História Ruthless - Completo.

Pov Dakota

Em casa e ainda não acreditando que em meu ventre carrego mais um filho, mais uma prova da minha união com meu amor, o meu amado, o homem que me fez mulher, que me faz sorrir, que me faz ter desejos fora do comum, Ethan Fontaine dono do meu ser, dono do meu coração, sorrio ao passar a mão pela minha barriga que ainda não há nem se quer vestígios que gero mais um filho e que em alguns meses estará em meus braços.

Apenas uma sementinha, um grão de feijão ou azeitona que já amo mais que tudo nessa vida, mais um pedaço da minha alma e meu corão que tiro de mim, que morreria agora se pedisse, como não amar um ser que será seu e que precisa de você para tudo, desde um simples afeto ou até mesmo de seu seio para matar a sua fome.

Meu pequeno a mamãe já te ama tanto mais tanto que chega doer em meu peito.

Como contar ao Ethan que ele será pai novamente? Lembro de quando contei que estava grávida na nossa viagem até o caribe, era fim de tarde, estávamos sentados na praia, e ali soltei de uma vez, os seus olhos brilhando, o seu coração acelerado e a forma como me amou na areia.

Vou até o quarto do Benjamin vendo todo em azul, sua cama em forma de um carro, e ele dormindo sobre ela, sorrio, menino preguiçoso, tal mãe tal filho, deito ao seu lado cheirando seu pescoço e me aconchego ao seu lado, e seu corpo reconhecendo ao meu, na mesma hora vira para mim e enfia o rosto na curvatura do meu pescoço e uma mão vai para dentro da minha blusa, fico fazendo carinhos em seus cabelos e o vejo relaxar e pegar no sono de novo, olho por todo seu quarto, sorrio ao ter uma idéia, nada melhor do que usar o primeiro macacão que o próprio Ethan comprou para seu primogênito, tiro a cabeça de meu filho com cuidado de cima dos meus ombros para não acordá-lo vou até a pequena cômoda presente no quarto e abro a primeira gaveta, sorrindo e os olhos lacrimejando junto ao ver a primeira manta, a primeira chupeta, o primeiro chocalho, pego o pequeno macacão azul-escuro com o desenho de um cachorro e abraço, seria com isso que mostraria ao amor da minha vida que ele seria papai novamente, vejo no relógio que são quase três, olho para meu pequeno príncipe com meu coração doendo por ter que o tirar de seu sono tão gostoso, mas se dormisse tanto, a noite não teria sono, o que dificultaria bastante por eu querer dormir e ele não.

-Benjamin- Cutuco levemente suas costas- Acorda amor, vem mamãe vai te dar banho de banheiro.

-Não quelo mamãe, estou com sono- Sorrio ao perceber que ele erra uma palavra, ele é muito inteligente, mas tem apenas quatro anos e não podemos esquecer disso.

-Se o pequeno príncipe levantar agora a mamãe te conta um segredo.

Ele se sentou rapidamente  me olhando enquanto coçava os olhos.

-Conta mamãe, quelo saber

-A mamãe está com um neném dentro barriguinha, o seu irmãozinho ou irmãzinha.

Logo ele sorriu, mas uma careta se fez presente.

-O que foi Ben?

- Porque a senhola comeu ele? Não gosta dele?

Depois dessa até cai em sua cama rindo, essa foi a melhor coisa que ouvi em minha vida, crianças tão doces e inocentes.

-Não a mamãe comeu uma sementinha e ele vai crescer até quando ele estiver grande para poder vir ao mundo, por enquanto ele é muito pequenininho meu amor, entendeu?

-Acho que sim- disse dando de ombros, e me beijando na bochecha

-Mas a mamãe vai continuar a amar o pequeno príncipe dela não vai?

-Claro meu amor a mamãe ama você e o novo bebe que logo vai morar com a gente e você como irmão mais velho sempre vai proteger seu irmãozinho, não vai?

-Mas é claro mamãe, igual ao Miguel, não é mesmo?

-Isso mesmo.

O resto da tarde foi tranquilo, dei um banho em meu pequeno, lanchamos, estávamos agora na sala jogados no tapete felpudo vendo desenho animado, para ser mais exata Bob esponja, ele amava.

- Que delicia, eu posso assistir desenho com vocês- Sorrio ao escutar a voz de Ethan ecoar pela sala.

-PAPAI

Benjamin levanta com muita rapidez pulando no colo do pai.

-Meu amor, como foi o dia?

Ele perguntou ao filho dando um beijo estalado em sua bochecha

-Foi legal papai, mas a mamãe me contou um segredo, ela disse que tem um neném na barriga, ai perguntei se ela comeu ele, ai ela disse que não, ela disse que ele vai clescer e vai molar com a gente daqui uns meses, e que eu tenho que ser o irmãozão dele.

