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História Royals - Second Season - Tacada Final


Escrita por: wtfalasca

Notas do Autor


EU TAVA MUITO ANSIOSA PRA POSTAR ESSE CAPÍTULO, mas não tinha terminado e já estava enlouquecendo!!!! Enfim, boa leitura 💖

Capítulo 17 - Tacada Final


P.O.V Hailey Brown. 

Um mês depois. 

Eu ligava desesperada para Melissa, Katherine, Justin ou qualquer pessoa de sua gangue. 

Eu precisava avisa-los, ou coisas nada boas irão acontecer. Entretanto, ninguém atendia, ninguém respondia pela escuta e isto era o que mais me preocupava. 

Minhas mãos tremiam, enquanto eu me locomovia de um lado para o outro, quase fazendo um buraco no chão. Joguei o telefone na cama, depois de mais de 40 tentativas, frustrada. 

Escutei uma movimentação estranha, olhando pela janela do quarto. Haviam mais seguranças do que o normal na frente da mansão, e logo vários carros pretos pararam em frente à mesma. Perro saiu de um deles, agarrando uma mulher pelo braço, que se debatia e esperneava. Por mais que estivesse com um saco preto na cabeça, eu sabia quem era e meus olhos se arregalaram. Fodeu. 

Horas mais cedo. 

Enrolei o lençol em meu corpo, enquanto Perro se levantava da cama, vestindo sua calça. 

— Não pode ficar mais um pouco? — Perguntei manhosa, tendo certeza que Hannah faria a mesma coisa. Essa coisa melosa me dava nojo. 

— Infelizmente, não. Tenho negócios a resolver e a carga que aqueles filhos da puta me roubaram acarretou alguns prejuízos. — Na qual eu havia entregado todas as informações a eles, mas Perro não necessitava de forma alguma saber disso. — Além de que a Tacada Final está mais próxima. 

Franzi o cenho, o olhando confusa. 

— Tacada Final? — Perguntei. 

— Sim, cansei dessa porra, todos irão cair de uma vez só. — Sua raiva exalava por cada palavra dita. 

— E como exatamente você irá fazer isso? — Perguntei, apoiando o rosto em minhas mãos. 

— Já disse que odeio quando você se intromete em meus negócios. — Disse ríspido. 

— Eu sei disso, mas meu coração morre de preocupação quando você sai para alguma missão. Só quero estar ciente das coisas para não ficar tão desesperada, não irei me meter. Por favor. — Implorei. Ele bufou.

— Estou montando esse plano fazem meses. Foi divertido brincar com eles, mas agora partiremos para o jogo real. Isso tudo foi brincadeira de criança. Irei explodir a máfia Bieber. 

— Como especificamente você irá explodir? — Apoiei minhas mãos sobre o colo, o olhando atentamente e gravando cada frase dita. 

— Explodindo, literalmente. Hoje, irei sequestrar Pattie Malette, a mãe de Justin Bieber. A colocarei aqui, mas darei pistas falsas para ele, e quando Bieber chegar no suposto esconderijo de sua mãe, uma TV será ligada e ele irá assistir de camarote eu a matando. Depois que ele sofrer um pouco, uma bomba mandará tudo, incluindo as duas gangues, para os ares. 

Eu tinha que fazer alguma coisa. Eu precisava fazer. Era minha cabeça e da minha irmã que estavam em jogo, até porque se eles caírem, me levam junto. 

Por que você está fazendo isso pelas pessoas que te sequestraram e te forçaram a entrar me um plano maluco? A pergunta se repetia em minha cabeça e eu suspirei. Era minha chance de me livrar de Justin, Melissa e suas respectivas gangues, mas lembrei de algo que eu ouvia diariamente na boate, na época da guerra de Bieber com Michael. 

Justin Bieber não perde. Não aposte contra ele. Nunca. 

P.O.V Melissa. 

— Quem é o garotão do papai? Hein? — Justin dizia em um tom de voz que, com toda certeza, afetava gravemente sua masculinidade. 

Ele jogava James para o alto, que gargalhava, ao contrário de mim, pois cada vez que meu filho ia aos ares, meu coração dava um pulo. Entretanto, todas minhas reclamações eram ignoradas, fazendo-me desistir e jurar a Bieber que se James caísse, ele também iria cair, só que em um túmulo. 

— Sem puxar, peste. — Resmunguei quando Jessica enrolou meus cabelos em seus pequenos dedos, puxando os fios e rindo logo em seguida da minha careta de dor. — Você gosta né, traída? — Mordi sua bochecha e ela riu, me fazendo sorrir junto. 

