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História Ruthless - Desejos!


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Olha quem chegou Tia Clara!
LEIA ISSO DAQUI,OK? OK!
Anne e eu passamos esses dias trabalhando nesse cap, e já estamos providenciando o de quarta, revisei muito gente, três vezes, mas se passou algum erro me perdoem.
VAMOS CRIAR UM GRUPO NO WPP, QUEREMOS FICAR MAIS PRÓXIMAS DE VOCÊS, ENTÃO DEIXEM EM COMENTÁRIOS, MENSAGEM PRIVADA CHAT. LÁ SOLTAREMOS PRÉVIAS, SPOILER, E FALAR SOBRE QUALQUER ASSUNTO, RIR UM POUCO.
E JÁ SABEM NÉ, COMENTEM ESSA BODEGA
Um beijo e um cheiro
Kisses tia Clara
até quarta gostosas
beijo na bunda

Capítulo 3 - Desejos!


Fanfic / Fanfiction Ruthless - Desejos!

Pov Dakota:

Eu sempre penso que o fim de semana deveria ser bem maior do que realmente é, passou tão rápido, e sem grandes coisas, saí com a Vanessa e o Ruan no sábado, e domingo passei o dia com o meu pai, eu e ele somos muito ligados, sempre foi assim e depois que minha mãe sofreu o acidente que acabou levando sua vida, ficamos mais ligados ainda, meu pai sempre fez questão de se fazer presente na minha vida, mesmo trabalhando muito, domingo era o nosso dia, eu poderia até passar com algum amigo, desde que esse fosse para a minha casa, mas era muito difícil envolver algum amigo no meu domingo com o meu pai, era uma coisa nossa e eu gostava muito disso, mesmo sendo crescida eu contínuo achando o meu pai meu herói, ele coleciona muitas medalhas e prêmios de honra ao mérito por serviços prestados ao país, meu pai tinha o maior cuidado comigo, quase ninguém em seu trabalho sabia da minha existência, meu pai não ficava desfilando comigo em shoppings e locais públicos, desde pequena meu pai nunca fez isso comigo, ele sempre dizia que o trabalho dele fazia com que ele “colecionasse” muitos inimigos, e pessoas que dariam tudo para saber uma forma de atingir meu pai e ele jamais suportaria que alguém ousasse tocar em um fio de cabelo meu, e eu o entendia, meu pai já foi premiado pelo próprio presidente dos Estados Unidos, ele prendeu os maiores e mais perigosos bandidos, desde traficantes a assassinos e era por isso que eu tinha muito orgulho dele, ele tinha uma instituição de caridade, na verdade ele teve essa iniciativa de construir um local para atender ao menos favorecidos depois que minha mãe morreu, meu pai sempre falou pouco da minha mãe para mim, e o que ele falava era sempre muito superficial, ele não se aprofundava nos assuntos, eu via dor em seus olhos ao falar da minha mãe, por isso com o tempo acabei desistindo de perguntar, a única coisa que sabia sobre minha mãe era o que eu lembrava, e eu me lembrava de como ela gostava de ajudar aos outros, como todo fim de ano, ela me fazia separar brinquedos para dar as crianças que não tinham, então em respeito e consideração a memória dela meu pai criou a Instituição de caridade Carmem Stoel, era muito famosa, eu sabia que todo fim de ano acontecia um jantar com os maiores colaboradores, mas como sempre eu nunca ia, os únicos eventos sociais que eu aparecia ao lado do meu pai, eram os que aconteciam na minha casa com as pessoas que ele selecionava, mas eu sabia que tudo isso tinha um motivo.

Meu domingo com o meu pai foi bem tranquilo, ele me acordou fazendo cócegas coisa que ele sempre fazia, depois fomos juntos dar uma corrida pelo jardim, banho de piscina juntos, com muita diversão, eu e ele conversávamos muito sobre a faculdade e tínhamos um hábito muito interessante desde que decide ser advogada criminalista, ele me trazia alguns casos que ele pegava na Interpol, me fornecia todas as informações mas sempre omitindo o resultado final do relatório, então fazíamos a brincadeira eu tinha que julgar o caso com as informações ali presentes, e ver se conseguia acertar quem era o culpado e como tudo aconteceu, um jogo de detetive bem mais emocionante, meu pai não falava muitos sobre assuntos femininos comigo, lembro que quando menstruei pela primeira vez aos doze anos, ele chamou a médica ginecologista que me acompanha até hoje para me explicar tudo, falava sobre garotos bem raramente, mas todas as vezes que falava me advertia para escolher bem, que os caras só queriam uma coisa e todo aquele blá blá de pai ciumento e super preocupado, no começo quando eu comecei a crescer, ele tinha ciúmes do Alex, mesmo tendo visto a gente crescer juntos como irmãos, foi só quando ele viu Alex em algum lugar pegando alguém que ele desencanou, e viu que a gente se trata como irmãos mesmo, aí passou a não se importar as vezes Alex ficava comigo aqui em casa direto sem ninguém, dormia e tudo, nunca rolou nada e nem tinha vontade nem da minha parte nem da dele, éramos amigos mesmo quase irmãos. Depois da corrida, banho de piscina e conversas sobre a faculdade, fizemos o almoço juntos e depois passamos a tarde vendo filmes.

