Pov. Dakota Stoel
Mais uma semana passou, sabe o quanto é bom sair pela porta da faculdade em plena sexta feira, é muito bom, descanso, fofocas, compras, qual é, sou uma menina de vinte anos, por mais que estude, e seja séria, tenho meus momentos de querer sair, comer porcaria, ver filmes com Alex, Ruan, e Vanessa, vocês devem estar pensando que formamos casais, mas não, somos amigos a anos, Alex e eu somos meio que irmãos, ele é dois anos mais velho, mas desde que me entendo por gente lembro dele em minha casa com seus pais, já a Vanessa nos conhecemos desde os dez, temos a mesma idade, foi quando ela se mudou para Orlando, somos parceiras para tudo desde então, e Ruan é o mais novo integrante do nosso ciclo, deve ter mais ou menos cinco anos que nos conhecemos.
Vanessa está realmente iludida com o tal Logan, ainda não o conheci, mas tudo dela é Logan, a cada dez palavras que sai de sua boca, nove é sobre ele, e tenho que escutar, ela já está pensando em dar o segundo passo na relação, ela não é normal, como ela quer transar com um rapaz que não conhece nem sua índole, nem em namoro ele pediu ainda, não sabe de onde saiu. Já esclareço não é ciúme de amiga, antes que comecem a falar isso, mas a amo, me preocupo com ela, ela se ilude fácil, e é sensível, não é uma boa combinação, e sempre quem a ampara sou eu, mas segundo ela, dessa vez tem certeza que é casamento na certa, ele é o homem da vida dela, e blá blá blá.
O escorpião sumiu, ele se dominou assim, então o chamo assim, a dias não me manda um torpedo, isso me deixou triste, e bom acordar com mensagens dele, o único que sabe é Alex, ainda tinha que contar para Vanessa, mas sei que ela surtaria, então estou esperando um tempo, Alex disse que é perigoso, isso de um cara saber tanto sobre mim, mas eu acho instigante, um cara misterioso só para mim, isso é meu ponto fraco, mas ninguém sabe, os caras que são misteriosos, não consigo decifrar o que quer comigo, seus olhos sem expressões, é como se fosse um desafio dado a mim, e, com certeza, ganha pontos ao seu favor.
-Dak ?
Ouço a voz de Alex me chamar, o olho por cima, pois estava deitada em seu ombro vendo filme com ele.
-Não está prestando atenção no filme, você queria tanto assistir essa merda.
Cai na gargalhada, estávamos vendo ''Antes que termine o dia” um filme de drama com romance, homens odeiam, mas essa semana era minha vez de escolher, e ele não teve escolha, a não ser ver, semana passada tive que ver a volta dos mortos-vivos, e quase me mijei o que fazia Alex rir de mim.
Bem, mas o filme no momento era mais ou menos assim Samantha busca demonstrar seu amor a todo momento, Ian procura voltar sua atenção para a carreira e os amigos. Após um dia em que tudo deu errado, eles terminam o namoro. Entretanto um acidente faz com que a vida deles mude de rumo. No dia seguinte Ian percebe que acordou novamente no dia anterior, tendo a chance de refazer tudo o que tinha feito antes, só que agora da forma correta.
E foi dito e feito no final Ian morreu, para salvar a Sam e eu chorava feito um bebê, e Alex fazia encenações que estava vomitando, o olhei de relance quando foi até minha cozinha fazer sanduíches para mim, Dakota deixa de ser besta porque pensando assim? Você o vê como irmão e ele a você, é ate nojento, mas não sou cega, e antes que perguntem, Vocês já se pegaram? Nunca, never, e nem tínhamos essa vontade.
Estava perto dele comendo e ele me contando da mulher que pegou noite passada me fazendo engasgar com o frango desfiado que estava no sanduíche, de tanto que ria de suas bobeiras.
- Mas você precisava ver pequena, a mulher gritava feito louca, parecia que estava no cio, e meteu as unhas nas minhas costas, quase broxei, sexo selvagem não é comigo.
