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História Ruthless - Somos um do outro


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


LEIAM ISSO DAQUI!
Como no outro capítulo, alguns leitores, reclamaram bastante, que sentiram falta do encontro da Sophie e do Miguel, dos detalhes. gente, primeiro confiar nas autoras é legal.
segundo, por acaso alguma das autoras disse que vocês não saberiam sobre o encontro deles?
Já estava tudo pensado para acontecer, entraria de fato nesse capitulo, porque nesse irá rolar algo, quando lerem irão entender, e também queríamos narrado no ponto de vista do Sophie por isso colocamos nesse em forma de lembrança. a gente só queria um pouquinho mais de confiança,
mas ok, estão desculpada rsrs
Segundo: Ruthless entra oficialmente reta final, calma, não criemos pânico, não estamos estimulando quantos capítulos que restam, vamos fechar todas as pontas soltas, resolver tudo que foi proposto desde o lançamento de Ruthless, mas é só pra avisar, que leiam os capítulos agora com muita atenção, sempre terá algo que farão vocês tipo, por essa não esperava, ou talvez, eu sabia haha.
Terceiro Link dos nossos trabalhos individuais nas notas finais, quem quiser acompanhar, vai ser bom ver rostos conhecidos por lá, e também que não é nosso ultimo trabalho juntas, mas não falarei nada mais sobre isso.
capítulo grande, espero que vcs não nos matem por isso!
PS. Revisamos, se tiver erros nos desculpem
até quarta se Deus quiser.

Capítulo 31 - Somos um do outro


Pov. Narrador

Miguel deixou Sophie em casa, se despedindo dela com um beijo singelo nos lábios.

-Te vejo amanhã.- Ele disse fazendo carinho no rosto dela.

-Sim, finalmente o último dia de aula- Sophie falou levantando as mãos para o alto, em sinal de agradecimento.

-Mas que menina preguiçosa- Miguel falou rindo.

-Confessa que você também, estava doido para entrar de férias na faculdade.

-Sim eu estava, mas estava mais louco para entrar de férias na empresa.

-Meu pai está pegando pesado com você? - Ela perguntou reprimindo o riso.

-O que você acha? Ele me pede algumas coisas humanamente impossível, pelo simples prazer de me ver desesperado, e quando vê que não consigo fazer no tempo que ele quer, ele morre de rir da minha cara, e o que é pior, meu pai também ri.- Miguel falou rindo.

-Acha que um dia isso acaba? - Sophie perguntou.

-Acha que um dia, seu pai vai ter ver como uma mulher?

-Não mesmo- Ela disse rindo.

-Então aí está a sua resposta, vou te buscar no colégio amanhã.

-Ok, me espere no carro, não quero aquelas meninas babando em você.

-Nossa, que menina ciumenta- Ele disse e deu mais um selinho nela, antes que ela pudesse entrar em casa.

-Eu te amo- Ele disse quando ela estava quase entrando no portão e ela moveu os lábios lentamente para que ele pudesse entender o “eu também”. Se estava cedo para eles falarem em amor? Talvez, mas sempre houve amor entre eles e sempre vai existir, agora eles estão entendendo, para que lado levar isso.

Sophie entrou em casa, já deveriam ser quase nove horas da noite, seu pai com muito custo, e insistência da mãe deixou que o horário limite, fosse até ás 21h30, sorte que tem Dakota, se não Sophie deveria estar em casa ás 17 horas.

Assim que entrou, encontrou o pai sentado no sofá, foi até ele e lhe deu um beijo, o despertando, mal Ethan viu a filha, olhou logo no relógio que estava em seu pulso.

-21h02, muito bem, ainda não é dessa vez que vou poder matar o Miguel.

-Papai- Sophie o repreendeu rindo.

-Você está bem princesa? Como foi o passeio? - Ethan perguntou com carinho.

-Estou bem papai, o passeio foi maravilhoso, vou tomar um banho e me deitar, amanhã é o último dia de aula, depois férias-Sophie falou batendo palmas e arrancando uma risada do pai

-Estava conversando com a sua mãe, não estou podendo me ausentar da empresa agora, mas você e ela poderiam fazer aquele passeio ao Egito que você sempre quis fazer o que acha? - Ethan perguntou animado.

-Não sei papai, podemos ver- Ela falou não tão animada.

-Entendi, você vai pesar na balança, Egito ou Miguel? - Ethan perguntou emburrado.

-Não papai, é que...- Sophie ficou sem palavras, mas por sorte sua mãe chegou.

-Ethan, já disse que Sophie tem vontade de fazer esse programa até o Egito com todos, acho justo como ela não teve festa de 15 anos, darmos a viagem no fim do ano, vamos todos nós, a gente, a família do Logan, Tami, e quem sabe se Matheus não começar a namorar aquela bela moça, ela também. Não é essa a sua vontade querida? - Dakota perguntou, piscando discretamente para Sophie.

-Sim mamãe, essa é a minha vontade- Sophie falou e Ethan respirou um pouco mais aliviado.

-Ok, posso pedir para minha secretária começar a ver as coisas para as férias de final do ano, separar alguns possíveis hotéis, roteiro e tudo o mais, trago para você ver e decidimos- Ethan falou e Sophie assentiu.

-Ótimo, agora vou tomar um banho e dormir, estou muito cansada- Sophie falou e deu um beijo na sua mãe e no seu pai, subindo até seu quarto.

-Benjamin já chegou? - Ela perguntou.

-Sim, está dormindo com Tami- Ethan respondeu.

-Quando Miguel dormiu comigo, foi um escândalo, você quase o matou e Ben também! - Sophie falou para provocar o pai.

-Mas é diferente- Ethan falou levantando do sofá.

-Diferente por que ele é homem? - Ela falou e ele ficou atrapalhado.

-Diferente porque ele é noivo- Pensou na coisa mais rápida que veio a sua mente.

-Vou fingir que acredito- Ela falou morrendo de rir do jeito atrapalhado do pai, e subindo.

-Essa menina, vai me fazer enfartar Dakota- Ela ouviu o lamento do pai, enquanto ria, era bom poder rir assim, agora ela se sentia mais segura, não cem por cento, afinal Alex ainda estava por aí, e no fundo ela sabia que ele não ficaria sumido por muito tempo, e que poderia fazer alguma coisa a qualquer momento, mas ela havia se prometido, havia prometido a Miguel, que não pensaria nisso, não pensaria em Alex, foi tomar banho.

Seu banho foi relaxante e o tempo todo ela sorria, saiu com seu pijama rosa, passou pela sua janela e olhou para a lua, foi impossível não lembrar do primeiro encontro da vida dela, e o que é melhor, o primeiro encontro dela com o Miguel.

Flashback on:

Sophie e Miguel desceram no estacionamento do Shopping e ele pegou a mão dela, foi um gesto tão simples para ele, mas tão significativo para ela, todos naquele shopping viriam os dois juntos, de mãos dadas, foi inevitável não lembrar, como era antes de tudo acontecer, quando Miguel ainda negava seus sentimentos por ela, e ela tinha que ver outras mulheres se jogando para ele e não podia fazer nada, mas naquela hora ela faria, ela estava de mãos dadas com ele.

Percebeu uma roda de garotos, e assim que se aproximou sentiu os olhares sobre si, mas parece que ela não foi a única a sentir isso, já que Miguel a enlaçou pela cintura, a trazendo mais para perto dele, ela sorriu com isso.

-Já disse que você é linda e está ainda mais linda hoje? - Ele perguntou e ela sorriu.

-Disse, quando eu entrei no carro, mas é sempre bom ouvir- Ela disse e ele apertou o nariz dela de forma delicada.

-Mas tem um problema com isso- Miguel falou e ela fez cara de interrogação preocupada.

-Qual? - Ela perguntou com receio.

-Os caras que te olham- Miguel disse, deixando Sophie sem graça.

Foram logo escolher o filme que eles iam ver, como Sophie sempre gostou de filmes de super-heróis, também pudera, ela cresceu com três garotos, e no fundo os super-heróis, eram os melhores.

-Vamos ver Batman VS Superman? - Sophie falou e Miguel abriu um sorriso largo.

-Essa é a minha garota- Ele disse e foram para a fila, compraram os ingressos, depois foram comprar algo para comer enquanto assistiam ao filme, Miguel sabia que Sophie era mais chegada a balas Finni, do que a pipoca, ela sempre com um jeito tão dela, comprou pipoca para ele, e sete variedades de bala para a menina, um refrigerante grande para os dois.

-Nossa, todas essas balas? Vou explodir- Sophie falou rindo.

-Vai nada- Miguel falou rindo.

-Quando eu estiver gorda...- Quando ela ia terminar de falar ele a interrompeu com um beijo rápido.

-Quando você estiver gorda, ainda vai ser a mulher mais linda do mundo, gorda, magra, o que importa é ser você.- Miguel falou e ela sorriu admirada com ele.

Entraram na sala do cinema, escolheram um lugar na última fileira no meio, se acomodaram, e começaram a comer suas guloseimas enquanto assistiam ao filme.

Assim que saíram da sala, Sophie declarou.

-Sempre achei o Batman, melhor que o Superman.- Sophie falou convicta.

-Não mesmo, Batman nem tem superpoderes, Superman só fica fraco com kryptonita.

-Nem pensar, o Batman é inteligente, isso conta muito mais.

-Dessa forma, então você prefere o Homem de Ferro ao Capitão América.

-Mas no caso da Marvel é diferente, o Homem de Ferro, não defende uma causa justa, na minha opinião.- Sophie falou e percebeu Miguel a olhando com cara de maravilhado.

-O que foi? - Perguntou sem graça.

-Como você consegue ser tão perfeita? Você é linda, inteligente, tem alguns modos de princesa, me faz rir, e ainda discute Marvel e Liga da Justiça.- Miguel falou e ela riu.

-Eu sou um máximo- Ela falou brincando jogando os cabelos e os dois gargalharam.