E aqui estou eu de pé novamente para mais uma segunda feira emocionante, deu para sentir o sarcasmo né? Com muita preguiça fui até o banheiro tomei um banho relaxante, sequei meus cabelos porque odiava ficar com eles molhados quando ia sair, e por serem pesados eles demoravam muito para secar, passei o secador rapidamente neles, porque se demorasse muito eles ficavam mais lisos que o normal, mais um dia de sol em Orlando, entrei no meu closet eu não era aquele tipo de garota que ficava horas para escolher uma roupa, tinha meninas que estudavam comigo que faziam desfile de moda, eu simplesmente procurava uma roupa que fosse me deixar confortável, e no calor eu era mais chata para achar uma roupa confortável, olhei e olhei, até que achei um vestido florido de amarrar no pescoço com as costas abertas, pronto perfeito para o dia de sol, ele tinha umas estampas coloridas então para combinar peguei uma rasteirinha dourada, deixei meus cabelos soltos e como estava com calor não passei nada de maquiagem, pois nesse calor elas iriam derreter e eu ia ficar com a cara toda borrada, me limitei a passar um glos simples, brincos pequenos, meu bracelete de sempre com um relógio, peguei minha bolsa e meu livro e desci, como sempre encontrei meu pai já uniformizado tomando seu café e lendo jornal.

-Bom dia pai- Eu disse dando um beijo em sua bochecha.

-Bom dia princesa -Ele disse devolvendo o beijo em minha testa.

-Nossa hoje está um calor- Eu disse fazendo uma careta para o uniforme do meu pai que era bem quente.

-Ainda bem que não está na minha pele- Ele disse reparando na minha cara e rindo.

-Tenho novidades- Ele falou animado.

-Trouxe alguns casos, e hoje vou chegar mais cedo em casa, poderemos jogar um bom jogo de detetive- Ele disse sorrindo e eu abrir um sorriso estilo coringa de orelha a orelha.

-Aí que maravilha já estava com saudades dos nossos jogos- Eu disse batendo palmas animada.

-E eu já estava com saudades de testar minha filha e saber se ela está realmente no caminho certo- Meu pai disse

-Sabe que estou pai, eu sempre acerto todos os casos- Eu disse e ele assentiu concordando.

-Cadê os casos?- Eu perguntei empolgada.

-Estão no meu escritório dentro da minha maleta em uma pasta transperente- Meu pai falou e eu corri para lá toda estabanada, parecia uma criança descobrindo um doce novo, entrei no escritório do meu pai e fui com tudo em sua maleta, mas como eu sou uma pessoa estabanada acabei deixando ela cair e os papéis se espalhando.

-Droga!- Eu exclamei alto.

-O que foi princesa?- Meu pai perguntou.

-Derrubei sua maleta e essas papeladas- Eu disse juntando tudo e meu pai chegou rapidamente no escritório, reparei uma pasta preta, eu sabia o que elas significavam, pasta preta significa casos muito importantes, por curiosidade a peguei.

-Caso Fontaine- Eu falei lendo o título da pasta.

-Que caso é esse?- Eu perguntei para o meu pai que tinha os olhos arregalados e uma expressão de surpresa.

-Nenhum caso que você tenha que saber- Ele disse frio e puxou a pasta da minha mão, nossa eu nunca vi meu pai agir desse modo comigo, deveria ser realmente sério, resolvi deixar para lá.

-Tudo bem, desculpe- Eu pedi e ele pareceu perceber sua atitude exagerada.

-Está tudo certo- Ele disse terminando de recolher a papelada e guardando em sua maleta novamente, deixando de fora a pasta transparente.

-Aqui estão os casos para o nosso jogo mais tarde- Ele disse mais suave, nem preciso dizer que a pasta preta despertou minha curiosidade, mas eu não era de mexer nas coisas do meu pai, mas que eu fiquei curiosa para saber eu fiquei, mas se meu pai não queria me falar deveria ser algo importante, então deixei para lá.

-Ok eu vou levar para a faculdade para começar a estudar os casos.- Eu disse e ele sorriu de lado.

-Dakota, não vale pedir ajuda dos seus professores.-Ele advertiu sorridente.

-Jamais, você sabe que não preciso disso né? Modéstia a parte sua filha aqui tem talento- Eu disse convencida e ele riu.

-Tenho certeza que sim, Dakota Stoel será a melhor advogada Criminalista do mundo- Ele disse orgulhosa e eu fiquei feliz, em saber que meu pai tinha todo esse orgulho de mim.

-Pai, já estou indo, até mais tarde para o jogo- Eu disse e ele concordou, entrei para o carro e fui para mais um dia de aula, mal cheguei na faculdade meu telefone apitou, o peguei e vi o número desconhecido.

-Já não era sem tempo Escorpião- Eu pensei alto e sorrindo.

**Bom dia querida Dakota, ótima opção para o verão, seu domingo foi bem divertido com seu pai, e hoje pelo que eu entendi ainda tem um jogo entre vocês, tenho certeza que vai acertar todos os casos, você é perfeita. Beijos. Escorpião**

Terminei de ler a mensagem e sorri, ok poderia ser coisa de maluca gostar de receber mensagens de um desconhecido que sabe tudo sobre você e que você não sabe absolutamente nada sobre, mas era exatamente isso que me instigava mais.

-E aí boneca- Falou Alex me tirando dos meus pensamentos e me dando um beijo na bochecha.

-E aí- Falei ainda perdida.

-Hum pela cara de panaca que você está, já vi que o tal do Escorpião mandou mensagem né- Alex falou, ele me conhecia muito bem.

-Exato- Eu disse e ele negou com a cabeça.

-Dak eu sei que para você pode ser instigante e até mesmo excitante receber essas mensagens, mas pelo amor pensa pelo lado racional que eu sei que predomina em você e pensa comigo, você está recebendo mensagens de um desconhecido que se denomina “escorpião” que é uma criatura venenosa, e essa mesma pessoa sabe absolutamente tudo sobre você, sabe o que acontece dentro da sua casa, já pensou se isso não foi simplesmente um admirador secreto? Dak isso pode ser sério, você deveria contar para o seu pai, para que ele tente descobrir, eu sei que você gosta de um mistério mas isso não é um filme pode ser perigoso- Alex falou em um tom mais preocupado.