Estava bebendo uma coca gelada, que engasguei na mesma hora, fazendo um pouco descer pelo meu nariz
-Você é nojento, sabe que não quero saber de sua vida sexual
Disse rindo, com ele rindo mais ainda de minha reação
-Quando transar, verá e entenderá o que digo.
-Isso só quando achar um homem que dê conta de tudo isso aqui
Fiz sinal com as mãos alisando a parte direita do meu corpo, e ele me olhando
-Estou bem a sua frente
Ele disse rindo e sabia que era brincadeira, sempre brincamos assim, ele sabia que era virgem e me zoava por isso, por já ter vinte anos, e ser imaculada como ele mesmo disse, nem muitos beijos dava, era o necessário, vi a luz do meu Iphone piscando e corri para pegá-lo que estava em cima do aparelho de DVD e abrindo a mensagem, sorrindo vendo que era o tal escorpião, olhei Alex que estava distraído vendo um jogo de basquete na TV e xingando os jogadores, ele não gostava de saber que eu não tinha medo do tal misterioso, se é que fosse homem mesmo, olhei a mensagem
** Boa Tarde minha doce Dakota, espero que esteja tendo uma tarde prazerosa, pois pela sua risada vejo que está muito feliz. Escorpião**
Cara como ela sabia que eu estava gargalhando? Já passou pela minha cabeça que pode ser uns dos poucos seguranças que tem em minha casa, já se passou que poderia ser um vizinho, mas tudo me parece que não tem fundamento. O celular vibrou mais uma vez em minha mão, e olhei imediatamente
** Prometo não sumir de novo, todos os dias irei te prestigiar minha bela dama. Escorpião**
Esse cara era de qual século? XVIII, só pode! Mas como ele sabia que estava com saudades de suas mensagens, com aquele escorpião em baixo?
O escorpião um aracnídeo, traiçoeiro, venenoso, esperto, quando menos se espera ataca.
Será que esse homem seria assim? Por isso se auto nominou com tal nome? Por possuir essas características.
-Dakota- Senti a mão de Alex em meu ombro, o olhei ainda meio abobada.
-Tenho que ir, sabe como meu pai é.
Concordei sem discutir, ele franziu o cenho sem entender, pois se não estivesse tão ligada, para entender cada mensagem que recebia, teria batido o pé, e deixá-lo ir embora só quando a madrugada chegasse, me deu um beijo na testa e saiu.
Olhei em meu relógio e ainda eram apenas oito e quatro da noite, meu pai não iria gostar muito, mas queria dançar, me divertir um pouco, eu posso, não posso?
Liguei para Vanessa que deu um grito histérico quando disse o que queria para essa noite, ela já queria chamar o tal “namoradinho” mas o tal amigo, mas eu disse que não, era algo de amigas, e ela concordou, meu pai já trabalha a semana inteira, e todos os dias chega a tarde, o que faria nessa casa, iria só dançar, eu juro. Liguei para Ruan também e ele topou na mesma hora.
Fui correndo para meu quarto, tomei um banho rápido, coloquei um cropped branco com um decote perto dos seios, uma calça jeans lavada e com alguns rasgos, um salto preto, soltei meus cabelos negros, lisos na raiz e fazia cachos nas pontas, alcançando o meio das costas, passei uma maquiagem básica, boca nude e olhos marcados, mas não chamativos, coloquei uns acessórios prata, para combinar com o salto preto, assaltando o pote de dinheiro da cozinha, meu pai me dava minha mesada, mas roubava esse pote desde menina para comprar sorvete, algo que tenho que mudar, já que quero ser uma advogada criminalista impecável, mas tenho certeza que o senhor Liam Stoel sabia que eu assaltava aqui, coloquei a nota de cinquenta dólares na bolsa, odiava carregar uma, sim só cinquenta não era de beber, era só por segurança mesmo, e não sair sem um centavo no bolso, escrevi um bilhete ao meu pai, para não surtar e colocar o exército atrás de mim.
