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História Running for youth - Loucura


Escrita por: Yoongito

Notas do Autor


Hello~
Demorei de novo né, me desculpem. Eu queria mesmo ter mais tempo para escrever ;-;
Não é sempre que eu estou livre, e com disposição, para isso. Prometi a mim mesma que não iria abandonar isso e não vou.
Este capitulo não era para ser só do Tae, mas eu acabei me empolgando demais e ficou só para ele. O próximo com certeza é do Jimin.
Eu revisei com pressa porque queria postar isso ainda hoje então se tiver algum erro me avisem.
Bom, não tenho mais o que falar aqui.

Boa leitura e nos vemos lá em baixo. <3

PS: Sou péssima em escolher títulos.

Capítulo 6 - Loucura


Taehyung

 

O amor deixa as pessoas loucas de uma forma inacreditável...

 

— Você prestou atenção em alguma coisa que eu disse Taehyung?

Respondi a pergunta de Jimin com um sorriso sem graça, pois era obvio que ele sabia a resposta.

 Estávamos na biblioteca para iniciar a pesquisa do nosso trabalho em dupla, e ele realmente estava motivado a fazer algo decente. Havia pegado diversos livros de diferentes autores para que pudéssemos escolher um e assim começar com a atividade. A qual eu não tinha a mínima vontade de fazer.

— Vamos fazer isso logo, você que insistiu para que viéssemos aqui hoje!

O ruivo brigava comigo porque era evidente em meu rosto o desinteresse no assunto que ele insistia em falar. Minha mente estava fora dali, viajava em outro lugar, atrás outra pessoa...

A movimentação em frente ao balcão que a bibliotecária, de meia idade, ficava chamou minha atenção. Ergui a cabeça para observar melhor, tomando cuidado para que Jimin não percebesse e me desse outra bronca. A cabeleira chamativa acompanhada de um corpo mais alto, e conhecido, clareou a minha mente e a faz identificar rapidamente as duas pessoas que estavam ali, agora caminhando para o lado das estantes.

De súbito me levantei da cadeira pensando somente em seguir o mesmo caminho que aquelas silhuetas fizeram, mas meus olhos encontraram os do meu amigo que estava sentado á minha frente, me encarando com um olhar confuso.

— Aonde você vai?

— Vamos para outra mesa! A iluminação daqui está me deixando com dor de cabeça... – a resposta saiu meio desesperada e um tanto alta, e por conseqüência despertou a atenção da bibliotecária que fez um gesto com a mão me pedindo silêncio.  Não esperei Jimin responder, peguei alguns livros e comecei a andar.

Observei bem o caminho que aqueles dois fizeram e segui o mesmo, discretamente. Meu amigo me acompanhava totalmente atônito carregando seus livros. Encontrei uma mesa no corredor à frente, ao lado de uma estante com muitos livros, próxima o bastante para conseguir ouvir qualquer tipo de conversa sem ser notado.

— Porque você quer sentar aqui? A luz é quase a mesma do outro lugar!

— Claro que não, isso é impressão sua. Aqui é bem melhor... Senta ai vai.

Meio contrariado Jimin se sentou e organizou suas coisas, fiquei em pé por alguns instantes para confirmar, através dos espaços vazios na estante, que Jungkook e Momo estavam sentados na mesa ao lado, separada da nossa somente por aquele móvel.

Após sentar peguei um livro qualquer sobre a mesa e fingi que estava lendo muito interessado, quando na verdade eu forçava meus ouvidos a escutar qualquer fala que estivesse sendo dita do outro lado, ignorando qualquer coisa escrita naquelas folhas.

Vez ou outra conseguia identificar uma conversa sobre a tal atividade, nada muito fora do normal, porém por mais que nada estivesse acontecendo do outro lado meu sangue esquentava só de pensar que Jungkook estava trocando palavras e, olhares, com aquela menina. Isso me irritava, pois sabia bem que as intenções dela não se limitavam apenas aos estudos.

