1. Spirit Fanfics >
  2. Ruthless >
  3. Entendendo!

História Ruthless - Entendendo!


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Bom mais um capítulo para vocês.
Beijos e comentem!!
Bom capítulo!!! :))
Ps: Revisamos, mas pode ter passado um errinho ou outro, pedimos desculpas!

Capítulo 26 - Entendendo!


Pov Narrador:

Ás horas passavam, desde que Logan conversou com Ethan, o mesmo ficou em seu escritório esperando seu primogênito acordar, ele foi até o quarto do rapaz,  vendo que o mesmo estava enrolado nos cobertores dormindo com a cabeça coberta , ele poderia ter acordado ele com brutalidade, ter feito escândalo, talvez até uma palmada que nunca lhe fora dado, mesmo agora sendo um rapaz de dezesseis anos, mas se conteve, ele não poderia fazer isso, só pioraria a situação do Benjamin, a situação entre eles já não era das melhores desde o dia em que sua menina foi estuprada e na hora da dor Ethan o culpou, ele sabe que errou, mas estava de cabeça quente, agiu por impulso , colocou a  dor para fora do jeito errado, ele olhou um porta retrato com ele e Benjamin brincando de soltar pipas no grande campo que era da família, o filho tinha por cerca de oito anos e olhava o pai como se fosse seu herói, sua inspiração, Dakota tirou essa foto em um momento de distração deles, mas havia tanta demonstração de amor e a foto havia saído tão natural que foi uma das mais lindas tiradas em todo crescimento dele, lembranças desse dia passaram em sua mente, Ethan fechou os olhos sorrindo, a voz infantil de Benjamin gritando em sua mente veio com uma força avassaladora.

Flashback On

-Corre papai quero ver a pipa lá no altão- Benjamin corria com seu pai ao lado tentando colocar a pipa em forma de fênix no céu e ria da lerdeza do pai em correr atrás.

Deus nesse dia cooperou tanto que uma rajada de vento veio tão forte que a pipa subiu e asas alaranjadas como as chamas de um fogo da fênix apareciam reais no céu e Benjamin sorria, encarando a milhares de metros a Fênix dançando no céu pela simples linha que Ethan comandava

-O senhor é incrível papai-Os dois se olharam nesse momento e sorriram, o companheirismo era evidente, o flash foi disparado sobre os dois, Dakota havia acabado de registrar esse momento.

Ethan entregou a pipa para Benjamin e saiu correndo atrás da Dakota que ria,  os dois caíram no chão e ele a beijou com amor e escutou o choro enciumado da Sophie, eles gargalharam e olharam para trás e a mesma estava com a boca toda lambuzada de chocolate, era sempre assim eles sempre que podiam passavam a tarde ali comendo bobagens e brincando, o momento perfeito família, puxou Sophie que tinha seus três anos e ela riu gostosamente com sua vozinha muito bebê ainda e caiu em cima da barriga do pai que começou a fazer cosquinhas nela, sentiu um peso maior e Benjamin tinha colocado somente uma pedra para segurar a linha da pipa e se jogou em cima dos pais entrando na brincadeira.

-Seu gordo sai de cima de mim-Dakota gritava para filho que ria- Você quando crescer poderá ser lutador de sumô Benjamin- ela gritava e arrancando risadas altas do menino

Flashback off

Um choro meio engasgado saiu da garganta do progenitor da família Fontaine

-Onde foi que eu errei meu Deus- Ele passou as mãos pelos cabelos que estavam mais curtos que o de costume, tentando entender quando e como sua família se desestabilizou tanto.

Ele estranhou já eram quase onze e nada do seu filho acordar, ele subiu disposto a acordá-lo e ter uma conversa com muita paciência que ele tiraria com muito esforço, mas não sabia de onde, ultimamente o que ele não estava tendo era estabilidade emocional.

“ Deus eu nunca lhe pedi nada, mas lhe peço agora, salva minha filha, meu filho, me dê sabedoria para saber como devo agir”

Era um mantra, uma oração que se passava em sua mente repetidas vezes, era como se fosse um pedido, um grito de socorro, se repetia em sua mente infinitas vezes, subia as escadas devagar e abriu a porta do quarto do menino, o quarto ainda estava com a cortina blackout puxada, estava totalmente escuro, ele se sentou na ponta da cama e cutucou o menino que se remexeu, mas não acordou, ele pensou em puxar o cobertor para desperta-lo  de vez, mas quando pensou em fazer isso um grito totalmente alto veio do quarto ao lado,  o quarto de Sophie, outro pesadelo, Dakota que mal dormira essa noite também passou correndo para o quarto da filha, e Benjamin se sentou imediatamente devido ao susto , o grito era alto, era de dar medo a quem ouvia de outro lugar

-Vai logo pai- Benjamin falou para ele, Ethan se levantou e olhou para o filho.

