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História Ruthless - Foi ele!


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Bom mais um capítulo para vocês, revisamos mas pode ter passado qualquer erro então nos desculpe.
Esperamos que gostem e comentem, muito!!!
Beijoos!! :) ♥♥♥♥♥
Anne Carol Malfoy e Tia Clara! :D

Capítulo 28 - Foi ele!


Pov. Narrador:

 

Benjamin estava deitado em sua cama, ele de fato relaxava, depois de longos três meses em um quarto todo branco, com uma pequena cama de solteiro, isolado do mundo e de tudo, sem celular, internet, ou mesmo um contato físico, um beijo na testa dos seus pais, aquele que só os pais sabem dar, para demonstrar tanto amor, um abraço da irmã, ou o toque da sua namorada, foram os três piores meses de sua vida,  ele chorou, ele teve crise, ele gritou, ele queria morrer, mas  acima de tudo ele queria voltar para sua família, era isso que não o fazia desistir de tudo e se entregar de cabeça as drogas, e agora ele estava limpo e sóbrio com sua família, não quebrou a tradição que sua irmã criou, como sempre ele pode apagar as velas de seu bolo, e eles ainda apagariam muitas, fechou os olhos e viu o olhar de Tamires sobre si, como ela tinha os olhos brilhando quando ele chegou, mas ele mal chegou perto dela, e ela respeitou achando que era um momento dele com os pais e irmã e só lhe deu um selinho e foi embora, ele viu decepção em seu olhar, mas ele fez aquilo propositalmente, ele queria algo só dos dois, mas não sabia por onde começar, lembrava como se fosse agora o momento que se entregaram um ao outro, eles se amavam por isso rolou, a necessidade um do outro falou mais alto, mas ele queria dar a sua morena uma noite especial, foi desperto dos seus pensamentos com seu pai dando duas batidas na porta e pondo a cabeça para dentro do quarto.

-Achei que já estava dormindo Ben.- O rapaz se sentou em sua cama dando permissão para o pai entrar, e  foi o que  Ethan fez, entrou se sentou e olhou o filho com uma expressão de cansado e riu.

- Você está horrível- Ele disse sarcástico

-Eu sei, estou morto pai, mas não consigo dormir- Ele se jogou na sua grande cama, pondo o braço em frente aos olhos.

- Por que não consegue dormi Benjamin? Por acaso você está com vontade...-

 Ethan engoliu a seco e parou de falar, ele confiava na cura do filho, mas acima de tudo, ele era pai, e não queria passar por isso novamente ver seu filho se afastando cada vez mais daqueles que o amavam, Benjamim percebeu de imediato o porquê do silêncio do pai e o que o afligia.

-Não pai, não estou com vontade de me drogar, ou beber, nada do tipo, acredite, tenho até ânsia de vomito se ao menos inalar o cheiro de alguém próximo a mim com um simples cigarro em mãos.

E era a verdade, ele ficou três meses tomando comprimidos para desintoxicação, ansiedade, anti depressivos, tudo que o ligava a vontade de se drogar,  ele seguia em horários rígidos, terapias, sessões de conversa, centro de apoio, onde todos contavam suas histórias e refletiam,  e aos poucos ele foi tomando nojo, até um dia que o colega de quarto do centro de internação, conseguiu um baseado e ele sentiu o cheiro no banheiro, estava fraco o odor, mas na hora ele despejou todo seu café da manhã no vaso sanitário, ele estava imune a qualquer droga, não sentia mais vontade alguma e ainda delatou o colega, que o chamou de péssimo amigo, mas ele estava sendo o melhor amigo que ele poderia ter, ele sabia que mais tarde esse mesmo rapaz o agradeceria por ter sido o famoso X9.

-Fico feliz meu filho, tente descansar então meu pequeno.

Bem fez uma careta, de pequeno ela já não tinha mais nada, já tinha dezesseis anos, já era considerado maior, ele também desenvolveu muito nesses três meses que saiu de casa, ele estava mais homem, sua voz tinha pegado sonorização de adulto, era forte e determinada, seu físico parecia ser de um homem de quase vinte anos.

Mas um filho poder ter cinquenta anos, ser avô, que os pais ainda os considerariam pequenos.

-Pai me ajuda em uma coisa- Benjamin coçou a nuca

Ethan sorriu largamente, era tão perfeito quando os filhos confiavam nele para algo, mesmo quando esses, já achassem que poderiam fazer sozinhos qualquer coisa.

-Isso, acho que tem a ver com uma certa morena- Ethan pronunciou

Benjamin sentou com coração pulando em seu peito, ela o esperou, ela ficou com ele no pior momento de sua vida, ela era sim mulher para ele, e assentiu afirmando a suspeita do pai.

-Quero ter, bem, eu queria uma noite especial com ela, é meio constrangedor mas tivemos uma única relação e não foi tão especial, como ela merecia.- Ele estava visivelmente constrangido, Ethan já achou normal, se ele um homem com mais de quarenta anos sentia um desejo enorme pela sua mulher, imagina um rapaz que descobriu a pouco tempo o que era o sexo com a mulher que amava, o que era o prazer carnal, eles eram insaciáveis, e Benjamin estava quase um monge, três meses trancafiado deveria estar na seca total.

-Sim, o dia que se internou, lembro perfeitamente Benjamin.

-Então, não queria levar a Tami a um motel, isso fazia com aquelas vadias que pegava, nem aqui, apesar que já aconteceu, mas não foi nada planejado, fomos levados pelo momento.

-Entendo o que você quer dizer, quer algo de vocês, eu acho que posso te ajudar sim.

Benjamin sorriu em cumplicidade com o pai e começaram a combinar tudo, a partir da idéia do pai, ele sabia exatamente o que fazer e como fazer, Tamires teria o seu momento, já que ele tirou esse direito dela sem perceber.

(...)

 

Tami estava distraída lendo pela milésima vez um de seus livros preferidos, hoje o dia tinha passado tão rápido, já estava quase beirando a seis da tarde e o céu ganhava um tom alaranjado com o sol se pondo, ela estava chateada, Benjamin desde ontem não dava sinal de vida, ela achou que ele voltaria para escola hoje, mas isso não aconteceu, não mandou uma mensagem para ela, não ligou, ela passou três meses esperando por ele, e ele nem a olhou direito, será que ele queria só transar com ela, uma lagrima solitária desceu de seus olhos, não, ele não poderia brincar com seu sentimento assim, sexo não era o pior de tudo, virgindade qualquer homem tira, o problema era o coração que ela tinha entregado sem pestanejar a ele, mas ela não correria atrás, ela pelo menos o ajudou em seu problema, e esperava do fundo do coração que ele fosse feliz, se assustou com seu celular vibrando no criado mudo e o pegou sem muita vontade, deveria ser algum grupo, ou alguma amiga afim de jogar conversa fora, mas seu coração se sobressaltou no peito quando viu uma mensagem do Benjamin a abriu imediatamente.

