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História Royals - His Lips


Escrita por: divideshawnx

Notas do Autor


oiiii, lindas!
mais um capítulo para vocês e dessa vez eu postei bem cedo!
espero que gostem <3

Capítulo 15 - His Lips


Fanfic / Fanfiction Royals - His Lips

Virei-me para o centro da cama novamente, observando Cameron. Eram precisamente 1:37 da manhã e minha insônia ainda não havia me deixado dormir. Talvez a ansiedade que ocupava o meu corpo também estivesse atrapalhando nisso. Não queria que o sol chegasse junto com o dia seguinte. Teria que ver o meu pai e encarar Cam após o nosso quase beijo da última noite. Além de que, tê-lo adormecido do meu lado me trazia uma sensação estranha.

Ele estava em um sono profundo. Agarrava o edredom perto do queixo e tinha os olhos bem fechados. Seus lábios estavam entreabertos e sua expressão era de pura calma. Respirando fundo, pensava em como aquele homem que eu mal havia acabado de conhecer estava ali na minha cama. Mesmo que não tivéssemos feito nada, parecia algo muito íntimo e pessoal. Ele vinha me deixando louca. Mesmo após cada uma de nossas brigas, eu só queria vê-lo mais e mais. Sabia que era errado, tinha total consciência disso. Mas pela primeira vez em toda a minha vida, eu estava fazendo algo fora dos padrões, algo que não devia. E precisava admitir, era maravilhoso.

O olhando dormir e percebendo sua respiração calma e lenta, desejei poder estar tranquila quanto tudo aquilo. A convivência com Cameron estava me trazendo mudanças e isso me assustava um pouco. Nunca havia tido tanta vontade de estar com alguém assim antes, o que eu sentia por ele era bem diferente de tudo que eu já havia sentido.

Aparentando ter percebido que estava sendo observado, Cameron coçou os olhos e os abriu, diretamente para mim. Esboçou um sorriso baixinho e suspirou, ainda com o olhar fixado no meu rosto.

- Eu caí no sono, não foi? – perguntou, com a voz rouca.

- Sim – respondi, rindo baixinho.

- Desculpe. Meu plano era sair depois que você dormisse, mas você demorou muito e eu estava cansado – confessou, passando a mão por seus cabelos.

- Tudo bem. Não é sua culpa – expliquei – Eu não consegui dormir ainda.

- Que horas são? – perguntou. Antes que eu pudesse responder, levantou um pouco a cabeça e olhou o relógio no criado mudo do meu lado da cama – Já? E você ainda está acordada? Pensei que dormisse cedo.

- Eu tento – revelei – Mas tenho insônia. Atrapalha bastante.

- Sério? – sua expressão era de surpresa.

- Sério. Não gosto muito de dormir fora de casa também, fico meio nervosa – contei, estranhando a minha facilidade em expor para ele aquela parte da minha vida - Tenho uns remédios para dormir, mas não quero tomar nada. Não estou ansiosa o suficiente.

- Vou te ajudar a dormir – disse.

- Você não vai conseguir – suspirei.

- Posso pelo menos tentar?

Eu sorri, desviando o olhar. Minhas bochechas coravam. Não gostava nem um pouco das fraquezas que eu vinha expondo para ele. Mas de alguma forma, quando estávamos juntos, eu me sentia bem, me sentia segura. Ele me passava uma confiança diferente, algo que me fazia conta-lo tudo o que eu sentia.

- Fecha os olhos – pediu.

- Não – respondi.

- Por que? É o primeiro passo para dormir – riu.

- Se eu dormir você vai embora. Sei disso – admiti, envergonhada por querer ele ali.

- Bem, preciso ir antes de o sol nascer, morena – explicou – Mas prometo que não vou sair assim que você dormir. Prometo que vou esperar o máximo que eu puder.

- Obrigada – sorri.

- Agora vai, fecha os olhos.

Eu o obedeci e fechei os olhos, respirando fundo. Pude ouvir e sentir Cameron chegar mais perto, o que causou uma reação quase que imediata em meu corpo, me fazendo relaxar os músculos ainda mais. Senti sua mão passar bem levemente em meu rosto, um carinho lento, e passar para meu cabelo. Seus dedos passeavam por toda a minha raiz o comprimento do cabelo, tirando todos os nós ali e me relaxando ainda mais.

