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História Ruthless - Não estou para brincadeira!


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Hoje é quarta feira, e quarta feira é dia de capítulo!!
Bom antes eu e tia Clara queremos tratar alguns pontos com vocês.
Primeiro de uns capítulos para cá, os comentários tem caído bastante, a gente está se sentindo mal por isso, porque passamos a semana inteira, respirando Ruthless, planejando, postamos sempre nos dias certos e capítulos longos, tem 110 favoritos, e nem metade dessas pessoas estão comentando, agradecemos muito aos fiéis leitores que sempre nos presenteiam com seus comentários, mesmo aqueles que colocam "continua", porque esse continua nos inspira de verdade, nos mostra que vocês querem mais e mais da história e é esse o nosso combustível, fica muito difícil respirar uma história e não ter retorno quando temos 110 favoritos, a Tia Clara tem filha por muitas vezes ela deixa de dar atenção a filha para pensar e trabalhar na história comigo, eu faço faculdade, participo de projetos na faculdade e muitas vezes também paro tudo para me dedicar aqui, porque tanto eu como ela queremos oferecer o melhor para você, estamos pensando na história com muito carinho, seria muito bom se vocês tivessem esse retorno com a gente, eu sei que ás vezes não dá tempo de ler, poxa mas quando o tempo surgir comentem todos os capítulos, não só o último, então vamos esperar de verdade a presença de todos vocês, vamos ter o maior prazer em responder.
Outro ponto importante, Ruthless está longe de ser uma história clichê, vamos abordar assuntos aqui bem realistas, quem participa do grupo no Whatsapp sabe que mais para a segunda fase da história vamos tratar de um assunto polêmico, soltamos um Spoiler revelando o assunto, mas isso não significa que Ruthless vai ser como algumas histórias que os casais brigam durante todos os capítulos para no final eles ficarem juntos e bem, não vai ser, se estão esperando algo assim, infelizmente Ruthless não vai atender, os nossos casais vão ter problemas de casais comuns, vão brigar e enfrentar seus problemas, mas não temos a menor intenção de separar eles, eles vão ter brigas e momento difícil mas também vão ter muito amor, até porque lá para frente vocês vão ver que o problema que eles vão enfrentar só muito amor para segurar, e eu não vou poder falar muito rs. Então é isso, se estão esperando uma pessoa problemática que vai entrar na vida dos casais para armar e separar ele, ou se estão esperando que o Ethan enfie a porrada na Dakota, xingue ela e depois ela como uma boa idiota depois de muito sofrimento perdoe e fique tudo bem, já avisamos que isso não vai acontecer, Dakota é uma mulher forte e independente e jamais perdoaria isso, eles vão ter problemas de casais comuns, vai ter momentos felizes, tristes, emocionantes, de raiva, momentos que vocês vão nos amar e querer nos matar, mas separação de casal e toda essa complicação, não!!
Espero poder contar com o comentário de todos vocês!!! Beijos.
AnneCarolMalfoy :)

Capítulo 10 - Não estou para brincadeira!


Fanfic / Fanfiction Ruthless - Não estou para brincadeira!

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Pov Logan Sanchez:

Estava em meu escritório, olhando alguns cálculos sobre o faturamento anual, que depois de pronto Ethan só conferiria e assinaria em baixo e assim seria entregue aos acionistas, mas não conseguia me concentrar, nesses últimos dois meses não tem sido fácil, Vanessa e eu estamos brigando bastante, empurro os documentos para o lado, um mísero erro estragaria o preparo de um balancete de um ano inteiro, pego o telefone e disco o número dois para falar com minha secretária.

-Pois não senhor Sanchez? -Ouvi sua voz tranquila.

-Me traz um café preto e sem açúcar imediatamente!- desligo sem falar mais nada, com poucos minutos, ouço duas batidas na porta, e ela entra sorridente, mas ignoro, ela é linda, mas casada e tem filho como eu, ali era só relação de chefe e secretária, ela sempre me respeitou, mesmo quando era solteiro não me dava espaço, imagina agora com uma aliança grossa de ouro em minha mão esquerda! Nunca, ponho alguns dedos nas minhas têmporas, a fim de aliviar minha dor de cabeça.

Ela sai, dou um gole em meu café, e tenho certeza que sai uma careta, devido estar muito quente e amargo, mas era o que me ajudaria em minha dor de cabeça, abro a gaveta pegando um comprimido para aliviar e tomo aquilo com um gole de café o ajudando descer, respiro fundo, me encosto em minha poltrona de couro e visualizo a foto que estava no papel de parede do monitor do meu computador, uma foto minha e da Vanessa no dia do nosso casamento sorrio, olho para o lado um porta-retratos médio com Vanessa, Miguel e eu, meu menino, o dono do meu ser, com apenas três meses e já o amo tanto que me mataria para o ver feliz, olho minha esposa, o seu sorriso, me apeguei muito a ela, perdi meus pais muito jovem, tinha apenas oito anos, quando fui para o orfanato, eles morreram em um trágico acidente, e foi difícil aceitar, pois estava na escola no momento, quando policias chegaram junto do conselho tutelar, aquelas palavras nunca saíram da minha memória, “sinto muito garoto, mas seus pais infelizmente não sobrevirão.”

