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História Rua 23 - Um céu estrelado


Escrita por: I-aint-sorry

Notas do Autor


Olá, Mais um capitulo galerinha! desculpem qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 8 - Um céu estrelado


Regina Mills estava se mantendo ocupada no sábado, muito trabalho a fazer. Tinha um plano e precisava de ajuda. Conseguiu o número de Ruby e contou sobre o que planejava, a outra topou no mesmo instante.

    Logo que Emma saiu de casa para visitar sua amiga morena de mexas vermelhas, Regina  que se escondia atrás da árvore do outro lado da rua, esperou a loira sumir na curva da esquina. Assim cruzou a rua em passos rápidos, bateu na porta três vezes e logo ela foi atendida por uma mulher muito branca de cabelos curtos pretos.

— Você deve ser a mãe da Emma, né? Precisamos conversar!

Assim que acenou para Mary Margaret na virada da esquina, Regina Mills correu como nunca tinha corrido antes. Tinha muitas lojas para ir, muitas pessoas a quem consultar. Passou basicamente a manhã e metade tá tarde nas ruas do centro, precisa de tudo como tinha planejado, tudo nos mínimos detalhes. Fora difícil achar mas se sentiu vitoriosa ao ver que conseguiu. 
    Foi mais que depressa para casa, conversou com seu pai toda animada, ele não poderia lhe negar. Não isso! Conseguiu a aprovação dele sem chantagem emocional. Estava tudo saindo bem até agora, tudo na perfeita ordem e sincronia de que pensará. Se sentiu um gênio.

O resto do dia ela viu passar lentamente, a ansiedade já tomava conta de suas terminações nervosas. Não conseguia parar de andar pela casa. Conferiu tudo mais de cinco vezes, não poderia falhar em nada. 
Andava pela cozinha e beliscava tudo o que via pela frente, sua mãe lhe ofereceu um calmante. Claro que não aceitou. 
    Enfim foi chegada a hora. 11:50 da noite ela saiu de sua casa junto com seu pai no carro. Estava com uma calça jeans skiny preta e uma blusa de frio também na cor preta, seus tênis eram brancos. Suas mãos suavam, suas pernas se mexiam com ansiedade e seus cabelos estava quase os arrancando. 
    O pai estacionou na rua de trás a da casa da loira e pediu que tomasse cuidado, com um aceno afirmativo ela sumiu pelo quintal da vizinha de trás da Swan. Chegando na pequena cerca que separava as duas casas ela olhou para a janela do quarto em que sabia que a outra garota estava, felizmente a luz estava acessa. Ótimo sinal! Pulou o cercado branco e recolheu umas pedrinhas do chão, no estilo dos séculos passados, jogou as pedrinhas na janela de Emma. Jogou quase todas, já estava perdendo a esperança quando a cabeleira loira apareceu. Regina sorriu abertamente e ainda nervosa mas fingindo muito bem chamou a loira para descer com um sinal.

Quando Emma Swan apareceu de pijama rosa com letras brancas a morena não conseguiu segurar a gargalhada. Aquela calça super folgada e nos pés pantufas, a fazia perder o fôlego de tanto rir, a loira também sorria. Se aproximou de Regina e falou baixo para seus pais não acordarem.

— O que está fazendo aqui a essa hora?
   A olhou com os olhos assustados, apesar de muito linda, estava muito misteriosa e Emma não gostou disso.

— Vim lhe resgatar princesa!

— O que? Você está delirando Regina?!

— você quer ter uma madrugada divertida? 

— Regina Mills, você bebeu ?

—Vem por favor! Juro que não vamos fazer nada fora da lei.-  A puxou pelo braço para a entrada da casa da loira - por favor Emms...

— Como você sabia onde eu morava?
   A acompanhou. Parou para ouvir a resposta. Olhando fixamente para a de olhos azuis, a morena se aproximou e a segurou pela mão, passando segurança.

— você confia em mim?

— Confio! 
    Respondeu sem pestanejar.

— Então vem comigo, por favor... por favorzinho... 
   O bico que a de cabelos curtos fizera foi o fim para a indecisão da loira, aqueles olhos a levaria a loucura e sua boca a perdição.

— Eu vou só espere um pouco, vou trocar de roupa.... entra mas sem barulho por favor, minha mãe surta se ver uma estranha entrando em casa uma hora dessas. 
       Sorriram.