-Você quer comer onde? - Ele perguntou e ela pareceu pensar.

-Aí eu quero um Big Mac- Ela falou com os olhos brilhando e ele sorriu.

-Ótima escolha.

Foram até o Mc Donald e Miguel pediu dois Big Mac, com coca e fritas, enquanto Sophie ia procurar um lugar para se sentar, mas sempre sob os olhares atentos de Miguel, ele sempre procurava ficar atento a tudo que estava perto dela, não cometeria o erro de se distrair, sabendo que Alex estava por aí.

Miguel chegou com o lanche e Sophie sorriu, começando a devorar o seu.

-Que menina gulosa- Miguel falou morrendo de rir, e Sophie para se vingar sujou ele com molho, ele fez o mesmo, sujando o canto da boca dela, quando ela pensou em pegar o guardanapo para limpar, ele a surpreendeu beijando o canto da boca dela.

-Muito bom- Ele falou e ela riu tímida.

-Posso confessar uma coisa? - Sophie perguntou envergonhada.

-Claro.

-Desde pequena eu sentia ciúmes de você.- Sophie falou e Miguel sorriu largamente.

-Eu também, principalmente quando você começou a crescer- Miguel afirmou e Sophie se sentiu bem em saber que era recíproco o sentimento.

-Eu quero muito ser cem por cento feliz de novo Miguel, mas Alex não vai deixar para lá, ele não vai me deixar em paz, você não entende.- Sophie falou com seus olhos já marejados.

-Ei, não quero que pense nisso, Alex não é mais um problema seu, ele nunca mais vai fazer aquilo com você, me entendeu? - Miguel falou e Sophie assentiu.

-Vamos fazer uma promessa, vamos nos prometer, não falar o nome dele, esquecer o que aconteceu, ser só nós dois, só nós dois- Miguel falou e deu um beijo calmo em Sophie.

Flashback off.

 

Sem dúvidas, Miguel era um príncipe, o momento deles no carro também havia sido maravilhoso para Sophie, tudo o que ela queria era ter mais momentos com Miguel, poder se descobrir mais, tinha horas que ela queria estar o tempo todo só com Miguel, deixar que ele ensinasse tudo que no fundo ela queria aprender. Olhou mais uma vez para a Lua, desejando que mais momentos só ela e Miguel pudessem se repetir, e foi dormir.

 

(...)

Miguel acordou ansioso, seu último dia de aula, depois teria férias, tão merecidas, já estava entediado na sua aula de economia, só conseguia pensar em Sophie, no seu sorriso, em como o encontro deles dois foi agradável, e por querer mais momentos como esse, tinha tomado uma decisão, sabia que era uma decisão arriscada, Sophie poderia não aceitar, sem falar que se ela aceitasse ainda teria seu padrinho e Benjamin para o matar, mas valia a pena o risco, nem viu a hora passar, só percebeu que a aula tinha chegado ao fim, quando o professor disse:

-Então é isso alunos, vejo vocês no próximo semestre com economia II, boas férias aproveitem, descansem, e curtam com responsabilidade, até breve.- O professor disse e Miguel não pensou duas vezes, recolheu suas coisas jogou na mochila e foi até o estacionamento pegar seu carro, nem se preocupou em se despedir de mais ninguém, só queria sair dali e encontrar logo com o motivo central dos seus pensamentos.

Entrou no carro e dirigiu até a tradicional escola de Orlando, que por anos foi seu segundo lar, sentia falta da escola. Pensou em sair do carro e ficar encostado, esperando Sophie, mas se lembrou do que a menina havia pedido, então decidiu ligar o rádio e ouvir uma música, enquanto esperava ela, logo viu a menina saindo, Sophie sorriu assim que viu o carro de Miguel, e foi até ele, mas antes que ela pudesse chegar, Miguel viu um menino se aproximando dela, e segurando seu braço, viu Sophie ficar tensa, tirou o cinto, e já ia sair do carro, quando viu Sophie olhar para o menino e sorrir, o menino era da sala de Sophie, Ted, um amigo bem legal, ele abraçou Sophie e desejou boas férias, ela ficou aliviada de ser só ele, abraçou o menino e desejou o mesmo, mas dentro do carro, alguém estava bem incomodado com a cena.

Sophie abriu a porta e sorriu ao ver Miguel.

-Tudo bem? - Ela perguntou, vendo que Miguel olhava para o lado de fora, um ponto fixo.

-Quem é ele? - Miguel apontou Ted e Sophie riu. Ciúmes? Sério, Miguel estava com ciúmes dela?

-Ted, ele é da minha sala.

-O que ele queria com você? - Miguel perguntou com cara de poucos amigos.

-Nada de mais, só me desejar boas férias.- Sophie disse.

-E precisava abraçar? Ele por acaso vai sair da escola e vocês nunca mais vão se ver? - Miguel perguntou ainda emburrado.

-Não, mas não vamos nos ver nas férias. Agora me responde uma coisa, isso é ciúmes? - Ela perguntou rindo e ele não resistiu, acabou rindo com ela.

-Sim Sophie, isso é ciúmes.- Miguel falou percebendo que estava fazendo papel de bobo.

-Ciúmes sem necessidade, até agora não ganhei nem um beijo- Sophie falou fazendo biquinho, Miguel sorriu.

-Desculpa minha linda.- Miguel disse e deu um beijo calmo em Sophie, e terminou com um beijo no pescoço que arrepiou a menina, causando sensações boas.

Eles foram no caminho conversando, até que Miguel resolveu, fazer a proposta.

-Sophie, eu estava pensando, eu gostaria muito que pudéssemos ter mais tempo nós dois, como tivemos ontem, estamos os dois de férias, o que acha de viajarmos só nós dois, para algum lugar legal e aconchegante? - Ele perguntou e Sophie o olhou, lembrando que ontem à noite tinha desejado isso, ter momentos com ele, ser apenas os dois

-Eu não vou me importar, se você não quiser ir, se você não se sentir à vontade.- Ele completou rápido.

-Miguel, eu confio em você, a ideia é maravilhosa e eu vou amar de paixão ir com você, tudo o que eu mais quero é passar mais momentos, só eu e você, curtir com você, mas encontramos um problema, meu pai, você acha que ele vai deixar? - Sophie falou.

-Temos que rezar para a sua mãe conseguir ser bastante persuasiva- Miguel falou e os dois riram.

-Vou passar na sua casa para o jantar, Tami vai vir jantar também, sua mãe me chamou, aí eu falo com seus pais.- Miguel falou e Sophie assentiu.

-Matheus vem também?

-Não, Matheus agora não para muito em casa, quando para normalmente está vendo algo sobre cachorros, ele está na fase “conquista”, parece que dessa vez ele foi realmente fisgado.- Miguel falou e os dois riram.

-Que bom, Júlia é uma menina incrível, eu gostei muito dela- Sophie falou e Miguel concordou.

-E minha mãe? Ela está simplesmente radiante, com a possibilidade de Júlia virar nora dela.- Miguel falou e Sophie riu, mas se lembrou de algo que estava a deixando um pouco incomodada ultimamente, afinal o que ela e Miguel eram um do outro? Só amigos que se beijavam? Miguel disse que a deixaria livre para entender sobre os sentimentos dela, mas a verdade é que ela nunca precisou entender, ela sempre soube o que sentia, e nos últimos dias, tinha cada vez, mais certeza disso, decidiu deixar para lá, outra hora perguntaria.

Deu um selinho demorado em Miguel e foi para a casa.

 

(...)

A noite chegou rápido, logo Miguel já estava na casa dos Fontaine.

-Boa noite família- Ele disse assim que entrou e Sophie pulou nele lhe dando um beijo, sendo enlaçada pela cintura.

-Só estava faltando você querido- Dakota disse doce, como sempre.

-Eu não acho, por mim já tinha até comido a sobremesa- Ethan falou.

-Concordo- Benjamin disse sendo repreendido por Tami.

-Bom, antes do jantar, eu gostaria de fazer um pedido para você padrinho.- Miguel começou nervoso e o coração de Ethan se apertou de algum modo, ele não fazia ideia, qual seria o pedido do seu afilhado, mas seja qual for, lhe deixaria preocupado, ele então resolveu respirar fundo.

-Fala Miguel- Falou meio entre dentes.

-Então, Sophie e eu estamos de férias, e eu pensei que poderíamos viajar, seria bom para Sophie, sair um pouquinho daqui, já faz anos que ela não vai para algum lugar diferente, e eu prometo cuidar dela e respeitar.- Miguel falou, enquanto Sophie, Dakota e Tami, acharam a atitude linda, Benjamin e Ethan fecharam a cara.

-Eu acho que eu nunca tinha ouvido, algo tão descabido em toda minha vida, e a minha resposta para essa pergunta, é claro que é não. Agora vamos jantar.- Ethan falou e Sophie protestou junto com Dakota.

-Pai.

-Ethan.

-Não me venham vocês duas, não tem nada que possa me convencer a deixar a minha filha viajar com um rapaz, seja ele qual for, Miguel eu acredito que você respeita e gosta muito da minha filha, mas deixar Sophie viajar sem mim, depois de tudo...- Ele falou essa parte mais baixo, não queria se lembrar, mas era doloroso demais, foi cruel demais, ele não queria que sua filha passasse por aquilo de novo, e considerou que o único lugar seguro para Sophie, seria onde suas vistas pudessem alcançar.

-Desculpe, mas isso é algo que eu não estou pronto e nem disposto a ceder.- Ethan falou e nesse momento houve uma troca de olhares entre Tami e Miguel, olhar cúmplice, ela sorriu e disse.

-Bom e se viajássemos todos, eu e Benjamin, Miguel e Sophie, nós queríamos mesmo viajar, não é amor? Seria legal, Sophie teria minha companhia, e Benjamin poderia ficar de olho nela.- Tami falou, mas Sophie não gostou nada da história, ela queria ser só os dois, não que ela fosse um problema, o problema era seu irmão mais velho.