E no mesmo dia fiquei sabendo que os únicos parentes que poderiam cuidar de mim eram meus avós maternos, pois ninguém sabia dos parentes vivos do meu pai, mas o senhor que devia ser meu avô, me amar como se fosse seu filho, nunca quis me conhecer, e quando soube da perda de sua filha me renegou prontamente, sabia da história de minha mãe, ela sempre me contara juntamente de meu pai, ela havia largado o grande império de sua família para fugir com meu pai, por amor, e ela se orgulhava por isso, nesses oito anos que convivi com eles, eu via, sentia o amor deles, mesmo sendo criança, hoje sinto que refletia em mim, nunca tive luxo ou nada disso, mas o amor que naquela pequena casa de cinco cômodos reinava, era todo o meu luxo. Desde então fiquei no orfanato, ate Ethan entrar e como éramos mais velhos, era muito difícil de ser adotado, e teve uma vez que Ethan quase foi, mas ele fez de tudo para que o casal não o levassem se comportou mal, mas ele fez isso, pois se dizia ser meu irmão, e nada nem ninguém iria nos separar, e assim crescemos e quando saímos ele tomou posse de tudo que é seu, e me deu a chance de crescer e aprender ao seu lado.

Suspiro pesadamente, ao pegar o retrato de minha mulher, vejo o quanto ela é importante para mim, e nossas brigas têm um único nome Antônio Gonzales, esse maldito homem que cismou depois de meses, que quer amar a filha incondicionalmente, sendo que ela ficava mais só, e no momento mais difícil ele e a mãe lhe deram as costas, e por pouco não mata minha mulher e meu filho, eu não teria estruturas para mais uma vez perder pessoas importantes para mim, eu sinto que esse homem ainda vai aprontar, ser vice-presidente tenho certos prediletos, não tenho? Disquei o número um, queria falar com Ethan imediatamente e ele atendeu logo no segundo toque.

-Fala senhor vice-presidente!

-Estou indo para casa, não tem como trabalhar, estou com problemas em casa

Com ele poderia ser sincero, éramos colegas de trabalho, mas irmãos em vida.

-Vai para casa Logan, se resolva com sua esposa.

-Ok senhor presidente, até amanhã

-Até

Desliguei o telefone privado, peguei o paletó do meu terno o jogando em cima dos meus ombros, pegando minha maleta e saindo dali, mandando minha secretária desmarcar qualquer almoço ou reunião pendente que exigia minha presença, fui para o estacionamento vendo minha mitsubishi azul escura, destravado e entrando indo para minha casa, não quero mais brigar com ela, não tem como, a amo, ela é tudo para mim, vou ceder ao seu capricho, mesmo sentindo que essa não é minha melhor escolha, mas ela tem direito de conviver com sua família, e isso eu não posso proibir, mal estaciono na entrada do portão e jogo a chave da mitsubishi para algum segurança para a colocar em seu lugar, mas lhe mandando um olhar repreensor, para tomar cuidado com minha belezinha, joguei minha pasta e paletó no sofá e corri escada acima, entrando em meu quarto e vendo a cena mais linda da minha vida, Vanessa tinha Miguel em seus braços o amamentando, com a cabeça encostada na cabeceira da cama e de olhos fechados, ela abriu o olhos e me encarou e sorriu minimamente, com certeza lembrando da nossa briga na noite passada, vi Miguel largando sua fonte de alimento e olhar a mãe com os olhos arregalados, e ela sorrir para ele.

-Já está satisfeito Miguelzinho?- Ela o colocou em pé em seu peito de costas e dando batidinhas de leve e ele soltou um arroto alto me fazendo rir, junto com ela, me aproximei dela e o peguei do seu colo o aninhando em meus braços com ele abrindo a boquinha se espreguiçando, esticando aqueles toquinhos de pernas em seu macacão branquinho, dei um beijo em sua testa e ele foi fechando os olhos.

-Logan não, ele tem que tomar banho, acabou de acordar- Ela disse exasperada e me fazendo ri baixinho ela tinha um cuidado excessivo e horários certos para o nosso pequeno

-Deixe-o dormir Nessa, ele é só um bebê, um dia saindo da rotina dele não vai fazer mal.

O olhei e ele estava dormindo todo preguiço, levantei devagar e fui até seu quarto o colando em seu berço azul com branco, e saindo devagar vendo o berço acionar umas músicas de ninar por uns minutos e voltei para o meu quarto, Vanessa tinha se deitado novamente.

-Não vai se levantar amor?-Perguntei tranquilo, não queria mais uma vez brigar com ela.

-Estou com um pouco de sono ainda, vou dormi mais um pouco- Ela se virou para o lado oposto e cobriu até o pescoço com o edredom, olhei no relógio e ainda eram nove e meia da manhã, tirei minha roupa por completo ficando apenas de boxer e deitando ao seu lado, passando as pontas do dedo em suas costas.

-Amor!

-Hum.

