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História Royals - Only One


Escrita por: divideshawnx

Notas do Autor


Oi, lindaaas!
Mais um capítulo para vocês, espero de coração que gostem <3
Boa leitura!

Capítulo 26 - Only One


Já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha ido até o quarto de Cameron. Eu estava o visitando com muita frequência, talvez por achar menos provável que alguém entrasse em seu quarto do que no meu. Mas também amava aquele lugar. Era pequeno, aconchegante, e quando estava lá, parecia não existir mundo fora, parecíamos ser os únicos no universo.

Bati na janela, como havíamos combinado. Entrar por lá trazia menos riscos para nós dois. Ele se aproximou, sorrindo e a abriu para mim. Gostava de ver o seu sorriso. Lembrava de como ele costumava estar sempre sério, e como dizia que nunca sorria. Porém, ao longo do tempo que passávamos juntos, sorrir era uma das coisas que Cameron mais fazia, e eu amava provocar isso nele.

- Oi, morena – falou, esticando a mão para me ajudar a entrar.

- Oi, Cam – sorri, fechando a janela de vidro atrás de mim.

- Está melhor? – perguntou.

- Como assim melhor?

- Ontem, quando tocou piano para mim, você não estava muito bem – suspirou – Preciso saber se está melhor.

Eu lembrava perfeitamente da noite anterior. Lembrava de confessar que estava apaixonada, de entender que precisaria muito mais do que apenas um verão com Cameron e principalmente de entregar para ele todo o meu coração no momento que toquei aquela música.

- Estou sim. Não quero falar sobre ontem – mudei de assunto da melhor forma que eu podia.

- E quer falar sobre o quê, então? – levantou as sobrancelhas.

- Sobre como você fica bem de verde – ri, apontando para a sua camisa. Ele revirou os olhos e me puxou para perto de si – Bom, agora falando sério, preciso te contar uma coisa que estive escondendo de você.

Sua expressão imediatamente mudou de calma e tranquila para travada e tensa.

- Katherine...

- Não é nada demais! – exclamei, passando a mão por seus ombros – Quer dizer, não sei o que você vai achar disso, mas eu tenho certeza que não vai mudar nada entre a gente – tentei ao máximo tranquiliza-lo – Só não contei antes por que achei que não importava. Mas depois do que aconteceu ontem... – podia sentir meu rosto corar – Das coisas que eu confessei e... Enfim, acho que você precisa saber.

- Fala logo – disse, me soltando.

- Matthew conversou comigo, já faz um tempo, foi antes de me contar sobre o segredo da Inglaterra. Ele está apaixonado por mim, Cameron.

Estava omitindo o quase beijo, mas fazia isso por zelar pela segurança de Matthew.

- Ele o quê?! – exclamou, em um tom mais brabo do que eu buscava ouvir.

Engoli em seco, me aproximando dele, porém Cameron recuou. Tínhamos essa mania horrível de não estar na mesma página quando brigávamos. Se eu queria me aproximar e acalmá-lo, ele queria se afastar e gritar o mais alto que conseguisse. Se eu queria ficar sozinha e pensar longe dele, ele queria me segurar perto de si e me beijar até eu sorrir. Nunca entrávamos em um consenso e esse era o nosso perigo.

- Isso não muda nada, Cam.

- Claro que muda! – continuou, andando em círculos pelo quarto – Não vou mais conseguir ver vocês juntos!

- Felizmente, você não controla isso – ri, conseguindo, de uma forma surreal, me manter calma.

- Eu estou falando sério! Se vocês ficarem juntos... – ele parecia ter dificuldade para falar – Se vocês ficarem juntos ele vai te roubar de mim, Katherine.

- Ficou louco? Já falei que não é recíproco.

- Ele é tudo o que você precisa. Ele não tem uma vida ferrada que nem eu. Seus pais iriam aprovar, vocês teriam a certeza de um futuro. Ele pode te dar tudo o que eu não posso, você não está vendo isso?

Então era isso. Cameron tinha medo de me perder para Matthew. Ele se importava tanto comigo a ponto de se sentir inseguro perto de mim. Mal sabia ele, que compartilhávamos do mesmo medo. Todas as vezes que eu dizia como me sentia para ele, e ele não me dava resposta, eu sabia que era por ser fechado e por insegurança, mas meu coração discordava. Eu criava uma paranoia que ele só estava comigo por me achar bonita, e morria de medo dele me deixar por eu não ser tão ‘fácil’.