— Quando eles fazem 2 anos? — Perguntou Justin, finalmente sossegando com James. 

— Mês que vem, 1 de setembro. 

— Olha filha, você é de Virgem, combina perfeitamente! — Ele disse, fazendo cócegas nela, que gargalhou, sem entender nada. Pobre Jessica! — Falando nisso, andei pesquisando uns conventos na internet. 

— De novo isso? Cai na realidade! — Revirei os olhos, enquanto ele pegava Jess e me dava James, começando a brincar com a mesma. 

— Ainda acho que não deveríamos descartar essa ideia. — Se defendeu. 

— Pois eu acho! Isto está fora de cogitação. 

— Ainda tenho anos de convencimento e lavagem cerebral pela frente. — Sorriu sínico. Apenas bufei, cansando de dialogar sobre aquele absurdo, no qual eu esperava do fundo do meu coração que Justin estivesse apenas brincando. — Acho que deveríamos fazer...

Sua fala foi interrompida por Chaz, que chegou correndo, suando e ofegante. Sua expressão não era nem de longe confortante. 

— Justin, eles pegaram a Pattie! — Gritou. 

Bieber fez uma expressão de pavor que eu nunca havia visto na minha vida. Seus punhos se fecharam, enquanto seu maxilar travava. 

— Como assim, caralho? — Berrou. 

— Clary, leve Jessica e James lá pra cima. — Pedi e a mesma logo os pegou, fazendo o que ordenei. 

— Ela tinha me pedido para resolver as coisas de sua viagem à Paris na semana que vem, e eu fui deixar as passagens em seu apartamento, mas quando entrei lá, estava arrombado e todo destruído. 

Eu esperava que Justin saísse quebrando tudo, berrando e se descontrolando, mas ele apenas suspirou, dizendo em um tom tão frio que me arrepiou: 

— Chame todos aqui. Nós iremos encontrá-la, nem que seja a porra da última coisa que eu faça. 

P.O.V Katherine. 

— É sério que teremos que decidir até o guardanapo? — Ryan perguntou, em um tom preguiçoso. 

— E olha que os preparativos nem começaram, mas quem irá ter mais dor de cabeça será eu. Os noivos só colocam o terno e vão. — Ele estava deitado em meu colo, enquanto víamos TV e eu o obrigava a ver programas de preparativos de casamento. 

— E assinam os cheques, também. — Ri, lhe dando um tapa na cabeça. 

Logo nossos celulares apitaram juntos. Peguei o meu, ignorando as outras mil mensagens e focando na de Chaz. 

Nerd favorito: Pegaram Pattie. Casa da Melissa. Agora. 

Pulamos juntos do sofá, correndo imediatamente até a garagem. Em minha cabeça só existiam palavrões e coisas desconexas, querendo entender como isso foi acontecer. 

[...]

— O sistema de Perro está sem algumas barreiras desde a última vez que tentei invadi-lo. Ele quer que vejamos a localização de Pattie. — Disse Chaz, digitando em uma velocidade invejável. 

— Talvez esteja cansado dessa brincadeira de gato e rato. Ele quer algo em troca, disto temos certeza, só temos que ir preparados o suficiente. — Disse Melissa.

— Olhem os celulares de vocês, agora! — Disse Chris, olhando para o aparelho, surpreso. 

Haviam muitas ligações de Hailey, incluindo mensagens, mas nas mesmas ela não falava do que se travava o assunto. Fui rolando até a última, vendo a única que fez meu coração dar um pulo. 

Pattie está na casa dele. Ele irá dar a localização errada dela, e nesta terá uma bomba. Irá matar todos. Irei destruir esse celular por precaução, mas tentarei ajudá-la. Venham para mansão de Perro.

— Megan, Katherine e Chris irão para a localização errada, para não ocorrer suspeitas que o plano dele falhou e Perro acabar mudando Pattie de lugar. Eu, Melissa, Ryan e Caitlin, iremos resgata-la. Cada um com 150 homens. Chaz irá monitorar o sistema da casa, enquanto Hesther o do galpão. Iremos dividir 100 desses seguranças em grupos de cinco; o primeiro grupo irá matar os seguranças da frente, o segundo irá com a minha equipe pegar Pattie, o terceiro matará os seguranças do primeiro andar, o quarto do segundo e quinto do terceiro. Os outros 50 irão estar do lado de fora como precaução, para no primeiro chamado entrarem com tudo na casa. — Justin explicou. Ele sabia ser foda quando queria — e até quando não queria. 