— O que achou desse livro? Bom para fazermos a atividade? – Jimin me questionou ainda focando seus olhos no livro que segurava.

— A-ah, claro... esse é muito interessante. – Torci para que meu tom de voz não denunciasse a minha mentira. – Só vou terminar de ler para te dizer melhor. – O outro pareceu aceitar minha resposta enquanto buscava outro livro na mesa.

Tudo estava correndo bem. Eles conversam num tom possível de se ouvir e as frases trocadas não passavam de questões sobre o assunto que tivemos em aula, o que me fez soltar um suspiro aliviado.

 Alivio que não durou muito.

— Seu cabelo está tão bonito hoje Jungkookie... posso mexer nele? – a voz feminina emanava doçura.

— A-ah, p-pode sim...

Ouvir aquela frase me deixou em alerta, estava claro, ao menos para mim, as intenções daquela garota com esse tipo de pergunta. Para o meu azar, ou sorte, quando o assunto era garotas Jungkook ficava completamente perdido e não sabia como agir, minha preocupação no momento era não saber se ele conseguiria negar alguma coisa vinda da Momo.

— Vou procurar outro livro! Esse se tornou chato. – falei já me levantando. Eu precisava observar o que estava acontecendo de perto.

— Tem outros ai na mesa, é só pegar. – Jimin pareceu desconfiando ao falar.

— Não gostei de nenhum. Vou dar uma olhada nesta estante aqui. – respondi me direcionando ao móvel, buscando um espaço entre os livros para conseguir ver a cena de outro ângulo.

— O que você está fazendo? Você nunca vai achar o livro certo para a nossa atividade ai! – o ruivo se levantou. – Essa parte só tem livros de matemática! Espera... aquele é o Jungkook? Você veio aqui só para espioná-lo? – esbravejou quando entendeu o que eu estava fazendo.

— Silêncio Jimin, eles vão nos ver!

— Taehyung, quantos anos você tem? Eu devia ter desconfiado da sua vontade repentina de estudar. Porque está fazendo isso?

— Estou cuidando do que é meu! – O olhei firme e percebi que Jimin vacilar. – Essa menina é perigosa e você sabe disso, não posso deixar ela sozinha com o meu Jungkook!

— Vocês já estão sérios?

— Não exatamente e isso não vem ao caso agora. Fique quieto Jimin ou ela vai nos ver.

Voltei a olhar, através dos espaços livres, a mesa à frente. Agradeci aos céus por ter conseguido encontrar um lugar fora da visão daqueles dois. Não ouvi mais nenhuma reclamação de Jimin e também não me importei muito com isso, só me preocupava com o que aquela menina pretendia fazer se aproximando tanto do meu primo.

Ela acariciava os cabelos negros dele com um olhar provocador, o mesmo não a encarava, mas por experiência própria, podia dizer que se aquilo se prolongasse mais algo ruim iria acontecer. Ruim para mim...

Minha vontade de sair de trás daquela estante e arrancar aquele menino das presas daquela vaca loira já me subia à cabeça. Eu precisava parar aquela cena de uma vez sem que Jungkook percebesse e tirasse conclusões erradas. O problema... era como fazer isso? Jimin me fitou com um momento e sussurrou algo que eu não entendia e nem iria me esforçar para entender.

Eu precisava pensar em algo.

O desespero me assolou quando ela se ergueu da cadeira e se apoiou na mesa, aproximando seu rosto ao do garoto, que se afastou desviando o olhar. Nesse momento eu já estava a ponto de caminhar e ir até o outro lado quando fui surpreendido pelo barulho alto de alguns livros caindo no chão.

Por reflexo me abaixei com medo de ser notado e vi que o causador do estrondo foi Jimin, que derrubou os livros que estavam em sua frente. Ouvimos a voz da Momo perguntando o que tinha acontecido e logo em seguida Jungkook se pronunciou.

