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História Royals - Yoonmin - Segunda Chance


Escrita por: parkcyr

Notas do Autor


Então... Atrasei né? Mas foi só um dia!
Eu queria mudar os dias de atualização de Royals, porque no meio da semana tá super difícil porque minha escola resolveu fazer contraturno e prova e mds, cansei do ensino médio. Os planos seriam de atualizar na sexta, mas aí lembrei que sexta viajo e quinta estarei na casa de uma amiga.
Aliás, por que to falando isso mesmo? Não é como se alguém quisesse saber.
Escutei um mooontee de música bacana que me inspirou muito. E me lembraram muito de Royals. Talvez eu faça uma listona no fim da fic pra vocês darem uma olhadinha.
Como sempre, qualquer dúvida, reclamação (KKK) só comentar, ou me mandar mensagem!
Beijos!

Capítulo 11 - Segunda Chance


Fanfic / Fanfiction Royals - Yoonmin - Segunda Chance

Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair. Antecipaste a hora. Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas. Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada? Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança. Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste. – Carlos Drummond de Andrade

Yoongi virava as páginas do grosso livro de folhas amareladas com olhos cansados, sem se importar com as manchas que as pequenas gotas de seu sangue faziam nas finas páginas. Desatencioso como era, Yoongi já havia cortado a ponta dos dedos mais vezes do que conseguia se lembrar ao passar as páginas do livro de Jimin.

- Homem maravilhoso, é a tua coragem que te matará! Nem te compadeces desta criança pequena nem de mim, desafortunada, que depressa serei a tua viúva. Pois rapidamente todos os Aqueus se lançarão contra ti e te matarão. Mas para mim seria melhor descer para debaixo da terra, se de ti ficar privada. Nunca para mim haverá outra consolação, quando tu encontrares o teu destino, mas só sofrimentos. Já não tenho pai nem excelsa mãe: meu pai foi morto pelo divino Aquiles, que arrasou a cidadela bem habitada dos Cilícios, Tebas de altos portões. Assassinou Eécion, porém não o despojou das armas, por respeito a seu espírito; mas cremou-o vestido com a rica armadura, e por cima fez um túmulo: ao redor plantaram ulmeiros as ninfas da montanha, filhas de Zeus detentor da égide. – Yoongi falou, tomando uma longa pausa no fim para observar o rosto de Jimin, que dormia inocentemente na gigante cama de dossel.

A expressão do mais novo estava calma, impassível. Se Yoongi não soubesse dos acontecimentos recentes, diria que Jimin estava apenas dormindo demais – cansado dos dias cheios que havia passado.

Mas a realidade era mais dura do que essa.

O garoto tinha chegado ao palácio desmaiado, com mais sangue na roupa clara do que Yoongi gostaria de lembrar. As memorias daquela noite ainda lhe eram turvas – ele recordava de pouca coisa além de Jimin sendo levado as pressas para o médico que servia a seu pai. O alvoroço causado no palácio havia sido terrível e Jaehyun ficara responsável por responder a todas as perguntas, já que Yoongi tinha insistido em acompanhar Jimin aonde quer que ele fosse.

Hoje, ele se encontrava arrependido. Como tudo acontecera muito rápido, o médico não dispunha de todas as ervas necessárias para deixar Jimin anestesiado e todo o procedimento de assepsia e de sutura havia sido realizado com o garoto acordado, terrivelmente consciente. Yoongi achava que os gritos que escutara sair da boca de Jimin nunca conseguiriam lhe escapar de fato. O som fora quase bestial e ele custou a acreditar que um ser angelical como o moreno que deitava sereno a sua frente fosse capaz de emitir tal coisa.

Naquele momento, Yoongi pensou que perderia sua mente. Não, nem de longe ele sentia a dor física que Jimin sentia, com os olhos negros enevoados de uma sensação que só poderia ser descrita como agonizante. Yoongi, covardemente, tentou escapar para dentro de sua própria cabeça, se tornando insano por alguns minutos, com horríveis intervalos de sanidade, onde os gritos de dor de Jimin lhe tiravam de seu transe.