-Também preciso conversar com você Benjamin.- Disse sério.

O menino assentiu e Ethan foi para o quarto da filha que se debatia e chorava em meio ao sono e Dakota a segurava para a mesma não se machucar, o cachorro da menina, subia em seu peito e lambia o rosto da mesma, mas nada dela despertar, esse pesadelo devia ser o pior de todos, ela devia estar passando por tudo novamente em seu subconsciente.

Dakota chorava e segurava a menina que trajava um blusão e uma calça, ela ficava assim em sua vestimenta agora, era como se quisesse esconder o próprio corpo, ela não deixava o próprio pai lhe tocar ou ficar muito próximo, e só ouvia sua voz, era nesse momento em meio ao choro, dor, e gritos, que ele não queria mais ouvi, era doloroso de mais. Quem seria tão cruel para o destruí duas vezes seguidas?Ethan escutou a voz da Dakota começar a cantar chorosa, uma música que ela  cantava para Sophie desde bebê, mesmo dormindo e em total desespero a voz da mãe passava pelos tímpanos e chegava a sua mente  a fazendo sair daquele lugar que sua mente insistia em leva lá sempre, e se aninhou no travesseiro, Dakota suspirou mais tranquila e Ethan mesmo de longe também, ele tinha medo de chegar perto e a menina acordar e ter uma reação pior do que já estava tendo, eles saíram do quarto quando a menina já estava mais serena e tinha voltado a dormir tranquilamente, com o cachorrinho ao seu lado.

Dakota se perguntou quando passaram a acordar tão tarde, quando passaram a fazer nenhuma refeição juntos, era cada um em seu quarto, mal se viam, e quando se viam eram nesses momentos de ajuda, abraçou o marido e se aninhou em seu peito

-Porque dói tanto Ethan?- Sua voz saiu embargada

-Não sei Dakota, mas é como se a cada surto dela, um pedaço da minha alma se quebrasse, queria tanto pegar esse maldito e o matar, poder jogar seu corpo sem vida em frente a Sophie e poder falar que o motivo de toda sua dor está morto e nunca mais poderá lhe fazer mal.

 Os dois ficaram mais um tempo abraçados, Ethan estava em uma briga interna se contava ou não a Dakota sobre o filho estar usando drogas, mas ela tinha que saber isso não era algo que se podia esconder.

-Dakota precisamos conversar

Ele puxou a esposa para o quarto do casal e fechou a porta, a conversa seria longa e difícil.

 Enquanto isso ao ver o desespero da irmã, um desespero também tomava conta do Benjamin e ele saiu sem que ninguém percebesse ele precisava mais daquilo que lhe dava paz, mais do comprimido que era o melhor que provara na vida, melhor que a cocaína, melhor que maconha, melhor que a heroína, ele queria e precisava do ecstasy, saiu andando com uma certa pressa ninguém poderia o barrar, ele não conseguiria ficar mais uma hora sequer sem sua dose de anestésico para dor.

(...)

Na casa dos Sanchez, Vanessa chorava agarrada no corpo do seu filho caçula, Matheus, com apenas quinze anos já havia ultrapassado o tamanho do corpo da mulher, ele já era uns bom centímetros maior, doía nele ver a mãe naquele estado, mas não conseguir retribuir o abraço caloroso da mãe, seus braços prendiam ao lado do corpo, seu pai o olhava e as palavras que lhe fora ditas por ele mais cedo ainda ecoavam em sua mente, ele experimentara por curiosidade, viu seu irmão Miguel o olhando raivoso ,observava que ele estava se controlando para  não ir até ele e lhe dar um soco, irmãos brigavam sim, e eles não eram diferentes, mas sempre terminavam a noite no sofá comendo um balde enorme de pipoca com muita manteiga vendo algum filme com muita porrada, ele tinha acabado de acordar seus olhos azuis como do irmão que haviam herdado do pai ainda estavam sem brilho, trajava apenas uma bermuda cinza, seus pés estavam no chão, diferente da casa dos Fontaines assim que Vanessa soube do filho o acordou com brutalidade mas não arrumou escândalo apenas se agarrou ao filho e o  abraçou chorando ele se levantou e já sabia do que se tratava seu pai tinha colocado todos  na casa a  par do que aconteceu com o dia quase amanhecendo.

-Por favor Matheus, promete para mim meu filho que nunca mais fará uso dessa porcaria, por mim, faça por mim, você ama a mamãe, mas que tudo, não ama? - Ela beijou o ombro dele, onde ela dava altura.

-Mãe- Ele disse com a voz rouca

-Não Matheus, quero que prometa, eu me ajoelho, peço de joelhos, não mata sua mãe assim meu pequeno, não faça isso com nosco, você vai se matar e vai nos matar junto, é isso que você quer Matheus? Ela estava ajoelhando, ele a impediu no meio do ato, não permitiria que sua mãe fizesse isso, ele que tinha que fazer isso e pedir perdão a sua mãe, seu pai e até mesmo seu irmão que sempre o protegeu na escola, comprava suas brigas eles eram irmãos, eles eram parceiros na vida, um protegia o outro esse era o lema dos dois.