-Tudo bem eu aceito que comece a conviver com sua família mas quero que prometa, que qualquer coisa irá me avisar imediatamente, não me esconderá nada.

-Obrigada Logan, não quer dizer que vou morrer de amores por eles, mas se a vida usou o Miguel para me entender com eles, quero pelo menos uma convivência saudável- Ela sorriu abertamente

-Espero que esteja fazendo a escolha correta- Disse relutante

-E está amor, garanto que está.

Ela se virou para mim e me beijou, senti sua língua nada relutante entrando dentro de minha boca, e logo a suguei com precisão, a vendo gemer dentro de minha boca, me fazendo jogar todo controle de lado e a pegar e jogar em cima de mim, espalmando a mão em sua bunda desnuda que a camisola subiu até o quadril que logo tratei de tirar, vendo seus seios saltar e ficando apenas de calcinha e abocanhando aos seus seios, a vendo se contorcer, ela sempre teve muitas sensibilidade nos seios, e agora mais do que nunca.

-Logan, isso é muito boom- Ela gemeu em meu ouvido, enquanto chupava seus seios e a tocava intimamente, senti ela mordiscar meu pescoço e descer pelo meu peitoral, arrancando minha boxer e engolindo meu pau com desejo e vontade, e dando uma certa atenção a cabeça que até latejava de tanto tesão, me fazendo puxar o ar entre os dentes, minhas veias engrossaram, e ela masturbava enquanto chupava, fechei os olhos, para conter a dor do prazer que sentia e senti ela se sentar com vontade em mim, vendo o quão apertada e quente ela estava, e rebolava em cima de mim em uma velocidade anormal, a expressão de prazer em seu rosto me deixa mais louco ainda, apertei seu quadril com força a erguendo um pouco e me movimentando para cima com força e rapidez.

-Mais Logan, quero mais

Ela se curvou para mim e mordeu meu lábio.

-Qual a posição que mais gosto de comer? - Perguntei ofegante enquanto ela se rebolava, ela saiu de cima de mim, se colocou de lado, e me encaixei nela, enlaçado nossas pernas, sentindo as paredes de sua buceta gostosa me apertando dentro dela, e me investi com força, ela gemia alto, muito alto, estávamos nem ai se estava em horário de transição dos empregados pela casa, mordia suas costas a vendo se arrepiar sobre mim, e cada vez falando meu nome como se fosse um mantra, uma canção, um alívio ao seu prazer, senti seu gozo melecar meu pau e foi meu limite e me derramei nela, ela se colocou de quatro me fazendo urrar, vendo aquele bucetinha rosada toda inchadinha para mim, me posicionei nela e estoquei com força, dando início ao nosso segundo round, nossa manhã, com certeza, seria toda dentro do nosso quarto, com orgasmos e trocas de carinho, o bom das brigas, sem dúvida, era na hora da reconciliação, ambos estão loucos para demonstrar o quanto um é apaixonado pelo outro.

Pov Dakota

Estava com a cartela de anticoncepcionais em minha mão, e ambas tremiam levemente, era para essa cartela ter acabado a três dias atrás, isso significava que deixei de tomar alguns comprimidos desta maldita cartela, e faz tempo que não me prevenia com Ethan, ai meus Deus, será que eu poderia estar grávida? Me deu um frio na barriga, meu corpo ficou estático, estava atrasada a cinco dias, arregalei os olhos, um filho? Uma coisa crescendo dentro de mim, não isso não podia ser, tenho apenas vinte e um anos, sou apenas uma menina ainda, não posso ser mãe tão nova, agora que faltava tão pouco para me formar, o que farei? Ethan surtaria de felicidade, até hoje não parou de me cobrar um filho, não que não queira ser mãe, mas sim pelo fato de querer estar mais velha, sem Ethan envolvido no mundo das drogas, envolvido somente para pegar meu pai, meu pai me ameaçando, minha mãe viva que ele não sabia de seu retorno e quando soubesse seria uma explosão nuclear, tentei calcular mentalmente meu período fértil e merda coincidia, não sei, Ethan é um ninfomaníaco ele ama sexo, literalmente ama, e não me deixava em paz nesse quesito, apesar de gostar também, mas todo esse fogo agora poderia dar resultados e definitivamente não quero um filho agora, NÃO MESMO, fui uma irresponsável, como não segui corretamente o que a ginecologista me ensinou, queria um filho planejado, não assim de supetão, eu falo como se já estivesse grávida, mas só poderia ser isso, uma mulher que não toma seu remédio regularmente, que tem uma vida sexual ativa, que sua menstruação está atrasada a cinco dias, é obvio que uma criança se desenvolvia em meu ventre.