O peito de Jimin subia e descia em um ritmo constante, normal. Sua boca avermelhada estava aberta e seus cabelos pretos, um pouco grandes demais, caiam desiguais por sua testa pálida, chegando perto de suas sobrancelhas. Yoongi passou a mão pelo véu negro que cobria o rosto do mais novo, o afastando e aproveitando para checar se Jimin não estava com febre.

Para seu alívio, a temperatura de Jimin estava perfeitamente normal. Apesar de o médico o ter explicado que a febre seria apenas uma resposta natural do corpo de Jimin para todas as adversidades que havia passado nos últimos dias. Mas claro que Yoongi, preocupado como era, quase enfartava a mera menção de febre do menor.

Yoongi desviou o olhar para a janela, observando o sol cauteloso no céu. Fechou os olhos, inalando todas as partículas de luz que dançavam pelo quarto, misturadas a pequenos grãos de poeira microscópica. Talvez, só talvez, se ele respirasse luz, pudesse virar luz também, assim como Jimin e tantas outras pessoas que conhecia.

Para ele, Jimin era uma espécie de estrela, pálida e distante, que por mais que se tentasse agarrá-la, você permanecia pulando no meio do chão, a milhares de quilômetros de distância. Ele era apenas um garoto, com a infelicidade de ter nascido com sangue real. Yoongi era um ser humano apaixonado por uma estrela, estando apenas lá, observando Jimin realizar sua órbita luminosa por todo céu.

- Hyung? – Jimin perguntou baixo e fracamente. Yoongi rapidamente abriu os olhos, colocando as duas mãos sob os braços pálidos de Jimin.

- Sim, Jiminnie? Precisa de algo? – Ele perguntou preocupado, observando um sorriso se formar nos lábios ressacados do mais novo. Por mais que estivesse todo acabado, Jimin ainda conseguia sorrir com tudo que havia dentro de si. Seus olhos, apesar de estarem rodeados de manchas arroxeadas, ainda possuíam o mesmo brilho infantil que Yoongi se lembrava. Sua boca sorria apesar dos ralos filetes de sangue que escorriam devido ao ressecamento. Aquele era o Park Jimin que Yoongi amava, o garoto que olhava a tristeza nos olhos e sorria docemente, como se a convidasse para permanecer com ele. Yoongi desconfiava que se a tristeza conhecesse Park Jimin, o amaria tanto que passaria a ser feliz.

- Não, na verdade. Só estou cansado de dormir. Queria sair dessa cama, mas minha perna dói. – O garoto reclamou manhoso, fazendo Yoongi acariciar seus cabelos macios.

- Ninguém mandou você embrenhar-se no meio da floresta, Park Jimin. – Yoongi cessou os carinhos, encarando profundamente Jimin que já adquiria um semblante entristecido. A última coisa que Yoongi desejava era brigar com o moreno – principalmente em uma situação como aquela – mas era necessário. Jimin era como uma criança aventureira, sempre se metia em uma confusão maior que a outra.

- Mianhae, hyung. – Ele falou simplesmente, fazendo o sangue de Yoongi borbulhar dentro de si.

- Tudo o que você tem a me dizer são desculpas? Só isso, Park Jimin? Desculpas e nada mais? – Yoongi perguntou frustrado.

- Vejo que você vai insistir em falar sobre isso. Eu realmente peço desculpas, Yoongi, não o faço da boca para fora. Você tem toda a razão em estar chateado comigo. Não vou defender minha causa perdida, se é isso que está pensando.

- Não queria que defendesse nada. Só desejo explicações, Jimin. Acho que você me deve isso depois de tudo que eu passei enquanto você esteve machucado.

- Ah, você passou por muita coisa né? – Jimin riu sem humor. – Pois bem, Min Yoongi. Dir-lhe-ei o que deseja ouvir, já que seu coração anseia tanto por respostas. Eu saí porque quis, fui dar uma volta, espairecer a cabeça. Meu pensamento estava tão perdido que não percebi que minha perna estava cortada. Quando estava impossibilitado de andar, deitei onde fui achado e desmaiei.  Satisfeito? – Yoongi olhou incrédulo para o garoto a sua frente. Jimin estava com a cabeça baixa, evitando olhar o mais velho nos olhos.