Ele dizia sem respirar, tenho que ensinar esse menino o sentindo da palavra segredo, Ethan me olhou procurando respostas, já não tinha como mais fazer a minha tão sonhada surpresa, assenti e Ethan sorriu enorme, apertando o filho com força em seu corpo.

-Papai o senhor está me “fupocano!”

Rir alto com Ethan o soltando e rindo também.

-É sufocando meu amor, não fupocano!- Disse ainda rindo.

-Mas ele estava mamãe me fupocano.

Ethan veio a passos rápidos em minha direção e me carregou no colo me beijando com vontade.

-Eca, minha casa vai encher de bebês desse jeito.

Ben disse arrancando risadas nossas em meio ao beijo, enquanto voltava sua atenção ao desenho.

-Obrigado Dakota, obrigado, obrigado, obrigado mil vezes por me fazer o homem mais feliz desse mundo, obrigada por me dar o Ben e agora nosso novo bebê, te amo de mais e nada nesse mundo poderá mostrar o quanto estou feliz, então aceite meu humilde amor

-É a única coisa que quero de ti meu amor, minha vida.

(…)

 

Estava na cozinha, olhei no relógio sendo meia-noite e onze, estava sem sono e resolvi tomar uma água, talvez a falta do Ethan na cama que tenha me causado isso, ele se trancou em seu escritório quando recebeu uma ligação importante, e o deixei lá, preparei meu filho para dormir e depois fui para cama, mas não consegui pregar os olhos, escutei passos e sorri ao perceber quem era.

-Não consegue dormir?

- A cama fica fria sem você- Senti ele me abraçar e me beijou na nuca me fazendo arrepiar.

 

Aquele cheiro amadeirado que emanava dele em minha direção me cegava de prazer, sua mão passando levemente no meu braço me arrepiava, seus olhos fixos na minha boca implorando pra morder, beijar e mandar o desejo pro inferno.

Eu estava quente e ofegante

— Ethan — gemi seu nome.

Aquilo foi como uma permissão para o que ele queria fazer. Ele me puxou pela cintura com uma mão e a outra foi direto pra minha nuca e sem perder tempo me beijou com luxuria desejo e necessidade.

Correspondi a altura o beijo, eu também o queria e como queria.

O ar faltou e nos separamos, Ethan desceu seus lábios molhados para o meu pescoço e mordeu ali me fazendo soltar um pequeno gemido de satisfação, me apertou mais em si e pude sentir seu membro rígido e grande por cima da sua calça jeans

— Eu vou entrar tão fundo em você, que amanhã não vai conseguir andar normalmente. — disse cada palavra rouco no meu ouvido.

Subi uma perna minha até seu quadril e o puxei para mais perto afim de sentir seu membro em mim, Ethan soltou um gemido rouco e levou a mão do meu quadril para a minha bunda dando um leve tapa e apertando em seguida enquanto voltava sua boca pro meu pescoço.

— Então eu te quero bem duro e excitado dentro de mim. — disse as mesmas palavras que usava em seu ouvido e pareceu ter efeito.

Ele deu um meio sorriso de lado sacana e voltou a me beijar. Cada beijo me queimava e tudo o que mais queria era ser literalmente ser queimada.

Pov Ethan

Ouvir Dakota repetir aquelas mesmas palavras me deixou louco de tesão. A peguei no colo e coloquei sentada no balcão ficando no meio de suas pernas. Beijei com vontade aquela boca rosada e subi as poucos acariciando seu corpo ate chegar na ponta de sua camiseta a tirei deixando exposto seus seios que para o meu deleite estava sem sutiã.

—Sem ? — sorri safado e ela corou — melhor assim.

Abocanhei um seio e esfreguei minha mão no outro, ela gemeu e logo afogou suas pequenas mãos no meu cabelo puxando com certa força, o que não me importei. Voltei minha atenção para seus seios  mordisquei um e belisquei o outro ao mesmo tempo, depois lambi e suguei com prazer.

Dakota soltava gemidos abafados e tentava me puxar para si com aquelas pernas bem torneadas, eu estava duro feito rocha e ela vai sentir isso já que desejava tanto me puxar pra si.

Puxei um pouco seu quadril para a beirada do balcão e como eu esperava ela me fez encontrar seu sexo ainda coberto como o meu que queria dar um pulo da minha roupa que já me incomodava e apertava, era dolorido.

— Ethan — gemeu baixinho meu nome enquanto se esfregava no meu membro.