- Você fica linda assim, dormindo – sussurrou, perto do meu rosto e baixinho o suficiente, para que eu sentisse o ar quente saindo de sua boca em minha bochecha.

Esbocei um sorrisinho, sem mostrar muito os dentes. Suas mãos saíram de meu cabelo e passaram para as minhas costas. Mesmo que nossas peles não se encontrassem, seu toque ainda assim me arrepiava. A cada segundo com ele, meus músculos se relaxavam ainda mais e minha mente era carregada para longe. Estava me sentindo muito bem. Precisava cada vez mais daquilo, não tinha dúvidas.

- Você é muito especial para mim, morena – foi a última coisa que ouvi.

 

***
 

Apertando os olhos devido ao incômodo que a claridade causava, olhei para o quarto inteiro. O outro lado da cama estava vazio e a porta da sacada, aberta. Virei-me e procurei o relógio no criado-mudo, eram quase dez da manhã. Eu havia dormido tão bem e tão profundamente que não havia acordado durante a noite em momento nenhum.

Cameron provavelmente havia saído durante a madrugada, quando eu não estava mais acordada para impedi-lo. A forma como ele havia pegado no sono ao meu lado, continuava gravada em minha mente. Parecia um anjo. Eram naqueles momentos que me esquecia completamente do Cam que gritava comigo por qualquer motivo. Ele sabia muito bem ser um cara maravilhoso, e eu não fazia ideia o porquê de ele não ser durante cem por cento do tempo.

Levantei-me da cama, repassando a noite anterior em minha mente. Eu estava confusa com tudo que havia acontecido. Não sabia mais o que estava sentindo em relação a ele, o garoto que brigava comigo e dormia do meu lado na mesma noite. Só tinha certeza de uma coisa, queria vê-lo novamente, o mais rápido possível.

Após tomar um bom banho e me vestir, desci rapidamente, indo tomar café da manhã. Quando cheguei no último degrau da escada, meus olhos foram atraídos para um homem alto dando um abraço apertado em minha mãe. Era papai. Droga.

Fechei os olhos, desejando que ele não tivesse me visto, mas já era tarde demais para recuar e voltar para o quarto.

- Katherine – ouvi sua voz grave e firme dizer.

- Pai – respondi, tentando igualar nossos tons, mas obviamente falhando. Minha voz não tinha metade da autoridade da dele.

- Faz tempo que não nos vemos – comentou, esboçando um sorriso. Sua expressão me parecia dizer que não queria comentar nada sobre nossa briga na outra sexta-feira, parecia querer recomeçar.

- Verdade – sorri. Iria deixar aquela discussão para trás. Não tinha energia para o ouvir falar coisas ruins sobre mim.

- Vem aqui – abriu os braços e me puxou para um abraço. Correspondi, achando a recepção um pouco calorosa demais para o meu gosto, mas era melhor do que nada.

Sai do abraço, tentando me recompor e não dizer tudo que preenchia a minha mente naquele momento. Ver meu pai novamente estava sendo bem menos estressante do que eu havia pensado que seria. Talvez toda a minha crise de nervoso da noite anterior tivesse sido um tanto quanto desnecessária. Mas como Matthew havia me dito, eu não podia me culpar pelo que sentia. Não controlava meus sentimentos. Até por que se conseguisse os controlar, mudaria muita coisa.

- Como passou a semana? – perguntou.

- Bem – respondi, sem saber se estava mentindo ou dizendo a verdade.

- Que bom – falou. Sua expressão era fria e plena. Pelo menos não estava me dizendo coisas horríveis como das últimas vezes.

- Vou tomar café – contei, passando direto por ele – Te vejo mais tarde?

- Sim – sorriu.

 

***

 

Segunda-feira. O fim de semana com o meu pai não havia sido tão mal. Ainda tínhamos um clima um tanto quanto estranho entre nós, de algo meio mal resolvido. Mas, pelo menos ele estava se esforçando tanto quanto eu para manter o ambiente agradável e pacifico.

Durante todos aqueles últimos quatro dias, apenas um problema havia se fixado em minha mente. Cameron. Ele havia me evitado. Sempre que passava por ele e tentava conversar, ele desviava e ia correndo para outro lado. Sempre que eu ia no arco flecha não estava lá – ou então estava bem escondido. Estava me negligenciando por completo.

