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História Ruthless - Nascimento


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Olá, sim chegamos tarde, mas houve vários contra tempos, o importante é que postamos quarta rsrs!!
Nos desculpe a demora, foi tudo muito corrido, espero que vocês gostem do capítulo e comentem!! Beijos queremos todos vocês comentando!!
AnnecarolMalfoy

Capítulo 17 - Nascimento


Pov Ethan:

                Eu estava a caminho do hospital, não poderia negar, estava nervoso por fora e ainda mais nervoso por dentro, eu estava tentando me controlar ao máximo para não passar nenhum tipo de nervosismo para Dakota, eu já havia ligado para Amélia, pedindo que a mesma me encontrasse no hospital com as coisas da Dakota e do neném, depois liguei para Logan, que esperaria notícias em casa com Vanessa, até porque eles tinham o Miguel e Vanessa estava entrando na reta final de sua gravidez, um hospital e toda a tensão de um nascimento não seriam as coisas mais apropriadas para ela no momento.

                Sem que eu pudesse perceber estava fazendo respiração estilo cachorrinho, tudo graças as aulas de grávida que a Dakota me forçava a ir sempre, quando percebi o gemido de dor de Dakota parou dando lugar a risadas meio sofridas.

-Ethan, por favor se acalme, quem vai ter o filho sou eu não você, relaxa- Dakota disse rindo e eu suavizei minha expressão.

-Errado meu amor, quem vai ter o filho somos nós, a sua dor é a minha também.- Eu falei e quando dei por mim, já estávamos na porta do hospital, mal saí do carro um enfermeiro já veio e colocou Dakota em uma cadeira de rodas.

-Vamos preparar ela para o parto, o senhor preenche a ficha na recepção e depois alguém irá buscar você, para que se prepare- O enfermeiro disse e eu assenti, estava tão nervoso que bati a porta do carro e segui para o hospital, ignorando o segurança que dizia que eu seria multado, dinheiro nunca foi o problema e não seria no nascimento do meu filho que ele viria a ser.

                Fui para a recepção já estava quase na metade da ficha, com as mãos trêmulas, tudo o que eu queria agora era estar com a Dakota, poder tirar toda a dor dela, mas ao contrário disso estava preenchendo essa maldita ficha, que só fazia com que eu me sentisse mais impotente, senti mãos carinhosas tocando meu ombro, e sorri vendo Carmem me olhar com aqueles olhos calmos que transbordavam carinho e cuidado.

-Dakota já foi levada para a sala de parto?- Ela perguntou de forma calma, mas ao mesmo tempo ansiosa.

-Sim, estou terminando essa maldita ficha e irei para lá- Eu respondi enquanto terminava de colocar os dados naquele maldito papel.

-Fique calmo Ethan, você precisa passar tranqüilidade para ela-  Ela falou tentando me acalmar.

-Como consegue estar tão calma?- Eu perguntei sem entender.

-Acha que estou calma, acha que não estou nervosa e apreensiva por não ter notícias da minha filha? Por não poder estar com ela? Pois saiba que eu estou, mas eu sei que Dakota é forte, até porque basta olhar para tudo que ela passou nos últimos tempos, eu sei que a Dakota que está naquela sala de parto, preste a dar a luz ao meu neto, não é aquela garotinha, que tinha medo do escuro e quando tinha pesadelos se enfiava em minha cama, a Dakota que está lá é a Dakota mulher, a Dakota mãe, e eu fico muito feliz de saber que ela passou por todas essas mudanças na sua mão, foi você que a tornou o que ela é, e é por isso que eu sei que tudo vai dar certo, principalmente se você estiver com ela, então fique calmo, e outra ter filho não é mais um bicho de sete cabeças, agora vai com aquele enfermeiro, e só volta aqui para me dizer que minha filha e meu neto passam bem- Ela disse e mesmo em seu tom carinhoso eu senti que aquilo também era uma ordem, assenti sem ter como contra argumentar, Carmem estava certa, eu transformei a Dakota em mãe, eu transformei a Dakota em mulher, e era eu quem tinha que ficar ao seu lado sempre.