-Relaxa Alex, as coisas estão sob controle, e depois se eu falar para o meu pai ele vai surtar, vai querer me mudar de faculdade, mudar de casa, de cidade, de estado se duvidar até de país. Isso é coisa de alguém tímido- Eu disse simples e Alex deu de ombros negando novamente, logo abriu um sorriso.

-Lá vem a maluca- Ele falou e eu olhei para Vanessa, que vinha toda saltitante como sempre ao nosso encontro.

-Bom dia flores do dia- Ela disse animada.

-Flores?- Alex perguntou sarcástico.

-Já sei, você deu, perdeu o cabaço e está toda alegrinha é isso?- Ele perguntou rindo e como resposta tomou um tapa.

-A pessoa não pode nem acordar de bom humor- Ela falou simples.

-Você não acorda de bom humor não?- Ela perguntou para Alex.

-Sim, sempre que eu acordo depois do meio dia com uma gata nua ao meu lado- Ele falou simples e ela fez uma careta enquanto eu morria de rir.

-Fala meu povo- Falou Ruan se aproximando.

-Fala aí cara- Alex falou e apertou as mãos dele.

-Bom eu vou indo estou atrasado- Falou Ruan e Alex concordou, ficou só eu e Vanessa.

-Vamos para o começo da semana gatinha- Ela falou com cara de tédio.

-E viva a economia- Eu disse fingindo empolgação.

-Fiquei sabendo que o professor entrou de licença, eles tiveram que contratar um substituto- Vanessa falou simples.

-Com tanto que a gente não fique atrasado está tudo certo- Eu disse e ela concordou, entrei na sala dando de cara com uma bela mulher sentada na mesa dos professores, deveria ter uns 40 anos ou mais, mas sem sombra de dúvidas era muito bonita e conservada para idade, ela usava óculos de grau, saia social até os joelhos que eu reparei que tinha uma cicatriz coberta por uma tatuagem em alguma língua que eu não entendia qual é, depois da minha breve apresentação entrei na sala sentei no meu lugar de sempre com Vanessa ao meu lado, nem lá na frente nem lá trás exatamente no meio, assim que todos os alunos haviam entrado e o último fechou a porta, a professora tirou os óculos e se apresentou.

-Bom dia a todos, eu estou substituindo o professor de vocês de economia que precisou se ausentar por motivos de saúde, meu nome é Amélia Herrera- Ela falou simples com um sorriso nos lábios, eu não sei por qual motivo mas eu gostei dela de cara, acho que deve ser o nome Amélia é o nome de uma única boneca que eu guardo da minha infância, ela é loira e eu tenho um grande apego por ela, ás vezes quando estou com muita saudades da minha mãe, abraço a boneca forte e posso jurar que sinto o cheiro dela.

-Como eu sou nova aqui, eu vou pedir para que vocês se apresentem, dizendo o nome a idade o curso de vocês e porque escolheram ele, tudo bem?- Ela falou e a turma assentiu, ela foi escolhendo as pessoas aleatoriamente.

-Você- Ela disse apontando para um menino no canto da sala.

-Meu nome é Caio Palhares, tenho 21 anos, faço faculdade de matemática escolhi o curso porque eu sempre tive paixão pela ciência exata- Caio se apresentou, o bom da faculdade era exatamente isso, não ficávamos separados por cursos, poderíamos ter aulas com alunos de outros cursos, desde que na grade curricular tivessem matérias iguais.

-Muito bem Caio- Ela disse sorrindo e procurando quem iria se apresentar.

-Você- Ela disse sorrindo com os olhos brilhando para mim.

-Meu nome é Dakota Stoel, tenho 20 anos faço curso de Direito, pretendo me especializar em Direito criminalista, porque sempre foi o sonho do meu pai.- Eu disse simples e ela sorriu paciente.

-Deveria ser um sonho seu- Ela disse calma.

-Acabou se tornando um sonho meu também- Eu disse e ela sorriu.

A aula de economia foi bem legal, ela tinha uma didática ótima, e mesmo gostando do outro professor, devo admitir que ela tinha uma metodologia melhor para ensinar e eu amava isso, nem senti a aula passando, gostei muito da Amélia, ela tinha um jeito ótimo para se aproximar dos alunos, a aula estava quase terminando quando meu telefone apitou indicando uma nova mensagem.

** Pelo sorriso lindo que está em seu rosto, acho que a aula de economia está sendo muito boa, eu ficaria com ciúmes da professora por conseguir arrancar um sorriso tão lindo seu, mas sei que esse sorriso, se deve ao fato de você ser uma ótima aluna e ela possivelmente uma ótima professora. Beijos minha doce Dakota! Escorpião.**

Fiquei rindo como uma boba.

-O que foi Vanessa?- Vanessa perguntou.

-Nada de importante- Eu falei simples, eu vou contar para a Vanessa sobre o Escorpião, mas não acho que no final da aula de economia, com a turma lotada e uma professora nova, seja o melhor lugar para isso, Vanessa simplesmente surtaria, decide que contaria em um momento em que estivéssemos sozinhas para o surto dela não chamar atenção.


 

(...)

Pov Ethan Fontaine:

Meu dia estava bem tranquilo, resolvi alguns problemas na minha empresa, depois fui para uma negociação em uma boate com alguns traficantes, que estavam querendo drogas vindas da Europa, algo novo, como êxtase que não se achava em qualquer lugar de Orlando, graças ao trabalho da Interpol, quer dizer, o trabalho que eles acham que executam, já que Liam Stoel que era o responsável , ele simplesmente liberava essas drogas mais raras para quem pagava mais, só que desde que entrei para esse ramo tenho dado um certo prejuízo no senhor Stoel, já que tenho negociado com todos os contatos dele, otário, mas o que eu estava achando mais estranho era ele não ter vindo até mim, não ter me encarado, eu não mudei meu sobrenome, eu não mudei o nome da empresa, e eu deixo bem claro para cada um dos traficantes que negociavam com ele e que agora negociam comigo, para eles deixarem claro que eu estou por trás disso, e mesmo assim ele não vem até mim, é um covarde mesmo.