Irritada, eu queria perguntar o que estava acontecendo. Ele não podia fingir que não fazia ideia de quem eu era, não depois da noite que tivemos na quarta-feira.

Sentada no carrinho de golfe, dirigindo em direção a pequena casa mais para o fundo, onde ficavam os quartos dos funcionários, observei a lua cheia no céu. Estava indo naquele horário mais tarde, depois do jantar, pois sabia que Cameron estaria em seus aposentos, e era mais fácil de não ser vista.

Estacionei na porta da pequena casa e respirei fundo, nervosa. Abri a porta e entrei. Estava tudo vazio. Havia uma cozinha americana com uma sala de estar e um corredor mais para o fundo. Podia ver uma escada também, e só então me dei conta. Como ia saber qual era o quarto dele?

- Posso te ajudar? – perguntou uma mulher um pouco mais velha, com as sobrancelhas franzidas. Parecia não entender muito bem a minha presença ali.

- Sim – respondi, sorrindo – Onde posso encontrar Cameron Dallas?

- Seguindo aquele corredor ali, o penúltimo quarto a direita – desconfiada, a mulher respondeu, apontando para o corredor no térreo.

Droga. E se ela soubesse quem eu era e espalhasse alguma coisa por aí? Ninguém podia saber que eu havia ido lá, se não iriam levantar hipóteses horríveis. Se meus pais tivessem a ideia de que eu estava indo ao quarto de um homem no meio da noite, enquanto todo mundo estava dormindo, eu estava morta. Eles iriam ficar furiosos.

- Obrigada – agradeci, com um sorriso no rosto.

A mulher me ignorou, se virou, indo para a cozinha. Balancei a cabeça, voltando a me concentrar no que era importante ali. Achar o quarto dele. Caminhei em frente, adentrando o corredor naquele andar. Eram muitas portas e era bem longo. Continuei seguindo em frente até chegar na penúltima porta a direita. A que supostamente era de Cameron.

Um tanto quanto nervosa, respirei fundo e dei três batidas na porta. Demorou um pouco, mas logo ele abriu e franziu as sobrancelhas. Estava sem camisa, descalço e usando apenas uma bermuda branca.

- Katherine? – falou, confuso – Que porra você está fazendo aqui?

- Eu...

- Shh! – me interrompeu, olhando para os lados e me puxando para dentro do quarto.

Fechou a porta atrás de mim e se afastou, indo pegar uma camisa no fim da cama. Seu corpo era malhado e forte, parecia bem cuidado e tinha músculos bem definidos. Tentando não encarar seu abdômen, dei uma olhada no quarto. Era pequeno. Tinha uma pequena cama de solteiro, com um criado mudo do lado. Um armário na outra parede, uma estante e uma pequena TV. Era definitivamente bem menor que o meu quarto.

- Você ficou louca? – perguntou, em um tom um pouco alto demais para mim – Já pensou o que pode acontecer se seus pais souberem que você veio aqui? Ou pior, que veio aqui nesse horário? – vestindo a camisa, tinha uma expressão de nervoso e preocupação - Eles iam me matar, Katherine.

- Desculpe – respondi, acanhada – Não sabia que você ia reagir assim.

- Alguém te viu? – continuou, cruzando os braços.

- Só uma mulher um pouco mais velha. Ela estava indo para a cozinha e me perguntou se eu precisava de ajuda. Aí eu falei que estava te procurando e ela...

- Já entendi, morena – interrompeu, impaciente – Me fala como ela era. Aparência, e tal.

- Baixinha, cabelos ruivos, olhos verdes – informei, tentando me lembrar direito do rosto dela.

- Era Madeleine, com certeza – murmurou – Menos mal, ela é bem calada na maioria do tempo. Agora, se fosse Christian, aí a gente estaria fodido.

Seus palavrões ainda me surpreendiam. Não tinha muito costume de ouvir tais palavras. Mas Cameron parecia fala-las com bastante frequência.

- Pode me dizer por que veio aqui? – perguntou, chegando mais para perto de mim – Ou só queria conhecer o meu quarto mesmo?

- Você conheceu o meu na semana passada, - brinquei, sorrindo – nada mais justo, não é mesmo?

