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História Royals - Meeting Him Again


Escrita por: divideshawnx

Notas do Autor


oii!
mais um capitulo, espero que gostem!!
beijoos e boa leitura

Capítulo 3 - Meeting Him Again


Senti o zíper do vestido fechar em minhas costas.

- Já posso olhar? – perguntei, querendo muito virar para o espelho.

- Calma! Eu só preciso terminar umas coisas na maquiagem, juro que é rápido. – disse Caroline, a maquiadora que nós contratamos.

Respirei fundo, fechando os olhos e sentindo minhas mãos frias e trêmulas congelarem ainda mais. Não estava fazendo questão nenhuma daquela festa. Teria concordado com a festa coletiva dos formandos tranquilamente. Mas, mamãe havia insistido tanto que acabei deixando-a resolver tudo. Meu nervoso se justificava por saber que reencontraria Matt naquela noite. Depois de tanto tempo sem saber o que era uma real conversa com ele, rezava para que aquele momento chegasse logo.

 - Pronto! – exclamou Caroline, se afastando de mim – Pode olhar!

Sorri, agradecendo-a e cuidadosamente virei-me para o espelho. Fiquei extremamente feliz com o que via. Fazia tempo que eu não ia a um evento tão grande como o daquela noite, nem lembrava a sensação de me arrumar tanto assim. Meu vestido era um tomara-que-caia colado em meu corpo, e abria uma pequena saia acima do joelho, como uma cauda de sereia. Sua cor vinho realçava minha pele e a maquiagem destacava meus olhos azuis.

Agradeci a toda a equipe que estava no meu quarto e me preparei para descer. Sabia que meus pais deviam estar me esperando, apressados. Coloquei perfume e me dirigi para fora do quarto. Desci as escadas, e a primeira coisa que vi foi meu pai, sorrindo para mim. Sorri de volta.

- Você está linda, querida! – disse, estendendo a mão para mim.

Segurei sua mão e sai da escada, logo, vi mamãe do outro lado da sala. Ela sorriu, e eu podia jurar que estava com os olhos marejados.

- Vamos? – perguntou – A limusine já está lá embaixo.

 

***

 

Senti meu coração na boca, assim que a limusine parou na frente do hotel onde a festa estava. Já haviam chegado diversos convidados, o que me deixava ainda mais ansiosa para entrar logo. Não demorei para notar os jornalistas parados na escadaria, aguardando que alguém saísse de nosso carro. Mamãe havia mentido para mim e dito que teria o mínimo de repórteres possível.

- Nós saímos primeiro, você espera dois minutinhos e saí, ok? – instruiu mamãe – Responda as perguntas com calma, não precisa ficar nervosa, eu e seu pai estaremos na frente do elevador te esperando. Combinado?

 Assenti com a cabeça e mamãe me deu um beijo no rosto antes de sair. Então fiquei sozinha. Conseguia vê-los pela janela, flashes disparavam em seus rostos, vários microfones em suas bocas e eles não se alteravam. Papai mantinha sua expressão séria, soltando uma risada aqui e ali, enquanto mamãe dava seu melhor sorriso.

Charles e Elizabeth Hawking. O casal mais bem-sucedido de Manhattan. Não podia esperar outra coisa deles a não ser sucesso em tudo que faziam. Esperava um dia poder lidar com esse mundo tão bem quanto eles.

Olhei para meu celular em minha bolsa. Dois minutos. Precisava sair. Os vi subindo a escadaria, entrando no hotel. Imediatamente todos os jornalistas se viraram para o carro, esperando que mais alguém saísse de lá. 

Respirei fundo e saí da limusine. Imediatamente os flashes começaram a disparar em minha face. Dei o meu máximo para manter um sorriso no rosto e não fechar os olhos. Andei um pouco, me controlando para não correr em direção a meus pais e parei para responder alguns repórteres. Imediatamente, um grande número de microfones de gravadores se aproximaram do meu rosto.

- Senhorita Hawking! Como se sente ao perceber que concluiu o Ensino Médio? – perguntou uma mulher junto ao câmera, repórter do NY Daily News.

- Hum, sei que vou sentir falta da escola, mas estou muito animada para minhas futuras oportunidades! – sorri.

- E quais são as expectativas para a noite? – disse um jornalista do New York Times.

- Muito boas! Minha mãe e eu estamos trabalhando nesse evento há um bom tempo. Estou muito animada para rever alguns amigos antigos e familiares! Há muito o que comemorar...

Sabia que precisava treinar mais as minhas respostas. Sempre soavam muito formais e forçadas. Não me sentia eu mesma quando estava em um ambiente como aquele.

- Quais são seus planos para o segundo semestre? – falou outro repórter, se aproximando.

- Princeton! – exclamei – Recebi minha carta de admissão não faz muito tempo, e não podia estar mais animada para ir. Fiquei surpresa quando vi que fui aceita. É a minha faculdade dos sonhos.