Hoje eu estava realmente cansado, eu tinha resolvido muitos problemas, não só no meu negócio ilícito, como no meu negócio dentro da lei, eu sei que poderia pegar uma puta qualquer para me distrair, mas eu não estava com raiva, eu gostava de transar quando estava com raiva, que era quase sempre, pois Liam Stoel me fazia ter esse sentimento quase que 24h por dia, eu estando cansado teria uma transa qualquer sem grandes emoções e isso eu não quero para mim, por isso que não me imagino em um relacionamento com ninguém, fala sério, chegar em casa tomar um banho depois de um dia cheio e ter um sexo comum isso seria a morte para mim, eu gosto de transar quando estou com disposição para machucar para causar dor, para dar prazer e para também receber muito prazer, cheguei na minha casa, tomei um banho relaxante, mesmo que tenha sido rápido, coloquei uma Box, eu só dormia assim, coloquei duas doses de wisk e virei de uma vez, escovei meus dentes e bati na cama, não sem antes pedir para não ter pesadelos, pois eles me tiravam do sério, eu ainda tinha pesadelos com esse infeliz, nem nos meus sonhos Stoel me deixa livre de sua presença imunda.

Pov Narrador:

Ethan pegou no sono, alguns minutos depois de fechar os olhos, mas não foi um sono tranqüilo como ele imaginou que seria, foi um sono agitado, e cheio de movimentos, ele viu novamente seus pais sendo mortos, mas isso para ele já não era nenhuma novidade, o que foi novo para ele, foi uma voz feminina gritando por socorro, e ele sentindo uma profunda necessidade de ajudar, ele começou a seguir a voz, mas quanto mais pensava que estava próximo, parecia que mais longe ficava, os gritos ficaram mais desesperados, o desespero estava tomando conta dele, e ele não sabia nem o porque, ele só sabia que precisava ajudar, quando ele finalmente pareceu achar a dona da voz, ele não teve tempo para olhar seu rosto, pois acordou sobressaltado.


 

(...)

Dakota chegou em sua casa, depois de um longo dia de faculdade, esperava encontrar seu pai já em casa, afinal ele disse que sairia do trabalho cedo, mas ela não o encontrou, resolveu tomar banho e jantar, esperaria mais um pouco na sala, quando ela viu que o sono estava chegando e não aguentaria mais esperar, levantou para ir até seu quarto, mas não sem antes receber uma mensagem em seu celular.

**Poxa, achava que dessa vez te levaria em meus braços novamente para cama, mas não vai ser dessa vez que vou repetir esse ato tentador de ter seu corpo em meus braços, boa noite doce Dakota e bons sonhos. Escorpião**

Ela sorriu com a mensagem e disse para si mesma.

-Sim, não vai ser hoje que isso vai acontecer de novo- Ela falou para si subindo para o seu quarto.

Mal deitou na cama, e o sono a dominou instantaneamente, e mais uma vez sonhos perturbadores assombraram Dakota, ela ouvia uma discussão, mas não conseguia ver os rostos de quem discutia, só ouvia os gritos.

-Não acredito que fez isso!- Gritou uma voz feminina.

-Eu fiz o que tinha que fazer, eu fiz o que julguei necessário e no final tudo se justifica- Gritou a outra voz.

-Sua monstruosidade não será justificada- Falou a voz feminina novamente.

-Monstro, monstro, monstro- Ela acusou várias vezes, de repente tudo mudou e Dakota se via presa em algum lugar que ela não conseguia identificar, ela gritava por socorro desesperadamente, já estava sentindo suas forças irem embora, quando alguém finalmente pareceu a achar, antes que ela pudesse ver o rosto da pessoa, ela acordou sobressaltada.


 

Pov Liam Stoel:

Meus planos haviam mudado, eu havia prometido a minha filha que chegaria cedo, mas não deu eu precisava novamente resolver problemas.

-O que aconteceu?- Eu perguntei a um colega meu da Interpol que participava dos esquemas de drogas comigo.

-Perdemos mais um colaborador, mais um dono de boate não vai fazer negócios com a gente.- Ele me respondeu.

-Isso não pode estar acontecendo- Eu disse passando a mão na cabeça nervosamente.

-Mas está, estamos perdendo todos os nossos contatos, consequentemente nosso caixa dois, senhor Stoel.- Ele me falou preocupado e eu suspirei.

-Esse falou algum nome?- Eu perguntei já prevendo a resposta.

-O mesmo nome de sempre Ethan Fontaine.- O homem me respondeu.

-Ele só pode estar jogando comigo, a moleque, eu estou há mais tempo nisso. Eu deveria ter te caçado enquanto tive tempo.- Eu disse mais para mim mesmo, eu não perderia tudo o que demorei anos para construir, e não seria esse fedelho que iria me fazer perder.

