessoas e bom, nada dela. Roxanne havia evaporado não só de Malefic City, mas do mundo.


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado e caso isso ocorra, não deixe de dar sua opinião, ela é de extrema importância para mim.
Nos vemos no próximo, se cuidem!
XX. <3


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