- Vem aqui – estiquei a mão para ele.

Cameron relutou, mas chegou mais perto de mim. Passei meus braços por seus ombros e ele apoiou minhas costas, me segurando colada a ele.

- Matthew é o meu melhor amigo, e só isso. Não precisa ficar com medo – sorri, aproveitando a sensação do seu corpo contra o meu.

- Eu não quero te perder – encarou o chão.

Respirei fundo, me preparando para dizer a ele a coisa mais poderosa que eu poderia falar.

- Eu sou sua.

Não estava dizendo que pertencia a ele, estava dizendo que o meu coração, cada pequena parte dele, era completamente de Cam.

Cameron logo olhou para mim, tentando conter um sorriso. Apertou minha cintura ainda mais forte, diminuindo mais o espaço entre nós dois.

- É? – ergueu as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior - O quão minha você é?

- Muito sua – respondi, o beijando.

Cameron me beijava com necessidade, desejo e urgência. Nossas línguas se moviam em sincronia, e nossas bocas se encaixavam, combinando a maciez dos nossos lábios. Suas mãos desceram para a minha bunda, a apertando, como ele amava fazer.

Descolou sua boca da minha e passou pelo meu rosto, indo até o meu pescoço. Coloquei uma mão em sua nuca, sentindo meu corpo se arrepiar quando ele chupou a pele fina abaixo da minha orelha. Segurei um gemido, sem querer parecer desesperada demais. Arrepios percorriam o meu corpo e cada centímetro de mim desejava aquele homem.

Desci as mãos para a barra de sua camisa. Cameron se afastou um pouco, tirando aquele tecido que reprimia o acesso que eu queria à sua pele. Imediatamente sorri, mordendo o lábio e olhando para seus músculos. Podia contar nos dedos de uma mão quantas vezes tinha o visto sem camisa, e todas me traziam a mesma sensação.

- Alguém ficou animada por me ver assim – riu.

Assenti com a cabeça, sorrindo junto com ele. Nos aproximou novamente, me puxando para perto de si. Apoiei minhas mãos em seu peito, sentindo os músculos rígidos me darem suporte. Inclinei-me um pouco e beijei a ponta de seu maxilar. Vi os pelinhos de sua nuca se arrepiarem, pedindo por mais. Beijei seu pescoço, do jeito como ele fazia com o meu e em resposta, Cameron apertou ainda mais a minha cintura.

- Você gosta desses beijos? – perguntei, com os lábios ainda contra a sua pele.

- Quase tanto quanto gosto de você.

- Belo uso do quase – ri, segurando seu rosto em frente ao meu e beijando sua boca incrível.

A cada segundo daquela noite, ele conseguia fazer meu corpo se encher de calor e desejo. Fazia meus olhos brilharem só de olhar para ele e meus músculos se relaxarem só com o nosso beijo. Sabia o que estava acontecendo. Sabia o que ia acontecer. E sabia que queria. Queria muito.

Suas mãos subiram pela minha barriga, por debaixo da blusa, a levantando. Seu toque quente e suas palmas ríspidas contra a minha pele eram incríveis. Parou embaixo do meu sutiã. Para ajudá-lo, segurei o pano e tirei minha camisa. Imediatamente ele se afastou um pouco e olhou para mim, me vendo jogar aquela peça no chão.

- Morena... – disse, tentando não encarar meu sutiã.

- Eu quero – sussurrei, a centímetros perto dele.

- Não posso deixar que faça isso – entristeceu a voz, se afastando de mim.

- Por que não? Eu quero!

- Isso é algo enorme na sua vida! Você merece que seja com alguém especial, que te ofereça bem mais do que uma cama de solteiro em um quarto minúsculo – suspirou.

Então esse era o problema. Cameron não se achava digno de ser meu primeiro. Achava que a falta de dinheiro dele interferia em algo. Achava que eu ligava para as diferenças em nós dois.

Erámos de fato opostos, mas também erámos clichês. Erámos o clichê mais lindo de todos. E clichês sempre davam certo.

- Eu não ligo para o tamanho da cama, Cameron! – exclamei, olhando nossas blusas jogadas no chão.

- Você merece um momento especial, morena – disse, passando a mão pela nuca – Eu não posso te dar isso.