-Não faça isso mamãe, prometo para senhora e principalmente para mim mesmo, que nunca mais usarei qualquer droga que lhe for me oferecida, eu amo vocês, me perdoem.

Ali fora provado que foi um ato inconsequente de um adolescente de quinze anos que errou, e que nunca mais faria algo como aquilo novamente, ele reconheceu que errou e prometeu para si mesmo que não faria mais, isso era o que provava que ele não era um viciado e que ainda mandava em sua vontade e em seu autocontrole, não prometeu da boca para fora como faria se já fosse um dependente  só para a mãe parar de “encher o saco” como os adolescentes pensam quando os pais pedem algo e prometem sem ao menos escutar alguma palavra.

-Obrigada minha vida.

Os dois se abraçaram fortemente, não havia nada mais bonito que o amor de uma mãe e um filho, um amor incondicional, que nada se quer em troca, que nada destrói, que nada mata, nem mesmo o tempo, Logan se juntou  ao abraço ele confiava no filho, se ele disse que não faria mais, ele daria esse crédito a ele, pois ele já fora jovem e sabe que todos erram e Matheus se mostrava arrependido, e naquele momento nasceu um homem, ele erraria, sim erraria, pois ele ainda tem apenas quinze anos, mas pensaria muito antes de agir por impulso, no lugar de um jovem rebelde estava nascendo um adolescente um pouco mais centrado e que pensaria antes de agir.

-E você  irmão, não perdoa esse cabeça dura do seu irmão mais novo?-Matheus olhou para Miguel que assentiu e foi até ele fazendo o toque deles e dando um abraço de puro amor fraternal.

-Nós vamos tirar Benjamin dessa, vamos salvar o meu outro irmão- Matheus falou convicto com todos concordando.

Ali tinha acabado de se formar um alicerce, uma base, uma estrutura forte e inquebrável para a família Fontaine.

(...)

Dakota sentiu o corpo amolecer quando escutou do marido que seu filho mais velho estava envolvido com drogas, ela chorava compulsivamente e sua pressão tinha baixado estava nove por seis, ela se perguntava por que tudo isso tinha que acontecer, tudo ao mesmo tempo, isso não poderia ser coincidência, tinha dedo de alguém tentando destruis sua família, mas por que não mexeram com eles, e sim com filhos que eram apenas duas crianças inocentes e estavam sendo envolvidos em algum acerto de contas, só poderia ser isso, mas por que os pequenos? E eram em coisas horríveis, violência com sua pequena e droga com seu primogênito.

Levantou no ímpeto de ir até o quarto do filho e o confrontar, perguntar o por quê dele fazer isso com eles, abriu o quarto mas a cama estava vazia, abriu a porta do banheiro, sem se importar se o filho poderia estar tomando banho, estava vazio seu coração se apertou, correu pelo corredor, descendo as escadas, olhando sala e cozinha ele não estava, ele havia saído, e isso não era bom, sumiu depois da crise que Sophie teve, isso só poderia significar uma coisa, ele foi se drogar, ela tinha certeza, Ethan pegou o carro e saiu atrás, Benjamin havia saído a pé, talvez não fosse tão difícil acha lo e o impedir antes que o mesmo cometesse uma besteira.

(...)

Benjamin na pressa esqueceu sua carteira, mas do que adiantava ter trazido, nela não havia um dólar se quer, ele estava quebrado, tudo o que tinha estava trocando por drogas, passou em um beco e viu uns caras que não conhecia, ele não tinha encontrado Thiago que fornecia para ele para pagar depois, mas viu que os caras poderiam vender, seu jeito de se portarem, eles só poderiam ser vendedores.

-Qual é menina, vai querer algo, ou está embalando nossa aérea? -Um cara loiro falou em tom de deboche.

-Eu quero ecstasy, mas não tenho nada aqui no momento-Ele falou sem medo.

-Então aqui não conseguirá nada playboy- Um outro de cabelo vermelho falou.

Ele se desesperou seu corpo já doía, sua boca estava seca, suas mãos suavam ele precisava daquilo, passou a mão no bolso e sentiu o celular, ali estava sua salvação.  

-Eu tenho comigo aqui meu celular, como podem ver e um Iphone 6 Plus, um modelo novo no mercado, e só tem alguns meses de uso.

-Agora estamos nos entendendo meu caro- O loiro retornou a falar,

Dois comprimidos foram jogados em sua mão ele sem pensar jogou os dois na boca, esperando a sensação de alivio passar por todo seu corpo.