— E-eu preciso ir... depois nós continuamos. Até logo! – passos rápidos foram ouvidos e seu vulto passou a frente do corredor que estávamos. Por sorte ele não nos viu.

Se há minutos atrás eu estava desesperado agora meu rosto formava um sorriso e era preciso segurar o riso. O desfecho que aquela situação havia tomado não poderia ter sido melhor. Agradeci Jimin com o olhar, que entendeu e me retribuiu com um sorriso. Antes que mais pessoas fossem até o local para checar o que havia acontecido pegamos nossas coisas e saímos dali, com pressa.

Como o período de aulas já tinha terminado corremos para o portão, a fim de irmos para casa, e lá encontramos um Jungkook, parado no meio do caminho, atordoado encarando o céu apoiado na parede. Chamamos seu nome e levou um tempo até o mesmo nos notar e vir a nosso encontro.

— O que vocês ainda estão fazendo na escola? – A pergunta me pegou de surpresa e lembrei que não havia comentado com ele sobre estudar depois das aulas.

— Um professor chamou Taehyung para conversar sobre suas notas e eu fiquei o esperando. – Jimin foi rápido em sua resposta e Jungkook pareceu aceitar.

— Você precisa de ajuda em alguma matéria? Eu posso te ajudar! – O jeito meigo e preocupado que o mais novo direcionava sua pergunta a mim me deixava derretido.

— Não precisa Kookie, eu vou melhorar sozinho. – Respondi meio envergonhado, começando a andar, sendo seguido pelos outros.

 

--

 

Já passava das onze horas da noite quando fui surpreendido por um Jungkook de pijamas, e sonolento, estacionado na porta do meu quarto. Após abri-la este caminhou até minha cama e se jogou nela, enfiando a cabeça no travesseiro.

— O que aconteceu? Porque você está aqui? – Me sentei no espaço desocupado da cama e tive que repetir as perguntas, pois da primeira vez ele não me respondeu.

— Uma amiga da minha mãe ligou pedindo ajuda. Parece que o cachorro dela não estava passando bem e não tinha como ela levar ele sozinha até o veterinário. – ele se remexeu e virou o rosto em minha direção. – Minha mãe não queria que eu passasse a noite sozinho e me mandou dormir aqui hoje.

Espera... ele vai dormir aqui?

— Ah, entendi... – meu nervosismo era evidente.

Jungkook passar a noite em minha casa não estava nos meus planos para aquele dia. Podíamos simplesmente dormir cada um em seu canto, e evitar situações constrangedoras, se aquela não fosse uma oportunidade de ouro para me aproximar dele, da melhor forma possível.

Eu disse que ia conquistá-lo e eu vou fazê-lo.

— Você está com fome? Posso ver com a minha mãe se sobrou algo do jantar.

— A tia foi junto com a minha mãe... ela também conhece essa amiga e quis ajudar também...

Porra mãe, porque você sai e não me avisa?

— Ah é? Eu posso fazer algo para você... venha vamos descer. – O puxei pelo braço sem esperar uma resposta, só ouvi um murmúrio baixo que acredito que ele tenha soltado por conta do sono.

Já na cozinha o deixei sentado junto à bancada e comecei a vasculhar os armários a procura de algo fácil de fazer. Reparei como ele me olhava curioso enquanto apoiava a cabeça nos braços.

— Você não esperou eu responder, mas... eu já jantei.

Você já começou mal Taehyung...

— Tem sorvete no congelador, você quer? – o doce veio como um estalo na minha mente.

Ele meneou a cabeça positivamente e me prontifiquei a fazer a melhor taça de sorvete que ele poderia comer na vida. Era algo simples, mas era o que eu poderia fazer no momento.

Peguei um pouco de cada sabor que tinha no congelador, fiquei feliz por minha mãe ser viciada em sorvete e por isso sempre comprar vários sabores diferentes, e coloquei-os na maior e mais bonita taça que havia ali. Despejei a calda de chocolate por cima e fiquei orgulhoso com o trabalho feito.  Levei até a bancada e fui recepcionado com um sorriso.