“ Tamires, quero que siga o caminho do seu coração, sinta como se minha mão estivesse entrelaçada a sua, sinta como se eu estivesse te guiando para onde quero te levar, pense minha morena dos lábios de mel, onde te vi pela primeira vez? ” Benjamin**

Ela pulou da cama, o que ele estaria aprontando agora? Mas é claro que ela jamais esqueceria onde se viram e esse lugar ficava a menos de dez minutos de sua casa, a escola, tomou um banho depressa tirando toda tristeza, ela o veria, colocou um vestido branco na metade das coxas, passou um batom vermelho nos lábios, colocou o perfume que ele tanto amava, colocou uma sapatilha vermelha, junto com uma bolsinha também vermelha para usar do lado do corpo, com seu celular, batom e alguns itens femininos dentro, seus pais não gostaram muito dela sair assim do nada, mas entenderam, se não ela iria assim mesmo, então era melhor aceitar e saber onde ela estaria.

Ela andou rapidamente e chegou em frente à escola que estava fechada, mas não tinha ninguém ali, que tipo de brincadeira era essa? Suspirou e olhou para cima, voltaria para casa isso sim, mas encarou boquiaberta uma rosa vermelha com um papel branco enrolado em forma de canudo em volta da rosa, subiu no parapeito e pegou a mesma abrindo com ansiedade e cheirando a rosa, vendo a caligrafia esgarranchada e preguiçosa do seu Benjamin.

“ Se encontrou essa rosa é  porque se recorda muito bem como nossos olhares se cruzaram aqui, naquele mesmo dia percebi que queria você para mim, mas não queria ser só seu o que nos levou a tantas brigas e tantos beijos roubados de minha parte, e você zangada comigo, mas hoje digo EU SOU INTEIRAMNETE SEU TAMIRES LOBO, e não vejo a hora de poder dizer isso em seu ouvido.  Falando em beijo, onde foi o nosso primeiro beijo Tami? Benjamin**

Ela sorriu, foi na praça a uns dez minutos dali, ela saiu rapidamente indo para lá, guardando a rosa, ela chorava, mas era um choro de amor, de felicidade, Benjamim tinha mudado tanto, ela se sentia tão amada, viu a praça e lá na árvore onde Benjamin a prensou no primeiro beijo dos dois, estava a rosa vermelha, mas dessa vez com um cartão vermelho o pegou imediatamente, mas onde ele estairia?O que ele planejava?

Mulheres sempre tão detalhistas, sempre lembram de cada momento de um relacionamento, mesmo confuso como o nosso começou, mas fico aliviado por ter guardado cada momento nosso, quero que saiba que é a mulher que foi mais amada por mim e sempre será. Mas agora te pergunto Tami, aceita ser minha por essa noite? Mas responda em voz alta pois quero sentir a intensidade da sua reposta.

Ela respondeu o famoso sim sorrindo.

Então olhe para sua direita, sua carruagem te espera minha princesa

Sempre seu Benjamin

Ela olhou e sorriu ao ver Matheus vestido como se fosse um chofer e gargalhou indo até ele.

-Senhorita, quer entrar por favor, tenho a missão de te entregar sã e salva ao seu destino final.

Matheus abriu a porta do carro e sinalizou com as mãos para que ela entrasse, e assim ela fez, Matheus como Benjamin agora tem dezesseis anos e já podia dirigir, e ele estava louco para andar com seu carro, e foi por isso que se ofereceu como o “ Chofer da noite”, os dois conversavam um pouco, mas Tamires não conseguia tirar nada dele, era mistério total, andaram mais ou menos por uma hora, estavam saindo dos limites da cidade, ela se lembrou que a família Fontaine tinha um campo deles.

-Está entregue senhorita, se divirta.

Ela nem teve tempo de ficar sem graça, a ansiedade tomava conta do corpo dela, ela estava certa era um campo, os seguranças que estavam ali deixaram ela passar e ela andou devagar indo mais para dentro daquele lugar onde ficasse longe da estrada, onde visão alguma os alcançasse, olhou as horas no seu celular já eram quase oito, se arrependeu de não ter pegado uma jaqueta, estava começado a sentir frio, ela parou ao ver um caminho feito por pequenas lâmpadas, ele estava lá na frente em pé com a mão no bolso a olhando, com um buquê de rosas na mão, ao seu lado tinha uma barraca montada, ela correu até ele e o abraçou sendo retribuída igualmente e tiveram um beijo apaixonado, mas ele parou o beijo ao perceber que ela chorava e a olhou tentando entender

-Achei que não me queria mais, achei que não me amava mais Benjamin.

-Nunca mais repita isso Tami, foi necessário, passei o dia todo preparando tudo, quero que se sinta especial, eu te amo Tamires.

Seus olhos lacrimejaram e seu sorriso se alargou, era tão bom ouvir ele falando tão claramente que a amava.

-Eu te amo Benjamin

-Vem

Ele a puxou para dentro da barraca e ela sorriu lá dentro era grande, espaçoso, tinha um edredom e por baixo um colchonete que amorteceria o chão.

-Queria algo só nosso, o nosso momento, então meu pai me lembrou desse campo e coloquei a mente para funcionar.

Ele falava calmo e o peito de Tamires parecia que explodiria de tanto amor que ela sentia.

-É perfeito Ben- Ele sorriu ao constatar que ela realmente gostava.

O seu celular deu um toque apenas, ele sabia o que aconteceria, e os fogos iluminaram o céu, o seu pai foi cúmplice ele que havia soltado perto dali e eles observam o céu, ela estava encantada, ela era a mulher mais feliz do mundo naquele momento.

- Isso foi tão lindo- Tami disse depois que os fogos cessaram e Benjamin apertou o controle e o som do seu carro começou, e Tami reconheceu aquela música, ela amava, tocava Love don´t change do Jeremih, uma música sensual com uma batida envolvente, Benjamin a virou para ele e entraram na barraca ele puxou o zíper fechando a barraca, os dois se amariam, esqueceriam que um mundo existe lá fora, ali seriam apenas dois jovens que se amavam acima de qualquer coisa.