Só tinha uma pessoa que poderia recorrer aquele momento, Vanessa, liguei uma, duas, três vezes, mas nada dela atender, minha vontade era de ir até sua casa e a tirar lá de dentro pelos cabelos, mas me contive quando recordei que ela e Logan não estavam em uma fase muito boa, e se neste exato momento eles estivessem fazendo as pazes, era bem a cara deles passar o dia transando, já que eles fizeram a proeza de engravidar logo na primeira vez. Ao me lembra do meu afilhado Miguel, sorri, ele era tão lindo, um menino meu, talvez não seria tão ruim assim, não sabia como agir, ou como pensar, estava atônita, como não pensei nela antes, uma mãe, eu tenho uma mãe, e nesse momento de medo confusão, ansiedade, a teria para me aconselhar, peguei meu celular digitando o número pouco usado por mim, e ela atendeu ao primeiro toque

- Dakota? -Ela perguntou e mesmo não a podendo ver, sabia que sorria.

-Mãe preciso de você- Escutei um ai meu Deus, e um soluço, e ai que notei que foi a primeira vez que a chamei e mãe, e gostei, era bom poder pronunciar essas palavras, era como se fosse um porto seguro, uma força emanada para dentro de nós.

- Mãe quero te ver, vamos nos encontrar na lanchonete que fica no centro agora.

- Estou indo nesse exato momento para lá

-Tudo bem nos encontramos lá então- Só coloquei um vestido roxo soltinho, uma rasteirinha nos pés, fiz um coque mal feito nos meus cabelos, colocando um óculos escuros, corri até garagem, quando pegaria uma ferraria de Ethan, vi meu koenigsegg, nunca tinha estreado as ruas de Orlando, Ethan ostenta demais, esse carro custa em torno de seis milhões, entrei nela, e quando pisei no acelerador o bicho roncou como se fosse correr uma maratona, puta que pariu, de primeira era como se estivesse voando e sai pelos portões, aquele carro tinha tantas combinações que levaria uma vida para aprender e mesmo assim era capaz de dominá-lo, passava pelas ruas com os vidros fechados, não queria chamar tanta atenção, alguns rapazes o encaravam boquiabertos, lembro como Alex e Ruan ficaram perplexo quando o virão, até brigaram quando o viram, querendo ver quem o dirigia primeiro, foi a primeira vez que vi Ethan rindo para meus amigos e se vangloriando de como fizeram os chineses o montar, sendo que não é um carro tão comercializado, e entrosou com os meninos em assuntos de carros velozes e potentes, traduzindo todos que estavam em sua garagem, quando parei em frente a lanchonete e abri as portas, que abriam para cima, e quando uns rapazes viu que quem saiu de dentro do carro era uma mulher, vi incredulidade em seus olhos, bem que Ethan me disse que me sentiria poderosa, vi algumas pessoas tirando fotos, revirei os olhos, eu sentada ali e se fosse outra pessoa chegando, eu nem me espantaria tanto assim, é só um carro, não Dakota, não é só um carro, é um Koenigsegg.

Vi a loira sentada rindo da reação dos rapazes e fui até ela, dando um beijo em sua bochecha.

-Bom dia mãe

-Não sabe como estou me sentindo em ouvir você me chamar assim minha filha, estou pisando em nuvens.

Me sentei em sua frente, fazendo nossos pedidos, rir quando percebi que ela gosta de doce tanto quanto eu, pedi um cupcake de chocolate, e ela pediu o mesmo, só de pensar em falar qual o motivo de nosso encontro em cima da hora.

-Então para que precisa de mim minha filha?

Resolvi soltar de uma vez

-Acho que estou grávida, mas não quero estar.

Ela parou de morder seu cupcake na hora, manchando seu nariz com um pouco do chantili e me olhou.

-Ai meu Deus eu vou ser vovó? -Ela disse risonha, mais uma louca não vê que tenho apenas vinte e um anos.

-Mãe, eu só tenho vinte e um anos, está louca.

-E dai Dakota, eu tinha vinte anos quando te tive faças as contas, tenho quarenta e dois anos, você vinte e um, então, sua melhor amiga tem vinte e já é mãe, querida não é um monstro de sete cabeças, é só um filho, o fruto do amor, de você e seu namorado, você o ama, certo?

-Muito mãe.

-Então meu amor, isso foi refletido em um filho, você nem sabe se está mesmo grávida, pense filha, é só um bebê, o sonho de seu namorado, o que tem de mal? Seu namorado e multimilionário, você já é uma mulher, estão apaixonados, qual seria o problema, a faculdade? Tem tantas mulheres que conciliam, e você não seria diferente, é esperta e sábia, você é como um camaleão sabe se adaptar a cada situação de sua vida, olhe por tudo que passou e está radiante e feliz, nem parece que passou por tais coisas.

Aquilo foi como um tapa na cara, daqueles com a mão bem pesada, ela tinha razão, mas eu poderia ser uma boa mãe, não é culpa dela, eu sei, mas talvez ter crescido sem uma presença materna ao meu lado, me ajudou ter esse medo todo.

E se eu não estiver grávida, e só iludir o pobre do Ethan conto ou não conto, os olhos azuis de minha mãe me observando.

-Você está pensando se deve ou não contar ao seu namorado não é mesmo Dakota?

Assenti, passando o dedo no chantili e levando até a boca, estava nervosa.

- Conte, mesmo seu pai sendo um crápula, lembro quando contei para ele a minha suspeita de estar, como ele reagiu todo feliz, dê a ele a oportunidade de participar de tudo desde um simples teste e se estiver mesmo vão curtir a sensação de um positivo, mas você quer esse filho?