— Você não acha que colocou demais? Eu sou um só...

— Desculpa, acho que me empolguei. – ri fraco.

— Come comigo. Eu não vou conseguir comer tudo isso.

Aceitei e fui até a gaveta pegar duas colheres, sentei a seu lado e dei a primeira colherada sendo seguido por Jungkook. Por estar muito gelado ele soltou uma pequena reclamação, mas logo se empenhou a comer.

À medida que o sorvete era degustado por meu primo seus lábios iam ficando mais rosados, tomando uma aparência mais chamativa e charmosa ao contrastar com meu rosto ligeiramente pálido. Aquilo estava me atraindo de tal forma que algumas vezes me esquecia de levar a colher até a minha própria boca.

Olhar aqueles lábios e não fazer nada estava me deixando louco.

Arrastei minha cadeira até ficar mais próxima a de Jungkook, que por estar entretido com o sorvete não havia reparado. Parei por um momento somente para apreciar a maneira que ele passava a língua pelos lábios sempre que tirava o talher da boca.

Podia-se de dizer que eu estava babando assistindo aquela cena, pois o protagonista dela havia parado e me direcionava um olhar perdido e extremamente adorável.

— Jungkook... – controlar meus instintos estava cada vez mais difícil.

Não obtive resposta, o mais novo somente desviou o olhar rapidamente para baixo. Aproximei-me ainda mais e passei o dedo indicador de sua bochecha até seu queixo, erguendo seu rosto e virando em minha direção.

Não demorou muito para nossos lábios se selarem demoradamente, pude sentir o leve gosto da calda de chocolate. Diferente do que eu imaginava Jungkook que buscou mais profundidade naquilo, abrindo minimamente a boca e inclinando o rosto.

Sua língua gelada contrastou com a minha cavidade quente e uma descarga elétrica correu meu corpo, fazendo todos os pelos se arrepiarem. Levei uma mão até seus cabelos e iniciei um carinho leve por ali. Logo a intensidade do beijo foi diminuindo até terminar em selares e na separação para recuperamos o ar.

— Chocolate...

— Chocolate? – perguntou confuso e ruborizado.

— Tem gosto de chocolate. – ele deu um sorriso tímido e rolou os olhos pelos arredores da cozinha. – Eu prefiro morango e você? – Eu o olhava com o rosto inclinado, a fim de que ele entendesse aonde eu queria chegar.

— Também prefiro morango... – Jungkook pegou a colher que estava sobre a mesa e levou até a taça de sorvete, buscando o sabor desejado e depositando em sua boca. – Vem provar também...

Aquela frase passou por meus ouvidos como uma canção e, unida a mordida de lábio que ele deu em seguida, fizeram meu interior queimar e aproximar meu rosto com pressa ao do mais novo, buscando mais contato. Outro arrepio me tomou ao sentir novamente o frescor que aquela língua tinha no momento.

Separamo-nos somente quando o ar faltou, porém dessa vez minha mão não soltou os cabelos negros de meu primo. Levantei-me da cadeira e fiquei em pé fazendo com que ele se virasse para ficar de frente a mim, ainda sentado.  Minha mão segurou seu queixo novamente e levantei seu rosto para que ele me fitasse.

— Vejamos que outros sabores temos aqui...

Peguei a colher e raspei a parte branca que tinha ali, abri sua boca e o fiz comer. Seu olhar totalmente entregue enquanto seguia conforme os meus atos me fez suspirar a atacar ferozmente os lábios avermelhados. O melhor de tudo era ser retribuído na mesma intensidade.

Era totalmente excitante.

A brincadeira parou ali, porque já estava sendo difícil manter o controle naquele momento. Desci os beijos até o pescoço do que estava sentando e ouvi um gemido de aprovação. Jungkook se contorcia mais a cada beijo e mordida que eu deixava em sua pele. Sua mão pousou em meus cabelos e ele puxou levemente os fios. A outra mão parou em minha coxa que estava bem próxima a sua parte mais intima.