Pov Dakota

Ainda era só terça-feira e comigo desejando do fundo do coração que fosse sexta feira, não era do tipo de aluna que fugia dos meus compromissos com a faculdade, mas, esta semana, com certeza, era umas das piores de minha vida, não estava com humor para nada, estava com um humor do cão como muitos diriam, levantei, me jogando de baixo de uma água fria mesmo, devido o calor que sentia, essa noite meus pesadelos foram um pouco maior, precisava eu procurar uma psicóloga? Lavei meus cabelos e os deixei molhados mesmo, olhando em frente ao espelho, estava acabada, destruída, maldita TPM, vesti a primeira coisa que encontrei em meu guarda-roupa, uma calça jeans mais velha do que eu, uma blusa preta de mangas e tênis, não queria me arrumar e não vou, fiz um coque com o cabelo molhado mesmo e pronto, se não me arrumo quando estou de bom humor, imagina quando estou em meus dias, espelho vira meu inimigo número um, peguei meus pertences diários, e fui para cozinha pegando somente uma maçã e dando uma mordida, estranhei meu pai não está aqui como de costume tomando seu café, escutei passos no andar de cima, quem diria Liam Stoel atrasado! Nunca pensei que viveria para ver tal feito, sai gritando um bença pai, e ele só respondeu um Deus te abençoe alto, entrei em meu carro, ligando o som na maior altura, queria só Alex, nem Vanessa tinha paciência comigo quando estava assim, ficava irritada com facilidade, chorava se um mosquito posava em mim, ou irritava só pelo fato de alguém respirar perto de mim, senti meu celular vibrar na bolsa, na faculdade olharia o que o escorpião disse, nem ele conseguiria tirar um sorriso de mim hoje.

Estava enganada quando pensei que não sorriria com aquele torpedo matinal.

**Bom dia minha doce Dakota, não teve uma noite muito fácil, não é mesmo? Tudo porque, não te coloquei para dormir, mas se prepare, em breve terei uma surpresa para você. Escorpião**

Surpresa, que surpresa? Devia estar com os lábios de orelha a orelha.

-Preciso nem adivinhar que é o tal do escorpião não é mesmo Dak?

Olhei para trás, vendo Alex e agarrando o seu pescoço em um abraço de um urso, e ele rindo em meu ombro e me abraçando de volta com carinho, ele era meu irmão mais velho.

-Nem precisa dizer, está carente, e quer o amigo o dia todo com você- Fiz beicinho assentindo e ele rindo

-É tão previsível Dakota

-Eu sou imprevisível, você que me conhece demais, e tem mais, ainda te surpreendo

- Isso duvido- Ele disse convicto de suas palavras

-Veremos Alex, veremos- disse dando de ombros.

Fui para minha aula, as aulas passaram a passos de tartaruga, tinha mandado uma mensagem para Vanessa, queria conversar com ela um pouco, estava na aula de sociologia jurídica, e pela primeira vez me arrependi de fazer direito, não estava com saco para ouvir a professora falar ou até mesmo ler aquele texto enorme que ela havia passado, estava a ponto de enfiar uma faca em mim mesma, de tanto tédio, quando fomos liberados, peguei minha bolsa e meus livros e saí quase que correndo, nem eu me aguentava em certos dias, quem aguentaria? Senti meu celular vibrando

** Sentindo falta de seu sorriso minha doce Dakota, vamos melhorar esse sorriso, vamos? Escorpião.**

Olhei sorrindo para trás, naquele extenso corredor, não vendo ninguém isso era bem cabuloso, mas, adorava, senti meu celular vibrando em minhas mãos, o olhei rapidamente.

** Gostei de seu sorriso. Tenha um belo dia minha Dakota. Escorpião**.

A única coisa que acho que percebi que essa pessoa parece cursar aqui, sai do Bloco B, no segundo andar onde estava tendo minha aula, passei pelo bloco A vendo a sala de matemática, onde Alex estava nesse momento, ele seria um belo de um arquiteto, enfrentou seus pais, não quis ser policial, e está seguindo seu sonho, faltava apenas dois semestres para ele se formar.

Fui para lanchonete que tinha no campus da faculdade, pedi um sanduíche de peito de peru com suco de laranja natural e pedi um bombom de coco, estava de TPM, preciso de chocolate, sentei em minha mesa comendo devagar, pelas grandes portas de vidro vi Vanessa vindo lentamente conversando em seu celular rindo, revirei os olhos, ela se sentou a minha frente roubando meu suco, a olhei, tomando de sua mão.

- Compre um para você?- Falei séria mesmo

-Já vi que está de mal humor, nunca reclama de pegar seu suco.- Vanessa levantou rebolando, indo até o balcão, voltou com uma bandeja contendo quatro pedaços de pizza, dois sucos grandes, e algumas balas, a olhei assustada e erguendo uma sobrancelha esperando uma explicação

-Logan chega daqui quinze minutos- Ela disse se justificando.

-Ah! Disse simplesmente -Vanessa tome- Lhe entreguei meu celular com as mensagens, ela começou a ler, e a vi sem entender, tentando compreender o que era aquilo.

-Quem é escorpião?

Dei de ombros

-VOCÊ TEM UM ADMIRADOR SECRETO, ISSO É SÉRIO?- Ela gritou

-Fala baixo Nessa- Como sempre nada discreta.

-Fala logo Dakota, não enrola- Ela disse pegando o pedaço de pizza comendo e me olhando com curiosidade, expliquei tudo a ela, ela ficou um tempo processando.

-Espera, você disse que o tal escorpião entrou em sua casa, te levou para seu quarto e você não acordou?- Neguei, eu mesma, não entendi como não acordei, devia ser o cansaço- Puta merda Dak! Você não tem medo? E se for um segurança e de sua casa? Será que é bonito?

-Não sei nada Vanessa, e é isso que me deixa mais integrada e curiosa

Ela ira falar algo mas desistiu assim que olhou a porta de vidro, e sorriu largo, olhei e nela surgia um rapaz mais ou menos um metro e setenta e três de altura, olhos azuis-claros, seus cabelos eram castanhos claro, vestia uma camisa social vermelha, dobrada até os cotovelos, uma calça jeans azul escura, calçava um tênis branco, ele era bonito, ele se aproximou rindo, o olhei com desdém, não sei porque, mas não fui com a cara dele.