— Tira minha roupa Dakota

Com as mãos meio trêmulas pelo prazer ela tirou minha camisa mordendo o lábio com a visão que teve, mas não parou e logo continuou descendo pelo meu abdômen deixando leves arranhões pelo caminho chegando na minha calça, ela abriu o botão e ia descendo a mesma até onde alcançava indo pra frente. A beijei e terminei de descer o restante do incomodo chamado de calça junto da boxer.

— Vai fazer tudo o que eu mandar, certo? — perguntei no seu ouvido

— Vou, mas só se você for maldoso comigo. — fez bico, safada

— Levanta um pouco essa bunda gostosa — ela me obedeceu e eu tirei seu shorts junto com sua calcinha — Agora senta de novo. — mais uma vez obedeceu com um sorriso pervertido na boca. — Boa menina.

— O que vai fazer comigo?

— Tudo o que deseja safada.

Passei a mão pela sua barriga lisinha, sorrindo ao lembrar que meu segundo filho estava sendo gerado e desci ate seu íntimo, fazendo um carinho ali para frente e traz repetidamente. Encontrei seu clitóris e brinquei com ele.

— Não me tortura assim — disse manhosa

— Por que? Ele está pedindo por um pouco de atenção.

Desci um dedo ate sua entrada e a penetrei devagar enquanto massageava ainda o clitóris. Dakota continuava gemendo baixinho, o que me incomodou, eu a queria gemendo alto quase gritando por mim.

Tirei a mão de seu íntimo e me ajoelhei bem em sua frente, eu a faria gemer alto agora.

— Abra as pernas pra mim Dakota

Ela está muito boa em me obedecer, me aprofundei no meio de suas pernas alcançando o que eu mais esperava, sua buceta, molhada e convidativa. Passei a ponta da língua de cima a baixo e fiz uma leve penetração na entrada e agora sim Dakota gemeu alto, do jeito que eu queria.

Não fui gentil, eu tinha fome daquilo que me atormenta sempre por tesão. Comecei uma sequência de lambidas chupões e mordidas em sua buceta, mas era pouco pra mim, então a penetrei com dois dedos estocando forte e fundo, fazendo a morena deitar no balcão jogando a cabeça pra trás e levar suas mãos novamente pro meu cabelo me puxando para si com brutalidade.

Parei de lhe chupar e aumentei as estocadas com agora três dedos, me dei o prazer de ver aquelas ônix me fitando.

— Gosta assim, Dakota? — enfiei com força os dedos em sua entrada apertadinha.

— S-s-sim — falava entre gemidos.

— E assim? — voltei com as lambidas em seu clitóris.

Dava uma boa atenção ali e depois de algumas investidas ela me avisou que gozaria e seu íntimo começou a se contrair nos meus dedos.

— Eu vou gozar .

— Goza pra mim vai.

Aumentei a velocidade e numa explosão ela se derramou na minha boca, suguei e bebi cada gota que saiu de sua entrada, ela voltou a se sentar no balcão me olhando.

— Você é uma delicia. — falei rouco

— você também é. — sorriu sapeca olhando pra baixo. — Minha vez.

Num pulo ela desceu do balcão o que me assustou por estar grávida, mas me empurrou para a parede atrás de mim me encurralando se abaixou e sem dó ou piedade me engoliu por inteiro com força e rapidez, ela era boa e que boca maravilhosa. Fechei meus olhos esquecendo de tudo e encostei minha cabeça na parede sentindo um prazer incrível que logo parou.
— Olhe para mim enquanto eu te chupo.

— Dakota - Argh

Ela voltou a me chupar com gosto, meu pau latejava tanto de prazer que doía, minhas pernas ameaçaram falhar, me dei o direito de lhe segurar os cabelos e empurrar com mais força ditando o ritmo, ela não protestou um segundo se quer e não desviou seus olhos do meu enquanto descia e subia.

Ela era incrível, passou a língua na cabecinha e foi descendo pelo caminho até chegar nas minhas bolas e chupar ali também.

— O que você quer, Ethan? — me perguntando fazendo uma bela punheta com as mãos.

— Gozar, eu quero gozar, Dakota. — respondi ofegante

— Então vem gozar, vem — puta que pariu essa mulher não existe.

Sem pudor algum voltou a me engolir até o talo e sem demora eu gozei dentro de sua boca e ela recebeu de bom grado. Eu permaneci de olhos fechados tentando não desmaiar depois daquilo, mas senti uma boca deliciosa na minha passando a língua e pedindo passagem.

— Me pega de quatro. — ordenou

Que mulher é essa, não protestei a virei de volta pro balcão e sem nem falar nada ela se posicionou bem empinada para mim me dando a melhor visão de sua deliciosa bunda redonda. Dei um sonoro tapa nela e apertei.

