História Run - Capitulo 22

Jimin P.O.V.

Mei subiu as escadas batendo o pé e depois de um tempo ouvimos a porta bater com força, já tínhamos presenciado seus surtos de TPM, mas isso parecia mais grave, dei um passo para ir até ela, mas a garota que chegou, Hye Jin, segurou em meu braço e quando olhei para ela, a mesma fazia uma carinha fofa com um bico atraente, ela era bem bonita, com seu jeito feminino de boneca e os cabelos longos em cascatas.

-Hum... Deixa ela para lá, me ajuda com as malas. –pediu manhosa, fiquei tentado a recusar, mas quando olhei para os meninos e seus olhares eram encorajadores, peguei a enorme mala em seus pés e a mochila e iria levar para o pequeno armário, mas Mia ofereceu seu quarto para ela, e pelas escadas a cima fui guiando a mulher até seu novo quarto. –Sabe, Eu e Mei éramos melhores amigas, mas depois da morte de Barbara e Sun... Quando fui expulsa...

-Falaram que você saiu por medo. –disse sem pensar muito, deixando a mala no chão.

-Bom... Elas falaram em se separar, disseram que era melhor se eu não estivesse com elas que eu era um ponto fraco... –disse com a voz fina e fraca e diminuindo conforme a tristesa a consumia. –Eu só pensei que elas estavam certas e que deveria sair, então sai, pelo bem de todos. –falou me olhando e dei passos se aproximando pouco a pouco de mim até tocar com a sua mão, meu peito. –Fiz errado?

-Não. –concordei, teria feito a mesma coisa.

-Mas quando soube do ataque e que o Sr. Kim estava perto de achá-los, só pensei em voltar e tentar ajudar de alguma forma. –falou próxima demais, ela era menor que Mei, seus olhos pretos por baixo dos longos cilhos eram hipnóticos. –Eu amo cada uma delas... São minha família, mas...

-Mas...

-Teve uma vez... Comemorando o aniversario de Mia... Mei esqueceu então acabou perdendo a festa, Mia ficou um pouco triste e falou que eu era a melhor irmã que ela gostaria de ter. –disse virando um pouco o rosto e vi suas bochechas corarem, tão fofa... –Mei ouviu e ficou com ciúmes, nunca mais foi a mesma...

-Ela ficou com ciúmes...

-Talvez...

-Ah... Acho que vou te deixar sozinha, para arrumar suas coisas e ficar mais confortável. –falei dando um passo para trás e me afastando de suas mãos.

-Ok, obrigada pela ajuda... –disse esperando que eu dissesse meu nome.

-Jimin. –respondi e um sorriso brotou nos lábios da garota.

Sai do quarto em passos rápidos e desci as escadas e fui para o quarto de Mei, onde o mesmo se encontrava de porta fechada, hesitei um pouco em bater pensando no que Hye Jin tinha dito. Mas tirei isso da cabeça por enquanto e abri a porta lentamente onde assim que entrei tranquei a porta atrás de mim.

Mei estava deitada de barriga para cima encarando o teto parada e sem fazer nenhum movimento, estava linda e sexy, ela não era fofa era sexy e determinada, talvez tivesse um grau de fofura, mas não muito, os cabelos castanhos escuros e a pouca maquiagem me mostravam seu verdadeiro eu, minutos atrás quando estava com a arma na mão parecia tão maravilhosa, poderosa, determinada a proteger a todos naquela sala.

Andei em volta de sua cama tentando achar um jeito de me aproximar já que ela ainda não tinha me olhado, do lado contrario ao dela me deitei na cama com a cabeça em sua barriga macia, ela era minha, eu a amava sabia disso, e sabia que ela poderia ser  assassina sanguinária que mostrava nos jornais ou a romântica que tinha em minha cama e que se afastava para não ver quem ela ama se machucar.

-O que aconteceu? –fiz a pergunta que estava martelando desde o momento que sai do quarto de Hye Jin.

-Queria poder dizer Jimin, mas não envolve somente a mim. –falou baixo, sentia a tristeza e a indecisão em sua voz.

-Devemos odiá-la? –perguntei o que queria e o que me deixava confuso desde o momento em que sai do quarto de Hye Jin, se tinha que escolher um lado seria o de minha companheira.

-Por que me pergunta isso? –perguntou confusa e vi que olhou para mim, seus olhos estavam vermelhos e meu coração doeu por vê-la assim.

-Você é minha companheira e espero que um dia seja mais que isso. –confessei e consegui lhe arrancar um sorriso. –E confiarei em você, devemos odiá-la?

-Sim, devemos. –falou com a voz fraca e embargada, não queria que ela chorasse. –Não quero que toque nela, que escute o que ela diz ou que fique muito tempo no mesmo ambiente que ela.

-Então não ficarei. –concordei com o que disse e durante alguns minutos ficamos em silencio, Mei colocou uma de suas mãos em meu cabelo e o massageou em um delicioso cafuné.

-Seria um pouco estranho... Te querer agora? –perguntou tímida e não pude evitar um sorriso surgir, me levantei e a puxei para o meu colo deixando uma perna de cada em volta da minha cintura.

-Não, porque eu também te quero. –confessei e ela sorriu.

-Somente por hoje, sem preliminares.

Mei se levantou e peça por peça retirou cada uma de seu corpo ficando nua na minha frente e fiz o mesmo e quando terminei, deitei Mei com cuidado na cama ficando por cima a preenchi devagar estocando calmamente enquanto o quarto era preenchido pelos deliciosos gemidos de Mei chamando meu nome, Suas unhas rasgando minhas costas quando ia cada vez mais fundo e cada vez mais forte dentro dela sendo apertado pelas suas paredes úmidas, ela era perfeita.

Seu rosto ficava cada vez mais corado no decorrer do tampo, Mei fez um esforço trocando nossas posições, sentando em mim e me sentei com ela e me abraçando pelo pescoço apertado juntos alcançamos nosso ápice rapidamente.

Mei ficou ali parada sentada comigo dentro dela, seus braços se apertaram ainda mais em volta de mim e circulei sua cintura com os meus, pensei que estaria se recuperando do maravilhoso orgasmo que tivemos, mas quando senti meu pescoço molhando aos poucos e seu corpo tremendo sabia que chorava.

-Não quero te perder...