História Rules - MiTw (Hiatus) - Seven."Peguei você"

Leia as notas inicias, por favor.

- Bem, Tarik... Você conseguiu sobreviver neste lugar por 6 dias! Quando completar 10, eu irei te dar uma surpresinha. - Diz Lange.

- Que "surpresinha" seria essa? - Arqueou uma das sobrancelhas e encarou curioso o ser em sua frente.

- Você vai ver... Apenas aguarde, criança! - Soltou uma risadinha e se ajeitou na cadeira, colocando os pés em cima da mesa.

- Rafael! Modos, por favor. Não está na sua casa, está numa área de trabalho.- Ordenou e o outro bufou.

- Só ficou 6 dias aqui e já tá se achando o foda? Relaxa... Essa sala aqui é própria pra isso; relaxar e esquecer os problemas da vida! Que eu acho meio impossível... - Riu. - Apenas acalme os seus membros e tente esquecer um pouco do trabalho... Se Estressar demais faz mal, sabia? Você não tem idade para ficar se estressando com essas coisas, sabia? - Diz rindo em seguida. Colocou os braços atrás da cabeça, antes disso, abaixou o chapéu para o seu rosto, relaxando por completo.

- Preguiçoso... - Resmungou e se retirou da sala, indo para a ala 505, que por ironia do destino, o bastardo ficava nela.

As alas são numeradas pela quantidade de presos que há nela. Nesta há 505 presos, e ao lado há 256. Meio desorganizado, porém ajuda muito nos códigos e nos arquivos pessoais da agência.

Já estava quase anoitecendo, então logo logo os presos irão voltar às suas celas para dormir ou sei lá o que eles fazem à noite. Hoje, Pacanhan ficará patrulhando a ala 505 quando anoitecer, porém, como a pessoa ansiosa que é, foi mais adiantado. Lá havia mais um guarda apoiado na parede mascando um chiclete. Ele não estava nem aí para os outros ao seu redor, ele parecia estar em um momento pensativo, notava-se pela sua expressão; olhar fixo em um ponto específico e uma feição parada.

Tarik chegou na ala e se escorou na parede, esperando dar o horário correto do patrulhamento.

Começou a pensar sobre ontem, na conversa que teve com o Lange sobre o misterioso Mikhael Línnyker. Pacanhan não resistiu e teve que procurar mais informações sobre este dito cujo. Rafael, que trabalha faz anos neste lugar, cedeu seu tempo e lhe contou o que sabia e o que leu nos arquivos - na verdade o que lembrava. Não foi lá essas coisas, porém foi o necessário para Tarik.

" - Sério?! - Exclamou surpreso.

- Sim! Ele ainda teve coragem de matar a família com as próprias mãos! E pelo que eu li, ele foi também acusado por estupro, porém, não teve evidências alguma, nada da vítima se pronunciar, e então, essa caso foi encerrado e deixado para trás. Talvez era apenas uma louca inventando algo pra colocar ele na cadeia, até porque, ninguém some depois de ser abusado, seria mais inteligente ir fazer um boletim de ocorrência na delegacia... - Disse bebericando seu café.

- É... Mas e aí? Como ele foi pego, já que ele era o cara que ninguém conseguia pegar e tals.. - Aproximou mais a cadeira e ficou encarando Lange com curiosidade.

- Bem... Pelo que eu fui informado, ele foi pego assaltando aquele banco... Que se eu não me engano o nome é Wells Fargo... Sabe né? Esses bancos grandes que adoram chamar atenção... - Revirou os olhos.

- Bem, então ele praticamente foi pego roubando?

- Exatamente. E ele foi trago para cá, que se diz a prisão mais "segura" de São Francisco... Mas, nah... Se eles quisessem, eles teriam fugido daqui faz tempo. - Diz estalando os dedos.

- Pior que é verdade... Hm... Mas me conta... Ele é ou já foi casado? - Tombou sua cabeça para o lado, curioso. Rafael parecia pensar um pouco, bebeu mais do seu café e disse:

- Olha, que eu saiba... Não... Não tem nada nos status de relacionamento dele. Não há relatos de nenhuma namorada, esposa, ficante os caralho a quatro aí... Aliás, quem iria querer ficar com um louco psicopata como ele? - Gargalhou e Pacanhan o acompanhou. Lange logo parou de rir e ficou sério. - Mas de uma coisa eu estou ciente... Que você nunca, jamais, em hipótese alguma, deve confiar nele...

- Você já disse isso antes, Rafa... Tipo, umas mil vezes.

- Mas é apenas um lembrete para você ficar ciente! E pra ver se entra algo nessa sua cabeça de vento aí! - Diz cutucando Pacanhan que riu baixo. - Você rir, mas não sabe do perigo que vai correr se mexer com esse cara.

- Eu estou ciente que ele não é confiável, Cell... Só de olhar as tatuagens dele, as marcas de brigas e a aparência, já dá pra notar que ele não é alguém que se deve confiar.

- Bom garoto, está aprendendo! Bom, vou continuar a te dizer o que eu sei..."

Pacanhan ficou tão desligado, pensando, que nem notou que já estava de noite - acabou de anoitecer. Rapidamente voltou ao seu posto e foi vistoriar a ala.

Olhou as celas para confirmar se todos os presos estavam nelas, se assustou quando viu que Línnyker não estava na sua. Ela estava completamente vazia, quem olhar percebe, o truque dos travesseiros debaixo da coberta não enganava Tarik, mas talvez os outros guardas que na opinião de Pac, eram idiotas. Se assustou ainda mais quando sentiu uma mão cobri a sua boca, e algo contornar a sua cintura e o puxar para uma parte mais escura longe da ala e longe dos guardas babacas.

Enquanto isso Tarik se mantinha assustado e paralisado pelo medo. Tinha medo de reagir e acabar levando uma facada no estômago. Era maluquice? Sim. Mas era possível.

Foi jogado em um sala? A mesma estava escura. Foi empurrado para uma cama - Bem macia por sinal - e alguém ficou por cima dele e começou a mordiscar seu pescoço, o fazendo arfar. Estava assustado e confuso. Não sabia o que estava acontecendo naquele momento, só se sabia que estava sendo "atacado" nesse quarto irreconhecível. As mordidinhas se transformaram um lambidas e logo em chupões, arrancando verdadeiros gemidos de Pacanhan, que até agora não sabia o que caralhos está acontecendo, tentou empurrar a tal pessoa, mas ela era mais forte que ele.

- Peguei você...

Essa voz... Tarik passou a mão por um dos braços e notou a pele meio ressecada e sentiu que havia tatuagens e pelo visto leves cicatrizes... Ele só "conhecia" uma pessoa que possuía tatuagens...

- L-Línnyker?!