- Não, não estou. Por que diabos saiu sem minha autorização? Principalmente em direção a um território desconhecido? Por um acaso você se tornou um louco inconsequente, Park Jimin? Por acaso você não percebe o quanto suas ações afetam as pessoas? Não percebe o quanto machuca todos ao seu redor? – O jovem rei perguntou machucado, deixando grossas lágrimas escaparem de seus olhos.

- Por que insiste em mim se eu o machuco tanto, Yoongi? Por que insiste tanto em nós quando o final está tão claro?

- Pare de falar isso! – Yoongi gritou, assustando Jimin, que quase pulou da cama. – Pare. Apenas... Pare. Eu te imploro, Park Jimin.

- Por que eu deveria parar, Min Yoongi? Estou sendo amaldiçoado com isso todos os dias de minha existência. Quero ir, mas te amo demais para te deixar. Desejo o mundo, mas não mais que seus olhos. Eu te amo tanto, Min Yoongi, mas você não pode ser meu. Então, me diga agora, por que eu deveria parar?

- Cale a boca! Eu o ordeno. Se não se calar, não sei o que farei com você. – Jimin riu alto, desacreditando das palavras do mais velho.

- Estou sendo torturado pelo próprio diabo com esse amor, Min Yoongi. O que diabos você poderia fazer comigo?

- Isso. – Yoongi disse enquanto avançou na direção do menor, selando seus lábios em um gesto desesperado. Ele pode sentir as lágrimas quentes de Jimin nas bochechas fofinhas do mesmo. Yoongi aprofundou o beijo, enquanto segurava a cabeça do moreno com as duas mãos, com medo de alguém o tirar dali – ou pior, de Jimin se partir com seus toques. – Eu amo você. – O loiro disse, ofegante, passando o polegar pelos resquícios de água no rosto do mais novo. – Eu amo tanto você.

- Eu te amo tanto que nem sei, Min Yoongi. – Jimin falou, colando a testa do mais velho com a sua. – Eu realmente não sei.

- Não precisa saber de nada. Fique com suas dúvidas, Park Jimin. Tenho certeza suficiente por nós dois.

 X

Depois de muito esforço e audácia, Park Jimin havia finalmente conseguido se levantar da cama de lençóis brancos que Yoongi insistia em mantê-lo como refém, como se fosse alguma espécie de ser etéreo, que se partiria a mera menção de toque.

O mais novo tinha fingido dormir e esperado até que finalmente um dos conselheiros de Yoongi havia chegado para chama-lo para comparecer a mais uma reunião chata do conselho. Jimin tinha quase decorado as horas do dia que Yoongi fazia isso e eram exatamente nessas horas que ele aproveitava para esticar as pernas e dar uma volta pelo quarto, espairecendo a mente e o corpo.

Apesar de extremamente doloroso, levantar daquela vez não fora tão terrível quanto das últimas. Jimin sentia que sua força voltava aos poucos, apesar de todo o tratamento que estava levando. Ele adorava ser mimado por todos, mas as pessoas pareciam não entender que o garoto de cabelos e olhos escuros não era feito de porcelana e podia – muito bem – se virar sozinho.

Abriu a janela com dificuldade, sentando-se na poltrona em frente a mesma logo em seguida. Deu graças a deus por Yoongi nunca ter desconfiado da cadeira estrategicamente posicionada ou então, ele estaria em sérios apuros.

Viu o verde que cobria os montes e tentou esquecer do rei de fios dourados que consumia todas as partes do seu dia. Jimin sentiu uma nostalgia de casa, saudades da terra que detestava. Ele sempre sonhara em sair do Norte, em escapar dos ventos frios e dos dias escuros.

O Norte fazia Jimin se sentir, de certa forma, claustrofóbico. Mas agora, sentado em pleno verão do Sul, com o sol cegando seus olhos e o vento acariciando seu rosto, seu reino parecia uma coisa esperada, algo de que ele sentiria falta um dia.