-Tami, eu agradeço muito de verdade, você é a melhor cunhada que eu poderia ter, mas eu quero um momento só meu, eu queria ir com o Miguel- Sophie falou e para Ethan, aquelas palavras eram como um martelo, quebrando seu coração em pequenos pedaços difícil de colar.

-Ethan, será que podemos conversar, só nós dois no escritório.- Dakota interveio, puxando Ethan.

-Você é muito abusado Sanchez, querendo viajar sozinho, com a minha irmã, acho que você está querendo arrumar outro olho roxo, só pode, ou ser capado essa também é uma ótima alternativa.- Benjamin falou olhando sério para ele.

-Para Ben, você e Tami tem uma vida de casal normal, porque eu não posso ter também? - Sophie falou, e ela não se referia a sexo.

-Porque eu e Tami somos um casal, somos noivos Sophie- Benjamin falou, e sem perceber tocou no assunto que estava incomodando Sophie.

-E estamos fazendo isso para te proteger.- Benjamin falou abraçando a irmã.

-Será que podem me proteger menos? - Ela falou fazendo uma careta e ele riu.

(...)

No escritório:

-Ethan, pelo amor de Deus, tenha um pouco de bom senso, eles vão viajar para um local perto, Miguel é um ótimo garoto você sabe disso, sua filha estará em boas mãos, por que você tem que dificultar tanto as coisas, quando o mais simples e ideal é você facilitar? - Dakota falou exasperada.

-Porque é difícil Dakota, é difícil pra caralho, ver ela crescer, foi difícil pra caralho saber que ela tinha sido estuprada daquela forma, por alguém em quem eu confiei, é difícil dormir todos os dias, com essa culpa dentro de mim, sabendo que se eu tivesse sido um pouco mais cuidadoso, se eu tivesse prestado mais atenção, se eu não tivesse dado bobeira com a minha filha, teria evitado todo o sofrimento que ela passou, é difícil e inadmissível para mim, parece que se ela sair do meu lado, qualquer coisa vai acontecer com ela, ela pode se machucar, quebrar, chorar, eu só não quero que mais nada disso aconteça com a minha filha, ela é minha filha Dak, e eu não consegui proteger ela, eu não posso errar de novo.- Ethan falou passando as mãos nervosamente pelo cabelo.

-Ethan, você precisa se desculpar, precisa se libertar dessa culpa, o que aconteceu com Sophie não teve culpados, aconteceu  e o único que pode responder por isso é o Alex, e eu sei que no momento certo ele vai responder, você precisa entender que Sophie está crescendo, precisa entender que por mais que nos doa, por mais que a gente não queira e que faça o possível para evitar, ela vai chorar, ela vai sofrer em algum momento com alguma coisa, ela vai se machucar, porque tudo isso faz parte do processo mágico porém doloroso que se chama crescer e amadurecer, devemos levantar as mãos para os céus e agradecer por ela ter o Miguel, que sabemos que é um ótimo rapaz, você pode proteger sua filha Ethan, e você deve fazer isso, mas está na hora de pensar que você pode dividir essa tarefa com outra pessoa, não deixa a sua filha se afastar de você, porque você está impedindo que ela cresça que ela fique com quem ama, deixa ela se aproximar de você confiar em você.- Dakota falou enquanto Ethan a olhava profundamente, mais de vinte anos juntos, e ela era a mesma mulher, sexy, intimidadora, mandona e como sempre com a razão, ele sabia que ela estava certa, ele sabia que Miguel era a melhor chance para Sophie estar bem e feliz, mas ele não conseguia admitir isso para si mesmo, ele sabia que precisava. Saiu do escritório, olhando os rostos a espera de uma resposta dele.

-Vocês podem viajar.- Ethan falou e Sophie comemorou com Miguel.

-Mas Benjamin e Tami vão juntos- Ethan falou e quando Sophie ia protestar Miguel puxou ela e deu uma piscadinha.

-Depois explico a você- Sussurrou no ouvido dela e ela se acalmou.

O jantar ocorreu de forma tranquila, eles conversaram sobre coisas aleatória, Miguel disse onde eles iam, era um chalé que ficava na parte alta e mais fria de Orlando.

Quando o jantar terminou, Miguel pediu para Ethan deixar ele levar Sophie para tomar um sorvete, e logo ela estaria de volta, Ethan permitiu e eles foram caminhando até uma praça próxima, pediram um sorvete e sentaram no banco, para admirar a noite.

-Não queria que Benjamin e Tami fossem, eu os amo, mas queria algo nosso- Sophie falou e Miguel riu, o que fez a garota não entender.

-Não se preocupe Sophie, ainda teremos um momento nosso, nós vamos para o lugar que eu falei com o seu pai, já Tami e Benjamin vão para outro lugar, Tami já está sabendo.- Miguel falou e Sophie arregalou os olhos.

-Mas quando Benjamin e meu pai souberem que você mentiu vão te matar.- Sophie falou.

-Conto que Tami, tenha o mesmo poder sobre Benjamin que sua mãe tem sobre seu pai, se tudo der certo, Benjamin não vai abrir o bico para o seu pai, todo dia, vocês vão ligar para o seu pai em horários diferentes, e vão dizer que todos estão bem- Miguel falou e Sophie riu.

-Nossa acho que eu arrumei um bad boy- Ela disse e ele riu, sujando a boca dela de sorvete e dando um beijo nela, suas mãos entraram pelo cabelo dela, a puxando para mais perto, o beijo deles estava começando a ganhar luxúria, desejo, mas tudo no tempo deles, tudo aos poucos.

-Acho melhor irmos, você tem que arrumar sua mala mocinha, amanhã passo cedo na sua casa.- Miguel falou se levantando.

-Não vejo a hora de estarmos lá- Sophie falou animada.

-Nem eu princesa- Ele disse fazendo carinho nela, voltaram caminhando de mãos dadas, e ele a deixou no portão de casa, não sem antes dar um outro beijo demorado nela, com direito a mão na cintura, ela arranhou levemente o pescoço dele, mandando ondas de prazer por todo o corpo dele.

Sophie entrou em casa e sua mãe já estava a sua espera para arrumar as malas, até Ethan ajudou um pouco, mas depois saiu, pois queria colocar só moletom e roupas que cobriam todo o corpo da menina, Dakota estava feliz, Sophie finalmente estava voltando aos poucos a ser a garota que era antes, e ela queria que sua filha tivesse uma adolescência normal, viajasse com o namorado, fizesse loucuras por amor, claro que com limites de responsabilidades, mas acima de tudo queria Sophie do jeito que estava, viva, vivendo e curtindo cada segundo com intensidade e sem medo de ser ou parecer feliz, queria que ela pudesse esquecer o que houve, mas sabia que isso não era algo que aconteceria da noite para o dia, ninguém esquece algo assim, mas supera e era por essa superação que Dakota rezava e esperava todos os dias, até Ethan, mesmo com aquele jeito, precisava admitir que estava feliz em ver a filha feliz, daquele jeito.

 

(...)

No outro dia, Miguel acordou cedo, já havia feito suas malas, se despediu dos pais, e do irmão, que não estava muito acordado, e foi até a casa de Sophie, ele tinha combinado de sair mais cedo com ela, e mandar o caminho para Benjamin, assim quando o irmão ciumento percebesse, que não estavam no mesmo lugar, já estariam longe, entrou e encontrou seu padrinho na sala, já arrumado para o trabalho, Sophie nem Dakota haviam descido ainda.

-Não preciso te dizer tudo o que você já sabe né? - Ethan falou e Miguel assentiu.

-Cuidarei dela com todo o respeito e segurança do mundo, pode confiar em mim.- Miguel falou e Ethan assentiu.

-Acredite, eu estou confiando em você, estou confiando minha vida a você.- Ethan falou e Miguel ficou calado, Sophie desceu com suas malas e com Dakota.

Dakota como uma boa mãe preocupada que era, mandou fazer uma bolsa térmica com alguns lanches para eles levarem na viagem.

Depois da despedida, eles entraram no carro e seguiram viagem, Sophie era a DJ do carro, escolhia os mais variados tipos de música, e cantava todas elas com Miguel.

Falaram sobre filmes, e de repente um silêncio se instaurou no carro, Sophie se lembrou do que seu irmão havia dito, “a diferença é que somos um casal”, se lembrou que sua tia Vanessa queria Júlia como nora, e afinal o que ela era da sua tia Vanessa? Ou melhor dizendo, o que ela era do Miguel.

-Miguel.- Sophie chamou recebendo a atenção do menino.

-O que somos um do outro? - Ela perguntou e percebeu Miguel pensativo.

-Sabe, você disse que sua mãe quer que Júlia seja nora dela, meu irmão falou que a diferença dele e de Tami, para nós dois era que eles eram um casal, e de fato nós não somos, mas então o que a gente é? - Ela se explicou melhor.

-Sophie eu quero te deixar livre para sentir tudo, para se sentir à vontade com tudo, quero que cada passo que seja dado, por nós dois, sejam passos nos quais você tenha cem por cento de certeza.

-Mas eu tenho certeza do que eu sinto por você, eu sempre tive.- Sophie declarou firme, Miguel ligou a seta indo para o acostamento e parou o carro.

-Eu também tenho certeza Sophie.

-E o que você sente por mim? - Ela perguntou.

-Eu sinto que te amo com todas as forças do meu coração, eu sinto que você é minha, não importa qual nome seja dado ao nosso relacionamento, se perguntarem, o que nós somos, eu sempre em qualquer situação vou responder: “ somos um do outro, para todo sempre”.- Ele disse e antes que pudesse pensar, Sophie o puxou para um beijo, quando a falta de ar se fez presente se separaram

-Acho que com certeza isso nos torna um casal.- Ela disse rindo e ele acompanhou, ele ligou o carro e seguiram viagem.

 

(...)