— Mas e a bomba? Não sabemos em qual parte do galpão ela está. — Pontuou Chris.

— Para isso iremos usar Hannah. Se ele confiou "nela" para contar um plano deste porte, é porque realmente tem sentimentos. Além do bebê que está em sua barriga. — Assentimentos. 

Depois disto, começamos a fazer mil ligações e alguns ajustes no plano. Tudo tinha que correr perfeitamente, porque não era só a vida de Pattie em jogo, e sim a de todos nós. Nosso império iria desmoronar caso acontecesse alguma falha.

Isto não estava nas opções. Era ganhar ou ganhar, e só resta saber quem dará o Xeque-mate. 

P.O.V Justin Bieber. 

Eu queria sair atirando em tudo quanto é lugar, gritar e extravasar minha raiva, mas não era assim que eu traria minha mãe de volta. Perder a cabeça não adiantaria de nada, ao contrário, só me atrapalharia mais. 

O medo também estava presente, afinal, se algo acontecesse a Pattie, a culpa seria minha e da vida que levo, na qual eu praticamente a obriguei a entrar de cabeça junto comigo. Ela merecia um filho melhor e uma vida mais segura, e nem isso eu consegui dar à ela. 

A raiva também percorria por todo meu corpo. Eu iria acabar com Perro do jeito mais cruel possível, o fazendo querer voltar no tempo e nunca ter entrado no meu caminho. 

Quando os carros foram estacionados, vários homens saíram dos mesmos. Melissa saiu do seu e eu a observei. Havia escolhido ela para vir comigo para poder ficar de olho, caso algo acontecesse. Não era uma simples invasão, então cuidado é mais que essencial. 

Logo os outros grupos começaram um tiroteio. Tínhamos a vantagem de Perro nem desconfiar desta invasão, o que nos deixava a mais passos à frente do que estávamos antes. 

Em minutos, a mansão se tornou um campo de guerra. Eram tiros para todos os lados, e foi difícil chegar a escada. Chequei, vendo se ninguém da equipe pessoal havia sido acertado, e um alívio se fez presente quando vi que não.

— Vamos nos dividir para procurá-la. — Ordenei e eles assentiram. 

P.O.V Hailey Brown. 

Desci cuidadosamente as escadas daquele porão. Cada vez que a madeira rangia, meu coração dava um pulo. Eu estava assinando a minha sentença de morte, caso Perro me descobrisse. Na verdade, ela está assinada há muito tempo, só que isso não me deixava menos apreensiva. 

Acendi as luzes e a mulher me olhou, com pavor nos olhos. Fui até ela, fazendo-a se encolher. 

— Olha, vou explicar brevemente porque não temos tempo. — Comecei a desamarrar a corda dos pés. — Sou uma infiltrada da gangue do seu filho e estou nesta casa para pegar informações e repassar — Abri um armário, pegando uma marreta e quebrando as correntes de suas mãos. —, mas esta farsa provavelmente acabará hoje e eu espero realmente que eles tenham visto as milhões de mensagens que deixei, caso contrário, estamos fodidas. 

— Obrigada. — Suspirou aliviada quando tirei a fita de sua boca. Apenas assenti, a guiando para fora dali. 

Subimos as escadas com cuidado, e quando apaguei as luzes novamente, saímos do porão, olhando para todos os lados. 

Lá fora, o barulho esta ensurdecedor. Eram tiros que não paravam, o que me fez ficar confusa. O que estava acontecendo? 

— Melissa! — Gritei quando a vi passando correndo. Ela apontou a arma em minha direção, mas logo abaixou, vendo que não era uma ameaça. 

— Você está bem? — Perguntou a Pattie, que assentiu. A mesma a abraçou, fazendo Melissa se surpreender, mas logo abraçando-a de volta.  

— Me desculpa, Melissa, eu fui injusta e...

— Está tudo bem, sério mesmo. Agora vamos sair daqui o mais rápido possível. — Lhe lançou um sorriso tranquilizador. 

— Onde está Perro? — Perguntou Melissa. 

— Da última vez que o vi, estava em seu quarto. Dei a desculpa que ia beber água e vim pegar Pattie, para fugir com ela, mas vocês apareceram. — Expliquei. 

— Quem sabe quando sairmos não tenha espaço pra você na nossa gangue? — Arqueou as sobrancelhas. 