“Papai não surte, sei que odeia que saio a noite, e ainda mais só lhe deixando um bilhete, mas estava um tédio em casa, queria me distrair, então não brigue e nem fique chateado com sua filha preferida, por acaso que sou eu ,não é mesmo? Dakota Stoel”
Rir com meu bilhete o colei na geladeira, saindo com muita pressa já estava atrasada, e Vanessa me mataria, entrei em minha ranger saindo dali um pouco com uma de velocidade maior do que a usava habitualmente, nem se quer mesmo olhei para os dois seguranças que faziam vigia da casa.
Parei em frente a Dragon Room uma boate muito conceituada, por Ruan ser muito amigo de uns dos sócios conseguimos entrar sem precisar enfrentar a grande fila na portaria, ouvindo xingamentos de todos lados, os meus pés já doíam, por que fui usar esses saltos mesmo?
Lá dentro a decoração fazia mais presente o vermelho, tinhas dragões em estátuas e pinturas, luzes coloridas, e tocava em um som ensurdecedor, tocava Uptown Funk, Vanessa já dançava, estava mais contida, peguei uma bebida com o garçom que passava, não sou de beber, e tenho certeza que com apenas um drinque ficaria alterada, aquele drinque de caip fruta estava delicioso, dançava com Vanessa, e rindo de Ruan dando em cima de umas moças perto de nós
-Eu não posso pegar ninguém, pois tenho Logan Dak, mas você é solteira, aproveita!
Só neguei, rindo dela, essa é louca e bêbada então era pior, mas nunca fui o tipo de mulher que saia na intenção de aprontar todas, ou pegar vários em uma noite, saí para dançar mais nada que isso, senti mãos quentes em minha cintura e devido estar de cropped, era pele com pele, me virei rapidamente vendo um loiro dos olhos claros, um acastanhado, quase um mel, seus cabelos em um topete alinhado, sua boca rosada, ele me olhou e sorriu, que mal teria? Ele aproximou seus lábios dos meus, e sem relutar o beijei, e o beijo era maravilhoso, senti sua mão apertando minha cintura para me aproximar mais de seu corpo, senti uma leve ereção em seu jeans, a falta de ar nos impede de continuar, ele me olhou sorrindo, e digamos que o sorriso era maravilhoso.
-Sou Michel
-Dakota
Ele me beijou mais uma vez, o álcool já estava tomando conta de mim, o que disse sobre, ser fraca para bebida, e isso era evidente agora, senti uma mordidinha no meu pescoço, abrir os olhos, pois senti os poucos pelinhos presentes em meu corpo se arrepiar.
-Que tal a gente sair daqui, e ir para um lugar mais privado?
O olhei, sou uma adulta, sabia qual era sua intenção comigo, ele queria me levar para cama mais próxima que encontrasse, e transar, mas não, não sou esse tipo de mulher.
-Michel não vai ser dessa vez que vou transar com você baby.
Pisquei para ele e saí de perto o deixando sem entender minha reação, era só um beijo nada demais, cheguei perto de Vanessa que conversava com um cara, que não fiz questão de encará-lo, peguei meu celular no bolso, era três e trinta e um da manhã meu pai me mataria.
-Vanessa eu vou indo já é tarde, meu pai vai me matar
-Claro, já vi que beijou um coitado que terá que tomar banho frio
Ri alto, era efeito do caip fruta.
-É só ele arrumar outra presa- Disse dando um abraço nela, que disse que ficaria mais um pouco, pois Logan iria buscá-la, essa hora? Procurei Ruan e o mesmo já tinha sumido, coitada da moça que caiu em seu galanteio barato, fui para o estacionamento não teria mal em dirigir, não estava tão embriagada, ao entrar no condomínio onde morava, juro que vi um homem andando por ali, o que era estranho, nenhum vizinho saia esse horário, e não pude ver seu rosto, dei de ombros, poderia ser um mendigo que conseguiu burlar os seguranças da portaria, entrei em minha casa pé com pé para não chamar atenção de meu pai, o que foi inevitável, pois assim que entrei, ele estava no sofá me olhando com uma cara nada boa.
