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História Rua 23 - Achados e Perdidos


Escrita por: I-aint-sorry

Notas do Autor


Olá gente, muito obrigado pelos comentários! Espero que gostem, boa leitura!

Capítulo 13 - Achados e Perdidos



      - Alguém achou!
  Regina invadirá sua casa com uma expressão assustada, a voz em tom alto e trêmulo, tirava seu cabelo do rosto com firmeza. Não sabia como reagir foram 11 anos, afinal.

-achou o qu... Acharam ? 
   Sua mãe que antes assistia TV olhou para Regina agora com total atenção.
 

-Sim!  Sim! - olhava para o canto da parede estática. Mexia em suas mãos suadas para acalmar seus nervos, só piorou a situação. - A madeira não está lá e o buraco revirado. Alguém achou!

- John! - Cora gritava pelo marido que estava no andar de cima da casa. Ele descerá mais que depressa com os cabelos cheio de shampoo, a toalha enrolada na cintura e uma cara de assustado. 

- Alguém achou! 

- Achou o que? Gente eu estava toman... - interrompeu sua fala depois de olhar para o rosto agora pálido de Regina. Se deu conta do que se referiam. -Acharam ?!

- Acharam! 

- Hoje ? 

- Não sei,  Regina não fala nada só fica olhando pro nada com essa cara de quem só precisa abrir o buraco e jogar terra em cima.

- Regina... O mais velho segurou na mão da filha, fazendo-a acordar do transe momentâneo. - Querida, por que está assim ? Achei que ficaria feliz.

   Os olhos castanhos vidrados, agora voltados para o rosto de seu pai. As mãos suavam frias. 

- E se foi alguém mal intencionado que achou?  Deixei meu nome lá...  Como vou saber quem achou ? Ninguém poderá me encontrar só com um nome. Tem muitas Reginas aqui. São brinquedos velhos com certeza vão ser jogados fora! E pior se foi algum inútil já cheio de brinquedos... E se...

- Respira Regina! 
   Lembrou-se de respirar depois da voz alta de sua mãe entrar em seus ouvidos. 

Respira Regina... Respira!
     São só uns brinquedos e uma idéia de criança que achava que poderia mudar a vida de alguém com isso. 
Respira Regina... Respira.
 Mas não poderia se controlar, nem era algo tão intenso assim, era só uns brinquedos que tinha enterrado com seis anos. Era uma coisa tão pequena que não sabia o por que de se sentir assim. 

 

Só notou que havia corrido para a casa de Emma quando já estava na varanda da loira, seu plano inicial era ir a livraria esfriar a cabeça e pensar sozinha, seus pés tomaram outro rumo e lá estava ela batendo na porta da família Swan. 

   Como era domingo Regina sabia que estavam todos em casa então não se surpreendeu quando a porta se abriu e David lhe sorriu e logo a convidou a entrar. Também não ficou surpresa quando a mãe de Emma perguntou se estava tudo bem três vezes seguidas antes de Emma descer de seu quarto. Também não ficará surpresa quando a própria loira a puxou para o quarto e a sentou na cama, sem dizer nada, só ficou a olhando por tempo indeterminado. 

- Acharam... 
   Antes de Emma saber do que definitivamente estava falando, Regina se jogou sobre o corpo dela em um abraço apertado.

- Eu nem sei o porquê que estou assim... Só acharam uns brinquedos não é Emma?  Não sei por que estou assustada... 

- É importante pra você Regina... Por isso está assim.

- Nunca vou saber quem achou eles... Foi uma idéia idiota!

- Não... Foi genial!

   Era Emma. Não era à livraria que queria, agradeceu por seus pés lhe levarem a casa da loira. Livro nenhum a faria sentir o que Emma fazia, a loira a fazia se sentir genial por coisas idiotas que dava importância. 

   Abraçou ainda mais forte Emma Swan, os cabelos loiros da garota agora era seu coberto de rosto. Não queria ver o mundo, só queria ver o dourado brilhante em seus olhos. Queria esquecer os brinquedos.

- Você foi lá hoje ? 

- Sim... 

- Me conte o que aconteceu. 
  
 Regina se aconchegou mais em Emma, seu rosto na curva do pescoço da loira, as mãos apertando os ombros. 

- Eu vou lá todos os domingos, você sabe, pensei em levar um livro mas dessa vez eu não estava com paciência... Quando cheguei a primeira coisa que notei foi que a madeira pequena não estava lá e a terra estava toda em desordem, tinha uma parte do buraco ainda aberta... Eu só corri para casa... Eu fui uma idiota. 

