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História Royals - Second Season - Twins?


Escrita por: wtfalasca

Notas do Autor


Eu nem ia postar hoje, mas como estou de bom humor, decidi postar ksjsksksks
Boa leitura!!!!

Capítulo 12 - Twins?


Eu já tinha acabado de me arrumar para ir ao galpão. As meninas provavelmente estavam lá em baixo, prontas para me comerem viva pelo atraso. Afinal, quem seria Melissa Carter se não se atrasasse para maioria de seus compromissos? 

Estava no corredor, pronta para descer as escadas, quando ouvi mamãe contando uma história para Jessica e James. Não sei por quê aquilo me interessou, mas encostei-me na porta, escutando. 

— Bem, há muito atrás, existia um rei. Esse rei era fechado para o amor, ficava com várias em uma noite e não ligava para elas. Era bem poderoso e acumulava muitos inimigos, sendo um deles o rei do reino vizinho. Este era casado, tinha duas filhas lindíssimas e sua família era feliz, mas, infelizmente, ele roubou o outro rei, que ficou muito bravo. Como vingança, sequestrou suas filhas, exigindo de volta o que havia sido roubado. Mas, com o tempo, ele e seu fiel amigo, começaram a se apaixonar por elas e se iniciou um romance. — Meus filhos prestavam bastante atenção, quase não piscando. — Com o passar do tempo, houveram muitas brigas, reconciliações e amor. Entretanto, não havia apenas um inimigo, novos surgiriam e colocaram o rei contra a princesa, e o mesmo a mandou embora. Ela ficou arrasada e muito triste, afinal, o amava muito. Anos se passaram e ela retornou. O rei estava arrependido, mas ela continuava magoada e não quis voltar para ele. Só que tudo se acertou no final, sabem por quê? Porque o amor é um senhor teimoso de braços cruzados, emburrado até conseguir o que quer. Você pode cruzar o mundo, virar do avesso, mudar seus gostos, seus planos, e até conhecer novas paixões, mas o que está predestinado a ser seu, sempre será. Não adianta brigar com o amor, ele pode até dar um tempo, uma trégua, mas quando escolhe duas vidas, ambas viram a bússola uma da outra. Não se perdem e tampouco se desconectam. 

Aquilo me tocou de certa forma e eu suspirei, descendo as escadas. 

O amor era inexplicável. O amor era apenas o amor. Há pessoas que dizem que entenderam este sentimento, e provavelmente elas não amaram realmente. 

•••

— De acordo com nossos informantes, Perro tem uma puta particular. Quando ele me disse isso, não me importei muito, achando que era apenas mais uma e poderia ser descartada em um piscar de olhos, mas, de acordo com as novas informações, eles saem para jantar, fazem programas juntos e ela ganha presentes de valores muito altos. Perro fará uma viajem para Las Vegas depois de amanhã, e ela irá junto. Será uma ótima oportunidade de a sequestrarmos e ver o quão valiosa ela é para ele. — Disse Justin. 

Fiquei levemente chocada com o fato de Perro estar se envolvendo emocionalmente com alguém, mas lembrei de tudo que tive com Justin, percebendo que nada era tão impossível assim. 

— Qual o nome dela? — Perguntou Katherine. 

— Não temos o nome, mas temos uma foto. — Chaz virou seu notebook, mostrando uma foto da mesma com Perro em um restaurante francês. 

— Eu e Kat a conhecemos, da pequena passagem que tivemos na boate de Michael. Hailey, ela trabalha lá. — Digo, lembrando vagamente. 

— Mas, se quando Michael morreu, Justin pegou tudo que ele possuía, incluindo a boate e as putas de lá, como é possível que ele esteja com Hailey agora? — Perguntou Megan, nos fazendo estranhar. 

— Fuga? — Perguntou Chris. 

— Pouco provável. Teriam nos avisado na hora que fossem fazer a contagem no fim da noite e vissem que estava faltando uma. — Disse Ryan, balançando a cabeça em negação. 

— E pelo que conhecemos dela, era uma das únicas que realmente não odiava seu trabalho. Sempre estava de bom humor e parecia gostar do que fazia. — Disse Kat, e eu concordei. 