— Tae... Não podemos fazer isso...– a frase saiu entrecortada.

— Porque não? – Falei baixo bem próximo a seu ouvido, o que o fez arfar.

— Estamos... na cozinha... e...

— Se esse é o problema eu posso resolver... – me afastei, não sem antes deixar um selo em seus lábios, e segurei sua mão. O guiei até o corredor e subimos a escada até meu quarto.

Já dentro do cômodo o fiz encostar-se a parede e colei nossos corpos. Passei a língua na sua orelha e deixei mordidas nas partes mais sensíveis. Com o ato, Jungkook apertou meu tronco contra o seu e ficamos ainda mais próximos. Seus suspiros me atiçavam cada vez mais me incentivando a continuar.

Voltei a beijá-lo, dessa vez mais lentamente, explorando ainda mais a boca do outro, decorando cada sensação que a habilidade de Jungkook com a sua língua me causava. Antes de me separar, momentaneamente, meu corpo estremeceu ao sentir os dentes branquinhos deixarem uma mordida em meu lábio inferior.

Nossos olhos se encontraram profundamente, era possível identificar a inocência no olhar do mais novo misturado ou desejo, e curiosidade, sobre o que poderia acontecer a seguir. Deixei um carinho em seu rosto e recebi um enlaçar de braços em meu pescoço.

— Você é tão lindo... – deixei escapar, baixinho.

Ver o rosto, já corado, tomar uma cor ainda mais vermelha e me fez separar os lábios em um sorriso de lado, malicioso. O ergui pela cintura e, quase automaticamente, Jungkook se segurou com as pernas presas a minha cintura. Meu membro, já desperto, se chocou o traseiro do outro que, pelo atrito causado, o fez pulsar implorando por mais, e verdadeiramente, contato.

Tudo estava sendo extremamente gostoso e torturante.

Caminhei com ele em meu colo e o deitei com cuidado na cama, ficando por cima. Passei as mãos por baixo de sua camisa fina e senti como seus pelos se eriçaram com o toque. Aproximei meu rosto ao dele e o provoquei roçando nossos narizes devagar. O moreno abriu a boca suplicando um beijo, mas o ignorei totalmente, deixando meus beijos descerem em uma trilha até chegar ao peitoral parcialmente descoberto.    

Comecei a dar atenção aquela região intercalando beijos e lambidas por todo seu peito e abdômen.  A forma graciosa que Jungkook segurava, ou tentava segurar, seu gemidos aumentava a temperatura do meu corpo e elevava meu ego ao máximo por saber que eu era o causador daquele prazer que ele demonstrava estar sentido.

O ambiente já não era o mesmo, o quarto estava quente, muito quente. Sentia-se somente uma fina brisa vinda da pequena abertura da janela, que ao tocar nossos corpos contribuía para o arrepio de ambos.

— Taehyung... ah... Por favor...

Jungkook estava totalmente entregue a mim.

Ou eu pensava que estava.

— Taehyung-ah... por favor... pare – o pedido me fez parar e o encarar, confuso. – E-eu não estou pronto para isso... – a frase saiu falhada.

— Você tem certeza? Pois não é isso que parece – ri sacana passando a mão por cima do pano que cobria sua intimidade, vendo que ele estava tão duro quanto eu. O carinho o fez se remexer por baixo de mim.

—A-ah... sério... eu sinto que não estou pronto... me desculpe... – Ergueu um braço e cobriu o rosto.

Ergui-me tirando seu braço do caminho e depositei um beijo em sua testa seguindo para sua boca.

— Não precisa se desculpar. Eu posso esperar o tempo que for preciso... – e esperaria mesmo, o tempo que fosse necessário. – Você quer dormir no quarto de hospedes?

O moreno concordou com a cabeça e me puxou para outro beijo, demorado e sem luxuria. Era possível sentir sua pureza e inocência no ato.

— Você quer passar o dia aqui amanhã? – Perguntei já me sentando na cama.