Segui com o enfermeiro, que me levou a uma sala onde passei por um processo de esterelização, coloquei roupas próprias e fui para a sala do parto, o enfermeiro abriu a porta me dando a visão, da minha mulher da minha Dakota, com as pernas abertas enquanto a médica a examinava, ela estava suando, já tinha alguns poucos cabelos negros que eu tanto amava grudados na testa, mas mesmo com dor, mesmo naquela situação assim que Dakota me viu abriu um sorriso lindo, me aproximei dela e segurei sua mão, abaixei até próximo a cabeça dela, tinha um outro enfermeiro que filmava tudo, era um serviço que o hospital oferecia para que tivéssemos lembranças daquele momento, um serviço caro, mas que eu não abriria mão de pagar para ter.

-Eu estou aqui meu amor- Eu disse e beijei levemente os lábios dela.

-Agora que o papai chegou, acho que nosso pequeno príncipe decidiu que essa é a hora, sua dilatação aumentou Dakota, esse é o momento perfeito, você precisa fazer força tudo bem? Vai doer- A médica disse e Dakota me olhou nervosa.

-Aperte minhas mãos, morda, faça o que achar melhor, mas divida sua dor comigo- Eu disse e então Dakota começou a fazer uma força descomunal, Carmem estava certa, a minha Dakota era realmente muito forte, ela apertou minhas mãos, mordeu meus braços, mas eu não conseguia sentir dor, eu sei que ficaria roxo e todo mordido, quando aquilo acabasse mas valeria a pena, e eu só queria ver o meu filho nascer, vi quando ele começou a coroar.

-Já estou vendo a cabeça, força Dakota, empurra- A médica disse, Dakota respirou fundo e empurrou mais uma vez, a cabeça bem como os ombros do bebê já haviam passado, Dakota estava muito cansada, seu rosto era puro suor.

-Vamos lá Dakota o pior já passou, só mais um pouco garota, vamos trazer esse campeão ao mundo- A médica falou e como se Dakota tivesse tido algum sopro de inspiração ela fez mais força e o neném nasceu, sendo segurado pela médica, logo um choro melodioso invadiu a sala, eu sorri para Dakota, tanto eu como ela estávamos chorando sem ao menos perceber.

-Quer cortar o cordão papai?- A médica perguntou e eu assenti, ainda com as mãos trêmulas eu segurei a tesoura e cortei o cordão, Benjamin foi levado até Dakota que o segurou com todo amor do mundo, eu sorri com a cena, Benjamin era um bebê grande e a mistura perfeita minha e da Dakota, ele tinha traços fortes e marcantes dos dois.

-Muito obrigada meu amor, pelo melhor presente que você poderia me dar- Eu sorri e beijei seus lábios depois a testa de Benjamin.

-Eu que agradeço- Dakota falou cansada.

-Vamos limpar o bebê e a mamãe, o papai pode sair para dar a notícia e depois ir para o quarto- A médica falou e eu assenti, dei um beijo em Dakota, dizendo que logo nos veríamos e olhei meu filho, era um dos muitos olhares que eu daria a ele.

 

(...)

                Saí do quarto e fui até a recepção, mas ao contrário do que pensei não estava só Carmem lá, Vanessa pelo visto não agüentou de ansiedade e estava lá com Logan, Miguel deve ter ficado com a babá, Alex estava com Lucy de mãos dadas, parece que o lance desses dois é sério mesmo, o que me alivia, mesmo sabendo ser um ciúmes bobos, saber que Alex estava com Lucy me deixava bem, assim que eles me viram eu sorri deve ter sido o sorriso mais bobo de todos.

-Como está minha filha e meu neto?- Carmem perguntou ansiosa.

-Estão ótimos, Benjamin nasceu grande, forte e saudável e ele e Dakota passam muito bem, eles vão descansar um pouco e logo poderemos visitar.- Eu disse e todos me abraçaram, Logan foi o último.