— Ethan — resmungou

— Gostosa — ela riu e eu dei outro tapa. — Muito gostosa.

Eu já estava duro outra vez e mais rígido do que antes pronto pra me enfiar nela, passei a mão para conferir como estava aquela buceta e me senti ótimo, estava molhada, MUITO MOLHADA, pronta pra me receber.

Pincelei meu membro em sua entrada e a senti se empinar mais e vim de encontro a mim como se implora-se pra ir logo, mas antes quero provocá-la.

— Quer que eu te foda, Dakota? — coloquei a cabecinha dentro dela e fiz alguns movimentos.

— Sim, bem fundo e com força. — gemeu e rebolou

—, ME FODE LOGO ETHAN FONTAINE

— Com prazer.

De uma única vez a penetrei com força, soltei um gemido mais alto e Dakota um tão agudo que aposto que até os vizinhos tenham escutado.

— Tão apertada — falei rouco

— Tão grosso e grande — rebateu ofegante.

— vinte e três centímetros, você aguenta? — disse malicioso, mas me arrependi.

— Mete.

Aquilo foi uma bomba de tesão fatal, segurei firme em seu quadril e meti como ela pediu, nossos sexos se encontravam com fúria e eu estocava sua buceta apertada com mais velocidade. Tudo que se ouvia na cozinha era Dakota e eu gemendo loucamente e o som da bunda dela batendo no meu quadril. A cada gemido que ela soltava eu metia mais fundo e forte, em poucos minutos pude sentir meu gozo chegar e Dakota se contrair.

— Ethan

— Dakota

Ela me ajudava empurrando seu corpo até meu pau e eu metia, metia, metia até sentir as pernas dela desfalecer e ela gozar no meu membro, a segurei pela cintura e fui bem mais fundo, a fiz ter outro orgasmo junto do meu. Me derramei dentro dela e fui parado aos poucos, não queria sair de dentro dela e ela demonstrou querer o mesmo.

Sai a contra gosto de dentro dela e vi a mesma resmungar por isso se virando de frente pra mim, ela era linda pós orgasmo

— Acho que preciso sentar. — sorriu

— Sofá? — perguntei e ela concordou

A peguei no colo e fui em direção a sala, me sentei com ela ainda em meu colo no grande e espaçoso sofá, lhe fazendo pequenos carinhos pelas costas, fui distribuindo beijos pelo rosto e pescoço, sabia de seu ponto fraco pois ela deu uma pequena rebolada e eu já fiquei duro outra vez.

— Você está sendo um mau menino — falou me mordendo o lábio.

— Quem manda ser gostosa. — apertei sua cintura, subindo e descendo outra vez a penetrando.

— Algo a dizer a seu favor? — ela perguntou e mordeu meu pescoço, aquilo deixaria marca.

— Obrigada por me amar, por me dar motivos que me faz feliz, e me dar sempre os melhores orgasmos de minha vida — ri

— Idiota —

(…)

 

Pov Dakota

Estava sentada na sala, vendo Ethan e Benjamin jogando um jogo no videogame, pareciam duas crianças, mas aos sábados Ethan tirava o dia para o filho, vi o carro de Alex estacionar em frente a mansão e levantei indo até a porta recebê-lo, mas me assustei em ver olheiras em seus olhos e estavam vermelhos, ele me olhou cabisbaixo o que me fez ter uma pontada no peito, mais de vinte anos de amizade e nunca o tinha  visto daquela forma.

-Alex- falei baixo, ele me olhou e sorriu em uma linha dura, sem mostrar os dentes

-O que houve? - perguntei e ele me agarrou e me abraçou enfiando o rosto em meu pescoço e ficando curvado por ser mais alto que eu, bem mais alto.

-Lucy, isso que houve

O puxei para dentro, tentando entender o que ele queria dizer com aquilo, ele tirou do bolso um papel todo amassado, Ethan tinha sentado ao meu lado e abriu o papel olhando juntamente comigo, Alex se levantou  ficando de costas para nós.

 

Querido Alex

Não posso mais continuar com você, sei que me ama e me pediu para ser sua mulher essa noite, me queria como sua esposa

Mas tenho medo de ser rejeitada e abandonada novamente, não aguentaria já basta meus pais terem feito isso uma vez, eu te amo, mas é melhor assim, pode continuar livre e aventureiro, sei que deve me odiar nesse momento, mas um dia você entenderá que deixamos livre quem amamos de verdade para ser feliz.

Com amor Lucy

Olhei espantada para Ethan, Alex queria casar, e ela o deixou? Vi seus ombros chacoalhar, ele estava chorando? Nunca na minha vida pensei que isso aconteceria algum dia.