Emma tomou o rosto de Regina nas mãos e o segurou com tranquilidade, passava o dedo na maçã do rosto da morena e sorria. 

Emma estava sorrindo e Regina ficou surpresa com sua reação. Levantou as sobrancelhas e a encarou a fim de uma resposta. 

- Você é tão estranha.

- Isso não ajuda! 

- Você é o tipo de estranha interessante...
 
Regina suspirou, seu dilema não seria resolvido tão cedo e ela queria uma solução. 

- Eu sei que parece besteira, mas para mim, é importante... Eu queria muito saber quem foi que achou... Eu tinha seis anos Emma, pensava que iria mudar uma vida, queria ver se deu certo.

- Ok, então vamos procurar! 

 Com o sobressalto Regina saltará da cama e agora olhava estática para Emma, de pé em frente a loira. 

- O que ?!

- Vamos perguntar aos guardas do parque, as pessoas... Vamos imprimir folhetos e colar em paredes na cidade se for necessário! 

- você só pode estar louca! A cidade é pequena mas não assim.  
  Mexia nos cabelos em sinal de ansiedade, o nervosismo presente em seu estômago fazia o mesmo se revirar.

- Vamos tentar Regina... É melhor do que ficar sem fazer nada.

- Eu não sei... 

- Vamos começar pelo parque, vai ser como um CSI!
  
        E Emma Swan simplesmente se levantou da cama, com sua calça jeans e blusa regata branca. Pegou sua jaqueta de couro, calçou seu all star e puxou Regina pela mão, desceram as escadas, explicaram a situação para os pais da loira. Saíram da casa e foram rumo ao parque. 
  
                               ~


              - Já perguntamos a três guardas... E nada

- Você sabe quantos guardas tem aqui, Regina? Vamos procurar mais!
 

Regina acenou negativamente enquanto procurava por todos os lados algum outro trabalhador do local.
        Perguntaram para todos que estavam naquele parque. Saíram pelas ruas caçando alguém com saco plástico preto nos mãos. Foi tão frustrante para Emma quanto para Regina. 


   Na noite desse mesmo dia Regina sonhou que uma pequena criança simpática estava a agradecendo pelos muitos brinquedos. Acordou sem muitas expectativas... Iria abrir sua livraria e se ocupar por lá. Já não tinha esperanças de achar alguém.
    

Emma por outro lado estava mais que a procura de alguém, fez seus pais ligarem para todos os seus amigos e pedirem para os amigos ligarem para outros. Sua busca estava só começando, convocou Ruby para lhe ajudar. A ruiva sabia quase que de todos os acontecimentos daquela cidade então foi uma boa jogada. 
       No dia seguinte perguntou também a todos os habitantes da escola, já que sua amiga não conseguirá nada. Sentou triste na mesa da cantina na hora do intervalo chamando atenção dos demais. 

- Ainda com essa história?  
   O amigo mais novo do grupo perguntou sem muito interesse.

- É importante... 

- Eu sei, por causa da sua namorada. 
   

- Ela não é... Quer saber ? Vocês nem sequer me ajudam.

- Emma, eu perguntei a todos que eu conhecia é o máximo que posso fazer. 
   Ruby mexia no celular mostrando a Emma o número de contatos. Era o máximo mesmo, Ruby conhecia muitas pessoas. Muitas.

Emma suspirou. Estava cansada, havia passado a noite toda pensando em maneiras de descobrir alguma coisa; seus planos deram em nada. Zero de resultado.
  

- Devemos fazer algo... Eu sinto que devemos.

Ruby parou de comer e olhou diretamente para Emma, um sorriso tão descarado em sua boca fez a loira se assustar. Essa é a cara de idéias brilhantes. Idéias brilhantes que nem sempre são tão brilhantes assim. 

- Eu tive uma idéia!
  Emma escondeu a cabeça por entre os braços que estavam sobre a mesa. Suspirou alto e fez sua pior voz para responder: 

- Eu sei... 

- Escute essa é boa!

                    ~

A porta da livraria fora aberta num rompante, chamando imediatamente a atenção da dona da loja. Emma entrará e foi a caminho de Regina, parou em frente a morena que estava colocando alguns livros nas prateleiras corretas, a olhou e suspirou como quem fingia tédio. 

- Regina Mills, tenho que te levar em um lugar... 

- Tem ?

- Tenho sim, portanto você fechará a loja imediatamente e vai andar comigo até esse lugar. 

- Eu vou?  

- Vai sim, é um pouco longe mas você tem que vir comigo.

