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História Royals - Dancing


Escrita por: divideshawnx

Notas do Autor


Oiii! Mais um capítulo para vocês :)
boa leitura <3

Capítulo 30 - Dancing


Aproximei-me do espelho em meu banheiro, ajeitando o meu batom. Tinha uma pequena noção de maquiagem. Não usava muito no dia-a-dia e nos eventos importantes, minha mãe sempre contratava uma maquiadora. Eu era extremamente mal-acostumada a não maquiar meu próprio rosto, o que resultava em quinze minutos só tentando passar um delineador.

Respirei fundo, olhando o reflexo da minha figura. A paciência que eu tinha para aquele tipo de coisa estava se esgotando, e eu não via a hora de acabar com tudo e ir ver Cameron. Diminuí o volume da caixa de som e só então, ouvi batidas na minha porta.

Saí do banheiro e vi Cameron na sacada. Sorri e fui até ele, abrindo a porta de vidro para que ele pudesse entrar.

- Oi, morena – sorriu, tentando me puxar para um beijo, mas eu desviei. Ele franziu as sobrancelhas, estranhando meu comportamento.

- Batom – apontei para a minha boca.

- Nada que você não possa consertar depois – deu um risinho de lado.

- Prefiro não chegar em um jantar com toda a elite de Nova York de batom borrado, obrigada – abracei, sentindo seu cheiro incrível.

Seus cabelos estavam meio molhados, o que explicava completamente o cheiro maravilhoso que exalava dele. Era uma mistura de sabonete, shampoo e menta. Alguém tinha se preocupado muito com o seu odor para ir me ver.

Coloquei minhas mãos em seus ombros, enquanto ele me segurava pelas costas. Naqueles momentos, em que estávamos sozinhos, eu desejava poder não ser quem eu era. Queria, na realidade, ser apenas uma menina, sem compromissos, sem precisar seguir a vida que eu não queria. Desejava que nós dois fossemos apenas um garoto e uma garota, sem nenhuma necessidade de esconder o que sentíamos.

- Não quero parecer chato, mas... – suspirou, me analisando – Essa é a sua roupa?

Olhei para meu corpo e dei risada. Cameron não tinha noção nenhuma das etapas que uma mulher tinha para se arrumar. Ainda estava usando meu pijama, pois meu vestido era branco e não queria sujá-lo com maquiagem.

- Acha mesmo que vou para o jantar com um shortinho de malha preto e uma blusa roxa? – ergui as sobrancelhas.

- Não... Quer dizer, não iria reclamar se fosse. Essas suas pernas a mostra ficam incríveis.   

Revirei os olhos, sorrindo e sentindo minhas bochechas corarem após o elogio. Embora Cameron não pudesse notar por conta da camada de maquiagem sobre a minha pele, ele sabia como eu ficava quando ele elogiava meu corpo, e o fazia mesmo assim porque amava minha reação.

- Bom, você demorou de chegar, então preciso colocar a minha roupa. Se tivesse vindo uns minutos antes, talvez eu ainda estivesse sem batom e pudesse te beijar agora – mordi o lábio inferior, não me distanciando dele nem por um segundo.

- Você que não me ouviu bater na porta por causa daquela música alta.

- Não julgue minhas músicas! – exclamei – Se você tivesse chegado antes da minha música tocar alto, eu já teria te beijado.

- Nada está te impedindo, já disse... – riu, se inclinando para minha boca, mas eu virei o rosto, ganhando um beijo na bochecha.

- Me recuso a borrar o batom que me levou cinco minutos para ficar perfeito. Sinto muito – ri – Vou colocar o meu vestido, senta aí que eu já volto – apontei para a cama.

Cameron franziu as sobrancelhas, confuso ao me ver caminhar para o banheiro.

- Ei, o que está fazendo? – exclamou, confuso.

- Já falei, vou me trocar – expliquei novamente.

- Por que está indo ao banheiro? – continuou confuso.