Enquanto Emma se trocava, Regina a esperava na sala, quando ela desceu em passos lentos a escada e veio na direção da morena com uma calça jeans com pequenos rasgos nas pernas e uma blusa grande preta que parecia mais de seu pai do que sua,  morena sorriu pensando o se a loira realmente sabia o tanto que era bonita. Não tinha jeito, estava caidinha por ela. Seguiu para enfim saírem de casa.

  Andaram um bom tempo em silêncio, até que a loira morta de curiosidade não se aguentou. Tinha que perguntar. Deveria perguntar.

— Com sabia onde eu morava? 

— Já lhe disse que te persigo o tempo todo. 
   Falou com um sorriso brincalhão no rosto enquanto guiava a de olhos azuis pelas ruas.

— Eu deveria me preocupar?

—Não sei... Você se importa que eu te persiga por aí?

— Depende de suas intenções.

— Elas são as melhores! Vamos Emma!você está andando muito devagar. 
  Falou olhando pelas ruas com pouquíssimas pessoas. Adorava essa tranquilidade que a noite oferecia, todos andavam calmos, isso a encantava.

—Para onde estamos indo?

— Você é tão curiosa... Tão inquieta

— Regina...

Então ela parou de andar e ficou na frente da outra garota. Olhando nos olhos, o sorriso em sua boca. A tocou no braço e se aproximou. Abraçando-a forte e fazendo um carinho cuidadoso nos cabelos loiros ela disse:

— Você é tão especial, quero que saiba disso... Por esse motivo estou te levando em um passeio noturno.

Emma não sabia onde colocava as mãos, o perfume de Regina era doce e tão sublime, a pele macia de seu rosto roçando contra seu ombro. Colocou as mãos em sua cintura e a apertou ainda mais, aquela proximidade a deixava louca. A morena a deixava louca.
  Quando se soltaram, a de cabelos curtos segurou em sua mão e a puxou para uma rua antes da rua 23. Em um quintal que não sabia de quem era, tinha um piquenique armado lá.

— Você fez tudo isso sozinha ?

— Sente e vamos jantar!

Jantaram, riram e conversaram sobre livros e outros assuntos aleatórios e depois que ficaram cheias, se encostaram em uma árvore e ficaram em silêncio observando o céu estrelado. Em determinado momento, a morena pegou na mão da loira que imediatamente a fez ficarem unidas, observaram tal união. Parecia o destino, parecia que nasceram para estar aqui e agora, nesse momento. Tudo parecia tão certo, a suavidade do vento, a luz baixa do poste logo atrás de si, suas sombras emboladas ao chão. Suas mãos unidas e conectadas. Parecia o paraíso!

   Quando o celular de Regina vibrou sutilmente, e ela leu a mensagem sem Emma ver. Sorriu e logo se levantou. Tinha quase uma madrugada toda pela frente!

— Vem, ainda não acabou!

— Meu Deus, já são uma e meia da manhã!

— Vem logo, medrosa!

Regina Mills abriu caminho entre uma pequena cerca escondida pelas plantas. Pulou e chamou Emma que fez o mesmo processo só que de uma maneira mais desajeitada, andavam em passos lentos e silenciosos. Invasão de domicílio era sim um crime, e não poderiam ser pegas, logo Emma identificou que aquele quintal era o da Igreja. O alívio tomou conta de seu corpo.

Quando adentraram na rua 23 o silêncio dominava o local, todas as lojas já haviam fechado em consequência ninguém mais estava no local. A morena andou até em frente a sapataria, olhou a vitrine por uns instantes e falou:

— Não sei como esse cara ainda sobrevive, ele é tão chato com todos!

— Mas os sapatos são de ótima qualidade... Uma vez ele concertou o meu e até hoje o sapato está inteiro.

— Você quer ir em mais algum lugar?

— O bistro ainda tá aberto? 
    Regina respondeu com um aceno negativo de cabeça, claro que não estaria aberto. O bistro fecha às sete da noite. Então teve uma idéia brilhante.

— Emma eu tenho um patins lá na loja... Poderíamos andar.

— Eu não sei...
    Falou timidamente, suas bochechas rosadas de vergonha, seus olhos antes pousados nos castanhos agora estavam no chão.

— Ah Meu Deus, eu te ensino!