Cameron levantou as sobrancelhas, esboçando um risinho no canto da boca. Gostava de vê-lo sorrir – uma coisa que ele fazia em uma frequência muito baixa -, principalmente quando era eu quem provocava.

- Fala logo – disse, um pouco mais sério.

- Por que me evitou o fim de semana inteiro? – perguntei, indo direto ao assunto.

- Como assim “te evitei”?

- Depois que dormiu comigo, quer dizer, no meu quarto, – me corrigi, o impedindo de ter ideias erradas da minha intenção ali – você desviou de mim todas as vezes que fui falar com você. Por que fez isso?

- Não foi de propósito – falou, lambendo os lábios – Quer dizer, foi, mas não foi por que eu quis. Na verdade, acho que fiquei com medo da sua reação depois daquilo. Eu e você sabemos o que aconteceu e...

- O que aconteceu? – perguntei, inocentemente.

- Quase nos beijamos, Katherine – respondeu, franzindo as sobrancelhas – Tem noção do quão errado é isso?

Sua expressão ao falar daquilo era estranha. Parecia ficar nervoso e agoniado. Mesmo que Cameron se esforçasse ao máximo para controlar suas emoções, algumas coisas escapavam e eu conseguia pegá-las.

- Mas não nos beijamos – falei, calmamente.

- Eu sei! Mas isso só aconteceu por minha causa, não é? Por que eu fiz com que você se afastasse – continuou – Tive que dar um jeito. Se não, nós dois não teríamos parado.

- Como assim não teríamos parado? – perguntei, cada vez mais confusa.

- Eu sei que você queria aquilo tanto quanto eu, morena – encarava o chão, e se eu prestasse bastante atenção, poderia ver suas bochechas corarem levemente - Não teríamos conseguido parar, teríamos ido até o final.

- Não teríamos não! – exclamei, indignada. Ele não podia insinuar aquilo. Não importava o que eu sentia por ele, eu sabia muito bem separar as coisas. Nunca faria uma coisa daquela com ele. Tentar beijá-lo já havia sido loucura demais para minha cabeça.

- Por que? Duvido que você conseguiria se controlar – sua expressão havia passado de envergonhado para sedutor. Levantava as sobrancelhas e lambia os lábios, me encarando por completo.

Não sabia como dizer aquilo. Ele iria me zoar, iria falar horrores de mim. Dizer que eu não vivia, que eu precisava adquirir mais experiência. Eu já podia até prever a cena em minha mente.

- Eu sou virgem, Cameron – admiti, baixinho. Não sabia por que aquilo me envergonhava. Talvez por ele dormir com diversas garotas o tempo inteiro, me sentisse menor do que ele naquele aspecto - Não iria transar com você.

- Oh – soltou, engolindo em seco e recuando um pouco mais.

Sentindo meu corpo inteiro queimar em vergonha, desviei dele e fui para o outro lado do pequeno quarto, olhando a janela e tentando não pensar em como estava a expressão de Cameron naquele momento. Sabia que não devia sentir vergonha de quem eu era, e normalmente, eu nunca sentia. Mas naquele momento, queria mostrar para ele que eu era uma mulher, e não uma adolescente qualquer.

- Não gostei de ser ignorada, Cam – confessei, de costas para ele – Senti a sua falta.

- Também senti a sua falta, morena – disse, baixinho. Eu podia o ouvir se aproximando de mim – Juro.

Continuei andando pelo quarto e parei em frente a estante. Peguei um porta-retratos, e logo vi Cameron parar ao meu lado. A foto tinha duas crianças, uma menina – que parecia mais velha – e um menino.

- É você? – perguntei, sorrindo.

- Sim – respondeu, olhando diretamente para mim.

- E quem é a menininha?

- Minha irmã.

- É uma foto linda – comentei, ainda fixada na imagem. Ele parecia tão inocente e feliz. Completamente diferente do Cameron que estava na minha frente naquele momento, manipulador, que conseguia me controlar perfeitamente quando quisesse.

- Você sempre acha que tudo é lindo – revirou os olhos, rindo.

- Chama-se ver o lado bom das coisas – respondi, colocando o porta-retratos no lugar de origem – Você deveria tentar.

Virei-me para sair dali, antes que alguém sentisse minha falta na casa e acabasse me achando lá, mas Cameron parou em minha frente.