- Para me trocar – segui explicando o que para mim era óbvio.

- Ah, por favor, Katherine... – riu, cruzando os braços – Não tem nada aí que eu não tenha visto várias vezes antes.

Engoli em seco, ainda mais envergonhada. Balancei a cabeça negativamente. Cameron precisava entender que eu ainda estava me acostumando com aquilo e que não ia conseguir sair me trocando na frente dele de uma hora para outra. Tudo bem, ele havia me visto nua algumas vezes, mas eu ainda era eu mesma, e ainda era tímida demais para isso.

Fui até o banheiro e fechei a porta atrás de mim. Sabia que ele não ia entrar sem bater. Cameron me respeitava, e se eu havia dito que não ia me trocar na frente dele, ele iria me deixar sozinha.

Tirei meu pijama e peguei o vestido coberto em uma capa preta para protege-lo. O tirei de lá e, com um pouco de dificuldade, vesti em meu corpo. Ele era lindo. Branco, tomara que caia e um pouco mais justo do que eu estava acostumada. O comprimento dele era até a metade da minha coxa, grande o suficiente para não receber reclamações de meus pais, curto o suficiente para que Cameron perdesse o ar.

Coloquei meus saltos igualmente brancos e ajeitei meus cabelos pelo menos umas cinco vezes no espelho. Espirrei um pouco de perfume. Estava um pouco insegura quanto a roupa, mas esperava que funcionasse.

Saí do banheiro e parei em frente a Cameron. Ele se levantou, me olhando por inteiro. Com a boca aberta e olhar brilhante, encarou-me da cabeça aos pés, eu tentava esconder um sorriso com a sua reação.

- Você está... – gaguejou.

- Se for dizer uma das suas coisas vulgares, prefiro que fique calado – interrompi, quase implorando para que ele não me provocasse minutos antes de um jantar importante.

- Eu ia dizer linda – suspirou, sem tirar os olhos de mim.

Sorri. A forma como ele olhava para mim fazia com que eu me sentisse desejada e linda. Normalmente, tinha uma autoestima boa, era bem resolvida com a minha aparência, porém, às vezes, sentia a necessidade de ser mais por Cameron. Como se ele merecesse mais do que eu. Não era culpa dele, pelo contrário. Elogiar meu corpo e meu rosto era o que ele mais fazia, mas eu achava que, por não ser o tipo de garota dele, eu não era o suficiente.

- Obrigada – agradeci, encarando o chão, envergonhada.

- É só a verdade – encolheu os ombros – Você está muito linda. Você sempre está linda, na verdade, mas hoje... – suspirou, pondo as mãos nos bolsos – Hoje você se superou!

Eu sentia meu rosto queimar a cada palavra que Cameron dizia. Seus elogios eram sempre uma sensação estranha para mim.

Ele me puxou para perto de si, passando a mão por minhas costas. Relaxei minha cabeça em seu ombro. Devagar, Cameron segurou minha mão esquerda, ajeitou seu braço em minha cintura, e eu logo vi o que ele estava fazendo ali. Descansei meu braço livre em seu ombro, ainda colada com ele. Não sabia direito que música estava tocando, mas era uma música calma e romântica.

Devagar, ele se mexeu, me conduzindo pelo quarto. Nos movíamos lentamente, mal saíamos do lugar, na verdade. Era algo muito íntimo, um momento muito nosso. Seu cheiro chegava a meu nariz, quase colado a seu pescoço. Seu braço envolvia minha cintura, nos deixando cada vez mais próximos um do outro.

Por um segundo, fechei os olhos e me imaginei em casa, no meu quarto de verdade, em um cenário perfeito onde Cam estava dormindo lá e meus pais o adoravam. Na minha imaginação, estávamos de pijama, dançando juntos antes de dormir e rindo como se não houvesse nenhuma preocupação no mundo. Se me deixasse levar por aquilo, meu corpo não sairia nunca de perto do seu. Continuaria dançando com ele até o fim do mundo, e meus pés nunca se cansariam.