- A princesinha de Nova York vai para Princeton... Quão clichê... – ouvi alguém dizer, em um tom de sarcasmo.

- Com licença?

Virei-me para responder. Era um garoto, um homem mais precisamente. Sua pele era bronzeada, tinha cabelos castanhos e braços fortes. Vestia uma calça jeans e uma blusa branca. Não parecia estar ali para o evento. Estava sujo, como se tivesse se arrastado no chão ou algo.

- Nada não. Só para de fingir que não sabia que ia entrar, era óbvio! – continuou.

Respirei fundo. Não podia ser grossa ou arranjar uma briga com ele, precisava controlar meus impulsos e meu nervosismo.

- O que quer dizer? – perguntei, indignada.

- São pessoas como você que tiram a oportunidade de quem realmente precisa. – ele estava ficando agressivo -  Por favor, não venha me dizer que...

- Dallas, já chega! – ouvi um senhor dizer – Vamos!

O garoto revirou os olhos e saiu. Ele parecia furioso. Como podia ter feito aquilo? Por que estava na minha festa para me ofender?

Respirei fundo, tirando aquilo de minha mente. “Já passou, Katherine! Se acalme”, pensei. Segui para dentro do hotel, cansada de responder todas aquelas perguntas. Vi meus pais parados em frente ao elevador, pareciam impaciente.

- Quando disse para responder com calma, não quis dizer sentar e bater um papo com cada um! – reclamou mamãe.

- Não foi isso! Um... – pensei em contar para ela, mas deixei de lado. Provavelmente iria arrumar uma briga e querer expulsar o garoto do lugar – Esquece.

- Vamos! – exclamou papai.

 Entramos e subimos o elevador. Assim que as portas se abriram, me deparei com o terraço do prédio. Queria chorar de tão lindo que estava. Se tinha uma coisa que Elizabeth Hawking tinha, essa coisa era bom gosto. Nunca tinha visto uma festa tão bonita quanto aquela.

Sorri, e imediatamente abracei minha mãe, grata por ter concordado com aquilo.

 

***

 

Estava rodeada de pessoas. Não sabia com quem falar. Muita gente, que eu conhecia e que eu não fazia ideia, vinha me cumprimentar. Virei-me para pegar uma água, e então me deparei com quem eu havia procurado a noite inteira. Matt. Nossos olhos se encontraram e eu travei completamente. Não conseguia mover uma parte sequer do meu corpo.

Ele se aproximou, sério, e sem desviar o olhar de mim. Ficamos próximos e sem reação. Meu coração pedia para agarrá-lo em meus braços, mas minha cabeça me impedia de mover qualquer músculo. Matt abaixou o olhar e pegou minha mão devagar. Travei o maxilar, sentindo cada centímetro de nosso toque. Levou minha mão a seus lábios e beijou, suavemente.

- Você não mudou nada. – falei.

- Você mudou por inteiro.

- O que estamos esperando, Matty? – sorri e corri para ele.

Envolvi meus braços em seu pescoço e o abracei com toda a minha força. Seus braços me agarraram pelas costas, e eu relaxei colada nele. Sorri, ouvindo-o rir junto comigo. Não demorou para que eu derramasse uma lágrima. Vê-lo novamente, ali bem na minha frente, era como um sonho. A sensação de alívio tomava conta de mim. Não queria que aquele momento acabasse nunca.

- Que saudade! – falou, saindo do abraço e segurando minhas mãos.

- Você não tem nem noção! – exclamei, ainda sem saber o que sentir por vê-lo ali – Todo o dia, Matt! Não sei como fiquei tanto tempo sem te ver...

- Mas a gente se viu em abril, Kat...

- Não era a mesma coisa! A gente mal se falou... – desabafei – Agimos como estranhos. Não era o meu melhor amigo.

- Ei, ei, tá tudo normal, ok? Eu só não sabia como reagir quando te via, muita coisa mudou no tempo que eu fiquei fora...

- Seu sotaque melhorou muito – falei, rindo. Das poucas vezes que eu havia ouvido sua voz depois que voltou da Inglaterra, estava com um sotaque carregado. Agora, ele apenas pronunciava algumas palavras daquela forma. – Prefiro assim, me lembra o antigo Matthew.

- Tem certeza? – perguntou, forçando um forte sotaque britânico.

Eu dei um tapinha em seu braço direito e ele sorriu. Eu sabia como Matthew amava meu jeito sensível, e como sabia lidar com esse meu lado. Sentia meus olhos voltarem a marejar, e todos os nossos momentos viam à tona

- Onde estão seus pais? – perguntei, afastando aquela estranha sensação de mim.

- Minha mãe deve estar conversando com alguém importante, meu pai estava resolvendo uns problemas. Acho que o carro quebrou, ou algo assim – explicou.