-Parabéns Ethan, você merece essa e toda a felicidade que o mundo estiver reservando para você, lembro quando você me disse que seu maior sonho era ter uma família, e agora você está começando com uma, você merece- Ele disse e nos abraçamos, Logan era meu irmão, ele sempre foi meu ombro amigo, ele sempre estava lá para mim e eu para ele.

 

(...)

Pov Dakota:

                Finalmente receberia alta, já tinha recebido visitas de todos, até de alguns funcionários mais chegados da empresa do Ethan, a imprensa tentou entrar diversas vezes mas Ethan foi super exigente, com relação a exibir Benjamin, ele não queria de jeito nenhum que ele fosse exposto tão novinho, sabia que isso seria conseqüência mas enquanto pudéssemos evitar, faríamos. Estava indo até o estacionamento com Ethan, que segurava nosso filho de forma boba, o bom do parto normal era esse, algumas horas depois do nascimento de Benjamin eu já era uma outra pessoa, cheia de disposição.

                Chegamos no carro, Ethan me deu Benjamin, bem a contra gosto, esse ficaria grudado no filho, fomos para casa, assim que cheguei fui recepcionada por todos com uma festa íntima, minha mãe, Vanessa, Logan meu pimpolho Miguel, Alex e Lucy, ainda era doloroso ter essas comemorações e não ver mais Ruan por ali, mas naquele momento eu não me permitia pensar em nada que já me fez sofrer, ao naquele momento, não com meu filho em meus braços, a prova de amor mais linda que eu e Ethan poderíamos ter feito, sorri com todos minha mãe claro, corujou muito o neto, essa eu teria que colocar um freio se não meu filho ficaria tão estragado de tantos mimos, não foi segredo quando demos Benjamin para Vanessa e Logan, batizarem combinamos com Alex que o próximo seria dele,  é eu sei que há um tempo atrás eu não queria filhos tão cedo e agora mal tive esse e já estou pensando no próximo, mas a sensação de ter o filho de ver aquela coisinha linda saindo de você, é tão gratificante, é tão grandiosa que eu poderia passar várias vezes, e passaria no que dependesse do Ethan, mas eu não seria nenhuma coelha louca nem nada, então eu simplesmente teria apenas mais um e acabou.

                Depois de todos os mimos todos foram embora, minha mãe voltaria amanhã cedo para me ajudar nesse primeiro mês com Benjamin, mas sempre iria embora a noite, para dar privacidade para mim e Ethan que queríamos curtir nosso filho.

                Antes dela ir, me ajudou a dar banho no Benjamin, ou pelo menos deveria mas Ethan tomou a frente e deu o primeiro banho de Benjamin em casa, o quarto dele estava lindo, todo azul com detalhes do pequeno príncipe, mas ele dormiria no nosso quarto pelo menos por enquanto.

-É tão bom ter vocês comigo, é o começo da nossa família- Ethan disse beijando meu pescoço.

-Vocês são os homens da minha vida- Eu disse enquanto Ethan me abraçava pela cintura e eu olhava para Benjamin.

 

(...)

2 Meses depois:

Pov Vanessa:

                Finalmente cheguei aos meus nove meses de gestação, Benjamin já estava com dois meses, estava grande e esperto e era muito engraçado ver Ethan com ele.

                A qualquer momento seria a minha vez, seria a minha hora de ver meu Matheus, eu já havia passado por essa emoção com o Miguel, mas como dizem, cada gravidez é única e especial da sua forma,  Logan já havia pedido licença no trabalho o que não foi nenhuma tarefa difícil, e já estava me paparicando a todo momento, ele havia ensinado para Miguel porque deveriam cuidar de mim, e do neném novo que estava chegando e Miguel, estava se saindo um rapaizinho, eu mesmo me surpreendia com sua maturidade e sua inteligência, Miguel seria motivo de muito orgulho para nós, espero que Matheus seja igual, eu estava sendo paparicada pelos homens da minha vida, e foi ali que eu tive a certeza maior que eu nasci para ser mãe de menino, a realidade é que eu estava adorando todo o paparico, e essa era a realidade que eu queria era a minha realidade, eu estava sentada na sala com os pés para o alto, enquanto Miguel e Logan brincavam de carrinho, algumas vezes eu ria, Logan tinha preferência pelos carros brancos, e Miguel algumas vezes cedia isso ao pai, o que me fazia questionar quem era mais criança, estava tudo bem, até que eu senti umas pontadas, Logan percebeu e se aproximou de mim.