- Não sei mãe, ao mesmo tempo que quero, eu não quero.

Ela sorriu, e acabei rindo

-Acredite aos poucos você se acostuma com idéia de ser mãe, e você vai amá-lo mais que tudo, até mesmo acima de você mesma, ele só não foi planejado, mas vai ser amado tanto quanto.

Ficamos conversando por horas, até que resolvi ir para casa, logo já estava em meu quarto, tomando um banho, e vestindo um baby doll, estava cedo, de dia ainda, mas estava amuada e com muito medo me deitei na cama e fechei os olhos pensando em como contar ao Ethan, e pensando no mesmo, ele abriu a porta e sorriu lindamente para mim, como poderia não querer um filho dele, só eu mesma.

-Olha o que trouxe para você gorda

Pensei em pôr os piores nomes nele ao me chamar de gorda, mas quando ele abriu a caixa preta com trufas de maracujá, meus olhos brilharam ao ver aquela quantidade.

(…)

As horas passaram e ainda não tive coragem de contar para o Ethan o mesmo estava no seu quarto sadomasoquista, mas estava somente treinando boxe ele adorava lutar um pouco, me entra um homem todo suado no quarto, sem camisa, só um shorts de pano fino preto, o peitoral podia ver o suor bem visível, me dando um puta tesão, ele entrou no chuveiro e fiquei esperando, ele saiu me olhando, provavelmente tentando entender o porque não fui atrás dele, mas precisava pensar em como contar, ele enxugava os cabelos com a toalha branca enquanto outra estava em sua cintura.

- Está pensativa amor, o que foi?- Ele perguntou ficando pelado em minha frente e vestindo sua cueca boxer verde

- Estou morto, Logan saiu da empresa mais cedo, e fiquei com todo serviço, mas não me importo, ele estava com problemas em casa, e sei que se fosse comigo, ele  faria o mesmo por mim, ei Dakota está me ouvindo -ele estalou os dedos na minha frente.

-Ethan, acho que estou grávida- Cuspi as palavras de uma vez, não tinha como falar de outra maneira, ele paralisou, me olhou e sorriu.

-Não acredito, meu Deus Dakota, estou muito feliz.

-Ei calma nem sei se estou mesmo – Disse cabisbaixa, esse era meu medo de iludir, não deveria ter contado.

-Você não queria um filho, foi um acidente, é assim que pensa?

-Estou confusa, mas se estiver mesmo, sei que vou aceitar.

-Eu tenho certeza que está amor

-Ethan me prometa que se eu estiver mesmo grávida, você não vai mais mexer em coisas ilícitas, meu pai pode nunca mais aparecer, não quero que meu filho nem imagine que seu pai, é um homem com tanta sede de vingança.

Vi que ele ficou pensativo e suspirou

-Amanhã vou comprar vários testes, eu não acredito vou ser pai, e quanto a seu pedido vou pensar está bem.

Assenti e senti um beijo no topo da minha cabeça, e me deixei levar pelos mais belos sonhos ao lado do homem que amo.

 

(...)

       Eu estava radiante, tudo bem eu sabia que Dakota poderia não estar grávida e tudo não passar de uma suspeita, mas eu tinha o direito de ficar feliz e radiante mesmo assim, mesmo com a incerteza, mesmo sem saber eu queria ficar feliz, era a vida me dando a chance de ter uma família a minha família, claro que eu e Dakota, “comemoramos” a suspeita, eu acho que eu nunca fiz um sexo com tanta calma e carinho em toda a minha vida, eu estava feliz, feliz de uma maneira que não imaginava que pudesse ficar desde que tudo aconteceu com os meus pais, Dakota dormia tranquilamente em meu peito enquanto eu fazia carinho em seus cabelos, desci minha mão lentamente para a sua barriga e pensei comigo, será? Será que ali dentro bati um coração fruto do nosso amor? Me lembrei do que Dakota me pediu, eu sabia que não seria fácil, sair do meu negócio ilícito, embora eu tenha muito respeito e credibilidade nesse sub mundo, é difícil se desvencilhar assim, e eu ainda queria pegar o Lian, e agora mais do que nunca, como vou poder sossegar sabendo que ele ameaça a Dakota, e agora se ela realmente estiver grávida, eu não quero contrariar, brigar ou até mesmo mentir para ela, mas eu não faço a mínima idéia se vou conseguir sair numa boa disso.

       Fui dormir em meio aos meus pensamentos confusos, acordei e Dakota ainda dormia, fiz o mínimo possível para não acordar ela, mas não adiantou assim que eu sai da cama ela abriu seus olhos negros lindos.

-Não gosto quando saí da cama- Ela resmungou.

-Meu Deus, que menina mais manhosa e gostosa- Eu disse olhando o corpo dela dos pés a cabeça.

-Vamos tomar um banho juntos? Você tem que ir para o trabalho e eu para a faculdade- Ela falou e eu assenti me levantando.

-Antes-Ela falou e eu a olhei, ela bateu levemente na cama e eu sentei de novo.