-Tami, chegamos, mas esse não parece o chalé que Miguel mostrou, e meu pai disse que eram seis horas de carro, fizemos em quatro- Benjamin falou olhando tudo, antes de sair do carro.

-Ben, esse não é o mesmo chalé que sua irmã está com Miguel- Tami falou com calma.

-Como é? - Benjamin perguntou nervoso, já olhando para noiva com cara de poucos amigos e ela ficou esperta para se justificar

-Sua mãe está sabendo, Miguel e Sophie precisam de um tempo para eles, e a gente de um tempo para nós dois.- Ela falou a última parte engolindo a seco.

-Mas sempre estamos juntos Tamires- Benjamin falou passando a mão delicadamente pelo rosto dela.

-Mas precisamos estar cada vez mais, deixa a sua irmã ser feliz, e vamos focar na gente, acredite precisamos desse tempo nosso.- Tami falou e Benjamin não entendeu muito, sabia que ela tinha ajudado sua irmã, mas tinha mais nisso, parecia que Tami estava escondendo mais alguma coisa.

-Eu vou ligar para o Miguel, para saber se já chegaram, e descemos para nos hospedar.- Benjamin falou e Tami assentiu feliz.

-Promete que não vai contar para o seu pai? - Ela pediu.

-Se Miguel trouxer minha irmã do jeito que levou, sim, caso contrário, eu vou matar ele- Benjamin falou, e Tami riu.

Benjamin pegou o celular e ligou para Miguel.

Ligação on:

-Seu filho de uma madrinha muito boa, você está ferrado, pode dar adeus a esse seu pau sem serventia, eu só vou te dar um aviso Miguel, faz qualquer coisa com a minha irmã que você vai poder se considerar, um homem morto, me entendeu?

-Calma Benjamin, você sabe que eu não vou fazer nada com ela, agora curte as suas férias, eu vou cuidar dela.

-Miguel, não deixa ela chorar, olha quem vai se aproximar dela, não se descuida dela, por favor, confio em você cara.

-Fica tranquilo irmão, eu vou cuidar dela com a minha vida.

-E Miguel, a próxima vez que me enganar, eu te mato.- Benjamin falou e bateu o telefone, fazendo Miguel rir do outro lado da linha.

Ligação off.

-Agora vamos aproveitar né- Benjamin falou beijando o pescoço de Tami, que se arrepiou toda.

-Espero que sim- Ela respondeu e eles desceram do carro.

 

(...)

-Seu irmão acabou de me ligar, fazendo algumas ameaças.- Miguel falou e Sophie riu.

-Eles já chegaram?

-Sim, o chalé deles era mais perto, mas a gente está quase chegando- Miguel falou e eles seguiram viagem, Sophie cochilou as duas horas restantes.

Logo depois de uma curva, Miguel pode ver um belo chalé, rodeado por uma bela vista da natureza, era um lugar bem aconchegante, acordou Sophie que olhou encantada de longe se via que tinha lareira, e Sophie sempre gostou de lareiras, ela sorriu para Miguel, ele estacionou o carro e eles desceram, e seguiram para a recepção.

-Sophie tudo bem por você eu pedir um único quarto? - Miguel perguntou e ela arregalou os olhos, dividir o quarto por quinze dias com ele, era um passo grande.

-Eu não quero te pressionar a nada, você sabe, mas quero que você confie cada vez mais em mim, quero que você supere cada vez mais.- Ele disse dando um selinho nela.

-Tudo bem, pode pedir- Ela disse respirando fundo e olhando nos olhos de Miguel, ela sabia que podia confiar nele, e o dia em que dormiu com ele, logo depois que aquele monstro voltou, foi uma noite boa, ela teve um pesadelo, mas logo que ele a abraçou ela se acalmou, se sentiu segura novamente. Seria bom ter essa experiência com ele.

Eles entraram e Miguel fez a ficha na recepção, ele pegou a chave do quarto, era uma linda suíte, a maior que a pousada tinha, Sophie assim que entrou se apaixonou pelo espaço aconchegante, tinha uma saleta, com uma pequena lareira, tudo em madeira, o quarto era lindo, tinha um banheiro com pedras e uma banheira, e a vista do lugar era linda, olhou para Miguel e lhe deu um beijo.

-Bem-vinda as melhores férias da sua vida- Ele disse depois que o beijo parou.

Ela sorriu e foi em frente à janela que dava em frente as várias montanhas altas, mais em baixo poderia se ver outros chalés, o deles que ficavam mais no alto, podendo ver o pico das montanhas com nebulosidade, estava para iniciar o inverno o que fazia ficar linda a paisagem, ela de algum modo se desligou do seu passado, dos seus pais, de Orlando, ali seria apenas Sophie e Miguel um casal querendo se curtir.

“Somos um do outro para todo sempre” essa frase se repetia em sua mente, eles eram mais que namorados, mais que noivos, mais que marido mulher, tudo isso era status para uma sociedade, eles eram um do outro porquê de fato pertenciam um ao outro, não importava nada, seria apenas sempre os dois, ela sentiu sua cintura ser enlaçada e seu corpo ser aquecido, só aí percebeu que o lugar era realmente frio.

-Gostou? -Miguel perguntou colocando o queixo no ombro da menina olhando a mesma visão a maior montanha do local

-Incrível, obrigada Miguel, esse lugar me dá paz.

-Sabia que ia gostar, sei que curte calmaria.

Ela sorriu, ele sabia a lê perfeitamente, e isso era lindo, homens dificilmente prestava atenção em suas mulheres, e ele era o oposto, ela as vezes tentava esconder suas emoções dele, era como se eles tivessem a mesma linha de emoção, ele pareia sentir tudo o que ela sentia, eles tinham uma ligação forte.

A paisagem lá fora ganhava um tom acinzentado, estava começando a anoitecer, seis horas de viagem, tudo o que eles precisavam era de um bom banho quente e cama, e amanhã sim poder aproveitar tudo o que a pousada chalé montanha tinha para oferecer

-Quer comer algo? Posso pedir na recepção- Miguel perguntou e Sophie negou, os lanches que a mãe tinha colocado para viagem a sustentou e ele também se sentia igual, depois de um banho, Sophie deitou, ela vestia uma calça moletom rosa e uma blusa rosa e estava com meias no pé, o lugar era realmente frio, mas todos os chalés continham aquecedor, ela que não se sentia à vontade de dormi com os pijamas que trouxe, seria estranho deixar Miguel a ver tão intima, eles nadavam juntos, ela usava biquíni, mas ali era um quarto, uma cama, não que ele fosse fazer algo, mas sabia que ele é homem e ela também poderia facilitar para ele, ela estava ciente que estava com quinze anos, tinha um corpo bem feito, e sabiam que homens são muito visuais, a última conversa  que teve com sua mãe a ajudou, ela foi bem detalhista e a explicou tudo, mesmo que ela não entendesse na prática, ela na teoria sabia tudo.

Miguel saiu do banheiro e estava apenas com uma calça moletom cinza e sem blusa, ela o olhou, ele é lindo, não conseguia tirar o olhar do seu peito e abdômen, como um homem de vinte um anos foi se interessar por ela? Ela não era feia, isso ela sabia, mas ela era tão menina, tão boba, ela queria perguntar isso a ele, mas a vergonha não a permitia, Miguel percebeu o olhar dela sobre si, mas fingiu não notar, deixaria ela se descobrir.

-Se importa se eu dormir assim, sinto muito calor durante a noite.

-Não, pode dormir à vontade Miguel.

Ela respondeu baixinho e ele sorriu, a vontade para ele seria de cueca, mas jamais que ele faria isso.

Ele se deitou do lado dela e ligou a TV que tinha no quarto deles, ela estava encolhida no canto da cama, e estava olhando a TV que passava um filme qualquer, ele a olhou e já eram quase nove horas da noite, eles não dormiam cedo, mas como foi uma viagem longa e ele veio dirigindo deixou o corpo dos dois cansados ele se aproximou dela a abraçando e fechando os olhos, ela o olhou e viu sua boca rosada fechada, seus olhos estavam fechados, sua respiração calma, entregando que ele queria dormi, seu coração batia calmamente, ela estava o oposto dele, sua boca estava seca, seu coração batia descontroladamente, e sono passava longe dela naquele momento, ela se aproximou dele e se virou de frente para ele, ele abriu os olhos e dois olhos se encontraram, ele sentia que ela estava nervosa.

-Pode dormir Sophie, relaxa ok.

-Estou relaxada, só estou ansiosa- Ela falava baixo como se alguém pudesse a ouvir e pudesse quebrar aquele momento magico entre eles

-Ansiosa? Porquê? -Miguel acabou sussurrando como ela, ela suspirou e fechou os olhos, ela estava envergonhada, e Miguel percebeu sua bochecha rosada e sorriu sabia o que ela estava sentindo, eles estavam em um lugar calmo, frio, aconchegante, estavam perto um do outro, era tudo propício para os dois se amar com loucura, com desejo.

-Sophie- Ele falou e ela imediatamente abriu os olhos, o que poderia ser considerado engraçado aquele gesto, mas a situação que ambos se encontravam era difícil, ele a desejava, ele a queria, ele a ama, ela o ama, estava sentindo desejo por ele, mas tinha medo, e ambos esperariam até o momento certo, mas a beijou com paixão, relutante ele colocou a língua na boca dela e ela aceitou de bom grado repetindo o gesto, a respirarão de ambos estavam ofegantes, o coração acelerado, mas não cessavam o beijo, foi o primeiro sem inibição sem medo, só se entregando, ela relutante colocou a mão em seu peito e percebeu o quanto a temperatura do corpo dele estava alta, ela sentiu ele apertando a cintura dela, e respirou forte foi inevitável não se lembrar desse gesto de dois anos atrás, ela abriu os olhos e se separou dele.