-Amor -Vanessa o abraçou e deu um beijo nele- Fiquei tão feliz quando disse que passaria aqui, essa é Dakota minha amiga, e esse é Logan Sanches meu namorado- Ela nos apresentou

-Prazer Dakota -Ele disse sorrindo me olhando.

-Prazer é meu Logan- Disse séria, e vi Vanessa me olhando quase que implorasse para mim ser gente fina com ele

-Só queria te ver rapidinho Vanessa, tento que voltar a trabalhar, Ethan hoje está soltando fogo pela boca.

Como sou muito cara de pau e querendo o bem-estar de minha amiga me intrometi.

-Trabalha em quê?

-Sou vice-presidente na Products Gold and Silver ltda- Já tinha ouvido falar nessa empresa, ela era conceituada mundialmente, muito prospera com seus artigos luxuosos e caros.

-Você estuda?

-Não

-Quem são seus pais?- Sei que já estava sendo chata, mas ele não me desceu.

-Não tenho, fui criado em um orfanato.

Ele respondeu seco, enquanto alisava a mão de Vanessas, carinhoso ele era, percebi, quando fiz menção em perguntar mais ele me cortou, ele era muito curto em suas repostas.

-Não sabia que estaca sendo investigado meritíssima

Ele falou com ironia, e Vanessa riu me olhando.

-Não está senhor Sanches, mas preso pela minha amiga e estou de olho em você

-Ui durona, gostei de você- Ele disse sarcástico

-Sinto não poder dizer o mesmo meu caro

Levantei dali, e escutei Vanessa falando que era TPM, que não era para ligar, que normalmente sou divertida, pensei em virar e xingar, mas deixei, ninguém tem culpa do meu mal humor, mas sou uma Stoel, tenho meios de descobrir quem ele é na verdade.

Pov. Vanessa Gonzales

Tinha combinado de sair com Logan essa noite, um mês juntos, estava nervosa, sei que mais uma vez ele tentaria transar comigo, ele não me obrigava, mas fazia questão de deixar bem claro o seu estado, quando estava com ele.

Estava na porta de casa, quando uma Ferrari branca muito linda parou, ele tinha quantos carros? Esse era o terceiro que via com ele. Entrei me sentando no banco passageiro.

-Oi Vanessa- Ele disse me roubando um selinho

-Oi Logan

Estava mais calada que o normal, estreitei os olhos quando entramos em um condomínio luxuoso, eu e Dakota vivemos no mesmo condomínio e já era bastante luxuoso, mas esse aqui ,era demais, só tinha mansões, ele entrou em uma branca com seguranças o cumprimentando.

-UAU, sua casa?

-Sim, e a do lado é de Ethan, olhei e era tão grande quanto a de Logan, a casa era rodeada por luxo.

Dakota falava que eu era como uma adolescente iludida, talvez tenha uma facilidade por me encantar por pessoas, mas de Logan eu sentia algo diferente, eu sentia amor, desejo, atração.

Quando ele me chamou para conhecer seu quarto, fui sem pestanejar, tenho vinte anos, e sou decidida, senti toda malícia em sua voz, só respirei fundo e o acompanhei, se hoje ele tentasse não o rejeitaria, nem avisei Dakota que sairia hoje, era capaz dela me prender em seu quarto, nunca a vi tão mal-humorada, isso é falta de macho.

Seu quarto era grande, em tons claros, uma cama king size centralizada ao meio, uma grande janela que dava para seu enorme jardim, tinha uma jacuzzi particular na sacada, era, sem dúvida, muito lindo e muito de bom gosto.

-Você mora sozinho nessa casa enorme?

-Sim, sempre sonhei em ter muitos filhos, uma família grande, e quando isso acontecer, já tenho o lugar.

Sorrir, ele era um cara família, o senti me abraçando por trás

-Eu gosto mesmo de você Vanessa- Ele disse beijando meu pescoço me causando calafrios

-Eu sei que sim, eu sinto- Disse em um sussurro, sentindo seu sorriso próximo ao meu rosto.

Logan envolveu minha cintura com um de seus braços e levou uma de suas mãos até meu rosto, acariciando o mesmo. Ele colocou uma mecha de meus cabelos atrás de minha orelha e logo em seguida embrenhou seus dedos nos cabelos de minha nuca, me arrancando um gemido franco. Logan aproximou nossos rostos e roçou seus lábios nos meus, mas não me beijou. Ao invés disso, senti seus dentes fisgarem meu lábio inferior, o mordendo e soltando-o lentamente em seguida. O calor que emanava de seu corpo me deixava quente e eu podia sentir as palmas de minhas mãos suando. Eu deveria, mas não queria sair correndo dali. Naquele momento, Logan poderia fazer o que bem entendesse comigo e eu aceitaria.

Meu olhar estava fixo em seus lábios, eu os desejava, mas Logan parecia querer brincar comigo, mantendo-os longe demais. Levei meus braços até seu pescoço e o puxei em minha direção, arrancando uma risadinha de Logan, mas ele finalmente cedeu e grudou seus lábios nos meus, que já estavam entreabertos pra que sua língua passasse e começasse a fazer sua mágica. O beijo se arrastou lentamente, era como se Logan quisesse provar o que eu tinha pra oferecer até a última gota, me fazendo delirar com toda sua intensidade. Seus dedos puxavam meus cabelos e seu corpo prensava o meu de um jeito possessivo, mas, ao mesmo tempo, delicioso. Sem muito esforço, Logan me pegou no colo e eu envolvi sua cintura com minhas pernas. Ele voltou a me prensar na parede e logo seus lábios estavam em meu pescoço, distribuindo beijos por ali enquanto eu respirava fundo.