Entrar na livraria de madrugada era sinistro para Emma, todos aqueles livros no escuro davam a ela sensação de estar em um filme de terror, ficou mais apreensiva quando a morena sumiu para buscar o patins nos fundos da loja. Olhava tudo atentamente. Regina só tinha ligado às luzes necessárias, então metade da livraria estava no escuro.

— Eu deveria ver menos filmes.
      Falou para si mesmo em tom baixo.

A de olhos castanhos logo apareceu com os patins nas mãos, sorrindo e cantarolando. Assim que trancaram a loja e Emma calçou os patins, foram para a pista. Emma a segurava forte para não cair e a morena só sabia sorrir do desespero da outra. 
    Regina bem que tentou ensinar a loira, mas ela não tinha coordenação motora  alguma.  Chegou a cair três vezes e quase  bate com a cara no poste. As gargalhadas altas eram ouvidas pela rua toda. Uma sinfonia de risos sem fim. Logo assim que a morena calçou os patins e começou a andar divinamente neles, a de olhos azuis ficou encantada. Olhando-a fixamente sem ao menos piscar. A delicadeza como ela patinava deixou a loira sem palavras, o jeito que os musculos da coxa de pressionavam para garantir um movimento perfeito, a face rosada pelo esforço e os cabelos ao vento. Tudo aquilo a estava deixando paralisada. Mas em um movimento não calculado Regina foi para a calçada e deslizou em um papel que estava no chão, bateu de cara na vitrine da sapataria com um estrondo alto. Emma só teve tempo de correr até ela é ajuda- lá a levantar. Logo as luzes foram se ascendendo e uma voz rouca e velha gritava a todo vapor.

Emma logo achou uma rota de fuga, correram para o final da rua 23, a morena chegou primeiro pois estava mais rápida com o patins. Não sabia onde se esconder. A loira então puxou-a para o espaço vazio entre a parede que tornava a rua 23 sem saída e a parede do bistro. Ficaram ali em silêncio uma a frente da outra, com respirações pesadas.

— Eu pego vocês meninos arruaceiros! 
     Gritava o velho da sapataria. Gritava muito alto.  Mas logo todos as luzes da loja dele foram de apagando e o silêncio fora novamente restabelecido na rua.

Regina tirava os patins enquanto a loira a olhava. Sorrindo pelo quase flagra, com as sensações em seu estômago e sua pele formigando ela continuou paralisada. Assim que a de olhos castanhos se reergueu e a olhou o sorriso de seu rosto desapareceu, aquela proximidade a fazia suspirar, tudo parecia mais intenso com Emma Swan. O magnetismo e a proximidade das duas, uma a centímetros da outra. As respirações batendo em seus rostos, os perfumes se misturando.

— Agora são 3:10 poderíamos voltar pra casa... já está tarde.

—Sim...

A loira falava levemente sem parecer prestar atenção na conversa. Olhava atentamente para os lábios vermelhos se movimentando, seus próprios músculos se contraindo. Queria beija- lá. Deveria.

— Então vamos.

A morena agora sentia sua pele pegar fogo com os olhos azuis intensos sobre sua boca, sentiu a mesma secar e automaticamente passou a língua pelos lábios. Viu a outra vibrar com seus movimentos. Se sentiu poderosa e atraída pela loira a sua frente. Queria beija-lá. Deveria.

— Sim...

A loira agora segurou na mão da morena e a puxou para mais perto, pousou sua mão na cintura dela. Olhando agora para seus olhos, alisando seu rosto suavemente. Em determinado momento seu polegar deslizou pelo canto direito da boca vermelha. Suspirou. Deveria beija-lá.

— Se continuar me olhando e me tocando assim... Eu vou te beijar.

A loira soltou a respiração forte pela boca, se aproximou com os olhos fechados e encostou seu rosto no de Regina. Aproximou seus lábios e deu um pequeno e demorado selinho na outra garota que mesmo surpresa o aceitou. Apertou as duas mãos sobre a cintura da morena. Se possível a apertou ainda mais sobre si, seus corpos colados. A respiração pesada da de olhos castanhos batendo sobre a pele do rosto branco de Emma a estava deixando louca, subiu a mão esquerda de sua cintura até suas costas, alisou com ternura ali. A outra sequer se mexia. Estava hipnotizada pelos toques de Emma, sua pele dormente aonde os dedos finos passavam, não conseguia se segurar e vibrava com determinados toques. Seus olhos se fecharam e ela subiu seus braços para o pescoço da outra. Segurando com uma de suas mãos a nuca da de olhos azuis.