-Desculpe- Ela disse cabisbaixa e olhos lacrimejando

- Você não tem que se desculpar Sophie, ok, está tudo bem, não precisa se desculpar comigo, ninguém nasce sabendo nada, ninguém é perfeito, e você está certa em ter interrompido o beijo, você sabe qual é seu limite, e essa atitude que quero sempre de você, fazer somente o que quer pôr suas vontades acima das minhas, tudo bem?

Ela sorriu, ele tirou todo seu medo, e toda sua insegurança, respondeu às perguntas não feitas.

-Agora vem aqui vamos dormi.

Ela se aproximou dele sem medo, sendo abraçada e fechando os olhos, aconteça o que acontecer ali era o melhor lugar para estar, em seus braços.

 

(...)

Uma semana depois.

Sophie estava ansiosa, seu peito subia e descia, ela tinha os olhos vendados com Miguel a guiando para algum lugar, só tinha subida, e cada vez mais que ela sentia que estava subindo o frio aumentava drasticamente e o vento também ficava mais forte.

-Miguel, estou ficando com medo, onde estamos indo? - Sophie choramingou, ela queria saber, de tudo que eles fizeram nessa semana, de certa forma algo em sua barriga revirava, ela tinha certeza que Miguel aprontou uma das boas para ela dessa vez.

-Calma meu amor, você vai gostar, só confie em mim, tudo bem.

Ela assentiu ainda atorada quando recebeu um beijo nos lábios, estava tão frio, mas ele estava tão quente, os lábios estavam maravilhosos como sempre, ela sorriu quando ele a soltou e ele começou a andar com ela com calma, a guiando.

- Deixe me ver Miguel, andamos a cavalo, fizemos escalada, fomos até um parque aquático em uma cidade próxima dessa aqui e nadamos com golfinhos o que foi incrível, o que mais falta? Juro que não consigo adivinhar.

-Acredite baby eu sempre vou te surpreender.

Miguel tinha abraçado Sophie por trás e falou baixo em seu ouvido, e por ela estar com os olhos vendados todos os seus outros sentidos estavam mais aguçados, ela se sentiu arrepiar por completa, e lá estava mais uma vez as sensações desconhecidas por ela, mas que estava gostando de conhecer, ela arfou e soltou um gritinho, quando sentiu ser carregada e ele riu e andou mais ou menos dez passos e ela foi posta ao chão.

-Quem está aqui? – Perguntou quando ouviu a voz de um homem falando junto com Miguel, engoliu a seco, era horrível mão poder ver nada

-Miguel- Ela falou chorosa, e logo sentiu ele perto.

-Calma Sophie, só estava ajeitando a sua surpresa, pode confiar não irá acontecer nada com você, eu estou aqui meu amor.

Ele a acalmava.

-Sophie vão tocar em seu corpo agora, mas não precisa ter medo, estou aqui ok, o mesmo procedimento está sendo feito em mim ao seu lado, o que estamos trabalhando na nossa viagem?

-Minha confiança- Ela respondeu baixinho

-Isso mesmo, então confia, eu estou aqui, se liberte

Ela não entendeu o porquê do se liberte, mas não perguntou, não ficou tensa, ela confiava nele, sempre confiaria.

Depois de alguns minutos, ela sentia mãos estranhas em seu quadril, perna, mas não estava com medo, ela ouvia a risada de Miguel ao seu lado, e isso a acalmava e a irritava também ele devia estar se divertindo com suas caretas.

- O que colocaram em mim? – Questionou Sophie, enquanto o rapaz ainda ajustava a segurança. Ela olhava fixamente para o próprio corpo, enquanto fazia uma careta.

- Você não precisa saber – Respondeu Miguel, dando um sorriso para o moço assim que ele finalizou.

- Bem, espero que esteja preparada- Ele disse e gritou um uhul alto, ela arregalou os olhos por debaixo da venda

- Para? – A voz dela vacilou um pouco assim que o rapaz gritou que estava tudo pronto.

- Miguel, O que vamos fazer?

- Vai ser legal Sophie- Miguel adorava uma adrenalina e estava levando Sophie para sua loucura

- Eu não sei não - murmurou, encolhendo-se.

- Porque está tão frio? Parece até que estamos no pico de uma montanha.

- Na verdade, nós estamos - Os olhos de Sophie se arregalaram assim que ele respondeu, sua boca se abriu e fechou várias vezes, mostrando que ele não conseguia formular nada. 

- É melhor isso não ser o que eu estou pensando - Disse séria, com a voz baixa, porém audível.

- Confie em mim Sophie -  pediu, se aproximando até estar com seus dedos entrelaçados aos dela. - É só isso que lhe peço.

Antes que ela respondesse, um rapaz o chamou e o arrumou junto de si com a Asa Delta após ele se aproximar, o outro rapaz fez o mesmo com Sophie, que estava inquieta, murmurando alguma coisa inaudível.

- Prontos? - O rapaz perguntou para os dois, e as resposta foram um sim de Miguel que sorria e um não choroso da Sophie, fazendo os instrutores rirem

-Tirem a venda dela-Miguel gritou quando os quatro corriam

E então eles começaram a correr, Sophie ria e gritava ao mesmo tempo, ela iria voar de asa delta

 Foi quando o homem saltou, que a mesma agarrou desesperadamente o apoio, sentindo seu corpo pesar, e o desespero tomar conta dela, seus olhos estavam fechados com força, enquanto ela rezava mentalmente para não morrer, enquanto a friagem batia contra seu corpo, fazendo a mesma chacoalhar.

Ela escutou um grito engraçado, que a fez abrir os olhos rapidamente, olhou para o lado e encontrou Miguel, gargalhando e gritando, o rapaz que estava com ele segurava a risada enquanto ele falava alguma coisa que eu não pude ouvir.

Percebeu então que voavam

Pareceu que ao olha-lo, seu interior se acalmou, seu coração ainda pulsava rapidamente, mas se sentia leve, liberta, era como se o passado ali realmente ficou para trás, e uma sensação agradável tomou posse dela.

Sophie olhou para baixo, sentindo aquelas sensações ruins voltarem com toda força, ao ver a altura, gritou e escutou a risada do homem acima de dela, sentiu seu estomago embrulhar, e seu café da manhã querer voltar por onde entrou, seus olhos pareciam ter saído de orbita

- Olhe ao redor - Ouviu o homem dizer, mas fechou os olhos com força negando com a cabeça - Aprecie a vista, aprecie o que está ao seu redor, pois é lindo.

Abriu os olhos com cautela e a primeira coisa que ela viu foi Miguel, voando, sobre um campo imenso, o rapaz que estava com ele fez uma curva, e eu pude ouvir outro grito  e ver sua cara de um louco gostando do que o instrutor havia feito, o que causou uma gargalhada alta e longa da parte dela.

Aos poucos, enquanto ela ainda observava Miguel, foi apreciando todas as sensações, sentiu que flutuava, que estava sobre as nuvens, e que seu corpo era como uma pena caindo do céu. Se sentia viva, mais do que nunca.

As melhores sensações eram causadas por ele, não era os lugares, os objetos, as aventuras, e sim ele, somente ele.

- Sophie! – Gritou Miguel, e riu logo após, ao que ela balançou a cabeça para os lados, provavelmente procurando o som de sua voz, e o encontrou

- Sophie! Está tudo bem! Não tenha medo, apenas aprecie, vale a pena o esforço.

- Eu vou te matar assim que chegamos em terra firme Sanchez - Gritou de volta, e ele e o rapaz gargalharam

Miguel olhava Sophie que sorria olhando o chão se aproximar e a paisagem, ele se sentia feliz, nunca a viu tão serena, tão em paz, ela estava se libertando e percebeu que ela aos poucos soltou a base, o que o surpreendeu muito, e então abriu os braços. 

O peito dele encheu de algo que não conseguia explicar, ele estava cada vez mais amando aquela menina.

Ela abriu os braços sem medo algum, sem receio algum, ela estava se sentindo como um pássaro que acabou de sair de uma gaiola.

- Eu sou livre- Sophie gritou e Miguel bateu palmas a olhando.

Assim que pousaram, se jogaram no chão, Sophie ria alta e Miguel também, foi uma experiência única para os dois, ele viu lagrimas nos olhos dela.

 - Porque está chorando? - Tocou uma lagrima com a ponta do seu dedo e a pegou, fitando os belos olhos de Sophie que pareciam estar ainda mais claros enquanto olhavam para o céu

- Porque pela primeira vez me senti verdadeiramente livre, obrigada Miguel.

Eles se beijaram e saíram da área de pouso, talvez tinha mais pessoas para voar de asa delta, eles precisavam se aquecer, estavam ambos com frio e correram para o chalé.

As horas haviam passado e Sophie só falava no que haviam feito e ele ria com ela, estavam ambos na pequena saleta onde a lareira estava acesa ,estavam sentados no chão sobre o tapete felpudo claro, e com canecas de chocolate quente em mãos, ele estava encostado sobre o sofá, e ela no meio de suas pernas encostada em seu peito, apreciando o fogo aquecer sua pele, e o chocolate internamente, ela estava grata ele, aquela foi a melhor férias de sua vida, ela ali era apenas a Sophie, uma garota normal, uma adolescente comum, uma menina de quinze anos, ela queria ser normal como qualquer outra, ela queria conversar com ele, mas a vergonha a impedia, já haviam falado sobre tudo, mas não tão profundamente como as perguntas que rodavam sua mente naquele momento, ela abaixou a cabeça colocando a caneca em um canto do chão e fazendo um coque em seu cabelo, ela respirou fundo, eles eram um do outro, ele com certeza já havia percebido que algo a incomodava, e sim ele a percebeu inquieta, mas deixou que ela se pronunciasse.

-Vai doer? - Foi só o que ela perguntou, e tão baixinho que se não estivessem em um chalé sozinhos, em uma montanha, ele não ouviria, só que ele não entendia o que ela quis dizer com a pergunta.

- Do que está falando Sophie? Ela abaixou a cabeça, ela poderia conversar com isso com uma garota? Sim! Mas era ele o seu parceiro, era com ele que ela queria entender tudo, ela de certa forma queria ouvir da boca dele o quão cuidadoso ele seria.