Algo engraçado de se pensar é que nunca sabemos o quanto gostamos de uma coisa até a deixarmos de fato. Para Jimin, a liberdade era algo essencial, ele pensava que morreria sem. Mas pior do que deixar de ser livre, era ficar sem Yoongi.

Açúcar e sal, neve e sol, chutes e beijos, Ícaro e Apolo. Era assim a relação entre os dois, um emaranhado paradoxal, um buraco negro no meio do espaço, que sugava tudo e todos. Jimin costumava achar que tudo aquilo era poético, mas hoje ele só via tragicidade na história dos dois.

Depois do pouco que havia passado, Jimin ousaria dizer que sua perspectiva em relação a Yoongi havia mudado. O amor não, jamais o deixaria de amar. Mas a visão sim. A idealização, talvez, tinha acabado. Agora Jimin via Yoongi como um ser de carne e osso – assim como ele. Com fragilidades, defeitos e amor. Talvez o amor fosse o suficiente para preencher todas aquelas cicatrizes. Ou talvez não.

Mas, de alguma forma estranha, Jimin se sentia ligado ao mais velho, de uma forma que não conseguia explicar. Ele ainda amava com todo seu coração o garoto dourado que deixava cicatrizes prateadas onde tocava. Jimin queimaria, se afogaria, cairia do próprio céu por Min Yoongi – e não precisaria pensar duas vezes.

Olhar para o Sol no horizonte o fazia lembrar-se de Ícaro – e da história que havia amado por tantos anos. Seria poético, se não fosse triste, a imensa semelhança entre ele e Yoongi com o mito do apaixonado que resolveu desafiar os deuses.

Mas Ícaro havia caído.

E Jimin tinha certeza de que a queda deve ter sido um dos momentos mais agonizantes que o universo foi capaz de presenciar – tanto para o jovem Ícaro, que se afogava no oceano azul, quanto para Apolo, que presenciou toda a cena, vendo seu amante morrer no único lugar em que ele não poderia salvá-lo: a água.

Sim. A queda deve ter sido muito dolorosa.

Talvez, da próxima vez, ele devesse escolher melhor os seus deuses.                                         

X

Min Yoongi caminhava exausto pelo longo corredor que o levaria a seus aposentos. O dia fora mais cheio do que ele gostaria de admitir e tudo que ele desejava, naquele momento, era um banho quente e uma boa noite de sono, como ele não tinha há dias.

Seus olhos vagavam pelas obras que emolduravam as paredes, como se estivessem procurando por algo que há muito havia sido perdido e que nunca mais encontraria seu caminho de volta para casa. Yoongi buscava alguma validação, mas nem ele sabia exatamente sobre o que era.

Talvez essa fosse a razão pela qual ele precisasse tanto assim de Park Jimin: para ser seu porto seguro, para salvar partes de seu ser que ele duvidava que existissem. Yoongi duvidava de seu próprio futuro, da própria razão de sua existência e ver Jimin lá, sereno e sempre presente, o fazia esquecer-se de tudo por alguns segundos. Jimin era uma espécie de eutanásia, uma válvula de escape que ele possuía do mundo medíocre.

O luar invadia as janelas, lançando sobre a pele pálida de Yoongi leves nuances azul e prata. Ele ergueu o braço, observando a beleza singela da luz e, por um segundo, a invejando-a. A luz conseguia atravessar o vácuo apenas para estar ali, iluminando o pequeno planeta em que habitavam. E Yoongi não podia nem mesmo desafiar as normas sociais para ficar com o amor de sua vida.

- O que está fazendo vagando por aqui há esta hora? – Jaehyun perguntou, fazendo Yoongi levantar a cabeça e sair de seu pequeno transe. O príncipe estava com roupas normais e cabelos despenteados, como se estivesse acabado de sair de algum que ventava muito. Yoongi o encarou intrigado, tentando achar uma resposta dentro de sua cabeça.

- Acabei de sair de uma reunião com o conselho. – Ele falou simplesmente. – E você? Onde estava?