- O que foi agora? – perguntei, um tanto quanto irritada – Preciso ir embora.

- Acho que já provamos um para o outro que não devemos ficar separados – disse, bem devagar.

- Precisamos ficar separados. Sinto te dizer, mas meus pais não iam gostar nem um pouco desses encontros secretos – revelei.

- Por isso que são secretos.

Sorri, olhando para o homem em minha frente. O homem que vinha me trazendo sentimentos cada vez mais loucos. O homem que gritava comigo sempre que tinha uma oportunidade. O homem que me fazia pensar e querer coisas inacreditáveis. O homem que me fazia negar as minhas próprias sensações. O homem fechado e grosso, que de alguma forma, havia me chamado a atenção. Ele era único.

Repentinamente, Cameron passou a mão pela minha cintura e me puxou para perto de si, nos deixando completamente colados. Senti minha respiração ficar mais difícil, o ar custava a entrar.

- Você é maravilhosa, Katherine – sussurrou, me puxando para ainda mais perto e me fazendo suspirar – Me chame de bipolar, mas preciso disso.

- Cameron – falei, baixinho – Isso é errado. Você mesmo que me parou da outra vez.

- Eu não ligo – insistiu – Preciso da gente. Você também quer muito isso. Eu sei que quer.

Assenti com a cabeça e descansei minha mão na maçã de seu rosto, sentindo sua pele contra a minha. Cameron nos aproximou ainda mais e ficamos a poucos centímetros de distância. Podia sentir sua respiração um pouco acima de meus lábios, visto que era mais alto que eu, e seus dedos apertarem cada vez mais a minha cintura. Meu coração queria pular do meu peito, mas precisava me controlar. Precisava nos tirar daquela situação.

E então, antes de qualquer reação que eu pudesse fazer para recusar aquilo, Cameron levou sua boca a minha, nos selando. Seus lábios macios estavam juntos aos meus, e me beijavam suavemente. Podia sentir meu corpo inteiro esquentar e cada um dos meus músculos se relaxarem em prazer.

Abriu nossos lábios com a língua, dando mais intensidade ao nosso beijo. Suas mãos estavam em minhas costas, enquanto as minhas passeavam por seus cabelos macios. Nosso beijo era calmo e sensual, nossas línguas dançavam juntas.

Naquele momento, tudo parecia não existir. Seu quarto era um vazio completo, meus pais e Matthew pareciam estar em outro país. Todas as nossas brigas e momentos ruins haviam desaparecido de minha mente. Naquele momento, eu não me importava com mais nada. Não estava ligando se seríamos descobertos ou se aquilo era errado de todas as maneiras. Só estava concentrada em nosso beijo, e no bem que aquilo estava me fazendo.

Devagar, Cameron separou nossos lábios e encarou minha boca. Dei um sorrisinho pequeno, mordendo o lábio inferior e me afastando um pouco mais dele. A sensação de nossos corpos juntos, era a melhor que eu já havia sentido em toda a minha vida. Ele havia evitado aquilo por tanto tempo, para que no final fosse da melhor forma possível.

Se aquilo era errado, eu não queria estar certa.

- Eu devia voltar para o meu quarto – sussurrei, pertinho dele.

- Fica aqui comigo – pediu, descendo as mãos para meus quadris.

- Preciso voltar, Cam – repeti, ainda bem baixinho – Queria muito poder ficar com você, mas essa não é a nossa realidade.

- Eu sei, morena – suspirou, nos afastando e se jogando em sua cama – Boa noite.

- Boa noite – devolvi – E vê se não me ignora essa semana também.

- Jamais – sorriu.

Jamais.


Notas Finais


FINALMENTE O BEIJO CHEGOU, MEU DEUS NÃO AGUENTAVA MAIS, IMAGINE VOCÊS!
agora falando sério: ME CONTEM O QUE VOCÊS ACHARAAAAAM!
já tô prevendo vocês surtando nos coméntarios, adooooooroooo!
enfim, e pela primeira vez eu pedi uma capa para o capítulo! tô pensando em fazer para os capítulo mais especiais da fic... o que vocês acham?
comentem muuuito, quero saber o que vocês acharam!
MUITO MUITO MUITO OBRIGADA POR TUDO!!!
amo vocês <3

Meu twitter: https://twitter.com/wtfnashx
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