Sorri, vendo o garoto inseguro e vulnerável que se escondia atrás daquele homem impenetrável. Todo o resto do tempo, Cam se mostrava poderoso e inatingível. Parecia sempre controlar tudo. Mas junto comigo, sozinhos naquele quarto pequeno, ele se mostrava ser quem realmente era. Mostrava sua parte mais íntima.

- Você já está aqui comigo! Isso é mais do que especial – falei, caminhando para perto dele – Você é especial, Cam! Quero que você seja o meu primeiro.

- Tem certeza? – assenti, entrelaçando meus braços nele – E se você se arrepender depois?

- Não vou me arrepender – ri, o achando absurdamente fofo naquele momento. Segurei seu rosto em frente ao meu, tentando fazer com que ele entendesse – Eu te...

Era muito forte. Amor. Uma palavra muito forte.

- Eu quero você – me corrigi, descendo a mão para o botão de sua bermuda – Quero você agora.

Abri o botão e desci o zíper, senti sua ereção contra a minha mão. A princípio, me assustei, porém Cameron me puxou para um beijo calmo, me tranquilizando. Ele devia ter notado o meu susto e tentado me acalmar. Havia funcionado. Sem nem notar, estava completamente envolvida no beijo, sentindo ele descer sua bermuda e jogá-la para longe de nós dois.

Chutei meus sapatos para fora dos meus pés. Cameron já estava descalço. Passou suas mãos por minhas costas, sem parar de me beijar por nem um segundo. Desceu e pegou em minha bunda, me fazendo puxar o ar contra os seus lábios. Ele sorriu, vendo a minha reação, e levou as mãos para frente do meu corpo, desabotoando meu short.

O frio na barriga era inevitável. Sentir Cameron tirando meu short, suas mãos passando pelo zíper e o jeans caindo por minhas pernas eram coisas novas por mim. Estava usando apenas a minha lingerie. Cameron era o primeiro e o único a me ver daquele jeito. Nossos corpos seminus combinavam perfeitamente.

 Caminhamos juntos e sincronizados, até a cama. Empurrei Cameron de leve, fazendo com que ele recostasse ali.

- Pode me lembrar o quão minha você é mesmo? – perguntou, sorrindo para mim.

- Só sua – reafirmei, sentando em seu colo, com uma perna de cada lado. Imediatamente, senti o volume em sua cueca contra a minha calcinha.

Os olhos de Cam percorreram meu corpo. Meu pescoço, minha clavícula, meus seios, minha cintura, meus quadris, minha calcinha e minhas pernas. Passou suas mãos por minha coxa, a apertando um pouco. Mordi o lábio, vidrada em seus olhos castanhos.

- Só minha – sorriu, ainda me encarando por inteiro – Cada pedaço maravilhoso seu – passou suas mãos pelas minhas costas, parando no feche do sutiã.

Piscou para mim, como se me pedisse permissão. Eu assenti com a cabeça, sentindo imediatamente ele abrir o feche usando apenas uma mão. Eu sabia que ele ficava com muitas mulheres, mas não sabia que era experiente assim. Tirou a peça o meu corpo, a atirando para o lado da cama. Eu estava praticamente nua. Morri de vergonha imediatamente, então, estiquei meu braço para apagar o abajur, mas ele segurou minha mão rápido demais.

- Por que ia fazer isso? – perguntou, trazendo minha mão para perto de si.

- Não sei – descansei uma mão em seu ombro – Não queria que você olhasse para...

- Não se esconda de mim, Katherine – disse, devagar e calmamente – Você é linda. Maravilhosa. A mulher mais bonita que já andou nesse mundo! Não tem o direito de querer esconder o seu corpo – eu sorri, tentando não morrer de vergonha.

- Queria ter um corpo mais interessante para você... – suspirei, tendo uma pequena crise de autoestima.

- Porra, você não precisar mudar nada! Você é perfeita! – exclamou, me puxando para um pouco mais perto dele – Seus olhos são os mais lindos que eu já vi, você tem a boca mais sexy que eu já beijei. Seus seios pequenos são maravilhosos – Cameron colocou as mãos em meu peito, fechei os olhos, enquanto ele os massageava – Eu fico com tesão só de olhar para a sua bunda! Acha mesmo que precisa mudar alguma coisa?  

Olhei para o lado, sentindo meu corpo esquentar e minhas bochechas corarem.  Querendo parar com aquela sessão de elogios, fiz a coisa menos a minha cara possível, coloquei minha mão no centro da sua cueca, sentindo o volume ainda maior. Ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, em reação aos meus movimentos.

