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História Royals - Second Season - She Said Yes!


Escrita por: wtfalasca

Capítulo 16 - She Said Yes!


— Grávida? — Hailey gritou, surpresa. 

Antes de Hannah responder, Caitlin chegou por trás da mesma, colocando um pano em sua boca, contendo uma substância para a apagar. Ela se debatia e esperneava, mas logo foi perdendo as forças, caindo desmaiada. 

— Me desculpa, mana. É pro seu bem. — Sussurrou Hailey.

Hailey começou a tirar suas roupas, acessórios, etc — até a roupa íntima, não sabíamos se Perro havia visto antes de chegar aqui. Coisa nojenta de se pensar, eu sei —, enquanto nós tirávamos a de sua irmã. 

Depois que as duas estavam completamente trocadas e idênticas, checamos novamente para ver se não havia nada que a entregasse, afinal, qualquer cuidado é pouco. 

Minutos depois, dois homens entraram no banheiro.  Um era nosso segurança e o outro do cassino. Eles iriam levar Hannah até a vã. Não poderíamos sair com um corpo no meio de várias pessoas, causaria um grande alarde e o plano iria por água a baixo, então subornamos alguns funcionários e eles fariam o serviço discretamente — o que dinheiro não faz, não é mesmo? 

Enquanto Caitlin, Kat e Megan estavam indo com eles, levei Hailey de volta para a mesa. 

— Não tire a escuta em nenhum momento, nos passe todas as informações que conseguir. Queremos saber cada passo de Perro. Entendido? — Ela assentiu, voltando ao lugar de sua irmã. 

Os seguranças agiram normalmente, demonstrando que não haviam percebido nada de diferente. 

Ótimo.

Segunda parte: concluída

P.O.V Justin Bieber.

Perro me olhava desconfiado depois que terminei de explicar toda situação. Ele estava acreditando, mas ainda com um pé atrás.

Eu dava razão a ele. Eu não era confiável. 

Pelo menos não na maior parte do tempo. 

— Vocês já tem as informações sobre ele? — Perguntou. 

— Chris provavelmente já tem. Pretende fazer algo ou ignora-lo? 

— Não que seja da sua conta, Bieber, mas, pelo que você me disse, ele não representa muita ameaça e, caso começar a apresentar, eu irei aniquila-lo, como faço com qualquer pedra em meu caminho. 

— Que bom que temos algo em comum, então. — Lhe lancei um sorriso irônico, que foi retribuído. — A conversa foi super agradável, mas tenho que ir, e creio que seu jogo de poker não irá ser roubado sozinho. — Alfinetei — Adeus, Ricardo. 

— Vá pela sombra, Bieber. 

— Você também, afinal, bosta no sol seca. — Os meninos estavam segurando o riso, enquanto Perro fechava os punhos. 

Eu e meus homens saímos da sala, descendo para parte de baixo. Quando passei pela mesa de poker que Perro estava, avistei Hailey — eu esperava que fosse ela, senão algumas cabeças iriam rolar.

E, caralho, elas eram idênticas mesmo. 

Isso me lembrou Jessica e James. Havíamos deixado eles com Pattie e triplicado a segurança de minha mansão — na qual gerou uma discussão de horas, pois Melissa queria que os dois ficassem na dela. Mas, no final, meus argumentos foram melhores. 

Não venham para a van. Vão embora com os carros que mandei estacionarem na frente do Cassino. Perro mandou vigiarem vocês. — Disse Chris pela escuta. 

Filho da puta.

Fiz o que ele disse, indo até minha casa em Vegas. Não tínhamos ido pra lá de primeira pois ainda tinham coisas para Chris arrumar lá, como a segurança e tudo mais. Até as empregadas tinham que dar uma geral, por ter um bom tempo que não piso lá.

Havíamos ordenado que, enquanto executávamos o plano, nossas coisas fossem transferidas pra lá, o que, obviamente, já deve ter acontecido. 

•••

— Não temos o dia todo, caralho. — Rosnei, enfiando mais uma faca em sua perna direita, a fazendo soltar um berro ensurdecedor. 

— Eu já disse que não sei de nada! Perro me deixava afastada de seus negócios. — Gritou, com o rosto dominado pelas lágrimas. 

— Não é possível que não tenha escutado nada enquanto esteve ao lado dele, aposto que as paredes têm ouvidos naquela casa. — Disse Melissa. 

— Eu realmente não escutei, juro. 

Estávamos a meia hora nessa. Puta que pariu! 

— Olha, docinho — Katherine se abaixou, a encarando —, não sei se você sabe, mas paciência não é muito nosso forte, então, se quiser manter todos seus dedos intactos ou não ter sua pele queimada, nos diga algo, porra. 

Hannah engoliu em seco, com seus lábios tremendo. Ela só havia levado umas quatro facadas e dois socos e estava quase desmaiando. Fichinha. 

— Ele ficou muito puto quando soube que vocês tinham conseguido transferir a droga do galpão de Justin. Matou centenas de seguranças dele e começou com um novo plano. Seu filho...

— Espera, Perro tem um filho? — Perguntei, a encarando surpreso. 

— Sim, ele o adotou quando tinha uns 12 anos. Seu nome é Jordan. 

Tive uma imensa vontade de rir da casa que Melissa fez, mas me contive.