Assustei com sua voz baixa e chorosa, me levantei indo até ele.

- Dakota, nunca pensei que ficaria assim, mas essa dor está acabando comigo, por favor faz para de doer.

Ao ver a dor do meu amigo, minha vontade era pegar essa Lucy e bater nela, mas o que podia fazer no momento era aconchegar ele em meus braços e foi exatamente o que eu fiz, vendo pelo canto do olho, Ethan nos dando privacidade, mas deixando um olhar claro que depois queria saber o que houve.

-Eu não entendo porque ela fez isso, eu mudei por ela Dak, você me conhece, sabe como sou, mas estava já a mais de quatro anos com ela, a peço em casamento e olha o que ela me faz? Me deixa aqui sem entender o porque dessa decisão precipitada.

-Vai passar Alex, não existe dor sem a cura, e nada melhor do que o tempo, oh meu amigo queria eu poder dizer que tudo vai ficar bem, que logo a esquecerá, mas não será assim, só se mantenha forte e saiba que sempre estarei aqui

-Eu sei

Passamos a tarde conversando, ele até melhorou um pouco.

-Acho que tem algo que vai fazer seu humor aumentar muito Alex

-Fala morena

Estava deitada no sofá com a cabeça em seu colo.

-Lembra quando ficou com ciúmes porque escolhi Vanessa e Logan para serem padrinhos de Benjamin?

-Sim

-E disse que você e minha mãe poderiam ser do próximo, então essa hora chegou.

Ele me olhou estranho e depois forçou um sorriso que foi perceptível para mim, mas o entendo, ele perdeu a mulher que amava, ela o deixou, mas ele sorria para mostrar que gostou da idéia.

- Fico muito feliz Dakota, vou amar ser padrinho desse bebê que já amo como meu - Ele disse fazendo carinhos em minha barriga e sorri, sabia que ele estava sendo verdadeiro.

-Mas preciso ir, depois passo aqui novamente, tchau

Me deu um beijo na testa  saindo de casa muito rápido, sorri e fui até o jardim dos fundos onde sabia que Ethan brincava com nosso filho.

2 meses depois:

Estava com exato três meses, minha bola, como Ethan insiste em chamar, já estava bem visível.

Vanessa tinha levado o pequeno Matheus à pediatra, consulta de rotina, e Miguel estava comigo vendo televisão.

-Madrinha, já sabe se é menino ou menina? Mamãe acha que será outro menino igual ela.

-Não sei meu amor as vezes penso que pode ser menino, outras vezes penso na possibilidade de ser menina, o que você quer Miguel?

-Acho que uma menina, já tem homens de mais na família, eu, papai, Matheus, tio Ethan e Benjamin, então seria bom uma menina para fazer companhia para você e a mamãe.

Sorri, Miguel desde menino sempre fora, tão fofo e meigo.

-Tem razão, mas se for outro menino, vai gostar não é mesmo?

-Claro, já amo meu novo coleguinha

Ele se abaixou e beijou minha barriga e fazia carinhos com as pontas dos dedos me causando cócegas

A tarde foi incrível com meu afilhado, fazia tempos que não ficava com ele sozinha assim

-Eu te amo pequeno

-Também te amo madrinha, mas já não sou tão pequeno assim, sou um rapazinho

-É sim um lindo rapazinho

Vanessa que se prepare pois seus filhos são lindos, norinhas logo aparecerão para ela.

Pov Alex:

Como isso foi acontecer novamente? Como Ethan se atreveu mais uma vez a estragar meus planos?Passo dias em claro, chorando, fazendo de tudo para meu sofrimento parecer real, mas tudo que recebo, é saber que minha Dakota está grávida. MALDITO SEJA ESSE FONTAINE.

Ele vai pagar muito caro, por se meter tanto em minha vida.

 

(...)

 

3 Meses depois.

 

Pov Dakota:

      Já estava com cinco meses, e minha barriga estava cada vez maior, ao contrário de muitas grávidas, que demoram a colocar barriga, eu coloco a minha nos primeiros meses de gravidez, foi assim com Ben, está sendo assim, nessa segunda vez, tudo na minha gravidez estava ótimo, até os enjôous que tanto me incomodaram na gravidez do meu pequeno príncipe eu só tive nos três primeiros meses.