-Sabe que horas são?
-Sim eu sei pai, mas calma quase não saio
Ele me olhava ainda sério
-Sabe que não gosto que saía assim, sem me dizer onde está, com quem está, e ainda bebeu
-Não estou bêbada, e só fui dançar com a Vanessa nada demais, do jeito que me esconde e me priva de muitas coisas, parece que está sendo perseguido
-Não é isso minha vida, é que papai te ama demais, e tenho medo de te perder
-Tudo bem pai, posso ir dormi, amanhã é domingo, almoçamos juntos?
-Como sempre
Ele me deu um beijo e fui para meu quarto, só arrancando minha roupa e me jogando na cama de calcinha e sutiã mesmo, estava com preguiça de vestir algum pijama, que dirá tomar banho, meu celular vibrou, xinguei mentalmente quem poderia me procurar as quatro da manhã;
** Quer dizer que a senhorita Stoel foi dançar, papai ficou muito nervoso, e devo ressaltar que estava estonteante minha doce Dakota. Escorpião**
Quem é essa pessoa acho que pode ser homem, porque ele não deixa seu número vir, assim poderia responder, mas estava com tanto sono que dormi quase que instantaneamente.
Pov Narrador
Dakota se mexia na cama, se revirava, soava, seus pesadelos estavam cada vez pior, e sem fundamento algum, eram lembranças? Fruto de sua imaginação criminalista?
-Eu sei de tudo, você é um monstro, o que ela vai pensar quando souber de tudo que é capaz?
-Você nunca vai contar, ou eu mesmo te mato!
-Porque fez isso?
Seu sonho mudou, agora ela se via em cima de uma montanha, e aquele homem sem rosto, mas aparentemente lindo apareceu a salvando, a tirando de seu momento triste em que chorava
-Não se preocupe, sempre te protegerei
Ela acordou assustada, será esse homem seu pai? Mas parecia bem mais jovem, e aquelas vozes mulher, homem, nada fazia sentido.
Ela olhou seu criado-mudo, vendo a última foto tirada com sua mãe, ela tinha apenas cinco anos, estava em seu colo com as duas sorrindo, e com os rostos pintados, foi em seu aniversário, ela estava de coelhinha e sua amada mãe com uma borboleta na bochecha.
-Mamãe mal lembro de seu cheiro, do seu rosto, se não fosse as fotos que tenho da senhora, nem saberia como a senhora era.
Uma única lágrima desceu de seus olhos, mesmo tendo se passado quinze anos, mas a perda de um ente querido, de uma mãe, a dor é tão grande, o elo nunca se quebra, nunca aceitamos uma morte tão precoce, somente nos conformamos, e aprendemos a lidar com a dor, restando somente a saudade.
Ela beijou aquela foto, e voltou a se deitar, com sonhos bons, melhor, com lembranças de quando ainda era uma garotinha que tinha medo do bicho papão, e escuro, mas sua mãe cantava lindamente com seu sotaque mexicano a fazendo adormecer calmamente, e foi com essa lembrança muito vaga, da doce voz de sua mãe que Dakota conseguiu relaxar e se entregar aos mais belos sonhos.
Pov Ethan Fontaine:
As lembranças, lembranças do passado de uma época boa e inocente da minha vida, eram a minha única ligação boa com a minha vida de antigamente, era a única coisa boa dentro de mim, ao mesmo tempo que essas lembranças alimentavam algo mesmo que pequeno bom dentro de mim, também eram responsáveis pelo meu desejo de vingança, meu desejo de ver sangue derramado, e eu sabia que estava cada vez mais perto esse dia, o dia em que Liam Stoel vai pagar por tudo que fez a mim e minha família, fecho os olhos respirando fundo e tentando me lembrar dos momentos bons, que foram tirados arrancados brutalmente de mim.
Flash Back On:
Eu tinha dez anos brincava nos jardins da minha grande casa com meus pais, a brincadeira era pique esconde, eu sabia que meu pai estava nervoso com alguma coisa, eu ouvia algumas conversas dele ao telefone, sempre gritando, mas ele conseguia disfarçar bem, e quando estava comigo se dedicava completamente aquilo, ele e minha mãe eram os maiores exemplos de vida que eu tinha.