-Cadê o aparelho meu irmão- O outro perguntou, Benjamin sentiu suas mãos suarem, não pelo o valor do aparelho que custava mais de mil dólares, mas sim o significado, quem lhe dera aquele aparelho foi a pequena Sophie de presente em um amigo oculto da família, ela havia quebrado seu porquinho, e feito um empréstimo com o pai e dizia que pagaria aos poucos com a mesada dela, todos sabiam que Ethan nunca cobraria aquilo, mas acharam linda a atitude dela, e ela fez  mistério até o dia da troca de presentes, no dia do amigo oculto, ela tinha tirado o irmão e se “endividou “por ele, e agora ele dava algo que lhe foi dado com amor em troca de drogas, mas a vontade era maior, deu reset no telefone e tirou o cartão de memória e o chip o entregando.

-Foi um prazer fazer negócio com você moleque, quando precisar sabe onde nos encontrar.

Os dois saíram, a droga ainda não havia feito cem por cento de efeito, deu trabalho no relaxamento, mas ele já estava mais calmo.

-Parabéns Benjamin, você chegará longe desse jeito

Ele virou para trás dando de cara com o pai o observando sério.

-Entra no carro-Ele disse firme

Benjamin obedeceu e entrou o caminho foi longo e silencioso, chegaram em casa e Ethan bateu a porta da sala com muita força, que um dos vidros quebraram, Benjamim subiu correndo e entrou no quarto sabia que ouviria muito de seu pai, mas ele não iria aceitar calado, ele estava se sentindo nervoso, uma adrenalina, uma raiva grande apoderavam o menino, ele poderia agredir o pai se isso fosse necessário, revidar aquele soco, só aqueles dois comprimidos não estavam mais sendo suficiente para ele, ele precisava de mais, muito mais.

Ele viu sua mãe sentada em sua cama o olhando triste, seus olhos estavam vermelhos, delatando que chorou, em pouco tempo um Ethan furioso entrou no quarto socando a porta.

-Sabe qual é o problema Benjamin, que se aqueles caras tivessem te agredido na hora que hesitou em entregar o aparelho celular, eu teria os matado para te defender.

Ethan disse raivoso

-Como me encontrou? – Foi simplesmente o que ele perguntou, não havia se tocado com a confissão de seu pai que poderia ter comprado uma briga com dois drogados por causa dele.

-Não é difícil achar usuários em Orlando, Benjamin, sei onde cada um fica e seus pontos, Por que Benjamim, por que?

- Porque estou cansado de você sempre exigir a perfeição de mim, estou cansado de você querer me fazer como o senhor, ser você, fazer as suas vontades, porque eu não quero ser o filho perfeito, porque você me culpa pela Sophie, e o pior de tudo eu sou o culpado, eu sei que sou culpado.-

Ele estava falando exaltado, o tempo tinha escurecido no quarto.

-Você já é um dependente, trocou seu celular por míseros comprimidos, o que mais você trocou que eu não sei? Quero todos os iténs de valor que você tem nessa cama agora, notebook, Ipad, relógios, tênis, anda Benjamin.

-Não precisam foi só o celular Ethan.

-Eu sou seu pai Benjamin, para com isso

-NÃO, VOCÊ NÃO É, É SÓ UM DITADOR

Ethan passou as mãos nervosamente pelo seu rosto

-Eu vou te internar Benjamim, eu vou te tirar dessa quer queira você quer não.

-Eu não sou nenhum drogado, eu poso parar com isso quando eu bem quiser, e você não manda em mim.

-Não, não pode, só esse seu estado nervoso, mostra que não pode, e mando sim, você é de menor e tem que seguir as minhas regras.

A famílias estava sendo destruída, era a primeira briga e estava sendo difícil, aconteceu que com o estupro da Sophie se esqueceram do Benjamin e ele esteve a mercê de tudo, e agora eles esqueceram que tinha uma menina com o estado emocional abalado e ela estava escutando tudo no quarto ao lado, ela estava se sentindo mais culpada e chorava baixinho, seu irmão estava se drogando por culpa dela, ela foi a desgraça da família, ela estava acabando com tudo por onde passava, ela era um tsunami, ela se encolheu no canto da cama, enquanto Spike mordia seu dedo caçando farra e brincadeira, sua mão foi para debaixo do travesseiro encontrando o estilete  que estava a dias ali embaixo, ela estava em dúvida se devia mesmo fazer aquilo, mas só assim para libertar seus pais e seu irmão de toda dor que estavam sentindo por ela.

No quarto Dakota se lembrou dela quando  sentiu uma pontada no peito e se levantou, enquanto via Ethan fazer algo, entrar na mente do Benjamin, mas era como falar com uma parede, não se sensibilizava por nada, quem lhe faria ouvir? Quem poderia o salvar?