-Vanessa está tudo bem?- Ele perguntou e antes que eu pudesse responder senti uma água descer pelas minhas pernas.

-Matheus vai chegar ao mundo- Eu disse sorrindo, mas sentindo a dor me dominar.

-Miguel- Logan chamou e Miguel se aproximou assustado, tentei sorrir para ele para tranqüilizar um pouco o meu pequeno.

-Lembra que o papai falou, que quando chegasse a hora do seu irmão nascer você ia precisar ser forte?- Logan perguntou e Miguel assentiu.

-Papai, precisa pegar as coisas da mamãe e tirar o carro da garagem, fica aqui com ela, conversa com ela e faz ela esquecer da dor, eu vou ligar para a sua babá também ok?- Logan falou e Miguel assentiu firme, céus quando foi que meu filho cresceu tanto, eu me perdi no tempo, não não ele ainda tinha seus dois anos.

-Mamãe, eu estou aqui, segura a minha mãozinha- Ele disse de forma carinhosa e eu dei minhas mãos para ele que segurou com força.

-Meu homenzinho- Eu disse e ele ficou todo bobo, não demorou muito e Logan chegou junto com a babá de Miguel, eu estava com muita dor, mas me obriguei a não sentir por conta do Miguel, assim que a babá chegou, Miguel subiu no sofá, me deu um beijo estalado no rosto e depois no de Logan.

-Eu vou ficar aqui, quietinho, esperando vocês e meu irmãozinho, tragam logo ele para a gente brincar, eu ele e Benjamin.- Miguel falou abraçando a babá, sorri para o meu filho e joguei um beijo.

-Eu te amo, príncipe- Eu disse e ele assentiu, Logan me pegou no colo sem a menor dificuldade, também aí dele se dissesse que eu estava gorda ou algo do tipo, ele não viveria para conhecer Miguel, ele me colocou no carro, onde eu constatei que já estavam as minhas coisas e a do Matheus, e começou a dirigir, eu fiz respiração cachorrinho e pude perceber Logan me olhar pelo espelho retrovisor durante todo o tempo.

-Liguei para os seus pais, eles devem ir até o hospital- Ele disse de forma calma, já se passou alguns anos, desde toda a minha confusão com meus pais, Logan ainda tinha os dois pés atrás com eles, mas ele sabia que a presença deles era importante para mim, e mesmo com os princípios e a raiva dele, ele passava por cima, para me deixar bem, para me ver feliz e tranqüila, Deus não poderia ter me presenteado com marido melhor, que fez de tudo por mim e pelos meus filhos.

                Chegamos no hospital e fomos recebidos pela a minha médica, eu sabia que não teria um parto normal, eu não estava com a dilatação necessária para isso, e eu já havia sido alertada durante o pré natal, mas eu confiava na minha médica e Logan estaria lá.

 

(...)

Pov Logan:

                Foram três horas para trazer meu outro campeão ao mundo, mas finalmente ele nasceu, era a cópia fiel do Miguel ou seja a minha cópia fiel, Vanessa só gerava eles, no final nasciam todos a minha cópia, sorri com isso, e fui dar a notícia de que meu filho e minha mulher passavam bem as pessoas que estavam na sala de visitas, como esperado os pais da Vanessa estavam lá, bem como Ethan e Dakota, Alex e Lucy, Ethan e Dakota eu sabia que viriam pois me disseram que deixariam Benjamin com Carmem, que deve ter amado ter um momento só dela e do neto.