-Pai quero brincar de novo- Eu pedi assim que meu pai havia me encontrado.
-Meu filho você não acha que agora está na hora de almoçar não?- Minha mãe falou gentil e depois que fiz uma careta acabei aceitando, nós iríamos almoçar na beira da piscina como sempre fazíamos quando não era dia deles estarem na empresa, estávamos almoçando calmamente, com meu pai perguntando sobre a escola e minha mãe sempre sorridente dividindo seus carinhos e cuidados entre mim e meu pai, ela era doce e gentil.
De repente a calmaria acabou escutamos barulho de carros parando perto do portão da nossa casa, alguns seguranças entraram nos jardins coisas que normalmente eles não faziam, o sorriso da minha mãe sumiu e sua expressão de doce e gentil ficou preocupada.
-Querido venha aqui- Ela me puxou me abraçando protetoramente.
-É ele Nathaniel, é ele?- Minha mãe perguntou alarmada.
-Senhor Fontaine estão invadido a casa- Um dos seguranças falou, levantei minha cabeça um pouco para que saísse de trás da minha mãe e consegui ver um pouco o lado de fora e alguns seguranças caídos, eu fiquei nervoso.
-É ele Carla- Meu pai se falou para minha mãe.
-Não resistam, deixem ele entrar- Meu pai falou para o segurança que assentiu.
-Eu não acredito que você vai deixar esse crápula entrar na nossa casa- Minha mãe falou nervosa e um pouco agressiva e eu fiquei mais confuso ainda, eu nunca vi minha mãe daquela forma eu não estava entendendo nada.
-Carla, não temos outra escolha, vá para dentro com Ethan, se escondam os dois- Meu pai falou firme.
-Eu não vou deixar você- Minha mãe falou, mais firme ainda.
-Pense no Ethan- Meu pai falou se virando para mim.
-Meu filho, vamos brincar de pique esconde novamente, eu preciso que você se esconda em um lugar que ninguém possa te achar, e que não importa o que aconteça você não saía de lá, tudo bem?-Meu pai falou e eu assenti.
-Eu te amo- Ele disse e eu sorri.
-Vou usar o esconderijo secreto- Eu disse e ele piscou para mim.
-Carla vá com ele- Meu pai falou novamente.
-Já disse que não vou sair do seu lado- Minha mãe disse e se abaixou na minha altura.
-Eu te amo querido se esconda, você vai conseguir, é muito forte- Minha mãe falou e eu corri para o meu esconderijo, quando me escondia ali, ninguém conseguia me encontrar, era um espaço perto da piscina, um fundo falso eu conseguia ter visão quase total do Jardim mas ninguém conseguia me ver, me escondi ali e fiquei quieto como foi pedido, vi um homem entrando, eu conhecia ele, eu já o vi algumas vezes na empresa do meu pai quando eu estava lá com ele.
-O que faz em minha casa Stoel- Meu pai falava firme.
-Calma querido Fontaine, eu vim em missão de paz- O homem respondeu.
-Me poupe Liam Stoel, você e paz em uma mesma frase não combina, que missão de paz é essa que dois seguranças meus estão mortos?- Meu pai perguntou.
-Eu não te autorizo a entrar na minha casa- Minha mãe falou se manifestando pela primeira vez.
-Esse é o seu erro Nathaniel, você deixa sua mulher se envolver em assuntos de homens- O homem falou sem dar importância para o que minha mãe disse.
-Ela é minha esposa, sabe de tudo o que faço, conhece todos os meus passos, diferente da sua esposa- Meu pai falou.
-Até porque se ela soubesse o crápula que você é- Minha mãe falou negando com a cabeça, e o homem riu debochado.
-Chega, isso já foi longe de mais, já conversamos já trocamos elogios- Ele falou e sorriu de novo.