      Todos já estavam sabendo da minha gravidez, minha mãe ficou radiante por saber que seria avó de novo e por saber que seria madrinha junto com Alex, por falar nele, os meses se passaram e ele parece ter superado Lucy, mas todas as vezes que ele vem aqui, aliás as poucas vezes que aparece, porque antes vinha todos os sábados, almoçar conosco, agora só aparece uma vez ou outra, mas ainda sim, mesmo tentando disfarçar e fazendo um esforço enorme, eu ainda consigo ver seu semblante triste, e até um pouco sombrio, eu queria muito tirar essa dor dele mas não consigo, Ethan, ficou estático quando soube da Lucy, ele ainda não parece acreditar nesse comportamento dela, segundo ele, o que Lucy sempre quis, enquanto estava no orfanato com ele e Logan, era criar uma família e ser feliz, mas foi um comportamento totalmente contrário que ela demonstrou.

      Eu estava saindo do banheiro enquanto acariciava a minha barriga, amanhã teria uma ultra, até agora ele não se revelou, dessa vez Ethan não deixou minha mãe fazer mistério a cerca do sexo do neném, e ele iria amanhã comigo e com o Ben, para descobrir o sexo, ele daria a notícia que seria pai pela segunda vez em uma nota para a mídia.

      Saí do banheiro vestindo uma blusa do Ethan, e bem relaxada, encontrei Ethan, estirado na cama, ele sorriu quando me viu.

-Você gasta fortunas com camisolas, e sempre usa as minhas blusas, não que eu esteja reclamando, porque na realidade você fica bem gostosa e sexy com minhas blusas, mesmo com essa bolota linda no meio, mas então por que torrar meu dinheiro com algo que você não vai usar, amor da minha vida?- Ele disse me analisando dos pés a cabeça.

-Porque suas roupas são mais confortáveis e que tipo de mulher de milionário eu seria se não torrasse seu dinheiro com coisas fúteis que eu não vou fazer uso? Sou estou encarando o meu papel, meu amor- Eu disse piscando para ele.

-Boa menina, nessa disciplina de torrar o meu dinheiro você é nota dez, pelas faturas caras dos meus cartões, você está de parabéns- Ele disse me aninhando em seu peito.

-Muito obrigada, eu faço o que eu posso.-Eu disse e deitei relaxando e deixando o sono me dominar, enquanto, recebi os carinhos do Ethan.

 

      De novo eu me encontrava em um lugar desconhecido, ouvi gritos e choros, pareciam de uma criança, eu não sabia quem era, mas eu precisava achar de onde aqueles gritos vinham e fazer parar, de alguma forma aquele choro, aqueles gritos faziam meu coração ficar pequeno, fui em direção a voz, e vi uma linda menina, com os olhos lindos, mas com uma expressão de medo e horror.

-Mamãe eu juro que não queria, eu não queria eu não queria- Ela repetia, e quando eu ia me aproximar dela, percebi que ela estava ensangüentada, ela gritou.

-Mãaaaaae- Ela deu um grito agudo desesperado.

      Eu acordei em um pulo ofegante, Ethan se levantou logo acendendo o abajur, e me olhando.

-Você está bem meu amor? Fica calma foi só um sonho.- Ele disse me trazendo para perto do seu peito.

-Não foi um sonho Ethan, foi muito real- Eu disse soluçando, não percebi quando, mas as lágrimas já rolavam do meu rosto deliberadamente.

-Calma meu amor, não fica nervosa, pode fazer mal para o neném. Você quer me contar o sonho?- Ele perguntou e eu respirei fundo antes de começar todo o relato.

-É a segunda vez, Ethan é a mesma menina, ela me chama de mãe ela está em perigo.- Eu disse ofegante, o sonho ou melhor pesadelo parecia muito real, e ainda estava vivo nos meus pensamentos.

-Dak, acho que você está muito impressionada, e também está grávida, você confia em mim não confia?- Ethan perguntou e eu assenti.

-Eu nunca vou deixar nada acontecer a você ou nossos filhos, eu sempre estarei por perto, esquece isso, foi só um pesadelo, vamos voltar a dormir.

      Me aconcheguei novamente e consegui dormir, dessa vez sem nenhum pesadelo.

 

Pov Ethan:

      Estava no meu carro, dirigindo ao som de uma música infantil, se me falasse que isso estaria acontecendo a alguns anos atrás eu não acreditaria, eu que sempre andei com o meu carro super silencioso agora estava indo para o médico com uma mulher e um filho atrás, eles cantavam a música alegremente, e eu olhava a cena mais linda do mundo, que logo estaria completa com a chegada do meu novo herdeiro.

      Chegamos até a clínica, e não esperamos muito, logo a médica nos chamou, Dakota deitou e levantou seu vestido, foi inevitável mesmo naquela situação não reparar no corpo perfeito da minha mulher, resolvi brincar com Ben, antes que meu amigo desse sinal de vida.

 

-Animado filho?- Eu perguntei e ele assentiu.