- Você deveria ir – falei, baixinho em seu ouvido – Eu preciso descer.

- Não quero te soltar – sussurrou, no pé da minha orelha – Nunca dancei com nenhuma menina antes.

- Era de se esperar, afinal, eu sou a sua primeira namorada – ri, ainda me movendo ao seu ritmo.

- Não me julgue! – exclamou, rindo.

Aqueles raros momentos, em que ficávamos leves, sem nos preocupar com o caminho doloroso que estávamos escolhendo, eram os melhores. Durante alguns poucos minutos, eu e ele erámos completamente normais, e que aquilo durasse para sempre era tudo que eu desejava.

- Vou voltar, então – disse, se afastando de mim – Tudo bem?

- Sim – respondi, escondendo a minha tristeza por não poder leva-lo comigo para o jantar.

- Vamos ficar bem, morena. Você sabe disso, não sabe? – ele sempre conseguia ver por trás de todas as máscaras que eu colocava.

Assenti com a cabeça, o vendo caminhar até a porta da sacada. Fui atrás dele, parando encostada no vidro.   

- E quando for no meu quarto hoje mais tarde, - comentou, se preparando para pular na árvore - vá com esse vestido.

- Tudo bem, mas por quê?

- Porque você fica linda nele, mas vai ficar mais linda ainda quando eu estiver o tirando de você – piscou para mim, me fazendo rir.

- Sabia que não íamos terminar isso daqui sem uma referência sexual...

 

***

 

- Katherine, querida! – disse mamãe, se aproximando de mim – Vem aqui, quero te apresentar a algumas pessoas.

Ela segurou meu braço, me puxando pela sala. Tentei acompanhar seu ritmo, mas ela conseguia andar muito rápido de salto, e eu não tinha a mesma habilidade.

- Ande com classe, Katherine – repreendeu.

- Andar com classe usando saltos e andar rápido são duas coisas que não se batem, mãe – suspirei, me esforçando para parecer o mais graciosa possível.

Paramos em frente a um grupo de três pessoas. Meu pai, um homem desconhecido e um jovem desconhecido. Já podia prever o que estava acontecendo.

- Katherine, esse é Joseph Young e o seu filho, Kyle – disse meu pai.

Esbocei um sorriso, olhando para os dois.

- É um prazer – disse Joseph, apoiando uma mão no ombro do filho – Ouvimos falar muito bem de você.

- Kyle estuda em Princeton – comentou mamãe – Achamos que vocês dois poderiam conversar um pouco. Ele podia te dar umas dicas.

- Ah... – aquela era uma conversa idiota para fingir que eles não queriam me fazer arranjar um namorado rico – Claro!

Fingi um sorriso no momento em que Kyle me estendeu o braço, o qual eu tive que segurar.

- Trarei a filha de vocês de volta logo, prometo – disse, sorrindo para os meus pais.

Odiava esses sorrisos falsos que tínhamos que distribuir. Esse fingimento que todos se gostavam e eram amigos era uma das piores partes da elite.

Saímos andando, não sabia onde Kyle queria ir, mas nos aproximamos do bar e ele logo se aproximou de uma pequena mesa. Puxou a cadeira para mim e se sentou do outro lado. Olhou para o barman, não muito longe de nós e acenou levemente para ele.

- Dois martínis – disse, olhando para mim como confirmação. Assenti com a cabeça, iria precisar algo para me ajudar a sobreviver àquela noite.

Kyle era um homem bonito. Não devia passar dos vinte anos, tinha cabelos castanhos, olhos verdes e uma boca rosada. Era mais alto que eu, mesmo considerando os meus saltos e tinha um porte físico forte. Parecia um jogador de basquete.

- Então... – suspirei, olhando para Kyle – Você não veio me falar sobre Princeton, veio?