- Com Jimin. Fui visita-lo com Mark, Ten e Taeyong. Pensei que você estivesse indo em direção ao quarto dele, já que é raro vê-lo fora de lá. – Yoongi sorriu. Gostava de saber que Jimin possuía companhia quando ele não podia ficar perto dele.

- Não, hoje vou tentar dormir no meu quarto. Talvez eu passe para falar com Jimin no começo da manhã. Estou totalmente exausto agora, creio que não seja de serventia para fazer companhia a ele.

- Ele adormeceu, de todas as formas. – Jaehyun falou, passando a mão nos cabelos castanhos. – Acho que não vai acordar tão cedo. Hoje ele se esforçou bastante.

- Esforçou? Com o que?

- Ah, estamos ajudando Jimin a voltar a andar. A perna dele ainda dói, mas ele tem feito um trabalho incrível, se você quiser saber. Acho que não o via sorrir daquele jeito há dias. – Jaehyun falou, rindo de algo que se lembrava.

- Vocês enlouqueceram? – Yoongi perguntou, se aproximando de Jaehyun que o encarava com uma curiosidade que beirava escárnio. – Jimin não pode andar, não ainda. Ele está debilitado demais para isso.

- Jimin não é uma boneca, Yoongi. Ele pode muito bem andar, suas pernas não foram amputadas. Fora que ele está andando, quer você queira, quer não. Nunca percebeu a cadeira em frente a janela? – Jaehyun perguntou e Yoongi vasculhou nos cantos de sua memória a procura de indícios de que Jimin dava passeios no quarto. – Creio que seja melhor ele fazer isso acompanhado de pessoas responsáveis do que sozinho. Mas ambos sabemos que ele faria de qualquer jeito. Você não vai conseguir impedir Park Jimin de fazer alguma coisa.

- Posso tentar. – Yoongi respondeu teimoso.

- Vejo que você está realmente empenhado em fazer Jimin te odiar. Pensava que você o conhecia o suficiente para saber que ele não pode ser domado. Nem por você e nem por ninguém.

- Não quero domá-lo! – Yoongi falou irritado. – Nunca quis. Também nunca hei de querer. Amo Jimin do jeito que ele é.

- Se o ama tanto quanto diz, por que insiste em colocá-lo em seus moldes? – Jaehyun perguntou, os olhos castanhos o encarando com certa audácia. – Ás vezes eu me pergunto se seu amor não se resume a uma ideia errônea de Jimin que vive dentro de sua cabeça. Uma versão perfeita e completamente longe da real. Talvez você ame o Jimin idealizado, o que está sempre sorrindo. Mas existe uma venda em seus olhos, Min Yoongi.

- Não existe nada em meus olhos, Jaehyun. Não estou cego, muito menos amo apenas as partes boas, dóceis, de Jimin. Eu o amo por inteiro. Completa e unicamente. 

- Se você diz... Quem sou para discordar do grande Rei, não é mesmo? Você gosta de suas regras e seus decretos, Yoongi. Jimin não foi feito para isso.

- Eu estou tentando mudar... – Yoongi falou fracamente. – Estou tentando mudar por ele. Eu juro. Eu o amo demais para deixá-lo partir. Não posso perdê-lo, Jaehyun. Não ele, não agora. Não sei o que faria se Jimin me deixasse.

- Você não pode mudar quem é, Min Yoongi. – Jaehyun falou severo, partindo Yoongi no meio apenas com o olhar desafiador que lançava a ele. – Não importa quem você salve, ou quem você ama. Você nunca vai mudar o que existe dentro de você.


Notas Finais


A música de hoje é Solace, do Fyfe. O link: https://www.youtube.com/watch?v=oLGnR0UldCM
Ás vezes me sinto super louca, colocando essas coisas super who e alternativas sem nem saber se vocês curtem KKK
Mas faz parte. Eu amo essas músicas e elas me lembram tanto Royals... Espero que vocês gostem delas também!
Até semana que vem!
Vou tentar atualizar na sexta, então se chegar no meio da semana e não tiver nada, não se assustem.


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