-Agora vamos ao que interessa, eu tenho um preço Fontaine, você não está cumprindo com o nosso acordo- O homem falou
-Que acordo, Liam meus negócios, são dentro da lei, diferente das tramóias que você faz, eu só aceitei te pagar porque você armou para mim- Meu pai falou ficando nervoso.
-E posso armar de novo- o tal do Liam Stoel falou com um sorriso macabro nos lábios.
-Eu sou honesto e você deveria tentar ser também, eu não vou te dar nada mais, e nosso acordo está cancelado, tenho provas comprometedoras contra você, se ousar querer destruir meus negócios, a Interpol vai saber direitinho quem é o chefe de segurança deles- Meu pai falou e Liam Stoel sorriu.
-Uma pena que tenha decidido ir por esse caminho- Liam falou sacando sua arma.
-Cadê aquele fedelho do seu filho- Ele falou e puxou os cabelos da minha mãe que gritou, enquanto meu pai ameaçava ir para cima dele.
-Vou perguntar mais uma vez, cadê o seu filho?- Ele perguntou novamente e colocou a arma na cabeça da minha mãe.
-Está com alguns de nossos parentes, em outra cidade, agora solta a minha mulher- Meu pai pediu nervoso.
-Não deveria ter me ameaçado Fontaine, eu não sou homem para receber ameaças- Ele disse isso e deu um tiro na cabeça da minha mãe, eu vi minha doce e gentil mãe morrer bem diante dos meus olhos e eu não pude fazer absolutamente nada, pensei em sair mas lembrei do que o meu pai falou e continuei aonde estava sentindo lágrimas quentes rolarem pelo meu rosto, antes que eu pudesse pensar em mais alguma coisa, outro tiro foi dado mas dessa vez na cabeça do meu pai, Liam chamou seus homens.
-Olhem a casa, abram o cofre pegue tudo de valor, mas antes queimem os corpos- Ele falou e saiu, eu vi homens revirando minha casa e roubando tudo de valor que tinha nela, e depois eu vi a cena que nunca consegui tirar da minha mente, meus pais queimando bem na minha frente, eu perdi a noção de quanto tempo fiquei no esconderijo, acho que fiquei mais de um dia no esconderijo, eu não sentia fome ou sede, só vontade de chorar pela perda brutal dos meus pais, eu não sei em que tempo, polícias e bombeiros entraram na minha casa, foi então que saí de onde estava, eles me fizeram algumas perguntas mas eu não conseguia responder nada, eu não queria falar o nome daquele homem, ele não merecia ser preso, ele merecia sofrer como meus pais.
Fim do Flash back.
Como eu não tinha nem um parente vivo, fiquei em um orfanato durante oito anos, até que completei a maior idade e pude tomar conta dos negócios do meu pai novamente, a importadora era minha, reformei a casa dos meus pais, mas não quis morar lá, as lembranças só me torturavam mais, comprei uma outra mansão para mim, no dia em que Liam Stoel matou meus pais, eu declarei que me vingaria, e durante todos esses anos desde que saí do orfanato eu tenho tentado fazer isso, estou com vinte cinco anos, e a sete, tento pegar Liam, reabri a empresa mas ele não se manifestou, eu tenho o observado de perto, sei dos seus passos, estou só esperando descobrir mais algum ponto fraco dele, eu preciso atingir ele, onde vai doer assim como doeu comigo, eu quero que ele sinta o que eu senti, para só aí poder matar ele.
Durante esses anos, eu me preparei para minha vingança, aprendi a lutar e lutava muito bem, aprendi a atirar e era um dos melhores, eu só não mantive impecável a empresa do meu pai, eu queria atrair Liam, e só se atraí um corrupto sendo tão corrupto quanto ele, minha empresa de exportação passou a exportar drogas também, o que aumentou não só a minha conta bancária que já era bem gorda, como meus contatos, fiz alguns inimigos, mas nada que fosse muito difícil de controlar, todos os meus inimigos tinham o mesmo fim, a morte, eu era um dos maiores milionários de todo os Estados Unidos, e por trás da fachada de empresa perfeita que eu tinha, existia uma empresa laranja que importava e exportava drogas o que só me deixava mais rico e poderoso, eu tinha um braço direito, nos conhecemos no orfanato e desde então ele se tornou meu amigo, meu irmão.