-Eu te amo, passa a noite comigo, me deixa te amar, deixe eu me perder em seu corpo?

Ela assentiu, estava atordoada demais para falar algo, ele sorriu a olhando intensamente a beijou.

- Você me deixa louco, Tamires. - disse Benjamin, entre o beijo.

Tamires sentiu duas mãos em sua cintura, a apertando e a trazendo para o corpo másculo, gemeu quando sentiu a ereção roçando em sua barriga

Benjamin beijou a curva do pescoço da Tamires, e ele a escutou arfando.

Com destreza, ele abaixou todo o vestido dela e ficou maravilhado com a visão da sua linda namorada apenas de calcinha e sutiã. Benjamin se afastou um pouco e viu o bumbum arredondado, grande e firme, isso fez com que seu membro latejasse de tesão.

- Você é gostosa demais. - Disse, e desferiu um tapa na nádega direita da jovem, que arqueou o corpo para frente gemendo.

Benjamin abriu o feche do sutiã, o retirando. A deitou por cima do edredom, ficando de joelhos para apreciá-la.

Tamires estava tentadoramente, estirada na barraca sobre o edredom, com a respiração descompassada, os seios fartos subindo e descendo de acordo com a respiração. Quase gemeu ao observar a barriga lisa e a intimidade pequena, coberta pela calcinha fina de renda branca, que dava um ar tão erótico e inocente.

A mulher fitou o moreno lhe oferecendo um sorriso safado, ele tirou a camiseta laranja, deixando exposto seu peitoral nu e o abdômen tanquinho, logo depois a calça jeans foi retirada, mostrando as pernas longas e grossas, que continham pelinhos também morenos. 

O volume exorbitante sob o tecido da boxer branca, dava para ver com clareza, a base do pênis duro, assim como a glade marcada na ponta, Tamires se excitou ainda mais. Ela retirou a calcinha, num gesto de ousadia, abriu as pernas, flexionando os joelhos, mostrando sua intimidade molhada, Benjamin grunhiu rouco, mas ele não se aproximou.

- Molhadinha. - Ele balbuciou, ao fitar, descaradamente a intimidade bonita e delicada.

Ela esperava ansiosamente pelo Benjamin, porém o mesmo piscou para a mulher de forma marota, e desceu o tecido da cueca boxer, mostrando o pau tenso, inchado e excitado, Tamires apenas apertou as coxas uma na outra, para abater a excitação.

-Veja, ele está tão duro, por sua causa. - ele exibiu o pênis ereto.

Fez o movimento vagarosamente, de vai e vem, sob os olhos atentos da Tamires, que se contorcia de forma afoita. Benjamin gemeu baixinho, enquanto se masturbava lentamente, fitando diretamente a mulher, que havia se sentado para apreciar o show.

-Gosta do que vê? - Ele indagou, de forma sussurrada.  Acariciou com o polegar a ponta da glande, espalhando o líquido pré-gozo por toda a cabeça avermelhada.

O rapaz chegou mais perto de Tamires, que estava de olhos vidrados em sua ereção uma de suas mãos segurou a nuca da jovem, fazendo um carinho leve e gentil e, com a outra mão, pegou o membro inchado e pincelou a ponta do seu pau nos lábios entreabertos da morena, fazendo uma carícia, e ordenou, com a voz forte:

- Chupa!

"Chupa."

 Esse pedido fez com que sua vulva pulsasse de prazer, além de sentir o seu líquido molhando entre suas coxas.

Benjamin parou de pincelar a ponta nos lábios da mulher, e adentrou o membro inchado na boca quente de Tamires e se deliciou. A mesma chupou a cabeça avermelhada, que continha um gosto salgado, mas incrivelmente gostoso, ela rodeou a língua pela glande, e depois seguiu as veias ressaltadas, acariciando de leve o local, ato que o fez estremecer.

-Isso, me chupa mais. - ele disse, roucamente.

Benjamin com as duas mãos, acariciou a face da morena, e os quadris fizeram um movimento de vai e vem estocando a boca dela ela tratava de chupar cada centímetro, saboreando o gosto do seu homem, enquanto ele acariciava suas bochechas e a estocava ao mesmo tempo.

- Minha vontade é meter com tudo, até o fundo de sua garganta. Sua boca é deliciosa -contou, em êxtase, ela estremeceu ao ouvir aquilo.

Sua cavidade estava prestes a explodir, de tanta excitação. Sentia o líquido a molhando com intensidade e sem se conter, uma de suas mãos foi direto para o meio de suas pernas, acariciando seu clitóris pulsante e sensível, ela gemeu, e o timbre de sua voz passou pelo membro inchado de Benjamin isso fez com que ele aumentasse a velocidade das estocadas.

-Gostosa, deliciosa-  disse entre arfadas, com a respiração entrecortada.

Era excitante demais, ver sua linda namorada se tocando, enquanto sua boca era fodida com intensidade. Com esta realidade o moreno enlouqueceu, ela era seu vício, sua perdição, sua salvação.

Tamires sentia o membro do namorado endurecer ainda mais, o primeiro jato de sêmen atingiu sua garganta, e ela aumentou a intensidade das sucções, vieram mais jatos contínuos, espalhando-se pela sua língua, juntamente com um gemido longo e rouco dele, que denunciava o orgasmo.

Um filete de sêmen escorreu pelo canto da boca da Tamires, e Benjamin limpou com o polegar.

- Sua boca é uma delícia, você fez um boquete maravilhoso - A face corada de frenesi do moreno, não o deixou mentir -Abra as pernas!

Tamires voltou a se deitar naquele edredom, e abriu as pernas, obediente, fazendo Benjamin suspirar, ele a pegou pelas coxas e se abaixou, afundando a cabeça no local desejado.

Contornou com o nariz a fenda lisa, molhada e quente da menina mulher que se contorcia impaciente.

- Ben...  - Gemeu em expectativa, e isso fez com que ele a oferecesse um sorriso malicioso.

Ele contornou com a língua o clitóris excitado e depois o chupou, fazendo Tamires gemer alto. Lambia, chupava, como se fosse um doce, sugando todo mel que vinha da cavidade da sua namorada.

-Benja..min- ela ronronou, se elevando em direção à  boca do moreno, que tentava a imobilizar pela cintura, para poder se concentrar no meio de suas pernas.

Tamires gozou, numa série de espasmos, assim que Benjamin a penetrou com a língua, fazendo movimentos de vai e vem. Benjamin sentiu sua língua sendo apertada pela boceta da mulher e o seu pau ficou rígido novamente com isso.