– Logan? – sussurrei, mordendo o lábio inferior.

– Hum?

– Você precisa parar.

– Por quê? – ele parou de beijar meu pescoço pra me fitar com a testa franzida.

– Eu acho que estamos indo longe demais e não sei se estou preparada pra isso – senti minhas bochechas ficarem quentes e desviei o olhar. Logan suspirou e me carregou até sua cama, sentando na mesma comigo em seu colo.

– Ei – ele chamou, acariciando minha bochecha com seus dedos. Olhei em seus olhos, vendo que ele sorria suavemente pra mim – Você sabe que eu não vou fazer nada que você não queira.

– Eu sei – abracei seu pescoço – Eu quero, mas... Tenho medo – confessei, me sentindo a pessoa mais idiota do mundo. Perder a virgindade não era um bicho de sete cabeças, mas meu estômago revirava só de pensar no assunto.

– Você confia em mim? – ele perguntou e eu apenas assenti. A verdade era que eu não confiava em mim, em meus medos e inseguranças, mas não queria que ele me visse como uma criança inexperiente e idiota – Então relaxa e deixa que eu faço o resto.

– Mas... – comecei, mas Logan me calou com um beijo, se levantando e em seguida me deitando cuidadosamente em sua cama.

Eu não sabia o que fazer, então apenas segui o ritmo do beijo, sentindo meu coração batendo forte em meu peito. Eu tentava não pensar muito no que viria a seguir e me concentrar apenas nos lábios de Logan grudados aos meus. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, subindo tecido fino de meu vestido. Logan parou o beijo e desgrudou nossos corpos por apenas alguns segundos, tirando delicadamente minha peça de roupa e a jogando ao lado da cama. Ele sorriu maliciosamente pra mim depois de dar uma rápida olhada em meu corpo, fazendo minhas bochechas corarem. Ainda bem que eu só usava lingeries bonitinhas pra dormir, seria um desastre se eu estivesse usando uma daquelas coisas beges e sem graça, mas estava em uma roxa toda trabalhada, vi a a pupila de seus olhos dilatando, gostando do que via.

Logan ficou por cima de mim novamente e puxou minhas pernas pra que ambas ficassem em sua cintura. Ele se apoiou em seus cotovelos e começou a distribuir beijos em meu pescoço, descendo com mordidinhas até meu busto e voltando a beijar cada centímetro de minha pele quando chegou a minha barriga. Eu mordia meu lábio inferior com força, arfando devido à sensação dos lábios de Logan em meu corpo. Era uma sensação inexplicável.

Uma de suas mãos entrou por baixo de meu corpo e antes que eu pudesse perceber o que ele estava fazendo, o fecho de meu sutiã foi aberto, fazendo Logan soltar uma risadinha vitoriosa e meu sangue gelar. Eu nunca tinha ficado nua na frente de nenhum homem, a não ser meu estilista. Eu queria morrer. Fechei os olhos ao sentir Logan se livrando de meu sutiã, me segurando pra não sair correndo dali. Lentamente, ele foi distribuindo beijos em meus seios, logo sem seguida passando a língua pelos mesmos, fazendo todo meu corpo se arrepiar. Ele começou a dar leves chupões por ali, fazendo um gemido escapar por entre meus lábios. Todo aquele calor de Logan tinha voltado a me consumir, eu podia jurar que estava derretendo em seus braços.

Depois de um tempo, Logan levou seu rosto até o meu, capturando meus lábios em um beijo ardente. Suas mãos deixavam apertões em cada parte de meu corpo, me fazendo ir á loucura. Ele inverteu as posições, me deixando por cima, enquanto nossas línguas continuavam a dançar sensualmente dentro de nossas bocas. Logan apertou meu bumbum e sorriu entre o beijo, finalizando o mesmo com uma mordidinha em meu lábio inferior. Ele olhou em meus olhos e sorriu enquanto suas mãos brincavam com o elástico de minha calcinha.

– Você quer ficar por cima ou por baixo? – perguntou, me fazendo engolir em seco.

– Por baixo – respondi simplesmente, querendo que um buraco se abrisse no chão e me engolisse.

Logan apenas assentiu e voltou a inverter as posições, se apoiando em seus cotovelos. Ele colocou uma mecha de meus cabelos atrás de minha orelha, como ele sempre fazia, e aquilo fez um sorrisinho se formar em meu rosto. Logan retribuiu meu gesto e selou meus lábios longamente, suspirando quando se afastou. Ele ficou de joelhos na cama e me fitou, deslizando suas mãos de minhas pernas até minhas coxas, apertando-as. Seus dedos foram lentamente até minha calcinha e logo ele começou a tirá-la vagarosamente. Eu provavelmente fiquei da cor de um tomate e aquilo não era nem um pouco atraente.

Depois de se livrar de minha última peça de roupa e me deixar completamente nua, Logan piscou pra mim e beijou desde meu umbigo até meus seios, subindo até meu pescoço e mordendo meu queixo de leve, tomando meus lábios em seguida. Ele separou minhas pernas e sem ao menos avisar antes, levou seus dedos até minha intimidade, fazendo um choque percorrer meu corpo. Ele estimulava meu clitóris de um jeito tão mágico que eu tive que partir o beijo pra que os gemidos entalados em minha garganta pudessem sair altos. Aquilo fez um sorriso largo se formar no rosto de Logan e ele continuou até que eu estivesse me contorcendo de prazer em seus dedos. Senti um frio na barriga, todos meus músculos se contraíram e logo em seguida o mundo pareceu explodir em ondas de prazer. Aquilo era maravilhoso.