-Sexo- Ele respirou fundo, ele sabia que ela se perguntava sobre isso mentalmente, como seria para os dois, e ela foi direta, ela poderia ter conversado com sua cunhada, sua mãe, mas não, ela quis saber dele, e isso o admirava, ela queria saber sobre sua boca e não por terceiros, ele a virou para ele com carinho e ela o olhou dentro dos olhos.

- Agora vai ser diferente Sophie, não vai ter dor, você pode ter um certo desconforto, pois- Ele parou e olhou- Sei que prometemos não lembrar mais do Alex, mas você quer falar abertamente?

-Sim- Ela responder firme.

-Então, igual disse pode sentir um desconforto, pois já faz mais de dois anos que não tem uma relação sexual, sei que a primeira foi horrível e acredite Sophie não é aquilo que ele te mostrou, não vou mentir, não sou uma garota, não sei ao certo o que acontece com vocês, mas pessoas alegam que a primeira vez para vocês é mais complicado do que para nós homens, nós ficamos nervosos, medo de errar, de não dar conta, de ejacular depressa.

Os dois riram, pareciam dois amigos, e eles eram, antes de serem um casal, eles eram amigos.

-E vocês não, sentem uma dor chata, incomodativa, e quando ficam mais nervosas e não relaxam tudo piora, isso que aconteceu com você, quando aquele monstro te pegou, ele te machucou, você era só uma criança, como a medica explicou, seu corpo não estava preparado para um homem feito com mais de quarenta anos, entende o que quero dizer?

Ela sabia sim o que ele dizia, e ela prestava atenção em tudo, e ela não estava com vergonha, era tudo tão fácil quando se tratava dele.

-A primeira vez para uma garota é inesquecível, homens podem ser uns ogros as vezes, querer chegar, desculpa o que vou dizer, chegar metendo mesmo, mandar a ver, mas a maioria sabe que a primeira vez é algo que deve ser respeitado, é um momento seus, então sempre procuramos ser carinhosos, paciente, fazer de tudo para que se sintam confortáveis, e pelo menos disfrutam da primeira noite de amor, por mais que não chegam ao seu limite, a sua satisfação pessoal, temos que dar prazer a vocês.

Ela o olhava.

-Sophie eu não tenho pressa, não se preocupe com isso, vou te esperar, não precisa pensar porque tenho vinte e um anos, preciso transar sempre, é verdade sou homem, tenho minhas necessidades, mas não pense que sou um louco por sexo, é bom? Sim, um dia você verá e sentirá, acredite princesa, nosso dia vai chegar e quando ele chegar, e nesse dia sim, eu irei fazer amor com você, serei carinhoso, cuidadoso, o nosso momento ali será sua primeira vez, eu irei lhe conduzir, e será prazeroso.

Ela sorriu para ele sem mostrar os dentes, seus olhos estavam lacrimejados, mas era de felicidade, sua mãe lhe explicara tudo, até Tami falava que quando estava com a pessoa amada era tudo incrível, mas ouvir da boca de um homem tudo isso, e esse homem ser o que ela ama, a fazia ter mais confiança sobre si mesma.

-Mas o que é de fato é o prazer?

Ele fez carinho em sua bochecha.

-Você me pegou nessa pergunta, em palavras é difícil explicar, cada ser humano sente em formas e jeito diferentes

-Tente- Ela insistiu

-Vamos me por como exemplo então, não precisa ser no ato sexual em si, na penetração, ali é a conexão maior, mas tem beijos, toques, carícias, que nos fazer arrepiar e desejar pelo sexo.

Ela entendeu, era o que ela sentia com ele, quando se beijavam, quando ele beijava seu pescoço, ou apertava sua cintura, enfiava a mãos em seus cabelos, ou sussurrava em seu ouvido, céus se aquilo era o início de um prazer, imagina então quando tinha liberdade para acessar todo o corpo em si, seria o fim de um ser humano, ela estava realmente entendo tudo o que ele explicava, Miguel continuou a explicar.

- Quando me toca, me arranha, ou mostra em pequenas arfadas que está gostando do momento, já inicia meu prazer, homens são muitos atentos, gemidos da parceira os atingem de uma forma avassaladora, aí vem o complemento, toque pelo corpo inteiro, os beijos sem pudor, tudo é uma forma de prazer, meu pai uma vez me disse que o ápice completo, o mais intenso só acontece quando estamos com a pessoa amada, então esse meu prazer está guardado para vir com você, pois é você que amo.

Ela sentiu se arrepiada, ela queria sentir nem que seja dez por cento desse prazer, e com muita ousadia ela fez o pedido

-Me mostra o prazer.

Ele passou a línguas por entre os lábios, não esperava por aquilo, ele teria que ter muito controle, teria que parar, aquele não era o momento dela.

-Confia em mim? -Ele perguntou e ela só assentiu- Então fique somente de calcinha e sutiã, vou pôr a banheira para encher, ele saiu a deixando sozinha, e foi para o banheiro, enchendo a hidromassagem, e tirou o conjunto de frio que estava vestido, ficando apenas de boxer verde escura, colocando muitos sais na banheira na intenção de ter muita espuma, ele sabia que ela não esteava preparada para mostrar seu corpo cem por cento e nem para ver um homem totalmente nu, entrou na banheira curtindo a água quente esperando Sophie vir até ele.

Ela respirava fundo, estava em pé na sala, vestida com uma lingerie azul clara, tremia, mas não era frio, nem medo, era nervoso, ela pediu, agora iria até o fim, andou a passos rápidos até o banheiro e o viu dentro da banheira, sem falar nada, ele só esticou a mão e ela entrou se sentando dentro da banheira com água batendo um pouco abaixo dos seus seios medianos, ela estava sentado ao lado dele, sem, falar nada ele a puxou pela nuca e a beijou, mas não foi um beijo ingênuo, foi um beijo voltado para o sexo, rápido, implorativo, mordida nos lábios, língua bruta, ela estava gostando, e ele estava pedindo força sobrenatural a qualquer santo para não se exceder com ela, para ele também era difícil, se para ela tudo era novo, para ele também era, ele nunca foi professor, nunca teve que ensinar, era só transar  tchau e benção, e com ela o cuidado tinha que triplicado ou quadriplicado, não poderia a assustar.

Ele a puxou e a sentou em seu colo de pernas abertas, ela estava sentindo desejo, mas um desejo tão gritante pela primeira vez.

-Eu vou te tocar, tudo bem? –Miguel perguntou aos sussurros, era um segredo entre os dois, era a confiança sendo entregue cem por cento ali, o coração dos dois parecia uma escola de samba no meio da avenida em pleno carnaval.

-Eu quero que você me toque -Ela respondeu igual e fechou os olhos quando sentiu os dedos ágeis dele sobre sua pele, em suas pernas e seus lábios em seu pescoço, ele raspava os dentes e respirava sofrido ali, mordeu o lóbulo da orelha dela o que a fez ofegar forte, e ele a olhava e fechava os olhos, nunca estiveram tão íntimos, e se gostavam desde que se entendiam por gente.

Ela sentiu quando a mão dele subia pelas suas costas e a boca beijava o colo

-Sophie posso tocar em seus seios? - Ele perguntou, e ela? Só sabia assentir igual uma retardada, ela sem perceber gemeu e jogou a cabeça para trás ao sentir a os dedos dele brincar com o mamilo, e desabotoar o sutiã, Miguel não tirou a peça por completo, mas estava mais fácil o acesso, ele passou a língua nos dois seios e ela agarrou o cabelo dele.

- Está gostando Sophie, o que está sentindo?

Ela foi à loucura com a voz dele que saiu tão convidativa, ele não parecia ser seu Miguel, ele era a personificação do prazer naquele momento.

-Prazer, isso é o prazer Miguel?

-Sim Sophie, apenas aproveite.

Ela gritou quando sentiu dedos tocar sua vagina, não era nada brutal, ele apenas conhecia a área, e ela o deixava explorar, o dedo de Miguel passava por toda a intimidade da garota, mas não entrava, ela apertou os ombros dele quando sentiu ele apertar um local com o dedão, ele mexia no clitóris dela, ela achou que morreria naquele momento.

-Quer me conhecer também Sophie?

-Quero

Tudo era feito em perguntas quase que silenciosas.

-Então pode me tocar, onde tiver vontade, faça o que vier em sua mente.

Ela suspirou e o olhou espalmou as pequenas mãos no peito do rapaz que a olhava intensamente e ainda alisava o corpo da pequena por baixo da agua, ela estava apreciando a sensação, seu corpo estava quente e ela estava gostando, se assustou quando sentiu um dedo a invadir um pouco, Miguel parou e observou ela tinha os olhos assustados e a boca um pouco aberta, ela estava assustada e gostando ao mesmo tempo, um misto de confusão com prazer,  ele percebeu que ela ainda não estava pronta para um toque mais íntimo por mais que ela estivesse recebendo de bom grado seus toques, e tirou a mão voltando acariciar somente externamente, ele respirou fundo quando sentiu a mão da pequena com um certa inocência descer sobre seu abdômen e ficar perto de sua boxer e o olhou.

-Se você quer tocar, pode tocar Sophie, faça se sentir vontade.

Miguel pronunciou e ela desceu a mão um pouquinho, ela havia sentindo o pênis do rapaz ereto, mas quando colocou a mão e apenas alisou por cima da cueca, percebera o quão duro ele estava, ela procurou esquecer tudo do passado, era só o Miguel, eles estavam na banheira cerca de meia hora e ele não a machucou, ele não a forçou, eles estavam apenas se descobrindo, correu as pontas do dedo por toda extensão do membro rijo por cima do pano de microfibra.

-Faça aquilo que estava fazendo? - Ela pediu e ele a olhou sem entender ele fez tantas coisas com ela.