- Podemos falar sobre isso. Se quiser, claro – respondeu.

- Seja honesto, Kyle. Eu sei o que está acontecendo aqui. 

- E o que está acontecendo aqui? – rebateu, erguendo as sobrancelhas.

- Nossos pais se falaram e acharam que nos daríamos bem juntos, então fizeram uma pequena armação para que a gente se encontrasse – respondi – Simples assim.

- Errou.

Engoli em seco. Gostava como ele não estava se mostrando extremamente forçado. Odiava quando garotos vinham falar comigo e pareciam ter seguido orientações exatas dos meus pais.

- Eu preciso fingir que estou em busca de uma namorada e eu fui na sua festa de formatura, então já sabia quem você era – explicou, enquanto o garçom se aproximava da mesa com os martínis – Você é bonita, meu pai conhece o seu... Era o alvo perfeito.

- Obrigada – falei, virada para o garçom – Então quer dizer que sou só um alvo e que você não tem interesse nenhum em mim?

- Não me leve a mal... Você é linda e parece ser muito legal, eu daria em cima de você, mas não jogo no seu time – riu, dando um rápido gole em sua bebida – Eu sou gay, Katherine. Meus pais só não sabem disso ainda. E bem provavelmente não vão saber por um bom tempo.  

Podia imaginar como era difícil para ele. Por mais que fosse meio ruim da minha parte, me aliviava um pouco ver alguém na mesma situação que eu. Tendo que esconder uma parte da sua vida para a família. Era o tipo de coisa que eu normalmente não tinha com quem falar, e pela primeira vez, eu via alguém que pudesse, possivelmente, me entender.

- Eu tenho medo da reação dos dois e de como eles vão tentar mudar tudo, sabe?

- Eu te entendo – falei, tentando demonstrar um pouco de empatia por ele.

- Entende?

- Sim. Estamos passando pela mesma coisa – revelei.

- Sério? - se mostrou surpreso.

- Mais ou menos – respondi – O que eu estou escondendo não é a minha orientação sexual.

Bebi um pouco do meu martíni, tentando não fazer uma cara estranha ao engolir. Estava bem forte, e esperava não ficar muito bebâda naquela noite. 

- E o que é, então?

- Eu tenho um namorado.

Era a primeira vez que eu falava aquilo para alguém. Estava decida a contar tudo para Kyle, emitindo os nomes, obviamente. Precisava que aquele peso saísse das minhas costas, não conseguia aguentar tudo sozinha. Mesmo o conhecendo por pouco tempo, sabia que ele iria me entender.

- Então por que está aqui comigo e não com ele? – perguntou, confuso.

- Porque ninguém sabe que ele é meu namorado – contei, sentindo meus ombros se relaxarem ainda mais – A gente se mantém em segredo, é mais seguro.

- Não é você que está morando aqui?

- Não estou morando aqui, é só durante o verão.

- Bom, mas se vocês estão namorando, ele também está aqui, certo?

Respirei fundo. Precisava ser cautelosa para que, o que quer que eu dissesse a ele, não saísse dali e não apontasse para Cameron. Era uma escolha minha conversar sobre isso com Kyle, Cam não precisava ser envolvido naquilo.

- Certo – suspirei, engolindo quase o meu martíni inteiro.

- Como você consegue esconder um relacionamento com alguém que você vê todo dia? – exclamou, cada vez mais confuso – Eu preciso calcular muito cada movimento meu para meus pais não notarem que eu gosto de homens.

- Eu e ele não temos outra opção, Kyle. Ou escondemos, ou não vai funcionar.

- É tipo Romeu e Julieta, então?

Fechei os olhos, lembrando de quando Cameron nos comparou àquela história. Naquele dia, eu duvidava que fosse me apaixonar por ele daquele jeito, de uma forma tão avassaladora e consumidora. Nosso namoro era tudo o que ocupava minha mente; vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.