- Se continuar assim, não vou conseguir me segurar, morena...

Cameron mordeu o lábio, e segurou minha cintura, me parando e ajudando a passar para o seu lado. Ele se moveu e se ajoelhou na minha frente.

- Tem certeza do que quer?

- Se me perguntar mais uma vez vou andando até o quarto ao lado e pedir que alguém faça o trabalho por você – provoquei. Os olhos de Cameron se arregalaram e seu maxilar se travou imediatamente.

Ciumento e possesivo, o meu menino colocou a mão em meus quadris e puxou minha calcinha até o fim das minhas pernas. Cada centímetro que o tecido passava, acompanhado de suas mãos, era arrepiado.

Estava completamente nua, pela primeira vez, na frente de Cameron. Me segurava ao máximo para não puxar o edredom no pé da cama e me cobrir por inteiro.

Ele se esticou para o criado mudo e abriu a gaveta. Pegou uma camisinha e voltou-se para mim.

- Vou colocar, tudo bem? – perguntou, passando sua mão livre pelo interior das minhas pernas.

- Uhum – respondi, com dificuldade de concentração – Posso apagar a luz agora? Prefiro assim.

- Pode – riu, me vendo esticar o braço para apagar o abajur.

No momento em que apaguei a luz, a lua refletiu no quarto, deixando claro o suficiente para que pudéssemos ver um ao outro.

Cameron tirou a cueca, eu tentava não parecer muito assustada ou encarar muito. Concentrado, colocou o preservativo em seu membro ereto e olhou para mim novamente. Agradecia por não ter tido que pedir para ele pôr proteção, iria morrer de vergonha.

Ele veio para cima de mim, com cuidado, e sustentou o peso do seu corpo com os braços ao lado de mim. Aquilo se tornava mais real a cada segundo que passava.

- Seguinte, morena, talvez doa, talvez não. Preciso que confie em mim e me diga se quiser parar a qualquer momento, combinado? – assenti com a cabeça, sentindo o frio em meu ventre aumentar – Não quero que se importe comigo. Eu vou fazer apenas o que te deixar confortável – me beijou, uma última vez antes de tudo – Eu me importo com você. Me importo para caralho.

Ri com o seu palavrão. Me via cada vez mais encantada com ele.

Cameron segurou minha mão, e devagar, me penetrou pela primeira vez. Apertei os olhos, sentindo uma dor leve. Ele afundou o rosto em meu pescoço e penetrou um pouco mais fundo. Imediatamente o ardor me consumiu, usei a mão que não estava colada com a dele para me abraçar em suas costas.

Senti Cameron puxar o ar, perto do meu ouvido. Meu corpo se contraiu, extremamente desconfortável.

- Você está bem? – perguntou.

- Sim – sussurrei, em sua orelha.

- Vou me mexer, certo? – disse.

Assenti com a cabeça. Senti Cameron se mover contra mim, nos afastando e nos aproximando em seguida, repetidamente. A dor era intensa e eu queria chorar. Segurava sua mão mais forte, a cada movimento que ele fazia em mim.

Cameron estava sendo incrível. Ele ia devagar, respeitando o meu tempo. Segurava minha mão suada e beijava meu pescoço, tentando me distrair. Eu sabia que ele iria se sentir mal se soubesse a dor que eu estava sentindo, não era culpa dele.

- Caralho – gemeu, com a voz baixa.

Não sabia identificar se ele estava gostando ou não, apenas esperava que não estivesse sendo ruim para ele.

- Você é maravilhosa, morena – gemeu de novo, me penetrando um pouco mais fundo.

Meu corpo se contraiu em reação. Gemi em sua orelha, e ele logo ergueu seu corpo olhando para mim.

- Desculpe – disse, com o olhar de preocupação – Vou mais devagar, prometo.

- Tudo bem – sussurrei.

Cameron olhou para mim, se mexendo mais lentamente. Levantou um braço e enxugou as pequenas lágrimas que se formavam em meus olhos. Beijou o canto da minha boca, seu corpo completamente colado com o meu, ele dentro de mim. Embora toda a dor que me envolvia, cada sensação fazia daquele momento melhor do que eu podia sonhar.

- Quer que eu pare? – perguntou ao sentir meu corpo se contrair mais uma vez.

- Não... – sorri – Não quero que pare nunca.