— Beije, Regina... Me beije.

Sussurrou ainda com os lábios colocados. Estava sentindo todo seu corpo queimar, o sangue em suas veias parecia ferver. Pensou que se não morresse, pelo menos teria um infarto.
    Aquilo foi o máximo que Regina Mills aguentou. Beijou a boca fina da loira suavemente. 
  As respirações mais que descompensadas e os corpos quase que unidos por completo. O beijo lento e suave as faziam quase gemer, as mãos de Emma deslizando pelas costas morenas a fazendo se derreter em seus braços. Cada vez o ar ficava mais rarefeito e quando a de olhos azuis deslizou sua língua por entre os lábios da outra foi o fim. A morena se movimentou e recebeu a língua com prazer, enquanto tudo ficava mais quente e as mãos se mexiam inquietas na base da nuca da outra, seu peito subia e descia em uma velocidade assombrosa, assim, com esse movimento roçava na de olhos azuis. O ar pesado, e as mãos suando. Se beijavam apaixonadamente e quando seus pulmões pediram por alívio, se separam com um selinho lento.

— Nossa... 
      Foi o que Regina Mills conseguiu falar, mas assim que viu a outra garota de olhos fechados encostada no muro e com as mãos massageando a cintura morena, não aguentou nem mais um pouquinho. Agora que tinha provado de seus lábios, não queria os sentir longe nunca mais. 
    A enchendo de selinho e depois tomando-a em um beijo apaixonado e intenso, se  empurrou contra o corpo da loira a fazendo se equilibrar mais uma vez no muro. Entre pequenos sorrisos e suspiros se beijaram até não sobrar fôlego.
   Assim que se separaram. Emma a abraçou e ficaram unidas em silêncio por bastante minutos. Seria esse o beijo mais inesquecivel de sua vida.

 

Estavam agora de mãos dadas seguindo para casa de Emma que tinha insistido de levar a de cabelos curtos para casa mas que tinha recusado dizendo que iria sozinha depois. Andavam em silêncio e quando seus olhares se encontravam, sorriam como duas apaixonadas. O que eram.

— Tem certeza que não quer que eu lhe leve para sua casa?

— Não Emma. Eu estou bem!

— Está muito escuro, é perigoso!

— Eu sou uma Rainha lembra? Ninguém vai ser insolente o suficiente.  
     A outra deu um sorriso solto e a puxou para perto, segurando-a pela cintura e apertando-a contra si, aproximou seu rosto do da morena e sussurrou no seu ouvido:

— Tenho medo que ande tão tarde por aí sozinha... 
    Assim que sentiu a vibração da voz rouca em seu ouvido, Regina Mills tremeu. Aquela sensação de estar derretendo a tomou e ela só se jogou mais nos braços da outra. - Emma... Eu só quero que você me empreste uma blusa de frio, naquela corriada com os patins esquecemos a minha e a sua na loja.

— Ah, me lembre de agradecer o velhinho chato da sapataria. 
    As duas riram e agora andavam na rua de Swan em passos lentos. - Deveríamos ir naquele beco estreito...

— Pra que? 
      A loira com olhos semicerrados e um sorriso enorme no rosto continuou andando até chegarem a sua porta abriu com a chave em seu bolso e chamou Regina para entrar. Logo assim que atravessaram a sala e iam subindo a escada a morena perguntou em um tom baixo: 
        – Pra que Emma Swan?

— Ora, pra gente se beijar.

— Não precisamos do beco para isso...
      Antes de responder Emma abriu a porta de seu quarto e ligou a luz, assim que ia se virando para a morena notou algo estranho no teto, quando olhou para cima a surpresa que encheu seu ser foi imensa. As palavras lhe faltavam, o ar lhe faltava. Olhou para Regina que sorria lindamente e desviou seu olhar novamente para teto. Tinha muitas estrelas e diferente do da outra garota não tinha vários planetas mas sim uma lua enorme no canto direto onde da sua cama era uma visão privilegiada. A outra vendo toda a admiração de Swan desligou a luz e o brilho que tomou os olhos da garota de olhos azuis a encheu o coração. A pintura era fluorescente, tudo brilhava mais intensamente com a luz apagada. A loira não parava de olhar, nem conseguiria, aquilo fora de longe a melhor coisa que já fizeram por ela.