- Eu tenho ? 

- Você vem ou não ? 

- Fechar a loja ? Não sei...-  Estava desanimada para tudo naquele maldito dia. - É segunda. 

- Segunda não tem muito movimento,  você sabe... Vamos? Por favor ?

- Emma... Eu não quero fazer nada hoje, eu só quero que esse dia acabe.

- Você vai gostar! vamos? 
  Se o bico de Emma não a convencesse, Regina não sabia o que iria. Os olhos azuis brilhantes e pidões, grandes em sua frente a ganharam. 

                           ~

  Andavam por ruas distantes das de costume, os olhos castanhos observavam bem todos os possíveis lugares que tinha para Emma lhe mostrar ali. Mas só se lembrava que ali tinha uma fábrica muito pequena de doces. Emma a levava para o tal lugar totalmente calada, só respondia o necessário e Regina sabia que era por que se ela falasse demais iria revelar a bendita surpresa. 
    E ela tinha razão, era mesmo longe. Já estava cansada de andar quando viu  Ruby encostada em um portão de uma casa, viu também que em frente a casa  tinha uma placa. Era um orfanato.

- Um orfanato? 
  Franziu a testa em dúvida, olhou para Emma que continuava com uma expressão neutra. 

- Vamos entrar... Aí você vai saber qual é a surpresa. 

 A morena respirou fundo. Cumprimentou Ruby e as três entraram no local. A ruiva logo desapareceu e voltou com um saco enermo e com uma mulher que parecia ter meia idade,  morena dos olhos bem pretos. Tinha rugas de preocupação.
   

- Olá Regina! Ruby me falou que você vinha com a Emma... Meu nome é  Sarah, sou a administradora do orfanato. 

- Olá Sarah, ainda não entendi o motivo de estar aqui. - Regina passava os olhos entre as outras três mulheres, todas elas sorriram

- Suas Amigas tem uma surpresa muito agradável para você. 
 Sarah sorriu com a boca e com os olhos.

 E Emma com o rosto muito suave puxou a de olhos castanhos pela mão. Ruby vinha com o saco logo atrás, a Sarah já havia se retirado. 
     Uma porta fora aberta e muitas crianças encheram os olhos de Regina. Eram muitas, de todos os jeitos e tamanhos. Os olhos da morena pularam para a ruiva quando ela abrirá o saco e dava alguns brinquedos a umas crianças. Entendeu tudo no mesmo instante. 
    Olhou surpresa para Emma que lhe dava um sorriso iluminado, trazia um carrinho na sua mão, ofereceu para Regina entregar a um menino sentado no sofá. Minutos depois uma morena olhos cor de chocolate brincava com crianças como nunca fizera. 

Emma Swan ficará olhando de não muito longe a sua morena fazer feliz tantas crianças. Parecia que Regina havia gostado. Estava sentada com muitas pessoinhas ao seu redor e uma muito pequena sentada em seu colo, ela brincava com todas e ensinava como usar os brinquedos que eram mais complexos.
      Emma viu no rosto de sua garota o quanto ficará feliz em distribuir esses brinquedos a essas crianças, viu no rosto da morena o quanto se sentia bem  naquele momento. O quanto Regina era um ser humano espetacular. 

Passaram uma tarde toda em meio as crianças e as brincadeiras. Passaram o dia sendo felizes e fazendo pequenas pessoas serem também.

            ~ 

- Obrigado por me levar naquele lugar hoje, me fez muito bem.
   Estavam a caminho de suas casas, andavam de mãos dadas pelas ruas estreitas. Os passos lentos denunciando a calma de suas almas. Estavam com sensações de paz. 

- Você me disse que queria que aqueles seus brinquedos enterrados mudasse vidas. Hoje você não pode só ter mudado, como também pode ter se tornado uma ótima lembrança. 
   
 
    Regina sorriu tranquila, apertou a mão de Emma para pararem. Já haviam passado da rua 23, estavam chegando perto da casa da loira, o sol já não estava mais presente. No céu escuro brilhava a lua, a iluminação do poste fazia o rosto de Regina se tornar um rompante de beleza profunda. 
     Se aproximou da morena e lhe beijou os lábios lentamente. Aproximando o corpo curvilíneo de Regina para o seu, segurando sua cintura firme com as duas mãos. A língua passeava pela boca quente fazia a outra suspirar, o beijo lento, quente e apaixonado. Ritmado com os corações calmos; as mãos morenas passeando pelas costas da loira em um carinho devagar, as respirações que se tornavam irregulares lentamente. O fim do beijo foi dado por Emma
 Deram ainda pequenos selhinhos que tirou risos solto das duas. 
     Continuaram o caminho com o mesmo passo de antes. 