-Sim, agora vou saber se vou ter um irmãozinho ou irmãzinha- Ele disse batendo palmas e Dakota junto com a médica sorriram.

      A médica passou um gel sobre a barriga da Dakota, e depois o aparelho, escutei o barulho forte do coração do bebê, batendo forte.

-Os batimentos estão ótimos- A médica observou, e eu sorri para a Dakota, por ter certeza que nosso filho estava bem.

-Bom, acho que dessa vez o reino Fontaine vai receber uma menina- A médica disse e eu gelei, não é que eu não queira uma menina, mas a responsabilidade é muito maior, sem sombra de dúvida amaria muito, sorri para Dakota e a médica, mas fiquei em silêncio, Ben comemorou que finalmente teríamos uma menina na família e eu sorri com isso, Dakota olhou para mim e falou:

-Você não ficou muito a vontade com a notícia, não é mesmo?- Ela perguntou de forma calma.

-Eu ainda estou em choque, não é que eu não queira ser pai de uma menina e pode apostar que eu já amo muito a nossa filha, mas são criações completamente diferentes, preocupações diferentes- Eu disse e Dakota contraiu um sorriso, me deixando continuar.

-Enquanto eu esperava, sair com Ben, ensinar como pegar as mulheres, dar mais liberdade, eu vou ter que ser outro para ela, tenho que ensinar que meninos são maus e que ele não pode se aproximar de nenhum, que ele não pode sair de casa sem mim, eu sou possessivo Dakota, e qual é a garantia que vou ter que minha filha vai ser só minha e de mais ninguém- Eu disse e Dakota gargalhou me fazendo a olhar chocado.

-Ethan, você não vai ter essa segurança, filhos crescem, mas se você for o melhor pai que ela puder ter e eu sei que você vai, ela vai sempre te amar primeiro, e sempre vai querer alguém para ela que a trate como você, ou seja que a respeite que a trate como princesa, seja um bom pai, e ela terá um bom marido e você poderá ficar tranqüilo, agora deixe de bobagens que ainda falta muito para você se incomodar com isso, em relação a nossa princesa- Ela disse e eu sorri.

-Verdade, falta muito e espero que sempre falte- Eu disse e ela sorriu negando com a cabeça.

 

(...)

 

2 meses depois:

      Estava ajudando Dakota a terminar de decorar o quarto da nossa filha, estava tudo perfeito, em leves tons de rosa e branco, Dakota já estava com um lindão barrigão de sete meses, se encaminhando para o fim, da sua gestação, o que me deixava mais nervoso e emocionado, Ben estava pulando de alegria assim como os outros, mas já disse que cuidaria muito bem da irmãzinha dele, esse é meu parceiro, vai me ajudar a proibir que os caras se aproximem, Miguel e Matheus também ficaram felizes com a notícia que chegaria uma menina, quando terminamos de ajeitar os últimos detalhes, tomamos um banho e fomos ver um filme na sala com nosso filhote, estávamos procurando dar toda atenção possível para Ben, queríamos que ele não se sentisse abandonado ou desprezado, mas parte daquilo, deitamos e fomos ver Toy Story 3, algum tempo depois do começo do filme, reparei que Dakota e Ben dormira, Ben estava nas pernas da Dakota, e ela estava nas minhas enquanto eu acariciava sua barriga, e todos eles estavam ali, meus tesouros, meus filhos, minha vida, senti o neném mexe e sorri, comecei  a cochichar falando com a barriga.

-Oi filha, aqui é o papai, saiba que você já é extremamente amada, e vai ser a princesa dessa casa, sua mãe acha que você vai me fazer de bobo, mas você não faria isso não é, você é minha jóia e eu nunca vou deixar nada acontecer com você, minha menina, minha princesa, eu sei que é um grande desafio, ser pai de menina, principalmente para mim, e que sempre fui jogado, mas Deus sabe o que faz, e eu vou ser o pai da menina mais linda do mundo o que vai me gerar um pouco de dor de cabeça mas vai valer a pena eu tenho certeza, eu te amo demais minha filha.- Eu disse e como se ela me entendesse, ela chutou em resposta me fazendo sorrir.

 

(...)

 

      Finalmente Dakota tinha entrado no seu nono mês de gestação, dessa vez diferente do que fizemos na gravidez não demos uma grande festa, apenas fizemos uma festa mais intima para os amigos mais próximos e familiares, já tinha dado uma nota de que seria pai novamente e que dessa vez seria uma menina, todos estavam muito felizes, e as especulações a cerca do novo bebê Fontaine não paravam nunca.

      Resolvi tirar aquele mês de férias, não queria surpresas de estar no escritório e minha mulher está entrando em trabalho de parto.