O Fontaine mais jovem fitou o rosto corado e estarrecido de Tamires, lambendo os próprios lábios, para tirar os resquícios do orgasmo da morena.

-Sua bocetinha é tão apertada e apetitosa. - Ele sussurrou no ouvido da parceira, e deu dois tapinhas na cavidade, ganhando um pulinho em resposta, por parte dela o fazendo rir baixinho.

Benjamin beijou o pescoço da mulher, e logo desceu para os seios fartos, mordendo, levemente, o biquinho rígido e sensível, Tamires gemeu em resposta, Benjamin chupou o mamilo, para depois morder com força, a fazendo gritar num misto de dor e prazer.

Benjamin se sentou no edredom sobre os joelhos, levantou a mulher e a fez virar de costas para si pegou-a pelos quadris colocou a camisinha e penetrou com força.

-Ohh! -Gemeram ambos, assim que houve contato das intimidades.

- Isso, aperta o meu pau... assim... - murmurou, o homem, quando começou com as investidas dentro dela.

Mudaram a posição e agora Tamires cavalgava no colo de Benjamin, e sentia o membro tenso a preencher, com estocadas deliciosas.

- Ahn... Ai! Benjamin -gemeu, manhosamente, durante o descanso no peitoral definido e suado.

Benjamin apertou a cintura da mulher com violência, a fazendo quicar com mais rapidez em seu colo. Sentiu seu pau sendo ordenhado pela cavidade apertada. Uma mão sua foi para clitóris, o massageando, enquanto investia forte e potente. A jovem despencou em um orgasmo vertiginoso, sua boceta se contraiu ao redor do membro, fazendo Benjamin gemer baixinho.

-Goza gostoso para mim, goza. - ele sussurrou.

Benjamin desfez a posição e mandou:

- Fica de quatro.

Ofegante e com as pernas trêmulas, Tamires decidiu ficar na posição, apoiando as mãos no chão

-Gostosa. - Grunhiu e desferiu um tapa estalado no bumbum empinado de Tamires.

Tamires arregalou os olhos, gemendo sofregamente, quando sentiu ser invadida com força.

- Ahn... Mais! – Ela implorou

Benjamim mal podia acreditar, depois de três meses sua maravilhosa namorada estava ali, de quatro, com ele a fodendo com força, do jeitinho que sempre imaginou.

As estocadas ganhavam força, os sons prazerosos de ambos ecoavam pelo espaço aberto. Benjamin se encontrava extasiado pela névoa de satisfação, que os encobria de forma inabalável ele a penetrava freneticamente.

- Me aperta com força. Quero sentir as paredes da sua boceta me comprimindo. - Sussurrou Benjamin quando sentiu seu membro soltar os primeiros jatos.

O clímax foi mútuo, e ambos perderam o fôlego. Benjamin saiu de dentro da sua namorada, assim que despejou a última gota de seu prazer.

-Está tudo bem?- Ele perguntou a olhando e ela sorriu para ele.

-Não poderia estar melhor Ben, com você sempre ficarei bem

Ele envolveu seu quadril e deram um beijo apaixonado, sentindo o cansaço pesando o corpo, mas aquela noite estava apenas começando para ambos.

(...)

Dakota estava sentada em sua cama encostada com a cabeça na cabeceira da cama de olhos fechados, sua família estava voltando aos eixos aos poucos, seu filho estava curado e nesse momento estava curtindo a namorada, sua caçula dormia no quarto ao lado, tinha noite que ainda tinha alguns pesadelos, mas já falava, e o principal já deixava seu pai e seu irmão se aproximar e amanhã ela teria mais uma consulta, a terapia estava a ajudando muito, abriu os olhos quando ouviu a porta do seu quarto sendo aberta e seu marido passando por ela e a olhando sorrindo, era realmente um sorriso verdadeiro.

-E aí deu tudo certo para o Benjamin? -Dakota perguntou e o marido assentiu, Ethan entrou no banheiro afim de tomar um banho, Dakota estava a sua espera, ele saiu enrolado em uma toalha no quadril indo para o quarto, e tirou a toalha do corpo sem vergonha alguma, mas porque deveria ter vergonha, muitos anos juntos, conheciam um ao outro minuciosamente, vestiu somente uma boxer se permitiu deitar na cama confortável. Ethan se aconchegou entre as pernas da mulher e se olharam com intensidade, aos poucos, os dois diminuíram a distância, colando os lábios, para um beijo calmo, aproveitando a sensação, a textura e os sentimentos que empregavam naquele gesto. 
As línguas se entrelaçavam com calma, apreciando o gosto um do outro. 
Assim que perderam o ar, Ethan desceu os lábios para o pescoço, chupando a pele clara fazendo Dakota estremecer e murmurar miudamente o seu nome, as peças de roupas já estavam esparramadas  pelo chão do quarto.

Os beijos foram para clavícula, e logo depois, chegaram ao seio direito, chupando com calma e delicadeza. Dakota estava entrando em combustão aquele toque suave e quente da boca do marido a deixava louca. 