-Parece que você está gostando de aparecer bastante em nascimentos Alex, está querendo fazer um- Eu disse quando me aproximei deles sorrindo.

-Não longe de mim, essa história de procriar eu deixo para você e Ethan que tem experiência, eu já fiz muito de me amarrar- Ele disse e tomou uma cotuvelada de Lucy o que nos fez rir.

-E depois tem os filhos de vocês, que gastam minha energia- Ele disse sorrindo.

-Como está minha filha e meu neto- O pai da Vanessa perguntou eu respirei fundo e há muito contra gosto eu respondi:

-Sim, eles estão bem graças a Deus- Eu disse e já ia me virar quando ele segurou meu ombro, me forçando a encarar ele novamente.

-Não sei se um dia você será capaz de me perdoar como minha filha foi, mas acredite eu me arrependo muito e as minhas intenções agora são boas, eu te agradeço por fazer minha filha feliz, e pelos meus netos, que fazem meu coração bater de uma forma diferente- Ele disse e me estendeu a mão.

-Eu não vou dizer que vou morrer de amores por você, talvez isso não aconteça nunca, mas acho que podemos estabelecer uma relação de respeito, pela sua filha e pelos meus filhos, eu sou capaz de tudo pela felicidades deles, acho que eu posso fazer isso- Eu disse e apertei a mão dele fazendo ele sorri levemente.

(...)

Pov Ethan:

                Estava na sala, finalmente o sábado, depois que fui pai, desejei os finais de semana com todas as minhas forças, era muito bom poder ficar o dia todo com o meu filho, ele estava cada vez mais esperto e grande o tempo estava passando rápido e isso me assustava um pouco, eu queria congelar cada momento com meu filho, mas isso não seria possível, eu sei que o tempo era cruel, e quando eu menos esperasse ele ia ter passado, mas por enquanto eu iria aproveitar aqueles pequenos momentos, mesmo que fosse só para velar o sono do meu filho.

                Estava na sala com ele e Dakota, estávamos deitados em uma cama improvisada enquanto assistíamos um filme, Benjamin, já estava com três meses, Matheus estava com um, e Miguel não via a hora de ter os dois já andando para correr com eles, e quer saber eu também não, não via a hora de jogar bola com meu moleque, não via a hora de ver as apresentações de dia dos pais, estava fazendo carinho nos cabelos de Dakota, quando percebemos Benjamin fazendo força para virar.

-Garoto, você está muito sapeca, ainda não está na época de virar- Dakota falou rindo enquanto pegava ele no colo, ele como se entendesse o que estava acontecendo sorriu fraco.

-Ele já quer sua liberdade- Eu falei rindo.

-Bem precoce, bem filho seu.- Dakota falou rindo.

-Com certeza meu filho, né Benjamin Fontaine- Eu disse e ficamos rindo, quando escutamos a campainha, a empregada passou para atender e depois voltou nos informando.

-Senhor Fontaine é a polícia, eles desejam falar com o senhor- Ela disse um pouco nervosa, vi Dakota se contrair.

-Sobe com o Benjamin- Eu disse firme.

-Não vou deixar você sozinho- Ela disse e fez um sinal para a empregada.

-Sobe com ele, e fique lá em cima, vamos até a sala principal atender a polícia- Dakota falou e a empregada assentiu saindo com meu filho, mas antes eu dei um leve beijo em sua testa, ele choramingou um pouco ao sair dos braços da mãe, mas depois parou, vi ele se afastar, respirei fundo e olhei para a Dakota.

-Eu sou inocente, fique calma- Eu disse e ela assentiu.

                Fomos até a sala onde os polícias junto com o delegado que apareceu aqui da outra vez nos esperavam.

-Boa tarde senhor Fontaine, e senhora Stoel- Ele disse e nos acenamos com a cabeça.

-A que devo a honra da visita?- Eu perguntei despreocupado, afinal como aquele velho ditado diz, quem não deve não teme.