-Bem, eu, eu- Ela se perdeu nas palavras

-Sophie pode falar, olha a que nível chegamos, acho que vergonha não encaixa mais aqui.

-Eu te senti, dentro de mim, queria sentir novamente.

Sophie a mesma hora que mostrava uma inocência absurda, se mostrava confiante e isso era prazeroso para qualquer homem.

-Eu parei porque você se assustou, pensei que estava indo longe demais.

Ela o calou com um beijo e estava ainda sentada em seu colo o beijando com carinho e amor, ele voltou a tocar intimamente, introduzindo apenas um dedo, bem devagar, sem brutalidade e ela ofegou quando o sentiu mover lentamente, ela acabou que adentrou a cueca dele e pegou no membro ereto de Miguel, ela sentiu a textura, a temperatura, era algo como aveludado, macio, mas com uma firmeza e quente muito quente, as vezes ela sentia uma certa pulsação, Miguel estava de olhos fechados e sentindo o toque dela, tão simples e singelo, não fazia nada demais, e ele continuava a toca-la, um estava apenas curtindo um ao outro, ele a beijou com voracidade e sua mão foi para embaixo dos cabelos dele a segurando firme o coque havia sido desfeito, ele soltou sua nuca e levou sua mão até a dela e rodeou a mesma sobre a dela os dois abraçando o pênis dele e ele começou a movimentar para cima  e para baixo em uma leve masturbação, ela olhava atentamente a feição dele, ele estava de olhos fechados, o lábio inferior preso entre os dentes, ele estava curtindo a sensação do toque dela, ela se aproximou ainda sendo instruída por ele nos movimentos de vai e vem e beijou o pescoço dele, escutando ele ofegar e logo em seguida um gemido baixo e gostoso de se ouvir, ela havia entendido bem o sentindo da palavra prazer, ela sentia por ele a tocar e também sentia por poder o tocar, era uma troca, era uma troca de carinhos mais precisas.

-Sophie- Miguel chamou o nome da mesma em seu ouvido, baixo, sofrido, em uma súplica, abriu os olhos mais claros que o normal, o que era engraçado, pessoas com desejo geralmente os olhos escureciam e ele não, seus olhos azuis estavam tão claros que parecia no estado liquido, ele era um anjo.

-Acho melhor pararmos tudo bem-Ele falou com uma dificuldade enorme

-Fiz alguma coisa errada Miguel?

-Claro que não Sophie, mas meu desejo está enorme, mais que o normal, e não quero extrapolar seus limites, eu irei fazer amor com você somente quando você realmente estiver livre dos seus medos, quando você estiver cem por cento pronta, coisa que sabemos que não está- Ele dizia tudo tão baixo, tão calmo, quase que implorativo, ele quase implorava

Verdade, ela havia gostado e muito, mas ainda não era o momento, e ela o amou mais por isso, ela sabia que ele nunca a machucaria, ele se levantou e pegou o roupão a entregando, quando a mesma saiu da banheira ajudou colocá-lo.

-Você não vem? -Ela perguntou

-Depois, tudo bem, eu só preciso de um momento sozinho.

Ela não entendeu muito bem, mas o deixou e foi para o quarto tirando o conjunto molhado e vestindo uma blusa grande e um short e se deitou pegou seu celular e arregalou os olhos tinha exatamente quinze ligações do seu pai, pegou o do Miguel e viu também que tinha dez, seu pai iria a matar, mas por hora ignorou, sabia que iria tomar bronca, que tomasse depois.

Miguel depois de se aliviar, tomou uma ducha rápida e entrou no quarto vendo sua menina quase pegando no sono, deitou ao seu lado, cobrindo os dois.

-Papai nos ligou ao total vinte cinco ligações, ele vai me matar e depois vai te matar Miguel- Ela disse meio sonolenta e rindo

-Que mate depois então, agora só quero ficar com você

Deu um beijo em seu lábio, e se aconchegaram fechando os olhos

-Eu amo você

-Eu também amo você meu Miguel.

Ele sorriu, ela o chamou de meu Miguel, como chamava quando era bem mais nova, e era verdade ele  foi e sempre será dela.

(...)

Em outra cidade

Benjamin e Tami estavam no quarto vendo um filme aleatório que passava no quarto, até que um estrondo foi ouvido, e todas as luzes se apagaram, iria cair uma chuva enorme.

-Ótimo, agora vamos ficar sem luz- Tami falou emburrada ultimamente seu humor não estava dos melhores, e quem estava pagando com isso era Benjamin, e ele tentava manter a paciência

-Podemos namorar um pouquinho, o que você acha amor?

Ele perguntou baixinho em seu ouvido beijando o pescoço dela e apertando o quadril da mesma e ela fechou os olhos curtindo a sensação dos carinhos de seu amado nela, era tarde da noite, sem luz, tudo era convidativo, mas algo a preocupava, ela não havia conversado com ele ainda, uma semana sozinhos ela não havia contado, ele iria surtar com ela, ela começou a chorar e ele parou ao escutar o soluço da morena, pegou o celular que estava no criado mudo e ligou a lanterna

-Tami, meu amor, porque você está chorando?

Ai que ela chorou mais ainda, ele se assustou não entendia o porquê de ela agir assim.

-Você vai cancelar nosso casamento depois que te contar, vai me odiar Ben

Primeiro ele franziu o cenho, não entendia, será que ela tinha o traído? Depois de anos juntos, ele engoliu em seco, ele que sempre foi o mulherengo, o cara que não iria se envolver sentimentalmente, e agora foi trocado.

-Lembra quando disse que precisávamos viajar, ter um tempo somente para nós dois, por isso ajudei Miguel e sua mãe, deixar os dois em na viagem só.

-Lembro Tamires- Ele falou sério e seco- E quando te perguntei você disse que era para acostumarmos ser só nos dois, que logo iriamos casar, era bom conviver uma temporada juntos para acostumar com manias e defeitos, mas pelo jeito tem mais coisa escondida, o que está me escondendo Tamires?

- Odeio quando me chama de Tamires e demais nesse tom acusador, sei que está bravo comigo, quando brigamos Ben, não faz isso comigo- Ela pediu o olhando

-Você queria o que Tamires? Você me deixa te procurar para fazer amor com você, aí começa a chorar, e fala que nosso casamento vai acabar, aliás nem vai acontecer, porque um casamento acaba Tamires?

Ele se levantou da cama e ficou em pé no meio do quarto a olhando intimidadoramente

-Um casamento acaba por falta de confiança, por infidelidade, foi isso que aconteceu Tamires?

Ela se levantou na mesma hora o abraçando, mas ele não retribuiu.

-Não Ben, claro que não meu amor, eu sou sua Ben, nunca vou te trair Benjamin Fontaine eu amo e sempre amarei só você meu moreno.

Ele relaxou a abraçando de volta e beijando o topo da cabeça dela.

-Quando disse isso Ben, de ficarmos sozinhos, é porque precisamos nos acostumar a sermos uma família, - suspirou e pegou a mão dele e levou as duas mãos até a barriga dela

-Você, eu e ele

Benjamin puxou a mão na hora da barriga dela e a olhou.

-Você está grávida Tamires? Meu Deus, agora meu pai me mata mesmo

Ele se sentou apreensivo, só a lanterna do celular iluminava o quarto.

-Caralho, meu pai falou comigo semanas atrás de não ser pai com dezoito anos e agora isso -Ele passou a mão nervosamente pelo rosto, na verdade ele só não queria decepcionar o pai novamente, quando era novo aprontava na escola, depois se envolveu com drogas e mais uma vez iria decepcionar o pai, só que ele esqueceu que a morena estava a sua frente chorando.

-Sei que deve estar me odiando Benjamin, me culpando, eu juro que foi sem quere amor, você sabe, estou de um mês, eu te contei que não podia tomar anticoncepcional, meu organismo expulsa, o rejeita, e por isso sempre transamos de camisinha, mas naquela noite que transamos sem a camisinha que tomei a pílula do dia seguinte, meu organismo não aceitou, então não teve efeito, me desculpa eu não sabia, mas eu posso criar sozinha, eu.. eu.. não te peço nada

Ela começou a chorar, e ele foi desperto, ele se levantou e abraçou.

-Ei nunca mais fala assim, assustei sim, estou com medo também, caralho Tami, seremos pais com dezoito anos, mas isso não quer dizer que não vou assumir meu amor, se fosse outra mulher ele teria meu nome, mas é você a mãe Tami, a mulher que amo, quem pedir para ser minha esposa, como posso não querer vocês dois, seremos um casal novo, seremos pais novos, mas vamos vencer juntos tudo bem

Eles se beijaram e ele fez um carinho na barriga dela.

-Eu quero que ele tenha seus olhos, são tão intimidadores-Ela disse rindo

-E eu quero que ele tenha sua doçura, pois eu sou um cavalo

Eles riram

E se beijaram, eles teriam uma vida diferente, mas se amavam e já era o início para fazer dar certo.

Ela sentiu a mão dele subir nas suas costas, lhe causando leves arrepios, a respiração de Benjamin estava começando a ficar ofegante e ela já podia senti-la perto do seu rosto.

- Tami... – ele sussurrou.

- Sim– resmungou.

- Eu estou com vontade.

- Vontade do que?

Ele não disse mais nada, apenas a beijou.

O beijo era calmo, doce, a dava paz.

-Já ouvir falar que o bebê sente tudo que a mãe sente, e hoje eu vou te dar tanto amor que você vai até enjoar- Benjamin disse e voltou a beijar.

O beijo foi começando a ficar mais acelerado e Benjamin puxou o corpo da morena para cima do seu, levantando a blusa de leve, ele explorava cada parte do corpo de sua amada com a sua mão e a sua língua explorava toda a boca carnuda. Ele a deitou sobre a cama, vindo por cima da mesma, Tami puxou novamente o pescoço dele com urgência como se implorasse pelos seus lábios juntos aos seus. Ele a beijou e começou a descer os beijos, indo ao seu pescoço até o meio dos seus seios. Ele foi levantando a blusa da sua noiva até a tirar por completo

A única coisa que eles conseguiam ouvir era a respiração de ambos e a chuva lá fora.