Logan beijou meus lábios rapidamente enquanto eu ainda tentava me recuperar de meu primeiro orgasmo. Meu coração voltou a disparar. Era agora. Eu perderia minha virgindade, eu realmente estava ficando louca, mas eu o amo, pode ser cedo, mas sinto que ele é meu, como sou dele

Logan ficou de joelhos na cama e eu pude ver o volume em sua boxer, a qual ele rapidamente tirou, libertando seu membro grosso e ereto. Eu instintivamente desviei o olhar, tentando tornar aquele momento menos constrangedor pra mim. Ouvi a risadinha e ele se deitando sobre mim e se colocando entre minhas pernas em seguida.

– Vai doer – ele avisou fazendo uma careta e eu respirei fundo – Se eu te machucar muito e você quiser que eu pare, é só avisar – Logan disse e eu assenti, fechando os olhos.

Ele enterrou sua cabeça em meu pescoço, depositando um leve beijinho ali, e eu o abracei, esperando o que viria em seguida. Logan posicionou seu membro em minha intimidade e segundos depois, lentamente, começou a me penetrar. Aquilo era tortura, no pior sentindo. Ele quase nem tinha começado e eu já queria gritar pra que ele parasse. Lágrimas encheram meus olhos e eu trinquei os dentes, rezando pra que aquilo acabasse logo. Era horrível, era como se eu estivesse sendo rasgada ao meio. Não devia doer tanto, devia? Tinha que ter alguma coisa errada.

– Tudo bem? – Logan perguntou, parando de se movimentar. Ele olhou em meus olhos e eu assenti, sentindo uma lágrima escorrer por minha bochecha, a qual ele enxugou com um beijo – Vai melhorar, eu prometo.

Quando Logan começou a se movimentar de novo, em um vai e vem lento, eu pensei que fosse morrer e quase pedi pra que ele parasse, mas, de repente, a dor sumiu e deu lugar a um leve desconforto. Não havia mais aquela dor horrível, mas também não era uma coisa exatamente prazerosa. Ter um corpo estranho dentro de mim ainda era novidade e meu corpo não parecia se adaptar tão rapidamente. Logan continuou, seus gemidos e resmungos preenchiam o ar e, de certo modo, eu estava feliz por dar prazer á ele. Era excitante pensar no que estávamos fazendo e depois de um tempo eu já tinha começado a gemer com ele.

Logan sussurrava coisas sujas em meu ouvido, que na maioria das vezes me faziam rir enquanto nossos corpos suados se movimentavam em perfeita sincronia. Era estranho, mas era bom. Era um tipo de conexão surreal, como se fossemos um só, e eu sei que isso soa clichê, mas é a verdade e eu sou romântica. Logo ele começou a se movimentar mais rápido, a cama fazia barulho e nossos dedos estavam entrelaçados acima de minha cabeça, os lábios de Logan nos meus. Ele mordeu meu lábio inferior e com mais uma investida chegou á seu ápice, desmoronando sobre mim. Eu estava ofegante, e Logan também. Ficamos imóveis por um bom tempo, eu acariciava os músculos de suas costas enquanto Logan se recuperava de seu orgasmo. Eu não tinha chegado á um, mas estava mais do que feliz em proporcionar aquilo pra ele.

– Como você se sente? – Logan perguntou com a voz rouca, se apoiando em seus cotovelos pra me encarar.

– Um pouco dolorida, mas bem – sorri de canto, sentindo minhas bochechas corar.

– Você é linda, sabia? – ele disse e eu ri, passando uma de minhas mãos por seus cabelos lisos e dourados que grudavam em sua testa.

-Sei que não teve seu orgasmo durante a penetração, só quando te toquei, isso porquê era virgem, só não te pego agora e te dou todo o prazer do mundo, por que sei que está dolorida, mas na próxima verá o que é uma foda de verdade, e nem fiz o que imaginava, Vanessa se prepara pois quando o dia amanhecer, você não sendo mais virgem e mais acostumada, verá o que Logan Sanches sabe fazer.

Senti meu corpo tendo espasmos com tais palavras e minhas bochechas corarem, mas era oficial, Vanessa Gonzales agora é uma mulher por completo.

– Eu estou cansada – suspirei, sentindo meu corpo suado. Logan saiu de cima de mim e se levantou, e vestindo sua boxer. Ele me jogou minha lingerie e eu rapidamente a coloquei, sentindo meu corpo protestar quando me levantei. Eu não estava brincando quando disse que estava dolorida, pegando meu vestido.

– Aonde você pensa que vai? – Logan perguntou quando eu calcei meus saltos e comecei a me encaminhar para a porta.

– Para minha casa!– franzi a testa pra ele.

– Depois de tudo isso, você não vai passar a noite comigo? – ele fez uma cara manhosa, vindo até mim e me pegando pela cintura, me abraçando – Você é uma sem coração, Vanessa Gonzales – Logan disse e eu ri, revirando os olhos.

– Você quer que eu passe a noite aqui? – perguntei, me afastando o suficiente pra olhar em seus olhos.

Ele fez uma cara de criança sapeca e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa Logan me jogou por cima de seu ombro, me levando de volta pra cama. Eu ri e gritei pra que ele me largasse, ganhando vários tapas em meu bumbum. Aquilo provavelmente deixaria marcas. Ele me jogou no colchão e se deitou ao meu lado, me puxando pra seu peito, onde descansei minha cabeça. Logan começou a mexer em meus cabelos e logo meus olhos pareciam pesar toneladas, tornando deixá-los abertos uma missão quase impossível.

– Boa noite, Logan – disse, depositando um beijinho na palma de sua mão, entrelaçando nossos dedos em seguida.

– Boa noite, princesa – ele respondeu e segundos depois eu caí em um sono profundo, apenas consciente de que os braços de Logan estavam a minha volta e de que eu não queria sair dali tão cedo.



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