-Senhor Fontaine, finalizamos o caso da morte do Ruan, olhamos suas câmeras e de fato o senhor estava em casa, fizemos mais algumas investigações, foi assassinato com certeza, descartamos qualquer possibilidade de ter sido suicídio, mas o senhor não é mais peça da investigação, desconsideramos completamente essa possibilidade, ainda não sabemos quem foi o assassino, e o inquérito será encerrado, foi um crime de mestre, não deixou brechas, não deixou nada que possamos conseguir usar para chegar até o assassino- O delegado falou sem graça.

-E por que veio até minha casa? Essa notificação poderia ter sido feita através de carta, ou e-mail que é o mais prático- Dakota perguntou sem entender o por que dele estar ali, já que a notícia era boa, eu não estava mais sendo investigado.

-Fiz questão de vir pessoalmente...- O delegado ia falando quando eu o interrompi.

-Veio pessoalmente, porque eu sou um dos homens mais ricos, importantes e influentes do país, você veio a minha casa me acusar, pois seria de grande valia se eu fosse o culpado e o senhor prendesse um “peixe grande”, mas como disse da primeira vez, eu sou inocente e provei isso, veio porque quer uma promoção, e toda vez que algum delegado ou policial ou qualquer outro profissional público está para receber uma promoção isso passa por uma votação na banca, e eu estou na banca, veio porque quis puxar meu saco, não se preocupe, até que você faz um bom trabalho no que depender de mim terá sua promoção, agora se me der licença- Eu disse apontando a porta, o delegado junto com seus polícias muito sem graça se dirigiu até a saída, assim que eles saíram, respirei fundo e olhei para Dakota, que me olhava de forma maliciosa.

-O que foi?- Eu perguntei mas já sabia onde aquele risinho chegaria.

-A forma como você falou com aquele delegado, me deixou tão...- Dakota parou de falar e me fitou eu me aproximei dela e sussurrei no seu ouvido enquanto puxava seus cabelos.

-Tão excitada?- Eu perguntei e como resposta ela gemeu, mostrando sua excitação.

-Acho que a empregada pode ficar com Benjamin um tempinho, vamos subir?- Eu perguntei e ela riu se afastando.

-Não vamos para o seu escritório, eu quero lá- Ela disse e correu na frente para lá, a essa mulher só pode querer me enlouquecer, fui andando a passos calmos para lá, o que só me deu vantagem, quando cheguei ao escritório, tranquei a porta e pude vislumbrar todas as coisas que antes estavam na minha mesa, no chão, jogadas de qualquer jeito e Dakota nua na minha mesa, se tocando e gemendo, sentei na poltrona para ver seu show, enquanto tirava minha roupa e me tocava também, ele começou a introduzir seus dedos dentro dela de forma ainda mais rápida, eu já estava arfando com aquela situação.

-Vai me deixar terminar o trabalho sozinha- Ela disse tirando os dedos de sua intimidade e os levando a boca.

-Nossa não quer ver como estou gostosa- Ela disse me oferecendo o dedo e aquilo foi o ponto, foi o máximo que a minha sanidade poderia agüentar, me levantei em um pulo, e fui até ela, lambi seus dedos e a beijei ferozmente, descendo pelo seu pescoço que fiz questão de deixar bem marcado, fui para os seus seios, depois sua barriga, até chegar onde eu mais queria, seu cheiro me deixava louco, dei um leve beijo vendo a minha menina se arrepiar toda, em seguida enfiei minha língua, no começo só dando atenção ao seu clitóris e arrancando sensações de prazer e gemidos maravilhosos dela, depois eu resolvi foder ela com a minha língua e como resposta, Dakota imprensou mais minha cabeça contra a sua intimidade, esfregando seu quadril em meu rosto enquanto falava palavras desconexas, e sujas me levando a loucura, ela era meu paraíso mas sabia ser meu inferno particular, ela sabia como me enlouquecer, eu estava gozando apenas por ter ela assim daquele jeito para mim, ela começou a se derramar na minha boca, e eu suguei até a última gota de seu líquido, ela ainda estava com os olhos fechados, e com as pernas bambas eu podia sentir, então eu aproveitei a situação e a penetrei fundo e com gosto eu precisava gozar também, e teria que ser dentro dela, a sensação de preencher ela era maravilhosa, ela gemeu de surpresa assim que eu entrei nela, mas depois começou a gemer de prazer,   e gemia de forma desenfreada, eu já não estava agüentando mais, mas Dakota estava tão gostosa, tão quente , tão minha, eu precisava fazer ela gozar de novo e só aí eu gozaria do jeito que queria, eu não precisei me esforçar muito para isso, eu estocava ela cada vez mais forte enquanto sugava seus seios e deixava minha língua brincar com seus mamilos, então ela gozou e logo depois foi eu, gozei tanto que escorreu pelas pernas dela, estávamos ofegantes, e cansados, foi uma transa espetacular.