Para controlar minha raiva também adquiri um hábito que eu considerava maravilhoso além de ser extremamente sexy, mas quem sentia as dores poderia dizer que eu era apenas o sádico masoquista, viciado em sexo, mas quer saber eu não ligo, eu pago muito bem para poder curtir meus hábitos excêntricos digamos assim, e hoje era um desses dias que eu precisava de sexo bom e do jeito que eu gosto.
Me arrumei colocando calças jeans nem muito apertadas nem muito largas, do jeito que eu gosto, tênis e blusa pólo branca e umajaqueta de couro preto, ajeitei meu cabelo, passei perfume, e desci pegando as chaves do meu bugatti Veyron.
Hoje era uns dos dias que queria algo diferente, e nada melhor do que duas prostitutas em uma cama comigo, não era a toa que era conhecido como o fodedor, nessas casas de luxo, era só falar Ethan Fontaine que as vadias já se jogavam de pernas abertas para mim, mesmo pagando ou não, elas sabiam de meu gosto um tanto quanto peculiar, mas não se importavam.
Escolhi uma morena e uma ruiva ambas bem-dotadas do jeito que gostava, pernas grossas, seios fartos, uma bela de uma bunda.
Já entrei no quarto puxando uma pelo cabelo e imprensando na porta, e sugando seus lábios com voracidade a outra ficou por trás arranhando minhas costas e mordendo me deixando louco eu era ruim quando se tratava de uma boa foda, mas gosto que judiem de mim também, não tenho ressalvas com sexo, e piedade não existe em meu dicionário, sou “impiedoso” em qualquer aérea de minha vida, a ruiva desceu minhas calças e engoliu meu pau em uma garganta profunda, por isso odeio as virgens, gosto desse tipo de mulher sabe foder e bem gostoso, a morena ainda me beijava e mordia meu lábio, já tinha dado tapas na cara da morena e da ruiva e elas pediam por mais, estava até calmo, pois hoje queria mais foder, mas geralmente quando é uma só que passa em minhas mãos, já pago uma semana de trabalho pois a mesma fica impossibilitada de trabalhar devido aos machucados e hematomas em seu corpo, mas, mesmo assim, nenhuma delas fogem de mim.
Fomos para cama, arranquei a roupa da morena e a colocando de quatro e penetrando sem aviso prévio, sem me importar se estava preparada para me receber, mas a vadia estava mais que lubrificada e gemia alto como uma cadela no cio, fazia de seus cabelos morenos um arreio e segurava firme, ela junto com a ruiva começaram a se beijar tornando aquele momento mais fodástico, e aquilo era a visão do céu.
Senti que estava perto de gozar e dito e feito gozei com uma vontade louca, a ruiva veio pra cima de mim me beijando enquanto a morena se recuperava, trocou o preservativo por ela mesmo, e ainda estava duro, não era do tipo de homem que se cansava facilmente e se deitou com as pernas bem abertas me chamando com o dedo indicador, me joguei em cima dela puxando seus lábios com força e sentindo o gosto do seu sangue em minha boca e lambendo os lábios, ela sorriu me empurrei para dentro dela, a morena beijou a ruiva enquanto a fodia no tradicional mamãe e papai, ela se contorcia toda e ouvia arfadas, vi a bunda da morena, próxima ao meu rosto e enfiei o dedo em sua buceta rosada e fazendo sobressaltar devido estar muito sensível ainda, a ruiva gozou, sai de dentro dela e me punhetei jogando toda porra em sua barriga, com ela rindo, era segunda gozada do dia, mas ainda não era o suficiente ordenei que elas se pegassem.
Sentei numa poltrona que tinha bem ao lado pra ficar olhando! O tesão das duas era tanto, que nem se importaram com esperma na barriga da ruiva. Não demorou muito, meu pau ficou duro de novo, vendo o que elas faziam Mas dessa vez eu só queria ver, me deliciar com aquilo, é muito prazeroso ver duas mulheres se pegando, recomendo.
