História Rua West - Capítulo 4- Casa

Enjoada e meio tonta, senti uma mão me balançando, abri e os olhos e percebi que eu havia adormecido na viagem. Abri a porta do carro e imediatamente observei atentamente o local, nunca tinha vindo aqui antes, era muito quieto, várias casas enfileiradas estavam distribuídas até o final da rua, que por sinal era muito extensa. Estava em um condomínio, nunca tinha entrado em um antes... Não havia nenhum carro passando, silencio total.

Ajudei meus pais a tirarem minhas coisas do carro e finalmente ia saber qual era meu novo lar. Ouvi minha mãe soar meu nome e em seguida apontar para a primeira casa da fileira. Aparentava ser um pouco pequena mas já era o suficiente, mal podia esperar para conhecer meus vizinhos e poder me adaptar ao ambiente. Por volta de 17:30, terminamos de por todas as caixas dentro da casa  e finalmente ia arrumar meu quarto. Ao abrir a porta, vi que sua parede era azul tiffany com listras brancas em uma parede e a outra era toda branca, uma coberta pelo o guarda-roupa e a última era todo azul. Havia uma escrivaninha e uma janela logo em cima, que dava visão para a casa ao lado. Me acomodei e fui ajeitar meu novo quarto. Acabamos de arrumar a casa por volta de 22:00, e finalmente fomos descansar.

Não podia largar a faculdade, então, me transferi para outra faculdade próxima ao condomínio. Voltando ao assunto, estava colocando meu pijama quando escuto batidas em minha porta, e alertei que a pessoa podia entrar. Minha mãe estava com um olhar muito sério, abriu a porta e disse:

-Alícia, venha aqui imediatamente , eu e seu pai precisamos conversar.

E saiu fechando a porta. Antes de ir, fui finalmente pegar meu celular, tinha passado o dia sem mexer nele. Quando li a mensagem, era de um número desconhecido, o Whatsapp estava como uma nova atualização que você só vê o nome da pessoa na notificação, mas como eu já tinha desbloqueado o aparelho, li a mensagem e apaguei, imaginei que fosse trote. 

Fui com muito medo na sala quando vi os meus pais sentados no sofá, não deu tempo de eu questionar quando meu pai disse:

-Precisamos conversar.