- Ethan - lambeu os lábios. 
- Shii... - ele disse, ao passar a boca para o mamilo esquerdo, fazendo o mesmo processo com o direito. 
-Hmmm... 
Dakota rebolou os quadris, em direção ao membro do marido, que já estava ganhando vida, o Fontaine apertou os seios e depois massageou as pontinhas com os polegares, enquanto lhe direcionava um olhar safado e sedutor. 
- Gosta assim? - Ele indagou, cínico. 
Ela apenas assentiu e continuou a se esfregar no membro tenso, Ethan  grunhiu  ao sentir ela  o roçando descaradamente. 
Os dedos do marido traçaram uma linha imaginária na barriga lisa, virilha, até encontrar o clitóris palpitante e o massagear suavemente. 
- Ah... Merda, Ethan.
Dakota arranhou as costas do marido quando ele a penetrou devagar, a fazendo sentir sua extensão entrar e a preencher vagarosamente dentro de si. 
- Você é, estupidamente, linda, Dakota - sua voz rouca e elogiosa pela excitação, a fez se arrepiar. 
Ethan começou a estocar devagar, mas a penetração era profunda, arrancando gemidos e grunhidos da mulher, com um sorriso safado, ele rebolou sensualmente os quadris, fazendo com que ele roçasse no clitóris, propositalmente. 
Ethan abafou o gemido de Dakota, a beijando  de maneira suave, ao mesmo tempo que ainda rebolava dentro dela. 
Dakota estava extasiada aquilo era divino, Ethan fazia movimentos circulares dentro dela, de forma tão sensual, que a excitava ainda mais. Suspirava apaixonada, quando ele a beijava de forma tão carinhosa. Ela prendeu os dedos na nuca do marido, e rebolou contra o membro do mesmo, arrancando um ruído de prazer do mesmo, que foi abafado pelos lábios que estavam pressionados, calorosamente. 
O Fontaine afundou a cabeça na curva do pescoço da mulher, e se permitiu gemer baixinho, quando começou a estocar com força desmedida. O barulho do choque das intimidades, ecoava pelo quarto, exalando uma dose de erotismo. 
- Maravilhosa, linda, gostosa demais. — Disse entre dentes, sentindo sentia seu membro ser mastigado pela cavidade úmida e quente. 
Ele não conseguia não chamá-la de gostosa, pois aquilo era o que ela realmente era: fodidamente gostosa. 
- Ah... Mete- Dakota gemeu em seu ouvido, propositalmente, o que o fez trincar o maxilar. 
Ethan sentiu a intimidade ficar mais melada, deixando mais rápida a penetração e isso o fez grunhir. 
- Goza! Goza, sua safada, goza-  ele rosnou, no ouvido da mulher, que arqueou o corpo liberando seu orgasmo. 
Ethan pegou as duas pernas da esposa e as jogou sobre os ombros, voltando a penetrar com violência, fazendo a mulher gritar, por estar tão sensível e ardida. 
Ethan  cravou os dentes no ombro dela, para abafar o gemido alto, quando deixou ser levado pela onda do ápice. Seu membro expulsava jatos generosos, e ele por fim deixou-se levar pelo cansaço.

(...)

O dia amanheceu, Ethan, Dakota e Sophie tomavam café, Sophie estava entretida com seus pensamentos.

- O que foi minha filha? - Ethan perguntou a olhando

-Benjamin ainda não chegou? - Ela perguntou fazendo uma careta, ela sabia que ontem Matheus e Ben passaram o dia conversando muito, escutou algo como fazer Tami ficar de pernas bambas, ela sabia o que aquilo queria dizer, mas como uma mulher se submetia aquilo?

-Ele dormiu com a namorada dele minha filha, chega uma certa idade isso é normal- Ethan tentou explicar sem falar coisas que a assustariam ou a fariam lembra do que tanto a aflingia, ela como resposta fez uma careta, se não fosse pelo fato dela ter sido abusada sexualmente seria engraçado, os pais achariam engraçado seu nojo, asco e talvez medo presente nos olhos, mas não, eles sabiam que não devia ser fácil ela viver perto de adultos que tem a vida tão ativa, por isso ontem a noite eles tomaram cuidado para não demonstrar  satisfação em gemidos altos, mas algo ela devia ter escutado.

Foi ali que Dakota percebeu, ela teria que ter uma conversa com sua filha, explicar de fato como é o sexo, o que ele representa, o que faz sentir, ela não podia ter imagens do lado ruim, pois não era quando se estava com a idade certa, com a certeza e confiança no parceiro e acima de tudo apaixonada, quando se entrega por amor tudo era mais fácil.

- Com licença

Sophie se levantou pegando Spike que estava no chão e saindo rapidamente dali ela não aguentava os pais a olharem, era como se eles pudessem ler seus pensamentos e saber que foi ele que fez aquilo, deitou na sua cama e se encolheu, já não sentia tanto medo, era mais as lembranças ruins que insistiam em ficar, ela só queria se livrar delas, as jogar fora se fosse possível, ficou ali não sabe se por minutos ou horas até  sua mãe a chamar para mais uma sessão com sua psicóloga, entrou na ranger da mãe e foram em silencio, ela estacionou em frente a clínica e disse que a esperaria ali mesmo, Sophie assentiu e deu um beijo no rosto da mãe, entrando na clínica e foi imediatamente chamada, eles não deixavam a Fontaine mais jovem aguardando, ela era sempre atendida , a pedido do pai, não queria fotos de sua menina em uma clínica, ninguém sabia do ocorrido somente a psicóloga e medica que a atenderam.

-Bom Dia Sophie, como foi essa semana? - A psicóloga que lidava com jovens perguntou enquanto a mesma se sentava na poltrona em frente a doutora.

Sophie brincou com os dedos nervosa era difícil falar com um estranho, era sua terceira consulta ali, e sua psicóloga ela era calma, uma voz mansa, parecia ser até infantil o que fazia as meninas se abrirem, mas a seriedade  o bloco e caneta estavam em mãos ciente a cada movimento da menina

-Tome- A psicóloga entregou a Sophie uma folha e entregou canetas coloridas em um estojo, era um método simples, mas enquanto Sophie estava ali distraída desenhando ou rabiscando, ela se soltava.

-Repetindo a pergunta Sophie, como foi essa semana?

-Tive alguns pesadelos, mas não estavam tão nítidos, só a risada “dele” que estava mais alta que o normal- Sua voz infantil saiu enquanto ela desenhava algo como uma árvore.

- E “ele” te dá muito medo ainda Sophie? - Ela assentiu.

-“Ele” é mal, me machucou- Ela sempre se expressava assim, como “ele”, a doutora queria saber quem era.

- E com seu papai e seu irmão o medo passou?

-Eles não me fariam mal, eles me amam, não é mesmo? – Sophie a olhou com os olhos cheio de água, ela refez a pergunta, ela confiava de certa forma na psicóloga.

-Claro, eles amam você mais que tudo pequena, Ethan e Benjamin, jamais fariam nada a você pode confiar neles, tudo bem?

Ela concordou pegando um pincel azul e começou a desenhar algo, a psicóloga percebeu que talvez alguém próximo fez isso a ela, parecia que ela tinha medo de confiar em alguém novamente, mas não poderia ser tão objetiva isso afugentaria a menina, e sem perceber Sophie desenhava um escorpião na folha

- O que significa esse escorpião Sophie?

-São lindos, mas traiçoeiros, não podemos confiar- Ela respondeu simples, e sem perceber

-Sophie você conhecia ele?

Sophie jogou o desenho no lixo pegando outra folha e desenhando um rapaz, seus desenhos eram lindos, mas não respondeu à pergunta da psicóloga e a mesma não insistiu teria que ter paciência.

- E seus amigos e de seu irmão Miguel e Matheus, como anda a convivência?

Era Miguel que estava no papel branco, com os azuis bem destacados

-Eles não se aproximam muito e nem quero.

-Mas não sente falta?