- Precisa de alguma coisa? Posso arranjar qualquer coisa para vocês!

- Não, tá tudo bem! Nossa sorte foi que o homem que faz esses serviços para a gente estava por perto.

- Acho que vi seu pai e não o reconheci. Tinha um garoto consertando um carro na frente do prédio. Acho que o nome dele era Dallas, alguma coisa assim...

- Ele mesmo! Ele é um pouco mais velho que eu, mas trabalha com a gente a um tempão.

Sorri, sem muito entusiasmo. O garoto não aparentava ser tão mais velho assim para mim. A família de Matt era tão parte da elite quanto a minha. Talvez por isso meus pais amassem tanto quando eu passava tempo com ele. Podia jurar que mamãe torcia por um romance entre nós.

A única coisa em que discordávamos era quanto aquilo. Matthew gostava daquele mundo. Dos eventos, das festas, dos jornais, de tudo. Não era, de modo algum, egocêntrico, ou algo do tipo. Apenas gostava do meio que fazia parte.

- Agora vem comigo, escondi umas cervejas no bar para a gente. – disse, me puxando para o balcão.

- Você sabe que não bebo, Matty...

- Só hoje, vai! Comigo! – implorou.

- Não mesmo – respondi, rindo.

- Ah vai, eu sei que você quer...

- Não! Consegui passar quase dezoito anos da minha vida sem ingerir uma gota de álcool, não é hoje que isso vai mudar.

- Hum, quase dezoito, hein? – riu, me dando um soquinho no ombro – Tá ansiosa? Qual é a primeira coisa que vai fazer?

- Nada demais, Matt. Você me conhece... – expliquei. Ele entristeceu o rosto, brincando – Não é só por que eu entrei na faculdade que vou fazer coisas loucas.

- Tanto tempo sem te ver e sua personalidade continua a mesma, Kat.

 

***

 

- Você está muito bêbado! – ri.

- Nem estou.

- Você não me engana, Matt.

Havíamos ido para um canto mais reservado, ao ar livre. Era um lugar bem mais quieto. Já eram quase duas da manhã e a festa ainda estava rolando. Eu estava cansada, com sono e só queria ir para casa, mas não podia sair no meio do meu próprio evento.

Às vezes, desejava ser mais liberal comigo mesma e me permitir ter um pouco de diversão. Naquele momento, todos ao meu redor estavam bêbados, e pareciam estar curtindo bem mais que eu mesma.

Caminhei para a sacada, sentindo o vento frio em meus ombros nus. Manhattan continuava iluminada, ainda que fosse tarde, e aquilo me encantava. Amava minha cidade com todo o meu coração, mas sempre me sentia muito vazia lá. Como se tivesse tanto a ver, mas eu ficasse presa no meu próprio mundo.

- Tudo bem, aí? – perguntou ele, me abraçando por trás.

- Uhum – assenti, olhando para ele – Senti falta de falar besteira com você a noite toda. Tipo fizemos hoje...

- Amo nossas conversas – sorriu – As profundas e as idiotas.

Dei risada, me virando para ele, para poder enxerga-lo direito.

- Você é um ótimo ouvinte, Matthew.

- Nem sou. É por que com você é fácil. Tudo que você fala e faz é incrível – disse, mais sério do que o normal – Você é incrível, Kat.

Ficamos em silencio, apenas olhando um para o outro. Aquela situação me assustava. Eu o amava com todo o meu ser, mas não sabia mais como me sentia em relação a ele. Matthew sempre foi o irmão mais velho que eu nunca havia tido, mas as vezes, por alguns segundos, sentia algo diferente. Uma vontade de ter mais do que aquilo, bem pequena, mas que estava ali, e não parecia querer ir embora.

Sem perceber, me vi encarando seus olhos, seu maxilar e por fim seus lábios. Queria beijá-los, como se fosse um teste, mas tinha dúvidas. Senti ele se inclinar para mais perto, nos deixando a centímetros de distância. Não tinha ideia do que fazer, nem do que realmente queria. Nossa proximidade não me incomodava, mas me fazia querer encerrar aquela situação de qualquer forma, beijando-o ou não. Precisava lembrar que ele estava bêbado, e talvez não realmente quisesse aquilo.

Respirei fundo, tomando a decisão que eu julgava ser a melhor para nós dois.

Coloquei minhas mãos em seu peitoral, e cuidadosamente empurrei, o afastando de mim.

- Nunca daria certo, Matty. Somos quase irmãos, não é? – falei, sem ter a mínima certeza de que aquilo era o que meu coração realmente queria dizer. 


Notas Finais


e ai? o que acharam?
viram a pequena aparição do cam? heheh
e aí, acham que matt e katherine tem quimica ou é um casal meio flop? haha!
não deixem de comentar, é muuuuuito importante para mim!
beijjjos!

meu twitter: https://twitter.com/wtfnashx


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