-Vamos fazer o teste hoje, mais tarde, mas antes eu quero e eu preciso saber se você pensou no que eu te disse, você vai sair dos negócios ilícitos?- Ela perguntou e eu respirei fundo.

-Não me agradar não ter um meio para conseguir rastrear seu pai, Dakota eu também não quero que meu filho cresça e saiba que eu tenho toda essa sede de vingança, mas eu preciso pegar o seu pai, não é mais uma questão de vingança é uma questão de paz, ele ás vezes te liga e te ameaça, como você acha que eu vou ficar em paz? Dormir tranqüilo sabendo que ele pode estar te vigiando e armando para você, quando eu descobri que você era filha desse crápula e toda a história que sua mãe contou, eu no começo temi sua vida, mas você defendia tanto o seu pai, que eu achava que esse lado monstro dele não aparecia com você, até o dia em que eu invadi aquela casa e te encontrei naquele estado, ele é capaz de tudo quando se sente acuado- Eu disse suspirando.

-Ethan, eu sei do que ele é capaz não foi só os seus pais que ele tirou, ele tentou tirar a minha mãe de mim, e durante muitos anos ele realmente tirou, ele me bateu das piores formas possíveis, que por mais que eu tente eu não consigo tirar da minha cabeça, mas se eu estiver mesmo grávida, pensa na criança, você vai querer que o seu filho cresça no meio disso tudo, eu não estou falando que você precisa se livrar dos seguranças, basta se livrar desse mundo, os seguranças podem permanecer já que sua maior preocupação é a nossa segurança, mas você precisa sair disso- Ela disse firme.

-Dakota, você não conhece esse mundo, não conhece as pessoas que estão nele, não é simplesmente sair, apertar um botão e eu estou fora, são pessoas perigosas é um mundo perigoso, mas eu prometo hoje mesmo tentar sair, vou fazer de tudo, você está certa não posso deixar meu filho crescer no meio disso, se você realmente estiver grávida- Eu disse e ela assentiu.

-Mas e se não for simples sair?- Ela me perguntou e eu pensei um pouco.

-Vou cumprir as exigências feitas e só depois poderei sair-Eu disse e vi seus olhos marejarem.

-E quanto tempo pode durar essas exigências e o que elas podem ser?- Ela perguntou e eu neguei com a cabeça.

-Você já sabe de mais nesse mundo saber de mais é perigoso, não quero que pense nisso, não quero que se preocupe com isso, nem com nada, eu vou resolver tudo, basta você saber que eu vou fazer de tudo para sair disso, não importa o tempo, tudo bem?- Eu perguntei e ela a contra gosto assentiu.

-Agora vamos tomar um banho?- Eu perguntei pegando ela no colo.

-Eu sei andar- Ela falou rindo.

-Eu sei disso- Eu disse e tomamos uma ducha, me arrumei como sempre, terno gravata calça e sapatos social ainda bem que no escritório tinha ar, pois estava um calor infernal, Dakota saiu do closet vestindo, uma bermuda jeans branca e uma blusa pelo que chamam agora ciganinha verde, uma rasteirinha dourada cabelos soltos, o mesmo bracelete de sempre, ajeitou os cabelos e passou um gloos, enquanto eu admirava tudo bobamente.

-Como você consegue ser tão linda?- Eu perguntei e ela sorriu.

-Eu nasci assim- Ela falou convencida.

-Nossa, que menina humilde- Eu disse e descemos, tomamos um café rápido, Dakota não queria comer nada mais eu a obriguei a tomar pelo menos um copo de yogurt e levar uma fruta, eu sempre obrigava Dakota a comer, agora então que ela está com essa suspeita não seria diferente, e se a suspeita fosse confirmada, aí Dakota ia ver o que é “pegar no pé”.

       Estávamos indo para a garagem quando eu olhei o jardim.

-Sabe se você estiver grávida vou mandar construir um campo de futebol aqui- Eu disse sonhador e Dakota revirou os olhos.

-Primeiro que se eu estiver grávida até essa criança ter idade para jogar futebol, da bastante tempo para isso, e se for menina, essa possibilidade não passa pela sua cabeça?- Ela perguntou e eu pensei, não é que eu não gostaria de ser pai de uma menina linda, mas eu sou muito ciumento e obsessivo com as minhas coisas, seria complicado ser pai de menina, minha filha certamente seria uma prisioneira.

-Claro que eu penso em ter uma menina, mas nesse caso, construiria uma torre alta a colocaria no último andar e mandaria fazer um dragão que cospe fogo para proteger a torre.- Eu disse lembrando de um filme besta que eu vi uma vez.

-Vai que aparece um Sherek para resgatar sua filha- Ela falou e eu lembrei do nome do filme.

-Isso não vai acontecer- Eu disse desviando do assunto e apertando a chave do carro, puxei Dakota para um beijo.

-Boa aula, te amo- Eu disse finalizando com um selinho.

-Bom trabalho, te amo- Ela disse entrando em seu carro.

 

(...)

