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História Run - Eunji Kim


Escrita por: Tatihey

Notas do Autor


O primeiro capitulo contará um pouco a história de Eunji Kim, espero que gostem. Por favor comentem e deem dicas! ;)

Capítulo 1 - Eunji Kim


Fanfic / Fanfiction Run - Eunji Kim

Pyongyang, Coréia do Norte. 2007


Vesti meu uniforme, calcei meus sapatos e peguei minha bolsa, estava preparada para mais um dia.
- Tomou o seu leite? - Perguntou meu pai sem tirar os olhos do jornal da manhã. E quando ele dizia "leite" era literalmente, só o leite no café da manhã.
- Já pai, estou saindo, te vejo mais tarde. - Eu estava quase sempre atrasada.
- Não se esqueça da nossa regra número um, não responda perguntas estranhas de pessoas estranhas.  -Minha mãe falou enquanto arrumava alguns fios bagunçados no meu rabo de cavalo. Fiz que sim com a cabeça e sai.
Meu nome é Eunji Kim, nasci em Pyongyang, capital da Coréia do Norte. Eu sempre fui uma criança normal, tranquila e com poucos amigos. Vim de uma família simples da periferia de Pyongyang. Aos onze anos ia para a escola todos os dias e trabalhava todas as noites na mercearia dos meus pais. O máximo de tecnologia que tínhamos era uma televisão de 24 polegadas, o que era demais comparado a muitas outras crianças. A aula era sempre do mesmo jeito, muita reverência, pouca conversa, ninguém podia falar demais. No almoço, sopa, na educação física, ginástica.
Depois da aula fui direto pegar o ônibus, precisava correr para o trabalho. No caminho sempre pensava no futuro, como seriam as coisas quando eu tivesse uns vinte ou trinta anos, gostaria que fosse tudo mais fácil e divertido, que eu pudesse ser eu mesma. 
Desci do ônibus e atravessei a rua, nossa mercearia estava lá, com as luzes apagadas e a porta trancada. Tentei a porta dos fundos, sem sucesso. 
-Mãe! Pai! -Gritei. Olhei pelo vidro da janela e nada, o lugar estava vazio. O que era estranho.
Decidi ir andando até minha casa, que não era muito longe. Encontrei a porta escancarada e me senti estranha, tinha certeza de que algo estava errado. A casa estava totalmente revirada, gavetas abertas, papéis e documentos no chão, quebraram a TV. Mas meus pais não estavam lá, o que deixava tudo pior. 
Não consegui me mexer e senti um medo que nunca havia sentido, lágrimas começaram a rolar e eu quis correr imediatamente. Quando alcancei a porta um carro parou bem na minha frente, meu coração disparou assim que a porta do carro abriu.
-Entra agora. Você precisa entrar no carro. -Um homem de terno e óculos gritou pulando do carro e me puxando para dentro, o que me fez lembrar da nossa regra número um, "não responda perguntas estranhas de pessoas estranhas"
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, em breve postarei o próximo capitulo. ;)


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