— Parece que vamos ter que fazer uma pequena visita lá. — Disse Caitlin, bufando. Concordamos, saindo da sala e indo à garagem. 

Toda vez que desvendávamos algo, surgiam novos problemas sem solução. Isso me lembrava matemática; quando está fácil, está errado. 

•••

Como não estava em horário de funcionamento, a tranquilidade reinava. Apenas algumas garotas limpando o palco e o estabelecimento, e homens arrumando as bebidas no bar.

Rachel, a mulher que cuidava das garotas, estava sentada em uma das mesas, com papéis ao seu redor. A mesma tinha tatuagens por todo o corpo e um cabelo vermelho vivo, e era lésbica — não que seja uma coisa relevante. 

— Rachel, vamos até o escritório, precisamos conversar seriamente. — Justin disse, com o tom que sempre usava quando queria falar sobre negócios: Duro e frio. 

Ela assentiu e nos seguiu para o segundo andar. Vi que estava tranquila, mas um pingo de apreensão pairava em seu olhar. Afinal, quando Bieber diz que quer conversar seriamente com você, geralmente boa coisa não é. 

Todos entramos na sala, nos sentando. Justin se apoiou na cadeira, lhe lançando um olhar ameaçador, começando seu interrogatório. 

— Preciso saber mais sobre uma das putas, Hailey, o que sabe sobre ela? — Perguntou. 

— Veio de uma cidade pacata do Alabama, sempre se metia em confusões por onde passava e foi por causa da última que ela está aqui. Caiu no velho truque da promessa de modelo internacional, acabando no tráfico. Já a conheço faz uns anos, e nunca a vi reclamar de ser prostituta. Pelo contrário, sempre que saía de uma noite sem conseguir programas, reclamava. 

— Família? 

— Pelo que eu saiba, seus pais estão mortos, mas nenhum outro familiar sequer procurou por ela. — Deu de ombros. 

— Ela está aqui sempre? 

— Sim. Não é como as outras que estão aqui por opção, embora goste do que faz. 

— Então por que eu tenho fotos dela, saindo e se divertindo com meu atual inimigo? — Seu tom de voz calmo foi para os ares, se transformando em um raivoso. Rachel se assustou, ficando confusa. 

— Nós fazemos a contagem das garotas todos os dias e ela sempre está, além de que é praticamente impossível fugir daqui, principalmente ir e voltar. — Nos entreolhamos, mais perdidos do que já estávamos. 

— Ela está aqui agora? — Perguntei. 

— Sim, no alojamento com as outras. — Disse Rachel. 

— Vamos interrogá-la. Simples. — Digo como se fosse óbvio. 

— Ok, peça para os seguranças levarem ela pra sala de tortura daqui. — Disse Justin para Rachel, que foi fazer o que ele ordenou. 

— Isso tá estranho pra porra! — Comentou Ryan e concordamos. 

— Caso for ela mesmo, ligaremos para Perro ou matamos e mandamos o corpo? — Perguntou Khalil. 

— A segunda ideia é tentadora, mas a primeira nos beneficia mais. — Disse Justin. 

Depois que mais alguns minutos, Rachel voltou, dizendo que Hailey já estava na sala. Fomos até lá, entrando na mesma. Hesther rodou seu olhar pelos utensílios de tortura e fez uma careta. 

— Vou esperar lá em baixo. — Assenti, dando uma risadinha e a vendo sair. 

Nossos olhos ficaram em Hailey, que nos encarava com um misto de interrogação e medo. 

Justin pegou uma faca, dando um sorrisinho irônico. 

— Bem, querida Hailey. Digamos que eu vi algumas coisas que não me agradaram muito, além de estar com uma enorme vontade de enfiar esta faca no seu peito. — Disse Bieber, e ela engoliu em seco. 

— Eu não fiz nada de errado. Cumpro com minhas obrigações aqui na boate desde sempre. — Sua voz vacilou, a fazendo falhar na missão de nos mostrar tranquilidade. 

— Sair com Perro não foi um erro mesmo, não. — Riu. — Foi a assinatura da sua sentença de morte. 

— Perro? Quem... — Antes de ela terminar a frase, a faca estava sendo passada por sua coxa, causando um grito. 