Pov Narrador:

       Lian estava em algum lugar, mas dessa vez era em Orlando, ele estava próximo, muito próximo, e como sempre estava armando.

-Eu preciso de dinheiro Estevan, muito dinheiro- Lian falou com uma expressão um pouco nervosa.

-Esquece Lian Ethan não vai autorizar a entrada dessa carga em Orlando, até porque poucas vezes ele autoriza entrada de armas, é mais droga- Estevan falou

-Mas é um negócio milionário, esse idiota não percebe o lucro que isso vai dar- Lian falou batendo na mesa.

-Esse é o problema de negociar com Ethan, ele não visa lucros, Ethan é multi milionário sem isso- Estevan falou.

-Uma chantagem, uma ameaça talvez deixe a carga entrar tranquilamente.- Lian falou pensando em algo.

-Surtou, não temos como ameaçar Ethan- Estevan disse.

-Tem sim, talvez eu tenha a forma perfeita para ameaçar Ethan- Lian disse e Estevan pareceu interessado, interessado demais.

 

(...)

       Pov Ethan:

       Estava saindo do meu escritório, tentaria resolver de uma vez por todas essa história da minha empresa laranja, marquei um encontro com Estevan, que era um dos principais importadores e exportadores de drogas de Orlando, claro que existiam outras importadoras mas nenhuma era mais segura que a minha, eu tinha respeito na sociedade quem imaginaria que Ethan Fointaine faz importação e exportação de drogas, ninguém por isso todos os traficantes mais poderosos faziam suas transações comigo, eles visavam segurança e lucro, e eu poderia dar os dois para eles, ma agora chega isso era um meio de chegar ao Lian, eu cheguei e perdi sua pista, eu não posso mais prender minha vida nesse erro, meus pais sempre foram honestos, sempre lutaram pela dignidade e mesmo eles tendo morrido enquanto eu ainda era muito novo, eles me ensinaram muitos valores, aquilo era um meio para um fim, mas não faz mais sentido agora, entrei no escritório da minha empresa ilícita que ficava perto do porto, tinham muitos seguranças meus ali, mas a paisana é claro, assim que entrei Estevan  já me esperava lá.

-Ola- Eu falei com cara de nojo, odiava esse sujeito.

-Meu jovem Ethan, eu adorei sua reunião de emergência, tinha mesmo certos pontos para tratar com você...- Ele ia falando quando eu o interrompi, eu não precisaria ficar ouvindo a ladainha desse sujeito, não quando não vou mais fazer trabalho algum com ele.

-Antes de mais nada quero dizer que terá que arrumar outra importadora e exportadora para as suas cargas, eu estou fechando essa empresa laranja eu cansei dessa vida- Eu disse e ele me olhou surpreso para logo depois colocar um sorriso debochado no rosto.

-Olha eu até achava que a negociação seria difícil, até porque iria lhe propor uma carga de armas-Ele disse e foi a minha vez de sorrir debochado.

-Então nem vai precisar perder seu tempo tentando me convencer, mesmo que eu continuasse com a empresa eu não faria uma entrada de armas em Orlando, sabe o que penso sobre isso- Eu disse e ele sorriu.

-Eu sei o que você pensa sobre isso, mas o que você iria pensar se alguma coisa acontecesse com essa mulher linda, Ethan devo até lhe parabenizar nunca te vi com ninguém e quando eu vejo você está com esse mulherão do lado, dividindo a mesma cama que você, devo confessar que só de ver as fotos dela eu fiquei excitado- Ele disse e jogou fotos de Dakota em vários momentos na mesa, eu acho que perdi a respiração pelo que pareceram horas mas que na verdade foram segundos, aquele crápula estava ameaçando a minha mulher, joguei as fotos para o lado e peguei na gola de sua blusa, imediatamente vários seguranças apareceram tantos meus quanto deles, armados até os dentes.

-Eu vou te dar só um aviso, não ameaça a minha mulher, você ta escutando, seu problema é comigo- Eu disse e joguei ele no chão dando um soco no meio da sua cara, dei com tanta força que quebrei o seu nariz.

-Ethan, acho que estamos entendidos, já sabe o que tem que fazer, mandarei algum homem meu entrar em contato com você a respeito da entrada dessa mercadoria- Ele disse e piscou para mim.

-Será a última Estevan, depois eu estou fora e você esquece de mim e principalmente da minha mulher- Eu disse e ele assentiu concordando e saiu, meus seguranças foram logo atrás, me deixando sozinho, eu soquei a mesa de raiva, eu sabia que não seria fácil sair desse mundo, mas não sabia que isso colocaria Dakota em perigo, aquilo era frustrante eu ia fazer esse último trabalho e depois eu ia acabar com isso de uma vez por todas.

 

(...)

Pov Dakota:

       Estava saindo da faculdade, depois de mais um dia cansativo de aula, eu tinha ficado até tarde hoje na faculdade revendo um seminário que iria apresentar em duas semanas, esse seria o seminário para o final do período e aí depois estaria no último semestre e finalmente a formatura, nem podia acreditar, passou rápido mas ao mesmo tempo parece que demorou anos, lutei muito para chegar até aqui.