Sophie viu uma sombra no corredor e se jogou na cama  fingindo estar em um sono profundo, Dakota de alguma forma sabia que ela estava fingindo, que ela estava muito bem acordada, ela sabia porque a menina dormia de bruços e ali ela estava somente de lado e não estava agarrada ao cobertor como sempre fazia durante o sono.

Mas ao escutar um grito no quarto do Benjamin voltou para lá, não poderia deixar pai e filho se confrontar, Benjamin não estava sendo aquele menino doce, as drogas estavam o mudando, e o mudavam para pior e Sophie seus olhos extremamente decidido a algo, mas qual seria sua decisão?

 

            Dakota saiu a passos largos do quarto de Sophie, a tempo de ver Benajamin avançar no pai, e Ethan o jogar na cama usando apenas uma única mão.

-Parem- Dakota entrou ficando no meio entre eles.

-Eu não vou aceitar ser internado a força, eu não sou um drogado, eu só achei um modo de me livrar da dor.

            Nesse momento Miguel e Matheus entraram no quarto de Benjamim, lamentando eternamente o estado em que o amigo se encontrava.

-Pronto, agora o sermão está completo, o senhor perfeição chegou. Pelo menos Matheus está aqui e pode agüentar essa comigo- Ele falou olhando para Matheus que balançou a cabeça em sinal de negação.

-Eu já escutei meu sermão, e por hoje já deu, viemos conversar com você.- Matheus falou para o amigo.

-Esse não é o caminho- Miguel tentou.

-Você não é ninguém para falar de mim, a culpa foi minha, Sophie está assim porque eu me importei mais com um jogo de basquete do que com a minha irmã, e eu achei um modo de extravasar isso, não venha querer bancar o certinho para cima de mim, você não sabe o que eu estou sentindo.- Benjamin se defendeu e Miguel se enfureceu.

-Só você está se sentindo culpado? Nós três estávamos naquele maldito jogo, nós três poderíamos ter olhado ela, ter feito alguma coisa, mas não fizemos, acha que eu não me sinto culpado? Acha que não tenho vontade de matar quem fez isso, acha que eu me sinto bem, sua irmã nem olha para mim, minha presença ficou insuportável para ela, como acha que eu estou me sentindo- Miguel falou e deixou uma lágrima rolar pelos seus olhos.

-Você só está agindo de forma covarde- Miguel falou e Benjamin impulsionado pelas drogas e por toda raiva, e ciúmes que no fundo sempre sentiu de Miguel com Sophie partiu para cima dele, conseguindo lhe acertar um soco, Dakota gritou, e Miguel o empurrou.

-Covarde? Olha quem está falando de ser covarde, você sempre preferiu a companhia da Sophie, entre jogar basquete e ficar sentado com ela você preferia ela, mas foi Sophie crescer um pouco, que o jogo ficou mais interessante, ou não ficou, você que não conseguia controlar seus pensamentos- Benjamin debochou e Miguel se enfureceu, olhando para o seu padrinho que lhe lançou um olhar frio.

-Quer saber, desistam a gente não pode ajudar quem não quer ajuda, você não quer ser ajudado, você quer estar certo, você não se droga porque se sente culpado, se droga porque é um viciado e coloca a culpa no que aconteceu com a sua irmã para as suas irresponsabilidades, você precisa virar homem- Miguel falou e saiu, Benjamim começou a rir descontroladamente, efeito das drogas.

-Acabou o sermão? Eu quero dormir- Ele disse se jogando na cama, todos estavam saindo, seu pai ficou por último, cobriu o garoto e sussurrou em seu ouvido.

-Eu não vou te perder, nem que eu precise te internar a força- Ethan falou e deu um beijo na testa do filho, Benjamin havia ouvido o pai, ele só não estava com forças para responder.

 

            Ethan desceu, e encontrou a mulher conversando com Miguel e Matheus, se aproximou dos três.

-Acho que seria bom, trazer Tami para tentar conversar com ele- Dakota falou colocando o marido a par do assunto.

-Podemos tentar, mas a minha decisão já está tomada- Ethan falou de forma incontestável.

-E qual é a sua decisão?- Dakota perguntou temendo a resposta do marido.

-É triste, mas mesmo contra a vontade dele vou internar, pedi para Logan olhar algumas clínicas, afastadas não quero a mídia em cima, mas quero uma boa clínica.- Ethan disse triste.

-Tem certeza que essa é a única solução?- Dakota perguntou chorando enfiando a cabeça na curva do pescoço do marido.

-Sim, seria muito melhor que ele quisesse fazer isso, que ele entendesse que está muito viciado e é o melhor para ele, mas acho que isso não vai acontecer-Ethan falou e Dakota assentiu.

-Vou tentar falar com Sophie, vamos Miguel- Matheus disse.

-Sophie como está?- Miguel falou respirando fundo.

-Por enquanto na mesma-Dakota falou suspirando, Miguel assentiu e saiu com o seu irmão.