A dor melhorou, virando apenas um desconforto. Senti sua boca quente e úmida distribuir beijos em meu pescoço. Ele chupava a minha pele devagar e com cuidado. Fechei os olhos, tentando me focar no prazer da sua boca contra meu corpo, na sua mão na minha e na nossa conexão naquele momento.

Cam aumentou um pouco a velocidade, e eu gemi, sentindo algo remotamente bom. Passamos minutos com ele beijando meu pescoço, minhas mãos passando por suas costas e ele cuidadosamente me amando do melhor jeito que podia. A sensação ia melhorando, não era incrível, e continuava a incomodar, mas Cameron dava um jeito de me distrair. Me beijava, distribuía chupões, e o mais importante; não soltava minha mão por nem um segundo.

- Morena... – gemeu, em meu ouvido, seus lábios colados com o lóbulo da minha orelha – E-eu acho que vou gozar...

Beijei seu rosto, apoiando uma mão em seus cabelos. Poucos segundos depois, seu corpo se contraiu e relaxou sobre o meu. Seu coração batia rápido contra a minha barriga e ele deitava sua cabeça um pouco acima do meu peito. Com a respiração meio ofegante, passei minha mão por seus cabelos, aproveitando aquele momento silencioso que tínhamos. Estava cansada e queria apenas ficar ali, perto dele.

Cameron se afastou um pouco de mim, tirando a camisinha, dando um nó e atirando no lixinho perto de sua cama.

- Acho que sujei seu lençol – falei, envergonhada, me referindo a mancha vermelha entre as minhas pernas.

- Não tem problema – falou, sem nem olhar muito – Isso é normal, morena. Deixa que eu limpo.

Cameron estendeu a mão para mim, me ajudando a ficar em pé. Tirou o lençol, e eu agradeci pela mancha não ter passado para o colchão. Colocou o pano branco no outro canto do quarto e pegou um novo no armário. Forrou a cama novamente, e apontou para que eu me deitasse de novo.

- Está bem? – perguntou, se deitando ao meu lado novamente.

Eu me ajeitei, deitada em seu peito. Seu braço me envolveu e ele beijou o topo da minha cabeça.

- Melhor do que nunca – sorri.

- Você é incrível, morena – disse, baixinho, com a voz rouca – Muito incrível. 

- Quero ser a única – soltei, nem pensando duas vezes no que ia falar.

- Quê? – perguntou, confuso.

- Não quero que beije mais ninguém. Não quero que transe com nenhuma outra mulher. Quero que faça essas coisas comigo, e só comigo – engoli em seco, suas mãos passavam por meus braços – Nunca me conectei assim com ninguém, nunca dei esse meu lado tão pessoal a ninguém e jamais me senti tão bem perto de alguém. Ninguém chegou nem perto de me fazer sentir o que você faz – suspirei, sentindo sua pele cada vez mais perto da minha - Não sei se chama isso de um namoro, ou se não quer também, mas... Eu não quero continuar com isso se você quiser continuar ficando com outras meninas. Quero ser a única na sua vida, é a única coisa que exijo.

O medo da sua resposta me consumiu.

- Não fiquei com ninguém desde que te conheci, morena. E fiz isso por que, bem lá no fundo, sempre soube que também queria ser o único – falou – Quero que nós dois sejamos os únicos um do outro. Quero você por inteiro.

Meu coração parou. Meu corpo se esquentou. E a sua boca na minha têmpora era a única coisa que me acalmava.

Eu havia acabado de transar pela primeira vez. Cameron havia acabado de me dizer que me queria. Nossos corpos suados se misturavam naquela cama apertada. Meu coração batia rápido, minha vontade de beijá-lo só crescia. E no meio de tudo aquilo, só tinha uma certeza: nunca havia estado tão feliz.  


Notas Finais


E aí? Me contem tudo o que acharam!
Eu espero ter feito um bom trabalho nesse capítulo, quis que fosse algo completamente realista. Não adianta fazer a primeira vez da menina se for colocar como algo perfeito e sem desconforto nenhum. Quis destacar muito mais a conexão pessoal deles do que a questão física em si - teremos outros momentos para isso haha. Cameron deu a ela o seu melhor suporte, e acredito que ele tenha feito com que Katherine ficasse extremamente confortável naquela situação.
Espero mesmo que tenham gostado! Comentem muito porque foi difícil de escrever, e revisei trinta vezes para ficar perfeito!
Muito obrigada pelo apoio de sempre, amo vocês
nina <3

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