-Não quero falar sobre eles- Ela foi curta e grossa

Conversaram mais uns minutos sobre o pai, sobre ela poder voltar para escola, sobre o medo que ela sentia, sobre as novas roupas que vestia, sobre o cachorrinho ele era algo como um protetor dela, era assim que Sophie o denominou, segundo ela, ele latia se alguém se aproximasse muito dela, e ela se senti protegida, mas foi até ela se sentir cansada, e era esperado, ela não tinha muito contato fora de casa, não saía das extremidades do jardim, então era desgastante.

-Na próxima semana quero falar sobre seus amigos Miguel, Matheus, e Tamires, tudo bem mocinha?

Ela assentiu e saiu da sala, entrando dentro do carro da mãe sem falar uma palavra se quer, a psicóloga voltou a sala e viu um rapaz loiro muito bem feito sobre o papel e ela tinha escrito o nome Miguel, a psicóloga sorriu, talvez aí estava uma forma de fazer ela se abrir novamente para a vida, ela precisava dele, se recordou do desenho que ela jogou na lata do lixo e se abaixou pegando o abrindo, tinha uma árvore e embaixo tinha escorpião, se fosse uma floresta isso era comum, mas tinha algo que não a deixava quieta ela pegou a pasta da família Fontaine, pois antes de iniciar o tratamento da menina, conversou com todos os intrigantes da família, e o nome escorpião, estava em várias páginas citados, e a pequena Sophie não sabia da existência dele, segundo a família, então porque o desenho?

Lembrou da fala da menina, “são lindos, mas traiçoeiros”, o escorpião tinha relação, mas ele não está morto?

Ela tinha que conversar com os progenitores da família, tinha algo errado aí.

 

(...)

            No caminho de volta para casa, Dakota achou por bem, conversar com a filha.

-Filha a mamãe gostaria de conversar com você, mas uma conversa especifica, gostaria de falar sobre sexo- Dakota falou com calma, vendo a menina ficar tensa, mas Sophie não negou, então Dakota com cuidado prosseguiu.

-O que aconteceu com você minha filha, foi algo brutal, não é algo que todos os homens façam, é algo que só homens doentes e de mente muito ruim fazem, quando é o homem certo, quando ele te respeita quando é com amor, filha, sexo é a melhor coisa do mundo, eu amo o seu pai e posso te garantir isso, é o mesmo com a sua tia Vanessa, é o mesmo com a Tamires, não se feche filha, não ache que todos vão ser iguais, pois não serão.- Dakota falou e a filha assentiu.

-Pode ser bom, com o Miguel?- Sophie perguntou constrangida e Dakota sorriu, sabia que a menina não falava especificamente do sexo, Sophie não estava perguntando se sexo com Miguel seria bom, ela estava perguntando se Miguel seria cuidadoso, se seria uma pessoa em quem poderia voltar a confiar, ela naquele momento queria ter certeza que poderia se abrir para Miguel, para aos poucos e com cuidado descobrir  e ter certeza sobre a teoria da mãe.

-Filha o Miguel é um ótimo rapaz, ele sempre te tratou bem, se ele te amar como eu sei que ama e você a ele, posso te garantir que pode ser a melhor coisa do mundo- Dakota falou e depois ficaram em silêncio, por questão de segurança a vida do Miguel, Dakota achou melhor manter a conversa que teve com a filha em segredo, e também ela sabia que a garota não tomaria essa decisão agora, mas talvez aquela conversa, serviria para mostrar que nem todos os homens são iguais, que o sexo não tem que ser ruim quando feito com amor, e que o amor é construído aos poucos, começando pela confiança.

 

            Assim que entrou em casa, Sophie correu para o escritório e abraçou o pai que estava trabalhando.

-Oi minha princesa- O pai falou, dando um beijo na testa da filha, Dakota parou na porta olhando a cena e sorrindo, sentiu seu celular apitar, era do consultório onde Sophie fazia terapia, a médica queria falar com ela e Ethan o mais rápido possível, seu coração se apertou, será que havia acontecido algo?

-Filha, seu irmão já está em casa, seu pai e eu precisamos sair para resolver algo, mas voltamos logo, fique com ele- Dakota falou isso e nesse instante Benjamin apareceu na hora.

-Vocês vão aonde?- Benjamin perguntou abraçando a irmã.

-Resolver algo- Dakota falou e Ethan a olhou perdido.

-Fique com a sua irmã está bem?- Dakota falou dando um beijo no filho.

-Tudo bem, podemos ver um filme, vou chamar a Tami, quer?- Ele perguntou para Sophie que assentiu sorrindo, e subiu para tomar um banho, ele olhou para o pai, e ambos encaravam Dakota, esperando uma explicação.

-A médica da Sophie, me mandou uma mensagem, disse que precisa tratar de um assunto importante conosco- Ela falou apontando para Ethan que assentiu.

            Eles saíram de pressa de casa, foram o caminho até o consultório em silêncio, estavam preocupados, com o assunto que a médica poderia ter com eles, mal chegaram e já foram atendidos.

-Aconteceu algo com a minha filha?- Ethan perguntou e a medica fez sinal para que eles se sentassem.

-Sophie hoje, fez um desenho bem peculiar, ela desenhou um escorpião, falou sobre ele, olhei na pasta da família de vocês e vi relatos sobre uma pessoa que se denominava escorpião e mandava mensagens anônimas para a senhora Fontaine, vocês me disseram que ele está morto, e que seus filhos, não tem conhecimento sobre o caso, mas Sophie se referia a ele, como se fosse ele o causador, de toda a dor, vocês tem certeza que não tem a menor possibilidade, dele estar vivo, ou Sophie ter escutado alguma conversa?- A médica perguntou e eles negaram, não sabiam o que estava acontecendo, estavam assustados, tinham certeza que o escorpião estava morto, mas então porque dos desenhos? As coisas ficaram confusas para o casal Fontaine, eles gostariam de confrontar a filha, de saber mais, mas sabiam que esse não era o caminho, por orientação da médica, decidiram deixar Sophie falar no tempo dela, ouviram também que talvez Miguel fosse a chave para Sophie se abrir novamente, Ethan não gostou do que ouviu, Miguel era bem mais velho e experiente que sua garotinha, mas ficaria de olho nessa “ajuda”.

(...)