- Onde achou tantos brinquedos em tão pouco tempo ? 

- Ruby sempre ajuda o orfanato, ela sempre compra ou pede na escola. Ela estava me ajudando a encontrar quem achou o seus e teve a idéia... Ela já tinha guardado todos eles para trazer semana que vem. 

- Nossa, que lindo! 

- Eu achei que você iria gostar... 

- Acertou em cheio, estou me sentindo muito melhor agora. Obrigada por hoje Emma! Muito mesmo, você é tão linda.

Pararam em frente a casa de Emma. A loira sorriu sugestiva e puxou Regina para a varanda. Ficaram sentadas no último dos três degraus que davam início a área dos Swan. Conversaram sobre as crianças e sobre sorrisos, alguns com dentes faltando, outros tão completos e vividos. Falaram sobre brilho em olhos redondos infantis. 
    
     Regina não poderia estar mais radiante! Pensou Emma.  
  
   Ela exalava felicidade e calmaria, parecia que seu cérebro tinha esquecido dos benditos brinquedos enterrados. Parecia que a curiosidade já tinha se passado. Regina agora só parecia a pessoa mais feliz e maravilhosa do mundo; os olhos castanhos brilhavam como o sol, a postura altiva estava mais agitada. Mexia-se como se estivesse recebendo cargas de eletricidade. Chama-se isso de alegria constante. Os cabelos que caiam em seus olhos eram jogados para trás com rapidez, enquanto a boca carnuda pintada de vermelho se mexia para formar as palavras. 

 

Emma nunca tinha pensado em namorar alguém. 
   

Mas também ninguém nunca a fez sentir o que Regina fazia. A pequena Mills a fazia perder a noção do tempo, perder o raciocínio, perder a consciência. A pequena Mills devolvia todo o que a loira perdia em grande escala. Regina Mills a fazia sentir tudo ao mesmo tempo e tudo muito rápido. 

 

Emma nunca tinha pensado em namorar alguém. 
 
  Pois ninguém era completo como Regina era. Ninguém tinha tomado o interesse da loira em tão poucos minutos. Ninguém era inteligente e bonito o suficiente como Regina era. Ninguém. 

 

Emma nunca tinha pensado em namorar alguém.

Mas ninguém antes era Regina Mills. 
   E tinha certeza que ninguém depois seria. Regina Mills tinha sido feita sobe medida! Regina Mills era a parte da vida que Emma nunca sabia que tinha que completar. Regina Mills era o motivo de agora pensar em namorar alguém. 
  
   E Regina Mills parou de falar no instante em que percebeu que a loira estava na lua. Sonhando acordada. 
   Deu uma gargalhada e chamou sua atenção com os dedos em frente os olhos da loira que não paravam de olhar os seus. Despertando do transe Emma olhou em volta e para porta. Sua casa estava silenciosa demais. 

- Meus pais devem ter saído. 

- Como você sabe? 

- Está muito quieto aqui. 

  Regina gargalhou. 

- Vem! vamos conferir, aqui fora está frio e você sem casaco... Rainha. 

- Sim, vamos... Princesa! 

   Emma estava certa, seus pais deixaram um recado na mesa da cozinha. Iriam jantar fora e pediram uma pizza para a loira que se encontrava ao lado do recado. 
   Estava pronta a sessão de filme.  Assistiriam comedias românticas. 
   Os filmes eram os mais clichés possíveis. Quando o segundo estava no início a mãe de Regina ligou, mas ela disse que só voltaria para casa depois que os pais de Emma chegassem para levá-lá.
    No fim do terceiro filme já foram parar no "Titanic". Comiam agora um brigadeiro feito por Regina e como boas telespectadoras de romance, choraram no final ao ver o Jack afundando no mar. 

- Nunca vamos entrar em um navio... 
   Regina gargalhou com o que Emma disse, a loira em potencial era engraçada e aleatória. 

- Não somos nem Rose e nem Jack. 

- Mas o nosso lance é bonito o suficiente pra dar em tragédia então vamos evitar. Você é bonita depois para morrer jovem e eu tenho um futuro pela frente, você também. Temos que nos manter longe de navios porque é perigoso para casais bonitos e jovens co...

- Casais ? 

- É... como o Jack e Rose. 

-  como eles ? 

- Tipo amor épico mesmo... Não vamos entrar em um navio! 

- Amor épico? 