       Fui para o estacionamento reparando em alguns poucos carros, olhei a hora e já era bem tarde para ter alguém no campus da faculdade, destravei meu carro e abri a porta, quando pensei em entrar, minha boca foi tampada com força eu tentei me debater, vi uma van preta parar ao lado do meu carro e alguém me jogou lá dentro entrando em seguida,  tinham três pessoas dentro da van um homem que dirigia e estava encapuzado, um homem em pé e encapuzado, com um olhar que eu conhecia e um outro que provavelmente foi o que me pegou.

-O que vocês querem? Me deixem em paz- Eu falei nervosa e eles riram.

-Calma filhinha, papai ta aqui- Um dos homens falou tirando a máscara e eu sabia que conhecia aquele olhar, era o meu pai.

-Não acredito que vai me fazer mal de novo?- Eu falei com os olhos marejados.

-Fazer mal não é bem a palavra, embora eu ainda esteja muito decepcionado com você, principalmente por saber que estar dormindo com o inimigo, mas fazer mal não é a palavra da vez, você apenas será a minha moeda de troca, claro se você se comportar e se o Fontaine fizer tudo o que eu mandar.- Ele disse com um sorriso de deboche.

-Deixa o Ethan em paz, não chega perto dele, você já causou dor de mais, por que você não volta para o quinto dos infernos que estava- Eu falei petulante, e como retribuição tomei um soco na cara que cortou meus lábios imediatamente senti o gosto de ferro na minha boca, indicando que estava sangrando.

-Não me desafie nem seja petulante comigo Dakota, você sabe as conseqüências disso- Meu pai falou puxando meus cabelos.

-Para onde estamos indo?- Eu perguntei ao reparar que a van andava em alta velocidade.

-Dakota, Dakota você também sabe o preço que ganha por ser curiosa, tudo no seu tempo- Meu pai falou sorrindo debochado e os outros sorriram também.

 

(...)

Pov Ethan:

       Decide esquecer do meu encontro nada agradável com Estevan, eu sabia o que tinha que fazer para me livrar dele e de suas ameaças, e se era preciso fazer isso para sair desse mundo então eu faria, perdi a pista de Lian mesmo, passei na farmácia e comprei todos os tipos de testes que tinham, peguei dois de cada ao todo deram mais de vinte testes, eu faria Dakota fazer todos, a balconista da farmácia sorriu pelo meu exagero e disse:

-Boa sorte- Ela falou depois que eu paguei e eu sorri agradecendo, voltei para a minha Ferrari e em estantes estava em casa, assim que coloquei meu carro na garagem senti falta do carro de Dakota, voltei até o portão da minha casa e chamei um dos seguranças.

-Minha mulher ainda não chegou?- Perguntei ao segurança olhando a hora e constatando que já estava tarde.

-Não senhor, ela ainda não chegou- O segurança falou, assenti, peguei a bolsa com os testes e entrei em casa, pela hora eu já estava preocupado já era para a Dakota ter chegado, deixei a bolsa com os testes no sofá, e resolvi ligar para ela, chamou algumas vezes até que o telefone foi atendido.

Ligação on:

-Dakota onde você está?- Eu perguntei preocupado e ouvi uma risada masculina.

-Finalmente sentiu falta dela Ethan- A voz falou para mim.

-Quem é?- Eu perguntei nervoso.

-Lian, Lian Stoel, mas acho que você pode me chamar de sogro, já que dorme com a minha filha- Ele falou e meu coração foi na boca.

-Desgraçado, filho da puta, não ouse encostar nenhum dedo imundo nela eu juro Lian que se você fizer mal a Dakota, eu não vou parar de te caçar nunca- Eu disse e ele sorriu.

-Muito blá blá, eu não vou fazer mal a Dakota, quer dizer já dei uns tapas nela, para ela parar de ser petulante- Ele disse e minha raiva foi na cabeça peguei um vaso que tinha na sala e atirei com tudo na parede.

-FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO- Eu disse e ele gargalhou

-Ela é sua filha, seu monstro- Eu disse e ele ficou mudo.

-Ethan você pode ter Dakota de volta basta pagar por isso- Ele disse como se fosse algo natural, ele estava negociando a própria filha.

-Como posso confiar em você, e na sua palavra?- Eu perguntei passando as mãos no cabelo de forma impaciente.

-E a única coisa que você tem nesse momento, sugiro que confie em mim, eu vou te dar um valor, e vamos fazer a troca, o dinheiro pela Dakota- Ele falou de forma fria.

-Qual é o seu preço Stoel- Eu falei.

-Já passamos muito tempo nesse telefone, te mando uma mensagem amanhã cedo com o valor-      Ele disse e antes que eu pudesse contestar ele desligou.

Ligação off.

       Desgraçado, a raiva estava me consumindo, não importa como mas Lian vai pagar e dessa vez eu não foi perder seu rastro, eu só vou sossegar quando ele estiver a sete palmos do chão, você mexeu comigo de novo Lian, mas dessa vez eu não sou mais criança, eu não estou para brincadeira.


Notas Finais


Beijos e comentem! :)


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