Seis meses depois

            Seis meses haviam passado, Sophie havia feito mais duas vezes o desenho do escorpião, mas não falou mais sobre ele, por enquanto estava tendo aulas em casa, para recuperar o conteúdo perdido, e como já estavam no meio do ano, ela voltaria para a escola, no começo do ano que vem, aos poucos ela ia se soltando, já conversava normalmente com Matheus e Miguel, esse último ela estava quase tão próxima como era antigamente, mas sentia algo diferente quando estava com ele, não sabia dizer o que era, mas sabia dizer que era bom, uma sensação maravilhosa. Benjamin e Tamires seguiam em um relacionamento firme, para a felicidade de todos, principalmente de Dakota que sempre torceu pelos dois, as coisas estavam indo muito bem, Sophie aos poucos voltava a ser a garota que era antes.

            Hoje era dia de mais uma sessão de terapia, Dakota não falou nada a filha mas havia chamado Miguel para ver essa sessão, claro de longe e sem Sophie saber, como sempre ela saiu com a filha e Miguel foi atrás, diferente do que estava acontecendo nas outras vezes, elas iam o caminho todo, falando e até mesmo catando.

            Sophie entrou na sala sorrindo, então a médica se focou em perguntas sobre Miguel.

-Sophie como você se sente com relação a Miguel hoje?- A médica perguntou e Sophie sorriu.

-Me sinto bem, como me sentia antes, Miguel não me machuca, ele é carinhoso comigo.- Ela disse sonhadora.

-Você confia nele

-Sim- Sophie falou confiante.

-Confia nele, como confia em Matheus e Benjamin?- A médica perguntou e Sophie parou para pensar.

-Eu não sei explicar, eu vejo Ben e Matheus de um jeito e Miguel de outro, mas confio e gosto dos três perto de mim, mas são formas diferentes, eu não sei explicar- Sophie falou parecendo confusa e a médica passou para outra pergunta.

-Você gostaria se ele arrumasse uma namorada?- A médica indagou com calma, Sophie arregalou os olhos e negou.

-Quando eu era pequena, não gostava dele com ninguém, eu gostava dele, minha mãe dizia que era algo platônico, e no fundo eu sei que é verdade, Miguel nunca me machucaria, e eu sei que ele saberia me dar o amor que minha mãe, minha tia Vanessa e Tami recebem, mas ele é mais velho que eu, eu sinto algo quando estou com ele que não sinto com mais ninguém, mas não sei dizer o que é.- Ela disse de cabeça baixa, do lado de fora Miguel ouvia tudo com seu coração acelerado, ele queria entrar na sala e dizer que sentia a mesma coisa, que amava a menina, mas ainda não sabia se era o certo, olhou sua madrinha que estava emocionada e resolveu sair dali, ele precisava pensar em tudo que ouviu, nada poderia ter dado tanto prazer ao seu ouvido e coração, mas será que era o certo, ele era mais velho que Sophie, ele sabia dentro do seu íntimo que faria de tudo para ver a menina bem e feliz, e faria tudo de acordo com o tempo dela, mas e como seria enfrentar Ethan e Benjamin Fontaine, será que era certo ele mais velho e mais experiente, com ela, uma menina que teve um trauma tão grande, ele dirigiu seu carro sem rumo, não pode precisar quanto tempo ficou andando sem rumo, até que finalmente respirou fundo, e decidiu que pela Sophie ele seria capaz de tudo, mas faria as coisas com calma, deixaria a menina ter certeza do sentimento que sentia por ele, e só falaria qualquer coisa quando ela falasse algo com certeza, ele esperaria esse dia chegar, mesmo que demorasse meses, anos.

(...)

Dois anos depois:

            Sophie e Miguel estavam cada vez mais próximos, a menina já havia voltado para a escola, e agora estava com seus quatorze anos, dono de um corpo mais escultural ainda, o sumiço do Alex, que só ligava as vezes e em todas as vezes a menina se recusava a atender, inventando uma desculpa, só a ajudou a superar, os pesadelos passaram a ser raros, ela já conversava com outras pessoas do sexo oposto com mais freqüência, ainda tinha seus receios, medos e reservas, mas sobretudo estava superando, e ter Miguel com ela tornava isso melhor, ele sempre ia buscar a menina na escola, Miguel já estava com quase 21 anos, fazia faculdade, mas sempre tinha horário para Sophie, ás vezes a menina queria fazer maratona de série e ele via com ela com a maior paciência, e o melhor, toda vez que Miguel aparecia para buscar ela, as garotas da escola se jogavam aos pés dele, mas o menino não dava a menor confiança, e se iluminava quando via Sophie, fazendo muitas meninas bufarem. Ela estava feliz de verdade, sentia cada vez mais o sentimento por Miguel a flor da pele, a relação com ele e a família estava muito bem, Matheus continuava o mesmo de sempre, um pegador nato, mas de uns tempos para cá, tem falado de uma menina misteriosa, o que fazia Vanessa, dar graças a Deus, por finalmente parecer que o filho estava sossegando, Tami, Benjamin e Matheus, estavam no último ano do ensino médio e faziam grandes planos.

            Miguel não podia ser considerado um santo, não vestiu um cinto de castidade e ficou esperando Sophie ter certeza dos sentimentos, ele já tinha certeza dos sentimentos dele, mas não pressionaria a menina para isso, ele fazia tudo o que ela queria, ele sempre queria estar ao lado dela, mas era homem, e no final não sabia se algum dia quando Sophie resolvesse sua confusão interna ainda sentiria o mesmo amor por ele, e se foi coisa de criança? Algo que passou? Seu coração se apertava só de imaginar, que poderia não ser ele, o dono do sorriso de Sophie, que de repente não seria ele ao lado da menina, mas respeitaria os sentimentos dela, porque isso era amor, o sentimento dele por Sophie era tão puro e intenso que para ele só importava a felicidade da menina, mesmo que não fosse com ele.

 

(...)

            Miguel estava indo até a casa dos seus padrinhos, ficaria vendo séries com Sophie, tanto Ethan e Dakota, como Vanessa e Logan tinham um jantar de negócios, Matheus havia saído para se encontrar com a tal garota misteriosa, Benjamin e Tami comemorariam o aniversário de namoro ao estilo deles, claro, e como Sophie já se sentia a vontade com a presença de Miguel, ele ficaria com a menina, chegou na casa dos Fontaines e encontrou seu padrinho ajeitando a gravata.

-Está na beca- Ele brincou com o padrinho que riu.

-Onde está Sophie?

-Lá em cima com a Dak, daqui a pouco ela desce.- Ethan falou, não é como se ele não sentisse ciúmes de Sophie com Miguel, ele só queria poupar seu coração para o momento certo, quem sabe o que o futuro reservava aos dois.

(...)

            No quarto de Sophie, a menina terminava de pentear os cabelos, e ajudou sua mãe com o colar.