-Vamos ver as clínicas?- Ethan perguntou e Dakota assentiu.

 

(...)

 

Benjamin acordou, seu corpo estava um pouco dolorido, olhou para o relógio que estava na parede de seu quarto e viu que já passavam das duas da madrugada, flashs da discussão dele com o pai e Miguel, passaram pela sua cabeça, ele se odiava por aquilo, mas o que podia fazer seu corpo ansiava cada vez mais por drogas, lembrou que ouviu seu pai falando que o internaria, ele não podia permitir isso, ele não queria ficar longe das drogas, colocou uma calça e uma blusa e começou a procurar qualquer coisa de valor, mas seu pai havia levado tudo, mal tinha roupas e dois chinelos no seu armário, praguejou, se ajeitou de qualquer jeito e desceu devagar, estava decidido a encontrar Thiago e seu avô, quem sabe Liam não lhe desse dinheiro. Saiu devagar de casa, se certificando que todos estavam dormindo, decidiu sair pelos fundos, não tinham seguranças, para o portão dos fundos abrir, usavam apenas o código de emergência, que Benjamin sabia qual era, mexeu em seus bolsos e conseguiu achar trinta dólares, era o suficiente para pagar o taxí.

            Assim que chegou no Loft onde Thiago dava suas festas, regadas a muitas bebidas e drogas, Benjamin sorriu, estava se sentindo em casa, entrou no Loft, e deu de cara com Liam.

-Gostou mesmo daqui- Liam falou rindo.

-Preciso falar com você.- Benjamin falou e Liam o olhou.

-Estou sem celular e dinheiro- Benjamin falou e Liam negou.

-O celular pode ficar com esse, não é muito moderno mas dá para o gasto, com relação a dinheiro, Thiago deixa você pagar depois, tenho certeza que depois você dará um jeito de pagar-Liam falou e Benjamin assentiu indo até Thiago, que claro deixou que o menino se drogasse, com a promessa de pagamentos futuros.

            Benjamin usou todos os tipos de drogas, até pico na veia, cocaína, ele já havia perdido a noção de quantas carreirinhas havia colocado para dentro, maconha, comprimidos, ele estava tão alucinado que não lembrava mais seu nome.

 

(...)

            Na casa dos Fontaines.

Dakota acordou já se passavam das dez da manhã, havia demorado a pegar no sono, varou a noite vendo clínicas com Ethan, sentiu uma necessidade absurda de ir até o quarto do filho, chegando lá, encontrou a cama vazia, o menino havia fugido a noite, Dakota se desesperou e chamou por Ethan.

-Agora temos que esperar ele aparecer- Ethan falou torcendo para que o filho aparecesse logo, o clima era de total tensão.

 

            Quando a noite caiu e Benjamin não apareceu, Ethan, Logan, Miguel e Matheus saíram em busca do menino, Ethan foi até o local que ele tinha encontrado Benjamin no dia anterior e nada, foi em todos os pontos que conhecia de venda de droga, e nada de Benjamin, as coisas foram ficando mais tensas.

 

(...)

            Benjamin já não estava mais no loft ele já não sabia onde estava, já faziam quase três dias que ele estava fora de casa e se drogando, ele havia perdido completamente a noção do tempo, a noção de quem era e de onde estava.

-O que faremos com o playboy Thiago?- Um dos homens de Thiago perguntou.

-Larga esse merda em qualquer lugar, deixa o celular com ele, logo eu vou cobrar essa dívida- Thiago falou e seu capanga concordou pegando Benjamin e o jogando em qualquer beco.

 

(...)

 

            Na casa dos Fontaines todos estavam apreensivos, já fazia três dias que Benjamin estava fora de casa, Ethan já havia procurado em todos os lugares, chamou seus seguranças e deu ordem para que todos fizessem buscas, colocassem Orlando de cabeça para baixo se fosse o caso, Carmem estava com Sophie a intenção era impedir que a menina sentisse o peso de toda tensão que estava na casa, Dakota andava de um lado para o outro.

-três dias Ethan, onde está o Benjamin, onde está meu filho?- Ela falava de modo desesperado, bagunçando os cabelos. Ethan era incapaz de responder, também estava muito nervoso, Tami era consolada por Matheus e Miguel, logo um segurança entrou na casa.

-Acharam o menino senhor Fontaine, estão trazendo ele para cá- O segurança falou e todos suspiraram em alívio, em pouco tempo Benjamin entrou carregado por dois seguranças, ele fedia a bebida e drogas, e estava sujo, muito sujo e sonolento.

-Mamãe linda- Ele falou para Dakota estendendo os braços para sua mãe, que o abraçou, estava sentindo saudades do filho, estava preocupada com ele.

-Vem meu filho, vamos tomar um banho- Dakota falou deixando o filho se apoiar nela, e Ethan a ajudou.