— Enquanto você estava com sua amiga Ruby, que seguiu com meu plano de te chamar para sair. Fui conversar com sua mãe... Ela é  muito simpática aliás! Contei para ela meu plano e ela foi muito gentil contando para seu pai depois, então assim que saímos joguei as pedrinhas em sua janela sua mãe abriu a porta dos fundos para meu pai entrar.... - A loira ouvia tudo atônita, a morena tinha a pegado direitinho. - Então enquanto a gente se divertia com o piquenique e o patins meu pai com a ajuda de seu pai para terminar mais rápido pintaram tudo aqui... E eu esqueci nossas blusas de propósito para poder entrar aqui com você sem parecer uma oferecida.

As duas sorriram e Emma se sentou na cama, chamou Regina com um aceno e a mesma de aproximou. Sentaram uma do lado da outra no escuro apenas iluminadas pela luz que entrava na janela e o céu que agora estava no teto da loira.

— Você planejou tudo isso?

— Sim... Você disse que queria um, então...

— Até o beijo?

— Não! O beijo não.... 
       Sorriram. Emma se deitou na cama e a Mills a imitou, olhando agora as duas para o teto estrelado da loira como se o tempo nunca fosse passar.

— Não sei como te agradecer, Regina! Isso é incrível! Eu amei de verdade... eu...

— Já me deixa satisfeita ver que gostou.

— Eu amei!

Olhando para o teto com um semblante de felicidade as duas ficaram, sem perceber que tinha um mundo ao seu redor. Naquele instante para as duas só existia Emma e Regina, Rainha e Princesa, Só existia um céu estrelado pintado em um quarto. Mas com tudo tem seu tempo Regina tinha que ir embora e a loira insistiu para leva-lá, ela aceitou sem pestanejar.

O pai da loira dirigia lentamente pelas ruas, ainda estava sonolento pois tinha acabado de ser acordado. A loira e a morena estavam no banco de trás, sorriam e falavam sobre a pintura do teto. Ver a loira tão empolgada sobre o assunto fazia o coração de Regina Mills  se encher de felicidade. Ver a felicidade nos olhos azuis a fazia querer vivênciar esse dia para sempre.
       Quando o pai de Emma parou na casa que fora indicado as duas desceram. A loira a acompanhou até a porta, pararam uma de frente para a outra sorrindo sem parar.

— Muito, muito, muito obrigada mesmo Regina! Você não tem noção do quanto estou feliz. 
       A morena sorriu sem graça e Emma logo a abraçou. Um abraço apertado que durou minutos, não queriam se separar. Não deveriam.

— Emma... Seu pai vai brigar se eu te beijar agora? 
     Falou em um sussurro de voz fazendo a outra garota suspirar forte.

— Regina Mills... Você pode me beijar a hora que quiser!

E um beijo intenso e apaixonado foi dado na boca rosada da loira que logo recebeu de bom grado. Os lábios se tocavam e não demorou mais que um segundo antes de Regina incluir sua língua ao beijo. As línguas se tocando e passando ondas de calor pelos corpos, a mão da loira na cintura fina da morena puxando o copo para ficar próximo ao seu, as respirações ruidosas e fortes, as mãos da de olhos castanhos nos cabelos loiros. Tudo isso contribua para o melhor beijo que as duas já tinham provado,  a intensidade era muito grande, suas peles pegavam fogo, suas bocas quentes e molhadas, perdendo o rumo. Viajando entre mundos com um único beijo. 
    Se assustaram com o barulho da buzina do carro do pai de Swan e se separaram com selinho e um sorriso iluminado em seus rosto, a despedida logo tinha se aproximado e a madrugada incrível que tiveram estava no fim, mas estavam satisfeitas, tudo fora muito lindo e confortável. Agora mais que nunca sabiam que tinham sido feitas para estarem naquele dia, naquela hora. Juntas.

— Até mais, Regina Mills.

— Até mais, Emma Swan!


Notas Finais


Então o que acharam? me contem tudo!
Quero saber se gostaram do primeiro de muitos beijos que vem por ai!!


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