— Eu quero é distancia de vocês e da máfia! — Ela gargalhou e eu a acompanhei. 

P.O.V Justin Bieber. 

— Devo admitir que foi um bom plano, Bieber. — Disse Perro, cuspindo sangue. — Eu sei que vou morrer, posso pelo menos saber quem foi o traidor?

— Eu mesma. — Hailey apareceu na sala, com Melissa e minha mãe, sorrindo cínica para ele. Sua expressão foi a coisa mais hilária que já presenciei. 

— Hannah? Que porra você fez, sua vagabunda? — Berrou, tentando se soltar das amarras. 

— Oh, eu não sou Hannah, querido. Sou a irmã dela, Hailey. É um desprazer. — Se sentou no sofá. Ricardo estava vermelho de raiva, com as veias do pescoço saltadas. 

— Onde está Hannah? — Perguntou, com a voz vacilando. 

— Foi passar um tempinho lá em casa, a hospedam de lá é esplêndida. — Respondeu Ryan, fazendo todos rirem. 

— Agora precisamos de um pequeno favor seu. Nos diga onde está a bomba do galpão, e aproveite enquanto estamos pedindo gentilmente. — Eu disse, enquanto rodava a faca em minhas mãos. Ele riu. 

— O resto da sua ganguezinha está lá, Bieber? Parece que não foi tão inteligente assim. Tsc Tsc. — Balançou a cabeça em negação. — Pode me torturar o quanto quiser, eu nunca direi. 

— Ah, não? Tudo bem. Foi você quem pediu por isso. Chaz, mostre a ele. — Pedi pela escuta. 

Logo sua grande TV mostrava Katherine, Megan e Chris, com Hannah amarrada e chorando. 

— Quer saber de uma novidade, Ricardo? — Perguntei, transbordando ironia. — Sua querida amada está grávida, mas este filho não terá a chance de ver o mundo, se você não colaborar. — Ele me olhou com os olhos pegando fogo, enquanto tremia de raiva. 

— Eu quero uma garantia que você deixará os dois vivos. Sabe mais do que bem que não confio em você, Bieber. Eu direi assim que assinar um contrato. — Rolei os olhos. 

— Que seja. 

Depois de alguns minutos, Chaz chegou com um contrato. Perro o releu duas vezes, assentindo. Dei uma caneta em sua mão e ele o assinou, dizendo onde estava a bomba, que foi desarmada por Chris. Lançou-me um sorriso sarcástico. 

— Está feliz, Bieber? — Perguntou. 

— Sabe o que é o mais divertido, Perro? Não é você morto, e sim você sentado aí, me vendo vencer um jogo que jurou que me derrubaria. Sabe, você deveria ter ficado no México, afinal, já vimos que os Estados Unidos não é para você. 

Peguei minha arma, apontando para sua cabeça e vendo todos fazendo a mesma coisa. 

— Últimas palavras? — Perguntou Melissa com um sorriso do rosto. 

— Espero vocês no inferno, niños

Logo várias balas perfuravam seu corpo, e ele caiu no chão. Perro finalmente estava morto. 

— Caralho! — Ryan gritou, olhando para tela. 

Jordan estava com uma arma na cabeça de Katherine, enquanto Chris e Megan também apontavam uma para o mesmo. 

— A amiguinha de vocês pelo meu pai, acho mais do que justo. — Ele riu. 

— Sabe que vai morrer também, não sabe? — Perguntou Melissa. Eu via o pavor em seus olhos. Ela cruzou os braços, em uma tentativa de esconder a tremedeira de suas mãos. 

— Ótimo, mas levarei ela comigo. — Deu de ombros. 

— O que você quer para soltar ela? — Perguntou Caitlin. 

— Nada me dará mais prazer que a dor de vocês. — Soltou uma risada escandalosa. 

— Solta ela, porra! Seu filho da puta! — Ryan berrava. 

E então tudo aconteceu muito rápido. Chris deu uma rasteira em Jordan, que antes de ir ao chão, ainda teve a chance de apertar o gatilho. Megan empurrou Katherine, caindo. 

— NÃO! — Melissa gritou, arregalando os olhos. — Chris, me diga que ela está viva! — O mesmo abaixou, provavelmente checando sua pulsação. 

— Sinto muito. — Sussurrou. 

Megan estava morta, e parece que uma parte de Melissa também.


Notas Finais


Gente, estou sentindo falta dos comentários, o que está acontecendo? :(


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