-Papai e mamãe, vocês vão me dar banho, como se eu fosse um neném- Ele falou rindo.

-Exatamente- Dakota falou.

-Eu gosto quando vocês cuidam de mim- Benjamin falou e Ethan sentiu seu coração apertar.

            Subiu com o filho e Dakota, deram um banho demorado em Benjamin colocaram uma cueca samba canção e deixaram o menino dormir, e se permitiram dormir também, faziam três dias que não pregavam os olhos.

-Vamos dormir meu amor- Ethan falou abraçando Dakota, assim que saíram deram de cara com Tami.

-Já está tarde, e eu também gostaria de falar com o Benjamin amanhã será que posso dormir com Sophie?- Tami perguntou e Dakota olhou para Ethan assentindo.

-Qual quer coisa nos chame- Dakota falou e Tami assentiu indo até o quarto de Sophie.

-Essa é a primeira vez que vamos dormir juntos depois de toda essa confusão- Ethan falou.

-E sabe o que eu quero?- Dakota falou mas não tinha malícia nenhuma na sua fala, Ethan a incentivou a continuar.

-Eu quero sentir seus braços, tenho certeza que será a melhor noite de sono desde que esse pesadelo começou nas nossas vidas- Dakota falou e recebeu um beijo apaixonado do marido, se permitiram tomar um banho juntos, nada a mais que um rápido e carinhoso banho, depois dormiram um nos braços do outro.

 

(...)

            No outro dia de manhã Tami acordou sendo lambida por Spike e riu, olhou para a Sophie e a mesma sorria um pouco com seu cachorro lambendo sua amiga.

-Então você está achando graça dele me lamber toda- Ela disse rindo e Sophie se entregou a um sorriso sincero sem falar nada.

-Vou tomar um banho para falar com seu irmão- Tami falou e o sorriso sumiu do rosto de Sophie.

-Queria que você voltasse a conversar comigo, queria que fosse como antes- Tami falou e foi tomar um banho, assim que saiu foi até o quarto de Benjamin, abriu a porta com cuidado e percebeu que o menino estava no banho, sentou na cama dele e ficou esperando, Benjamin saiu enrolado na toalha, ela não pode deixar de notar no corpo perfeito do garoto.

-Sermão?- Ele perguntou mas não estava agressivo.

-Você não precisa de sermão, você precisa aceitar que precisa de ajuda, eu te amo Benjamin, eu te amo muito, naquela noite que você foi lá em casa se fosse em outra situação eu teria cedido, teria entregado minha primeira noite para você, assim como entregaria todas as noites da minha vida, mas eu quero entregar todas as noites assim como toda a minha vida, para o Benjamin que eu me apaixonei, que pode até ser impulsivo, mas não é esse covarde, que se envolve com essas coisas, eu quero o Benjamin que eu me apaixonei de volta- Tami falou tudo e deixou lágrimas rolarem pelos seus olhos, era a primeira vez que a garota falava tão abertamente o quanto amava Benjamin.

-Eu já estou todo fodido- Ele disse simples.

-Não está não, você pode aceitar ajuda- Tami falou se aproximando dele.

-Me internar?- Ele perguntou temendo a resposta.

-Sim- Tami falou, e se aproximou dele, não agüentou a distância e o puxou para um beijo que foi prontamente retribuído por ele, o beijo foi apaixonado, mas ganhou volúpia, eles se afastaram pela falta de ar.

-Eu ficarei todo esse tempo sem você?- Ele perguntou se referindo a internação.

-Eu vou te visitar sempre que possível, eu vou te ajudar, eu vou estar aqui, se você prometer ser o Benjamin que eu amo, eu prometo te esperar- Ela disse e quando ele pensou em responder seu pai e sua mãe entraram no quarto.

-Tami seus pais chegaram, eles vieram te buscar- Dakota falou sentindo que atrapalhou algo, Tami assentiu e levantou, Benjamin a puxou, dando um beijo rápido nela.

-Eu prometo tentar- Ele falou e ela sussurrou no ouvido dele que ele conseguiria, se despediu de Ethan e Dakota e desceu.

-Vamos levar você- Ethan falou saindo com a esposa.

            Benjamin reconheci que precisava de ajuda, e reconheci que Tami era o seu maior vício e sua maior necessidade, e para ter a garota faria tudo que estivesse ao seu alcance.

            Colocou uma bermuda quando seu celular tocou.

 

Ligação on:

-Alô

-Então playboy melhorou da ressaca- Thiago perguntou rindo.

-Thiago- Benjamin falou.

-Então você está me devendo uma nota preta.

-Eu não tenho como pagar, meu pai me tirou tudo, cartões, tudo, eu vou ser internado a força, não tenho o que fazer- Benjamin falou.