-Você está cada vez melhor- Eu disse a ela e lhe dei um tapa estalado na coxa.

-Digo o mesmo- Ela disse sorrindo e me deu um selinho demorado.

-Vamos tomar um banho e pegar nosso pimpolho?- Ela falou e eu assenti.

-Vocês são tudo para mim- Eu disse e ela sorriu.

 

(...)

Pov Dakota:

                Hoje era domingo e eu estava terminando de me arrumar para um jantar que aconteceria aqui na minha casa, motivo do jantar nem eu sei, Alex pediu se podia reunir todo aqui que ele e Lucy, gostariam de fazer um comunicado, estava terminando minha maquiagem, quando olhei Ethan com Benjamin no colo, na poltrona do meu quarto, ambos estavam com a mesma roupa, Edu adorava vestir eles desse jeito tal pai tal filho, eles estavam com uma bermuda branca, e uma blusa vermelha de gola com detalhes em listra azul, um sapato esportivo também brancos, perfeitos, sorri com a cena dos dois sentados olhando pela janela, pareciam olhar pela mesma direção, não agüentei mais ver tanta perfeição sem poder registrar, peguei meu celular e tirei uma foto dos dois, coloquei como protetor de tela, Ethan percebeu a foto e sorriu para mim.

-Já sabe o motivo do jantar de hoje?- Ele perguntou e eu neguei com a cabeça.

-Alex está sendo bem misterioso, aliás ele e a Lucy- Eu disse e ele sorriu.

-Será que ele vai pedir ela em casamento ou já pediu?- Ele perguntou rindo, mas eu gargalhei de verdade.

-Alex casando? Tá brincando né Ethan, ele já fez muito em estar namorando, acho que a notícia é outra- Eu disse e finalmente coloquei os brincos.

-Estou pronta, vamos?- Eu falei para os homens da minha vida e descemos, em pouco tempo todos chegaram, ficamos conversando, enquanto eram servido algumas coisas antes do jantar, até que finalmente a empregada anunciou que a mesa já estava posta, antes que pudéssemos tocar na comida, Alex levantou e se pronunciou.

-Antes de nos maravilharmos com o que Dakota mandou preparar para todos, eu e Lucy gostaríamos de dar um comunicado- Ele disse e respirou fundo.

-Não diz que tem um bebê a caminho para se juntar ao trio parada dura?- Falou Logan se referindo aos nossos filhos nos fazendo rir.

-Não, já disse que essa função de procriar eu deixo para você e para Ethan, o que eu e Lucy temos a dizer, é que vamos passar uma temporada fora, ainda não sabemos quanto tempo, nem para onde vamos, nem quando voltaremos, só queremos curtir isso, e curtir um ao outro- Alex falou olhando carinhosamente para Lucy.

-Com dinheiro é mole- Falou Ethan para atentar

-Quem derá se fosse com o seu dinheiro, não voltaria nunca mais das férias- Alex falou e todos rimos.

-Parabéns Lucy, você prendeu Alex direitinho- Falou Vanessa rindo e eu vi algo que pensei nunca presenciar em minha vida.