Enquanto elas se beijavam, eu ouvia uns suspiros de ambas as partes! Comecei a bater uma punheta enquanto olhava pras duas! As duas queriam muito aquilo!
A morena foi pra cima da ruiva! Ela foi beijando o corpo da ruiva de cima, passando pelos peitos até chegar na bucetinha! A morena chupou e lambeu a buceta da ruiva durante uns dez minutos e a ruiva gemia muito! Depois ela pegou a morena e chupou os peitos dela mais ainda, enquanto enfiava os dedos na buceta dela! A morena estava tão molhada que molhou toda a mão da nossa amiga!
Elas resolveram fazer o 69, com a ruiva em cima! Nessa hora nem eu aguentei e fui pra cima da cama de novo. Fui beijando e rapidamente eu estava lambendo a bucetinha dela junto com a morena, só que ela não ficava tão molhada como a morena.
Resolvi sair da cama e deixá-las a vontade mais uma vez! Eu continuei batendo punheta, a morena as vezes olhava pro meu pau e dava uma risadinha com cara de safada! Elas fizeram na posição "tesourinha"! As duas abriram as pernas e esfregaram a buceta uma na outra! Cara, eu não me aguentei e quis ver de perto! O clitóris das duas bucetinhas depiladinhas se encostando foi demais! Falei que ia gozar de novo, a ruiva falou: "Quero ver você gozando na boca dela!!" Se referindo morena Gozei naquela boca de boqueteira.
A ruiva se pronunciou "Não engole! Eu quero ver..." A morena abriu e mostrou a boca cheia de porra para a ruiva, devagarinho ela foi encostando e deu um beijão bem molhado na boca dela.
Não demorou muito a morena gozou também! Só faltava a ruiva gozar pela segunda vez. Nisso já eram quase 3 da manhã... tava todo mundo suado e resolvemos tomar uma ducha os três! Elas não se cansavam continuaram se beijando no banheiro durante o banho!
Depois do banho fomos pra cama! Tudo mundo nú, a morena se deitou e falou pra a ruiva: "Quero sua buceta na minha boca!" Ela literalmente "sentou" na cara da morena! A língua da morena entrava na bucetinha dela enquanto ela se contorcia e rebolava de tesão! Enquanto isso eu beijava a ruiva! Ele esfregava a buceta dela na cara da morena com tudo! A morena a chamava de "gostosa" o tempo todo! Depois de alguns minutinhos ela gozou também na boca da morena
Passei noite toda fodendo aquelas mulheres, nem me importei em saber seus nomes, isso não me importava nem um pouco, o que queria mesmo tinha conseguido belos quatro orgasmos.
Elas no final só tinham umas marcas nas bundas, umas mordidas nas costas, nada que não tenham que lidar todos os dias, definitivamente estava de bom humor quando as fodi, sempre tinham que passar pelo clínico geral do bordel, sai deixando três mil dólares, muito mais do que o necessário, pegando minha jaqueta sem menos ao olhar para trás, passei na portaria vendo uma loira siliconada dei um tapa em sua bunda, ela me olhou sorrindo
-Você será a próxima se arrume para mim esta noite, mas acredite não terei pena de você, quero o quarto do sadomasoquismo.
-Será um prazer Fontaine- Ela disse rindo, entrei em meu bugatti Veyron saindo dali.
(...)
Pov Narrador:
Era manhã e uma bela mulher estava nos portões da tão renomada e cara Faculdade de Orlando, ela olhava para dentro do ambiente com um olhar bem determinado, era final de semana e estava tudo vazio, alguns vigias e nada mais.
-Eu vou ter tudo de volta, eu vou conseguir a minha vida de volta e tudo o que foi tirado de mim.-Ela falou para si mesma com determinação.
-Eu também sei ser cruel-Ela falou olhando uma última vez para a faculdade e entrando em seu carro dando partida.
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