A boca de Benjamin subiu novamente até os seios da garota, sentiu sua mão nas suas costas tirando o sutiã em seguida, a deixando seminua. Benjamin começou a mordiscar eles.

-Ben– soltou um gemido entre os dentes enquanto ele chupava um e massageava o outro.

Ele subiu novamente a beijando. Seu corpo estava quente, parecia estar pegando fogo e ela conseguia ouvir o coração do Benjamin bater aceleradamente.

Benjamin abriu o zíper do short, tirando-o rapidamente e jogando-o em qualquer lugar do quarto. Ele desceu os lábios beijando cada parte do corpo da sua noiva lhe causando arrepios.

Aquele homem era o paraíso dela

Sentiu o dedo indicador passar devagar na área externa de sua intimidade por cima da calcinha, enquanto a sua outra mão apertava forte a coxa a fazendo arfar de tesão.
Ele desceu a boca até a lateral do único pano que ainda tampava a sua intimidade e foi tirando-o com o dente. Quando ele terminou, subiu beijando a sua perna em direção a sua virilha enquanto ela segurava seu cabelo com uma mão e com a outra ela puxava os lençóis branco da cama, a língua de Benjamin começou a passar pela virilha até chegar a intimidade de sua mulher, a fazendo gemer com cada toque.

- Benjamin – sussurrou entre gemidos.

- Fala... – ele resmungou.

- Por favor.

- O que? – Ele parou só para poder ouvir ela implorar.

- Me chupa, por favor – implorou alto

E assim ele fez sem hesitar. Sua língua percorreu toda a parte da intimidade que estava completamente molhada de tesão.  

Ela contorcia na cama e se sentia fora de si. Era a melhor sensação do mundo, de sua boca só saia gemidos ou palavras que não tinha controle em guarda-las. Levou uma das suas mãos até seus seios e começou aperta-los com força, enquanto mordia seus próprios lábios sentindo logo o gosto de sangue em sua boca. Ela sentia a língua de Benjamin penetrar sua intimidade, ele brincava com o seu clitóris e aquilo a deixava até sem ar de tão gostoso que estava, sentiu seu corpo todo estremecer, ela tinha chegado no seu primeiro ápice daquela noite.

Benjamin subiu e colou nos seus lábios, iniciando um beijo urgente a fazendo sentir o seu próprio sabor.

Enquanto se beijavam, ela começou a tirar a cueca de Benjamin com sua perna, logo deixando-o sem nada assim como ela.

Benjamin apertava cada parte do corpo de sua amada, inclusive a sua bunda, sentiu ele abrindo a sua perna e colocando seu pênis na entrada da intimidade latejante, a fazendo gemer ainda mais.

- Não faz isso – implorou – por favor, Benjamin, mete logo.

- É assim que você gosta? – Ele perguntou colocando um pouco mais dentro.

Gemeu ainda mais alto.

- Mais - pediu - coloca tudo.

E ele fez o que ela pediu: penetrou tudo dentro dela.

Cada estocada ela sentia seu membro encostar no seu útero, as entocadas eram prazerosas e com carinho, sem aquele jeito domador que só ele tinha.

Em cada estocada, ela queria mais, ela implorava por ele inteiro. Ela podia sentir as gotas de suor que estava em seu peitoral, Benjamin segurava a sua cintura enquanto estocava, fazendo movimentos de vai e vem. A claridade da tempestade que vinha lá de fora a fazia enxergar o rosto de tesão que ele tinha naquele exato momento, ele mordia os lábios e gemia sem parar nenhum segundo.

Pode sentir a sua intimidade mastigar o membro do seu homem, o seu corpo tremer, e um grito sair de sua garganta, a fazendo se sentir leve, ela tinha chegado no seu segundo ápice da noite, Benjamin deu algumas estocadas ainda forte, logo escorrendo seu gozo pelas as pernas de Tami, enfiando o rosto nos seios dela, cansado, totalmente ofegante.

- Você... - ele parou para poder respirar - é demais! – Ele disse procurando a boca de sua noiva ainda no escuro e selando seus lábios.

- Não tenho nada a declarar – disse e riu pelo nariz e sentiu ele puxar seu corpo para mais perto do seu quando se jogou na cama, ela puxou o lençol branco para os cobrir, assim caindo na exaustão do momento.

(...)

Matheus e Julia conversavam sentados no capô do carro olhado a cidade em baixo, eles tinham ido até um alto de uma colina onde se via quase toda a Orlando, já se passava das dez da noite, estavam a horas conversando, eles eram o oposto um do outro, mas ao mesmo tempo se completavam.

-Você está com saudades do seu irmão Matheus? -Julia perguntou, ela era muito ligada a família.

-De verdade, pensava que nunca iria sentir falta do Miguel, que a casa seria só para mim, que não teria ele como irmão mais velho enchendo o meu saco o tempo todo, mas sinto sim, tem apenas uma semana que ele foi viajar com a Sophie, e sinto falta de brigar, de pedir uma grana emprestada, de vermos filmes, sempre o tive como protetor, então você deve imaginar

-Entendo perfeitamente, irmãos foram feitos para brigarmos, discutir, mas a gente se ama acima de tudo e só nós podemos por apelido, mexer, e mais ninguém

-É isso mesmo

Matheus se aproximou de Júlia a beijando de surpresa, ela fechou os olhos se entregando ao desejo do seu parceiro de beija-la, eles se beijavam rápido, explorando a boca um do outro, se separaram quando a falta de ar se fez presente.

- Eu curto mesmo você Julia

Ele falou acariciando o rosto da mesma, sorriu docemente para ele e fechou os olhos curtindo aquela sensação boa.

- Também gosto mesmo de ficar com você Matheus, mas tenho medo de me machucar, está estampado em sua cara que você é um pegador nato.

Ele riu

-Talvez, mas desde o dia que começamos a ficar, eu não conseguir ficar com outra mulher, Julia, minha boca anseia só pela sua, seria uma mentira falar amo você, isso seria hipocrisia, isso não existe amor do dia para noite, mas a gente estamos nos dando bem, vamos deixar fluir, deixar rolar.

-Concordo com você

Eles se beijaram e ficaram olhando a bela vista que lhes foi presenteado, apenas curtindo um ao outro

Enquanto isso Ethan entrou como uma bala na casa dos Sanches, pegando Logan deitado sobre o corpo de sua esposa no sofá a beijando.

-Depois vocês fodem, mas agora preciso de você Logan, anda logo vamos

-Porra Ethan, tinha hora mais conveniente não- Logan levantou ajeitando a blusa no corpo e olhando para esposa que fuzilava Ethan

-Estou pensando seriamente em barrar sua entrada nessa casa Ethan Fontaine.

Ethan deu de ombros, mulher com fogo não apagado, ficava com um gênio terrível

-Sanchez eu vou matar seu filho, liguei mil vezes para ele e minha filha, e eles não me atenderam, nem quero pensar o porquê deles não me atender.

-Devem estar dormindo Ethan, percebeu que são quase onze horas, ou foram passear, dançar, sei lá, são jovens, os deixem divertir, quando chegar você pode interroga-los, você deu sorte se fosse eu no lugar de Miguel tinha jogado meu celular na privada, ou no mato

Ethan o olhou e se lembrou quando Dakota jogou o celular dele na piscina e foram para o caribe, para ser apenas os dois, e lá soube que ele seria pai pela primeira vez, seria pai do Benjamin.

Trincou os dentes, se tivesse se lembrado desse detalhe antes nenhum dos dois tinham ido viajar sozinhos.

Eles entraram na Ferrari de Ethan e saiu como louco, Ethan teve uma ideia, ele foi até a periferia e pediu para conversar com o cobra.

Ele foi levado até onde o homem mal-encarado ficava e ele o recebeu

-O que devo a honra dos maiores empresários do país em meu humilde morro? - O homem que tinha uma cobra tatuada desde o pescoço, até a cintura o olhava.

- Vir tratar de negócios e estou disposto a pagar bem, muito bem- Ethan falou sério

-Agora estamos falando minha língua, sentem-se e explique-se meu caro

- O motivo que tenho não te interessa, mas eu quero esse homem, vivo, não importa as condições, minha única exigência é que ele esteja vivo.

Ethan jogou uma foto do Alex sobre a mesa do cara e ele pegou a olhando, avaliando o cara

-Ele tem uma dívida comigo, muito alta por sinal e ele vai ter que pagar.

-Isso me parece ser pessoal do que financeiro senhor

-Mais do que imagina, ele é conhecido como escorpião.

Com muita raiva Ethan jogou a foto do Alex, uma foto que tinha dele parcialmente nu, onde podia se ver um pouco da tatuagem do escorpião, Ethan tinha pego o dia que invadiu o apartamento dele.

- Dois animais peçonhentos, o cobra e o escorpião, só que o cobra é o mais forte, vamos falar de valores meu caro- Ele sorriu e dentes de ouros foram mostrados.

Ethan arrancou um papel do bolso e jogou sobre a mesa

- E se for ágil como dizem que você é, acrescento mais dez por cento sobre o valor total

Os olhos do cara se arregalaram, ele pegava boas quantia em serviços sujos, mas como aquela nunca, era tanto zero que ele se perdeu na hora da interpretação do valor.

-Ele tem que estar vivo cobra, não se esqueça.

-Com esse dinheiro vou proibir meus capangas de pôr um dedo nele, vou deixar ele inteirinho para você se divertir Fontaine

-Ficou mais interessante ainda cobra, foi um prazer fazer negócio com você.

Logan saiu com Ethan e estavam empolgados, a cabeça de Alex foi posta a prêmio, ele não teria lugar para esconder agora, o cobra o acharia onde quer que fosse.


Notas Finais




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