Eu nunca havia ido com a cara dele mesmo — ok, não passava pela minha cabeça a hipótese dele ser filho de Perro, nosso inimigo ou algo do gênero, mas o simples fato de ele ter intenções nada boas com Melissa já me faziam ter motivos mais que suficientes para o odiar. 

Eu tinha uma arma, porra, não precisava de motivos para odiar ninguém. 

Não precisava de motivos para nada, afinal. 

[...]

— Não aguentava mais ela gritando cada vez que falávamos que iríamos matar Perro. Porra, menina chata. — Resmungou Megan, nos fazendo rir levemente e concordar. 

— A escuta ainda está funcionando perfeitamente e parece que Perro não percebeu nada. — Avisou Chris. — Além de um novo carregamento estar chegando em Los Angeles semana que vem, e pelo que parece ele irá mandar Jordan o pegar. 

— Ótimo. — Eu disse. — Ele já é nosso. — Abri um sorriso malicioso. 

— Bem, vejamos, Jordan aparamente acha que Melissa não desconfia dele. Podemos usar isso a nosso favor. — Hesther disse, com Chris a abraçando pelos ombros. 

— Perro está cavando sua própria cova, e, enquanto isso, nós temos ainda mais cartas na manga. — Disse Ryan, em um tom convencido. 

— Cartas para um jogo que sabíamos que estava ganho desde o início. — Completou Katherine. 

— Parece que meu titio não tem a noção do perigo. — Melissa zombou, balançando a cabeça em negação. 

Ele não tinha, de fato. 

E nem nós, mas a diferença é que não precisávamos saber lidar com o perigo, afinal, nós éramos ele. 

P.O.V Ryan Butler. 

Minhas mãos soavam e tremiam, em um tique nervoso. Respirei fundo, rezando para todos os nomes da igreja que eu lembrava — não passavam de cinco. 

Ela me ama. Ela me ama. Ela me ama. 

Porra, foda-se, ela me ama sim, caralho. 

— Ryan, da pra ver que você está se cagando de longe. — Caitlin zombou. Bufei. 

— Só cala boquinha. — Ela revirou os olhos pra essa. 

— Como foi a sensação de ficar em duvida do sim ou não? — Perguntei a Justin. 

— Não sei, eu tinha certeza do sim. — Deu de ombros. Filho da puta. 

Alguns minutos depois, Chaz entra na sala, afobado. 

— Ela tá chegando! — Todas fomos para o canto da sala, mantendo silêncio. 

Logo Katherine chegou, amarrada e com um saco na cabeça, carregada por dois homens. 

— Se vocês não me soltarem em cinco segundos, eu vou estourar a porra da cabeça de vocês e na tortura, no mínimo, serão cinco dedos cortados. — Ela berrou, nos fazendo segurar a risada. — Cadê a porra do chefe de vocês, caralho? 

Nesse momento, vou até ela, retirando a sacola. Ela me olha assustada e com raiva, mas quando visualiza em volta, percebe as flores espalhadas por todo canto e a decoração romântica — que as meninas fizeram, mas essa parte ela não precisava saber, no final tudo seria mérito meu. 

— Que porra é essa? — Perguntou, confusa. — Você que mandou meu sequestrar? E por que isso tudo? 

— Sim...

— Qual a necessidade? Ryan, um dia você ainda me mata do coração, sua peste...

— Me deixa falar, Katherine. — Rolei os olhos, a cortando. Desamarrei suas cordas. — Não vai ser fácil falar isso, mas vamos lá. — Me agachei. 

Se até o imbecil do Justin consegui, você também consegue, Ryan. Porra. 

— Há uns anos atrás, eu conheci a mulher que mudaria minha vida. Tudo começou com um plano, para acabar com o pai dela, inclusive. Ela era chata, implicante, folgada, safada, doida...

— Quer elogiar mais? — Perguntou, irônica. 

— Mas ela era tudo que eu tinha pedido. Na real, eu não pedi nada, até porque compromisso não era pra mim, coleira e essas coisas... — Me deu tapa fraco, rindo. — Tudo foi tomando uma proporção que eu não imaginava. Katherine, você mudou a porra toda. Eu sou imensamente agradecido por ter você todos os dias da minha vida e por poder compartilhar absolutamente tudo contigo, até meu trabalho. Nunca nem imaginei que essas palavras sairiam da minha boca, e olha como estou agora. Você me ensinou o que era viver realmente, ou seja, me transformou em um viado. — A sala foi preenchida por risadas. — Eu sei que você não gosta de discursos, como eu, porque é uma preguiçosa do caralho, mas este eu não podia deixar de fazer. Eu te amo, Katherine Carter. Amo cada pedacinho de você.

Lágrimas já escorriam por sua face, enquanto ela tentava limpar, falhando. 

Eu podia ver amor em seus olhos... e, caralho, não há nada igual. 

Tirei uma caixinha do bolso, a abrindo. 

— Aceita se casar comigo? 

— A coleira está oficialmente colocada! — Khalil gritou, nos fazendo rir. 

Ela me encarava, paralisada. Seus olhos viajavam entre mim e a aliança. 

— Futura Katherine Butler, porra! — Ela berrou, me fazendo abrir um sorriso que parece que minhas bochechas iam rasgar. — É lógico que sim! 

Todos bateram palmas, enquanto ela me abraçava forte. 

Ela disse sim, caralho! 


Notas Finais




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