-A senhora está linda- Sophie falou sorrindo para a mãe.

-Você também, mas estou te achando um pouco inquieta.- Dakota falou analisando a filha, que não respondeu.

-Será que tem algo a ver, com um menino lindo de olhos azuis, que já deve estar lá embaixo?- Dakota falou e a garota assentiu sentando na cama.

-O que foi filha?- Dakota disse sentando ao lado da filha.

-Eu gosto do Miguel, mas não sei se é certo, não sei se ele retribui esse sentimento, e depois eu não sei se estou preparada, para as coisas que vem com o namoro- Sophie falou constrangida.

-Por que você não fala com Miguel, conversa com ele, acima de tudo vocês sempre foram amigos, abra seu coração, se esse sentimento for recíproco eu tenho certeza que ele vai te respeitar e esperar- Dakota falou e Sophie suspirou.

-Mas se não for- Sophie falou um pouco triste.

-Você nunca vai saber, se não tentar- Dak falou então elas desceram, Dakota e Ethan se despediram da filha e do afilhado, e Sophie foi com Miguel para a sala de TV.

-O que vai ser hoje?- Miguel perguntou se jogando no sofá.

-Uma comédia romântica, se chama, Casa comigo- Sophie falou colocando o DVD e indo sentar junto de Miguel, jogou os pés em cima do colo do menino, que ficou fazendo carinho, quando o filme acabou, e os personagens se beijaram, Sophie suspirou.

-Acho o beijo por amor lindo- Sophie falou suspirando.

-Deve ser o melhor beijo do mundo- Miguel falou olhando fundo a menina.

-Você já beijou alguém por amor?- Sophie perguntou com a voz triste.

-Nunca, o meu amor está guardado para alguém muito especial.- Ele falou e Sophie o olhou.

-Quem é?- Ela perguntou se enchendo de coragem.

-Você- Ele disse e Sophie nada falou.

-Eu lembro quando a tia Dak, falou que estava grávida, eu ficava o tempo todo com ela, depois você nasceu e foi a coisa mais linda que eu já vi, então você cresceu, ficou mais linda do que eu imaginava, mas como fui burro, achava errado, achava que não poderia ter esse sentimento por você, eu era mais velho, e tem seu pai, então tudo aconteceu, o tempo passou e eu vi, que eu sinto tanto amor por você Sophie, que só de ver o seu sorriso eu já me sinto o homem mais sortudo do mundo, Sophie eu não preciso te beijar ou te tocar, para sentir amor por você, basta estar ao seu lado, basta você estar feliz, e eu também vou estar.- Ele disse e suspirou.

-Eu não quero que você sinta o mesmo, eu quero que fique livre para sentir, para ter seus próprios sentimentos, sem a interferência de ninguém, eu quero que você seja feliz, como e com quem desejar, desde que você esteja feliz.- Miguel falou e acariciou o rosto dela que fechou os olhos.

-E se eu falar que eu sinto o mesmo, que eu sempre senti? Eu só não sei se estou pronta, para namorar como Benjamin e Tami, mas eu gosto de você, muito, eu tenho certeza desse sentimento, eu só não estou pronta...- Sophie ia falando quando Miguel a interrompeu com um sorriso grande nos lábios.

-Eu sempre vou esperar você, eu vou esperar você querer me dar as mãos, vou esperar você querer ficar abraçada comigo, se você me disser que eu posso esperar, eu vou esperar Sophie, porque eu te amo- Miguel falou e sorriu.

-E se eu quisesse ser beijada?- Ela perguntou corada.

-Eu perguntaria se você tem certeza- Ele falou e ambos não desviaram o olhar.

-E se eu dissesse que tenho- Ela falou sem ousar desviar o olhar.

-Eu te beijaria- Ele disse aproximando o rosto do dela, ambos fecharam os olhos, e estavam perto um do outro, quando a porta foi aberta.

-Voltei- Uma voz que fez os pelos de Sophie se arrepiarem disse, Sophie e Miguel se afastaram rapidamente, para olhar o ser que estava na porta, Alex estava ali com um sorriso malicioso nos lábios olhando para Sophie.

-Sentiu minha falta?- Ele perguntou olhando para a garota e Sophie congelou, agarrando o braço de Miguel.

-Está tudo bem Sophie?- Miguel perguntou e quando Alex fez menção de se aproximar Sophie subiu as escadas correndo sendo seguida por Miguel e Alex, Miguel abriu a porta do quarto da garota e a encontrou com Spike no colo, chorando desesperada, um filme estava se passando em sua mente, ela estava lembrando de tudo o que tinha passado, todo aquele pesadelo.

-NÃO POR FAVOR- Ela gritava se encolhendo abraçada a Spike.

-Ei Sophie está tudo bem.- Miguel falou se aproximando da menina.

-NÃO, NÃO NÃO- Sophie repetia.

-O que foi querida, não vai dar um abraço no seu padrinho?- Alex falou e Sophie ficou ainda mais nervosa, Miguel estranhou e decidiu fazer o mais sensato.

-Alex, acho melhor você ir embora, talvez Sophie precise de um tempo- Miguel falou tentando parecer calmo.

-Onde está Ethan e Dakota?- Alex falou ignorando o menino.

-Estão em um jantar com meus pais, eu estou com a Sophie e acho melhor você ir, eu não quero ela nervosa- Miguel disse mais firme.

-Você é só um fedelho, e não vai me impedir de ficar com a minha afilhada- Alex disse e Sophie gritou.

-NÃO POR FAVOR-Sophie gritou e Miguel se irritou com a insistência de Alex.

-SAÍ, você não vai falar com ela agora. Eu te levo até a porta- Miguel falou puxando com brutalidade o braço de Alex.

-Não se esqueça do que lhe falei Sophie, nunca se esqueça disso, eu volto- Alex falou se soltando de Miguel.

-Eu sei o caminho- Ele disse grosso, e saiu pela porta, Miguel foi se certificar que ele tinha ido embora, aquilo foi muito estranho, Sophie sempre se deu bem com ele, e agora que ela estava superando, ele aparece e ela reage assim, ele respirou fundo e subiu para ver a menina.

-Ele foi embora, está tudo bem.- Miguel falou se aproximando.

-Não, não está- Ela falou chorando.

-Claro que está eu estou aqui- Miguel falou e ela negou.

-Você não entende- Ela falou puxando os cabelos.

-Calma Sophie- Ele disse e ela negou.

-Foi ele- Ela disse atordoada.


Notas Finais


Beijos e comentem!!
Será que a máscara vai cair? haha :)


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