      Estávamos na piscina em mais um dia em família, Ben estava com suas típicas bóias, o menino nadava, mas Dak tinha um medo, de deixar ele solto, só ela mesmo, olhei para a minha mulher e vi, sua expressão mudar de um sorriso feliz para uma expressão de dor, enquanto ela segurava a barriga e começava a respirar fundo.

-Dak o que você tem?- Eu perguntei me aproximando dela.

-Contração, sua filha vai nascer- Ela disse e diferente da outra vez, tentei me manter calmo de verdade, levantei Dakota levando ela para o carro, pedi para a empregada ficar com Ben, e expliquei a ele o que estava acontecendo.

-Garotão chegou a hora da sua irmãzinha nascer, você não quer saber como ela é, brincar com ela?- Eu perguntei e ele assentiu animado.

-Então vamos lá buscar ela para você, preciso que se comporte, vou estar fora você é o homem da casa na minha ausência- Eu disse e bati nas mãos dele.

 

      Fui para o hospital, e no caminho avisei a todos, dessa vez minha filha queria sair logo, Carmem ficou preenchendo a ficha, enquanto eu ia me preparar para ver o parto, não demorou muito para ela coroar, eu poderia ter mil filhos a emoção e adrenalina do parto seria a mesma as mil vezes, era muito emocionante, e gratificante, olhei para a Dakota, ela sentia todas as dores, ela merecia o mundo aquela mulher, e eu daria, começando por algo que eu já deveria ter feito há muito tempo, mas estava tudo planejado, Dakota fez um pouco mais de força, e então eu pude ver a minha filha, ela chorava com uma força, assim como o Ben, ela era a mistura perfeita de nós dois, linda demais, a médica cortou o cordão, limpou ela e colocou nos braços da Dakota.

-Ela é linda meu amor, muito obrigada- Eu disse dando um beijo leve nos lábios da Dakota e um beijo carinhoso na testa da minha filha.

-Vamos levar a princesa para o quarto e deixar a mamãe descansar um pouco, mas antes, como ela vai se chamar?- A médica perguntou e Dakota me olhou, combinamos que eu escolheria, eu sorri e disse:

-Sophie Charlotte Fontaine- Eu falei o nome todo bobo.

-Nome de princesa- A médica disse.

-É o que ela é- Eu falei.

      Dei mais um beijo em Dakota e fui avisar a todos na sala de espera que Dakota e a neném passavam bem, pedi para Carmem trazer o Ben, ele faria parte do meu plano.

      Quando deu o horário de descanso da Dakota, e Sophie foi levada para ela, para a primeira amamentação, eu e Ben, entramos no quarto, ele estava com um buquê de rosas, que tinha uma surpresa dentro, Dakota estava se preparando para pegar Sophie, mas eu me adiantei, e peguei na frente, para que Dakota pudesse ver o buquê, primeiro ela agarrou e beijou nosso filho, depois pegou o buquê, e logo percebeu uma caixinha, abriu e se deparou com um anel, sorriu e me olhou.

-Casa comigo Dakota?- Eu perguntei chegando próximo a ela, fazendo com que nossa família estivesse toda ali, juntos, eu ela e nossos filhos.

-Achei que já fossemos casados.

-Eu quero formalizar, eu quero que você carregue meu sobrenome, você carregou meus dois filhos, você me faz o homem mais feliz do mundo, então você aceita?- Eu perguntei de novo, ela demorou a responder, olhou para a nossa família e disse.

-Sei que temos amor o suficiente, e não é um papel que mede isso, mas sim eu quero me casar com você e carregar com muito orgulho o seu sobrenome- Ela disse e eu a beijei.

-Pala pala, vocês vão fazer outro neném, a Sophie chegou agora- Ben, falou e gargalhamos, passei Sophie para Dak, que começou a amamentar, ela, Ben fazia leves carinhos na cabeça da irmã e hora ou outra dava um beijinho leve na irmã,

      Não demorou muito e todos vieram ver nossa filha, Alex ficou encantado com a afilhada, Carmem era uma grande avó coruja, e claro todos ficaram felizes e animados com a notícia do casamento.

 

Pov Alex:

      Eu não podia acreditar, primeiro os filhos, agora aquele filho de uma puta, pede ela em casamento, o que eu preciso fazer para que esse idiota do Fontaine entenda que a Dakota me pertence??

      E aquela garota, lembra tanto a Dakota, tão linda e singela como ela, tão linda que chegou a desacreditar que ela possa ser filha daquele bastardo, o que é seu está guardado, você vai sentir dor Ethan Fontaine, a vai, vingança é um prato que se come frio.