— Não posso, combinei de sair com o Yoongi amanhã... – Respondeu tímido, arrumando sua camisa.

— Você está andando muito com ele, estou começando a ficar com ciúmes! – Falei em tom de brincadeira. Acabei levanto um tapinha no ombro.

— Você não precisa ter ciúmes... dele.

Olhamos-nos com ternura e antes que ele se levantasse para sair do quarto, o puxei pela cintura e lhe dei um beijo estralado, este sorriu ainda próximo aos meus lábios.

— Até amanhã...

Acompanhei com os olhos o caminho que o mais novo fez até a porta e assim sair do cômodo. Joguei-me na cama e soltei um longo suspiro. Jungkook me fazia sentir as mais opostas sensações em curtos intervalos de tempo.

Dizer que eu estava decepcionado com o que acabará da acontecer não era totalmente mentira, mas sabia que tudo isso ainda era muito novo para ele e que era necessário ter calma se eu quisesse realmente algo mais sério.

O que eu sentia por Jungkook era diferente de tudo o que já havia sentido na vida até o momento. Ele era precioso demais para ser tratado como qualquer outro.

Meu corpo ainda estava quente e, as lembranças ainda frescas em minha mente não contribuíam para que a temperatura abaixasse. Resolvi então tomar um banho para ver se meu estado melhorava.

Segui até o banheiro, retirei minhas roupas calmamente e liguei o chuveiro, deixando que corresse um pouco de água para que pudesse ajustar a temperatura ideal. Senti meus músculos relaxarem à medida que a água norma os atingia. Meu corpo aliviava a tensão pouco a pouco.

Mesmo embaixo da água as sensações que, senti há minutos atrás, não deixavam meus pensamentos maliciosos irem embora. A forma como meu primo demonstrava estar gostando daquilo era uma visão esplêndida demais para ser esquecida tão facilmente.

E não iria esquecer tão cedo.

Fechei os olhos para sentir a água correr por cada centímetro do meu rosto e me deixei levar pela sensação confortável que me causava. Encostei-me a parede mais próxima e levei uma mão até meu membro, massageando-o devagar, aproveitando aquilo.

Percebi o quanto Jungkook me deixava excitado mesmo sem muito esforço, por sua parte. O som de seus suspiros e gemidos ainda martelavam em minha cabeça e foi o que me incentivou a aumentar a velocidade da massagem.  

Imaginar que ela sensação poderia ser mil vezes melhor se fosse guiada por um menino moreno adorável estimulava a minha mente fértil. Um gemido rouco saiu acompanhado do nome desse menino de minha garganta de maneira arrastada.

O ar já faltava em meus pulmões e minha respiração saia rápida e descompassada. Os espasmos em meu corpo já denunciavam que o ápice estava próximo. Com isso aumentei ainda mais a velocidade dos movimentos e curvei o corpo um pouco para trás.

O ultimo espasmo forte chegou descontrolado e segurar aquilo já não era uma opção, uma onda de calor percorreu por toda minha extensão como se fosse queimar todo o meu sangue. Deixei que o urro com o prazer abandonasse minha garganta e finalmente pude liberar todo aquele prazer contido, em forma de um liquido viscoso.

Após terminar o banho vesti as roupas mais leves que tinha e joguei-me na cama novamente, abraçando o travesseiro que ainda estava com o perfume agradável de Jungkook impregnado em si. 


Notas Finais


Eai galerinha, gostaram?
Menino Jungkook deixou o menino Taehyung na mão né? SHAUSHUAHASU
Por favor, não me matem. Eu tinha outros planos para esse capitulo, mas como já disse ali em cima acabei me empolgando demais nisso.
Eu acredito que o próximo não vai demorar muito, pois já comecei a escrever. O problema é eu ter tempo livre durante a semana. Pode ser que na minha folga eu consiga escrever, vou tentar ser o mais rápida possível.
Me digam o que acharam beijosss <3


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