- Mais complicado que isso – ri.

- Não existe um casal mais complicado que Romeu e Julieta!

- Eu e esse cara – terminei minha bebida, logo acenando para o barman para pedir outra.

- Vocês estão ferrados...

- Ele trabalha aqui – sussurrei, em um pico de coragem que nunca tinha tido – Meus pais nunca aceitariam.

Kyle arregalou os olhos, não espantado por eu estar namorando um funcionário, mas sim pelo perigo do negócio. Podia sentir que ele era um cara genuinamente bom. Eu sabia como eu e Cameron erámos algo extremamente arriscado, mas nunca tinha me visto tão envolvida em algo antes, e não estava disposta a voltar atrás.

- Vocês estão muito ferrados... – Kyle seguia sem acreditar.

- Não estou brincando. Ninguém pode saber disso, Kyle – falei, assumindo uma postura um pouco mais séria – Preciso que prometa que não vai contar para ninguém. Isso é muito sério.

- Não vou contar, fique tranquila. Foi bom contar o meu “segredo” para você também, inclusive, você reagiu muito bem! Mas enfim, o que estava dizendo é que acho isso doentio – fiquei confusa com a sua posição – Não estou falando de vocês dois, estou falando de terem que esconder tudo o que estão passando. É nojento o fato de seus pais não aceitarem isso. E eu sei exatamente como você se sente.

Era ousado dele falar daquela forma, mas me aliviei no segundo em que vi que não tinha contado para uma pessoa qualquer, e sim para alguém que concordava comigo. O meio preconceituoso em que nós dois vivíamos era nojento. Tinha uma vontade diária de abandonar tudo e fugir para o outro lado do país, junto com Cameron, claro.

- Nosso estilo de vida é muito diferente. Meus pais não querem que eu “me misture” – fiz aspas com os dedos no ar.

- Quão diferente?

- Muito – respondi – Esse vestido deve custar metade do salário dele.

Kyle olhou para baixo, um pouco envergonhado. Devia estar sentindo exatamente o que eu sentia quando precisava tratar Cameron diferente, quando o via sendo subordinado dos pais de Matthew. Odiava o fato de me considerarem superior a ele, ou a qualquer um, só por causa da minha posição idiota na sociedade.

- Eu sinto muito por terem que passar por isso... – sussurrou.

- Tudo bem. Eu sinto muito por não poder contar para seus pais – respondi. Balancei a cabeça, impedindo as lágrimas de se formarem em meus olhos – Bom, essas bebidas não vão chegar nunca?

Kyle riu, olhando meu copo vazio.

- Pode ficar com o meu – disse, empurrando seu copo para mim.

Peguei e o levei a boca, bebendo tudo de uma vez. Apertei os olhos, sentindo a bebida descer quente por minha garganta. Não queria ficar bêbada ao ponto de não e lembrar de nada no dia seguinte, mas não estava conseguindo refletir e pensar sobre aquilo na cara dura. Era a primeira vez que conversava e falava em voz alta sobre Cameron, e havia sido libertador. A cada dia, a ideia de sermos um casal normal era mais e mais tentadora, e era aí que morava o problema. Nunca seríamos um casal normal. Por mais que contássemos para todo mundo, meus pais nunca aceitariam e acabaríamos vivendo em uma constante guerra. E tudo isso só me causava uma coisa: dor. 


Notas Finais


E aí? O que acharam?
Foi a primeira vez que Katherine realmente conversou com alguém como se sente e o que estava acontecendo e eu preciso dizer que amo essa cena. Também amo a primeira parte do capítulo, quando eles dançam juntos e por um segundo esquecem de todo mundo.
Enfim, espero que tenham gostado! Comentem bastante para me deixar felizzzz <3
beijoos,
nina :)

meu twitter: twitter.com/wtfnashx
fav aqui para que eu te avise quando postar capítulo novo: https://twitter.com/wtfnashx/status/786362829351686144


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