Regina sorria de orelha a orelha. Sentada ao lado de Emma no sofá, olhava para os olhos azuis esverdeados expressivos com atenção. Emma parecia não entender o peso de suas palavras.

- Regina, você prestou atenção no filme? 

- Você está comparando nós ao Titanic?  

 - Meu Deus mulher! Sim! Do que você acha que eu estou falan...
   Interrompeu sua fala após se dar conta do que dizia, parecia tão natural e normal em sua mente, mas os olhos castanhos brilhavam diferentes demais para ser normal.
      Amor épico. Olhou para Regina que sorria como no primeiro dia, como uma psicopata. Parecia uma louca mas também parecia ser o amor de sua vida. Emma pensava muito em Regina como um futuro. Como uma pessoa para a vida toda. Havia escutado de seu pai uma vez que quando se namora e não pensa em casar com essa pessoa, é uma perda de tempo. Por isso não pensava em namorar alguém. Ninguém era essa pessoa. 

Talvez Regina fosse essa pessoa. Não tinha certeza de nada na sua vida mas agora ela tinha certeza de que Regina é essa pessoa. Seu coração com incertezas dizia que era Regina. 

   Sentiu seu rosto esquentar e abaixou a cabeça, sabia que suas bochechas estavam vermelhas. Sorria timidamente.

- Você é tão fofa, Emma Swan!!
   Regina levantou sua cabeça com os dedos. Olhou em seus olhos, com a voz falha pelo sorriso. - eu poderia namorar com você agora.
 
   Emma vidrou os olhos nos de Regina. Suspirou e a olhou com intensidade. Seu coração batendo forte no peito, parecia que queria sair pela boca. 

- então me namore... 


   Suspirou e encheu os pulmões de ar. Seu rosto palpitando e sua voz irregular.

- Me namore Regina... seja minha namorada. Seja minha como sempre fui sua. 
     Mesmo quando você era só uma vendedora de mil dentes sorrindo assustadoramente para mim. Eu não sabia, mas eu sentia que você ja... já... tinha me ganhado ali... - soltou o ar forte por entre a boca.  - E Regina Mills, você só parece fazer isso, o tempo todo. Você só sabe me ganhar! A cada vez que sorri, a cada vez que me olha. Você me ganha e eu sou mais sua do que minha, pois eu realmente... Eu realmente não me pertenço quando está por perto. E eu não sei se sorrio ou choro por ver esses olhos brilhando pra mim... Eu quero sorrir e quero chorar, porque eu sinto tudo com você, Regina! Cada célula do meu corpo responde a você... eu... eu só... Droga! Você é tão linda e inteligente e eu... eu só... Namora comigo? Seja minha como eu sou sua...

Regina Mills virou estátua, seus olhos hipnotizados nos azuis piscavam automaticamente. Tinha esquecido de respirar por isso seus pulmões ardiam por ar. Aquele momento parecia ser tão importante quanto como se formou na escola. Estava nervosa e as palavras de Emma eram tudo. Tudo. Respirou o mais fundo que poderia, estava em êxtase. 

- Ninguém nunca me disse coisas tão lindas assim... 

  Emma só conseguiu a olhar, só a olhava pois perdeu as palavras. Saíram todas de seu caminho, se perderam todas entre sua boca. Regina abriu a boca para continuar e Swan prendeu o ar. 

- Eu... É claro que sim! Você falou tantas coisas eu queria poder dizer muitas coisas mas tudo o que sinto você já disse... Tomou as palavras da minha bo...

 Emma a beijou. Rapidamente e desesperadamente, puxou Regina com ganância. Reivindicou seus lábios e sua língua. Apertou o corpo da morena para se aproximassem fazendo a mesma suspirar em seu lado. O beijo tirando o fôlego das duas, os narizes se encostavam e a sensação de estar nas nuvens aumentava. As mãos de Regina deslizavam e caíram sobre os braços de Emma dando a entender que precisava recuperar o fôlego, mas a loira dera nada mais que segundos para respirarem e já fora beijando Regina novamente, mas dessa vez o beijo era calmo. Tão quente quanto o fogo do inferno, mas era calmo. 
  Seus lábios se tocavam lentamente, parecia reconhecer-se agora diferentes.  As línguas não mais brigavam por dominação, agora dançavam juntas, coordenadas e sincronizadas. O beijo molhado foi se interrompendo e se acabou com um selinho. 
   Os rostos ainda muito próximos, as testas coladas e olhos fechados. Sorrisos enormes na boca.


Notas Finais


Desculpem os erros, até a próxima! Beijinhos.


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