— Não seja sonsa, Hails. — Pronunciou seu apelido de uma forma irônica. — O que fazemos com mentirosos, Ryan? 

— Mandamos pro saco, Jay. — Respondeu. 

— Eu não sei do que vocês estão falando! — Gritou, recebendo mais um corte. 

— Chaz, mostre a ela o erro. — Ordenou Justin. Chaz mostrou as fotos, e ela arregalou os olhos. 

— Não sou eu! É minha irmã gêmea, Hannah. — Disse chorando. Nós gargalhamos. Que desculpa mais falsa! — Não é mentira. Somos gêmeas idênticas. Eu só não fazia a mínima ideia de onde ela estava. 

— Olha — Justin pegou em suas bochechas, fortemente. —, Chaz irá investigar tudo sobre sua vida, e se estiver mentindo, irá pedir para morrer de  tanto que irei te torturar. — Ela assentiu rapidamente, deixando mais lágrimas caírem. 

— Qual seu sobrenome? — Perguntou Chaz. 

— Brown. 

Chaz começou a digitar coisas rapidamente em seu notebook, concentrado. Megan conversava com Khalil, Katherine com Ryan, Caitlin estava deitada no ombro de Chaz, Hailey... bem, ela estava amarrada. A única pessoa que me restou para conversar, caso eu não quisesse morrer de tédio, foi Justin. 

— Como vai seu novo namoradinho? — Perguntou. Estávamos no canto, observando os outros. Arqueei as sobrancelhas.

— E quem seria ele? — Perguntei. 

— O seu parceiro de dança. Vocês pareciam bem felizes dançando. — Ri, o fazendo trincar o maxilar. 

— Acho que vai bem. Eu espero que sim. — Alfinetei. Ele revirou os olhos, bufando. 

— Apoio 100% o casal! — Disse. Sínico! 

— Que ótimo, Bieber! Porque, com certeza, precisamos da sua aprovação. Obrigada, de verdade mesmo! — Digo, transbordando ironia. Ele apertou os punhos. 

— Lembra que você está me devendo um jantar? — Mudou de assunto. 

— No qual você quase morreu ou quebrou uma perna pra eu aceitar? — Ele assentiu, rindo. Mas eu não achei a mínima graça. 

— Esse mesmo. Que tal amanhã? — Se eu não aceitasse, ele iria me encher o saco pelo resto da vida, ou, na pior das hipóteses, ameaçaria se jogar de uma ponte. 

— Tudo bem, Bieber. — Digo, me rendendo e vendo um sorrisinho se formar em seus lábios. 

— Te busco às 20:00. — Eu iria protestar, dizendo que tinha carro, mas fiquei com preguiça, então apenas assenti. Pelo menos não gasto gasolina. 

— Venham aqui. — Chaz nos chamou. — Ela está dizendo a verdade. Procurei tudo sobre ela e seu passado, e a Hannah realmente existe. 

— Eu disse. — Hailey resmungou. Megan fez uma cara maliciosa. 

— Vocês são idênticas? — Perguntou a loira, a analisando. 

— Sim. Usávamos uma a outra para nos livrarmos de encrencas ou algo. — Disse. 

— Por que está com essa cara de quem acabou de ter uma ideia genial? — Perguntei. 

— Porque eu tive. — Gabou-se. — Iremos a Vegas, sequestramos Hannah e colocamos Hailey no lugar. Ele cofia mais em sua protegida do que em qualquer outro segurança que infiltrarmos. Hailey poderá conseguir informações valiosas para nós. 

Megan estava de parabéns desta vez, era realmente um plano bom! 

— Nem parece que é loira. — Chaz fez graça, nos fazendo rir e Megan lhe mandar um dedo. 

— E quem disse que eu vou querer fazer isso? — Interferiu Hailey.

— Você não tem que querer, amorzinho. Se não faz, morre. E se nos trair também. — Disse Justin.

— Você teve uma filha, certo? Mas ela mora com sua avó. — Revelou Chaz, a fazendo começar a chorar desesperadamente. Um ótimo pronto fraco, Chaz!

— Eu faço tudo que vocês quiserem, só não toquem nela. — Implorou. 

Troquei olhares maliciosos com Megan. 

— É, parece que vamos para Vegas...

A cidade do pecado!


Notas Finais




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