-Uma pena, sabia que eu estou perto da sua casa, e sabe quem eu vi saí daí, uma morena linda e muito gostosa por sinal, imagina ela lá no loft dançando para mim, até pagar sua dívida, seria uma boa.- Thiago falou e Benjamin sentiu seu sangue ferver, socou o armário e um barulho de chave se fez presente, olhou para o chão vendo a chave do carro que seu pai, havia dado a ele.

-Já sei como posso te pagar, mas não encosta nela.- Benjamin falou de forma ameaçadora.

-Me encontra nos fundos da minha casa, em dez minutos.- Benjamin falou

Ligação off

 Benjamin colocou qualquer roupa, calculou que seus pais, antes de falarem com ele iriam ficar com Sophie, então pelos fundos da sua casa conseguiria tirar seu carro e entregar para Thiago, não queria fazer isso, era mais um presente que lhe foi dado com carinho, que ele estava se desfazendo, mas sabia que Thiago era perigoso, não poderia arriscar a vida de Tami, por conta da sua imprudência, pelo seu vício. Pegou a chave colocou no bolso e saiu, mal abriu a porta e deu de cara com o seu pai.

-Vai aonde?- Ethan perguntou.

-Jardim, pensar um pouco- Benjamin falou.

-Você está precisando mesmo, vou estar no escritório resolvendo umas coisas, sua mãe está com Sophie mais tarde queremos falar com você- Ethan falou e o filho assentiu.

            Benjamin aproveitou enquanto as coisas estavam ao seu favor tirou o carro da garagem, abriu o portão dos fundos e deu de cara com Thiago, colocou o carro na calçada e deu as chaves.

-Pronto está aqui seu pagamento- Disse quando depositou as chaves na mão de Thiago que estava de boca aberta com o carro.

-Bonito carro mauricinho, mas não paga nem metade da sua dívida- Thiago falou e Benjamin se revoltou.

-Sabe quanto custa esse carro? Só existe outro dele no mundo, eu nunca nem dirigi essa máquina- Benjamin falou exaltado e Thiago agarrou sua blusa.

-Seguinte, faltam cem mil, nada que não tenha no cofre da sua família, dá um jeito, passo para buscar a grana daqui a dois dias, se não pode dar adeus para a morena gostosa – Thiago falou e Benjamin rosnou.

 

Depois que Thiago foi embora Benjamin subiu frustrado, foi para o seu quarto e se jogou na cama, deixando o sono o levar, acordou olhou pela janela e viu que já era noite, lembrou das ameaças do Thiago e sentiu seu sangue ferver, precisava fazer algo, mas como? Sabia que o fato de ter dormido, adiou sua conversa com seus pais mas sabia que elas aconteceriam, saiu do seu quarto, passou pelo quarto dos pais e não viu ninguém, se não estivessem com Sophie estariam no escritório, passou pelo quarto da sua irmã, e se sentiu gelar, Sophie estava com um dos pulsos sangrando e um estilete nas mãos, entrou desesperado no quarto.

-Sophie não- Disse se aproximando da menina e arrancando o estilete dela, Sophie começou a chorar e foi abraçada pelo irmão, ela não recuou e ele se surpreendeu, Sophie aceitou seu abraço, ele se sentiu bem com aquilo.

-Vem vou fazer um curativo em você- Ele disse a levando no banheiro, lavou seu pulso que sangrava, e fez um curativo com gases se livrando do estilete.

-Nunca mais faça isso, você não sabe como tudo ficaria tão triste sem você aqui, você é a nossa guerreira não faça isso- Ele disse e abraçou a irmã que retribuiu o abraço, Sophie se sentia segura com o irmão, se sentia quase normal, de novo, deitou na cama e olhou para ele com o mesmo olhar de sempre e ele riu.

-Está se comunicando comigo pelo olhar Sophie Charlote? – Ele disse e ela riu.

-Sorte sua que sei que esse olhar significa, história, vou ler para você- Ele disse e foi até a estante, pegando o livro a Bela e a Fera era o preferido da garota, sentou na ponta da cama e Sophie esticou os pés em seu colo como sempre fazia e ele sorriu com isso, era Sophie, ela era mais um motivo pelo qual precisava sair desse poço sem fundo que se enfiou, e ele sairia mas precisava resolver seu problema com Thiago primeiro, fez carinho na irmã e começou a história, chegou ao fim e percebeu que Sophie havia dormido.

-E viveram felizes para sempre- Ele disse e fechou o livro tirou as pernas da irmã com cuidado de seu colo, guardou o livro, cobriu a irmã e deu um beijo leve em sua testa.

-Boa noite princesa, eu te amo- Ele disse e foi para o seu quarto, mesmo tendo dormido o dia inteiro, seu corpo ainda implorava por descanso, e ele daria descanso ao seu corpo, se jogou em sua cama e dormiu.

            


Notas Finais


Beijos e comentem!! :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...