-Aí meu Deus, não acredito, Alex está corado, por favor uma foto desse momento, para guardarmos para a posteridade.

-Tá bom, tá bom, já zoaram bastante,  mas até agora ninguém nos falou o que queremos ouvir, que vocês vão morrer de saudades da gente, que os encontros sem a gente não serão os mesmos- Alex falou no seu maior jeito convencido.

-Não precisamos falar vocês sabem que é verdade e se não sabem se encarregam de falar, não é senhor humildade- Eu disse e ele riu.

                O jantar seguiu com muitas risadas e brincadeiras, depois foi um pouco difícil dar tchau para o Alex, sem saber quando ele volta, mas eu sabia que meu grande amigo, que o meu irmão tinha direito de ser feliz, e de buscar isso da maneira dele, ou seja uma aventura constante, porque isso era ser Alex, era viver de aventura, viver de risos viver de felicidade e se era viajando seja lá para onde com a Lucy que assim fosse, meu coração ficaria com saudades, mas eu sei que quando eu menos esperar ele volta, porque se tem algo que aprendi sobre ele, é que Alex é imprevisível.

 

(...)

6 Mese depois:

                Não podia acreditar em como o tempo estava correndo, meu pimpolho já estava com nove meses, eu estava enrolando para voltar a trabalhar, mas sentia falta da correria do dia a dia, combinei com Ethan que trabalharia só seis horas por dia, claro que ele concordou sem pestanejar, me doía deixar meu Benjamin com uma babá, mas eu já tinha tido provas suficientes de que ela era de confiança, e também tinha minha mãe, que sempre passava para ver o neto, principalmente quando eu e Ethan não estávamos, desconfio que seja para corujar ele sozinha, e depois a babá estava sendo de muita ajuda, eu estava a mil com os preparativos para a festa de um ano do Benjamin, ela seria bem grande, e pela primeira vez a imprensa teria acesso, já que o assédio era bem grande, então Ethan achou melhor apresentar logo Benjamin, para a sociedade até porque isso acabaria com as especulações a cerca do nosso filho, o que faria o furor da imprensa acabar um pouco.

-Como andam os preparativos para a festa?- Ethan perguntou sentando na mesa do café comigo.

-Uma loucura, hoje não vou para a empresa na parte da manhã, preciso fechar alguns contratos de prestação de serviço para a festa- Eu disse e ele assentiu.

-Tudo bem, só lembra que Benajamin está fazendo um ano, piedade do meus bolsos- Ele falou dramático, mas eu sabia que isso não importava de fato.

                A babá desceu com a minha bolinha, que bateu palmas e se atirou para o pai.

-Oi garotão- Ethan falou pegando ele no colo.

-Vou levar ele a praça mais tarde, posso?- A babá perguntou

-Claro- Eu disse.

-Mas leve dois seguranças- Ethan falou preocupado e ela assentiu.

 

Pov Lian:

                Desde o nascimento daquele bastardo, eu tenho vigiado Dakota de longe, mas eles não dão ponto sem nó, toda vez que saem, Ethan está próximo, mas parece que hoje era o meu dia de sorte, vi a babá saindo com apenas dois seguranças pelo que pude perceber, eles eram novos, sorri, acho que hoje seria um dia bom para conhecer meu neto, comecei a seguir o carro de longe, até que eles pararam em uma praça, sorri, vi que os seguranças estavam de longe observando e resolvi me aproximar, a criança brincava na areia, me agachei perto dele e a babá levantou o pegando logo, vi os seguranças se aproximarem.

-Quem é o senhor? O que quer?- Um segurança perguntou.

-Apenas conhecer meu neto- Eu disse e ele me olhou desconfiado, acho que teria que planejar melhor, mas me aproximar desse aborto não seria tão difícil assim, Ethan estava aos pouco abaixando a guarda e seria nessa falha que eu pegaria ele.


Notas Finais


Beijos e comentem! :)


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