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História Ruthless - Porque eu te amei!


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Bom, mais um capítulo para vocês, estamos oficialmente a 7 capítulos do fim, mais 1 bônus, ou seja, oito capítulos.
E agora, que estamos nessa reta final, gostaríamos muito de contar com o comentário de todos vocês, daqueles que lêm e acompanham a história desde o começo e nunca comentaram, ou quase nunca, e claro daqueles que sempre comentam.
Nos deixem muito felizes e comentem muito!!!
E não se preocupem, tem história nova, minha e da Tia Clara, no forno, e logo vocês vão saber mais.
Lembramos que ainda temos o grupo no WhatsApp, que é nossa forma de entrar em contato com vocês, estar pertinho, conhecer melhor vocês, então quem quiser entrar, só mandar por mensagem, o número com o DDD.
Beijos, aproveitem o capítulo e comentem!! :)

Capítulo 33 - Porque eu te amei!


Fanfic / Fanfiction Ruthless - Porque eu te amei!

Pov Narrador:

 

Alex estava escondido atrás de um carro que estava ali, estava furioso por ver que seu tiro tinha pegado somente no ombro do rapaz, onde o irmão fazia uma pressão e o pai falava como louco no telefone, malditos Sanchez, ele, mesmo que não usasse uma arma com frequência, tinha uma pontaria incrível, o seu pai sendo um policial, o ensinou tudo sobre precisão e tinha a questão do sangue, com certeza iria herdar certas habilidades, mas tinha que ser o estupido irmão mais novo para atrapalhar seu tiro que teria sido certeiro para o coração, esperou Miguel ficar de frente, ele atirou para matar, mas uma brincadeira boba entre irmãos atrapalhou, Matheus havia o empurrado afim de começar uma lutinha comum entre irmãos.

-Desgraçado- Alex murmurou, apertando a arma em mãos, ele se escondeu quando o rapaz mais novo olhou em direção a saída do bar, ele tinha que sair dali, mas ele voltaria, ele tentaria a todo custo mandar aquele fedelho para o inferno.

Logo a ambulância e policiais chegaram no bar luxuoso e Miguel foi levado para o hospital, ele estava acordado e se contorcia de dor, mas não gritava de forma alguma, podia ver seu rosto, ele suava tamanha a dor, sentia sua pele em chamas, o lugar que a bala atingiu ardia feito brasa sobre a pele, Matheus olhava fixamente para o Corolla que estava do outro lado da rua, enquanto seu pai falava com os policiais que não sabia de onde o tiro tinha vindo.

- O que tanto olha para o outro lado da rua Matheus- Benjamim perguntou para o amigo, com o pai ao lado.

-Tenho a impressão de ter visto Alex ali, foi coisa de segundos, mas não posso ter tido essa impressão do nada.

-Você está dizendo que aquele desgraçado que atirou no meu afilhado, que ele estava tão perto de nós? – Ethan já estava exaltado, pegando o celular do bolso, e ordenando que o menino falasse com o pai sobre isso,  se afastou com o telefone no ouvido, ele não podia deixar os policiais descobrirem que ele colocou um homem, um tipo de rastreador atrás daquele filho de uma mãe, no primeiro toque da chamada, o cara denominado cobra o atendeu:

-A que devo a honra da ligação Fontaine? - A voz fria e calculista falava do outro da linha, e Ethan trincou os dentes, ele estava com raiva, com sede de vingança.

-Quero Alex nas minhas mãos até o final de semana cobra, ou o trato está desfeito, está me entendendo, quero agilidade.

-Já temos o rastro dele meu caro, você o terá em uma bandeja de prata.

-Assim espero- Ethan respondeu grosso, o velho Ethan ressurgia, frio, sem piedade, quando alguém de sua família, alguém que ele se importava, era ferido de alguma forma.

-Ele agiu de alguma forma?

-Não é da sua conta cobra

-Não fala assim comigo meu caro, se quer esse cara, tenho que saber o que ele fez.

Ethan apertou o celular em mãos, mas cedeu.

-Atirou no meu afilhado em um bar aqui no centro, e o irmão do mesmo alega ter visto Alex por segundos.

-Um acerto de contas? -Cobra disse pensativo, perguntando mais para si mesmo, mas sua dúvida foi ouvida por Ethan, que teve sua mente iluminada, e arregalou os olhos, Sophie, aquele cara tinha falado no vídeo que voltaria pela sua menina, ele deveria estar agindo, e Miguel de certa forma era um empecilho grande, e a menina tinha progredido muito com ele, era sim um acerto de contas, desligou o celular sem ao menos falar nada ao cobra e convicto que Sophie não sairia de baixo de seus olhos para nada, ele sentia que sua filha poderia estar correndo perigo, e dessa vez, nada a atingiria.

(...)

No hospital Miguel passava por uma cirurgia simples no ombro para remoção da bala, ela tinha se alojado mais superficialmente, Logan estava sentado na cadeira daquele corredor, seus olhos estavam vermelhos, ele já sabia sobre o possível acerto de contas com Miguel, ele respirava fundo, mas no fundo não podia deixar de pensar que se seu filho não estivesse perdidamente apaixonado pela menina, ele não teria quase o perdido , podia ser egoísta de sua parte, mas qual pai que não era quando se tratava de seu filho? Era a vida dele que estava em jogo.

- Ele vai ficar bem Logan, viu o médico falar-Ethan falou ao seu lado, ele pensava na filha, o que ele falaria para ela, não queria que nada a afetasse e não podia esconder a verdade dela, pois agora ela querendo ou não, teria que andar sempre com alguém para lhe proteger.

-Eu sei Ethan- Logan se limitou a dizer, ele não tinha raiva da menina, nem de Ethan nem de ninguém, mas também não se conformava com seu filho naquele lugar, Alex estava conseguindo destruir duas famílias.

Ele se assustou quando sua mulher agarrou o seu corpo, ela estava calada o tempo todo, tinha chorado, brigado com ele por ter levado os filhos aquele bar, e aos poucos foi se acalmando.

-Ele vai ficar bem, não vai Logan? - Vanessa fazia aquela pergunta pela centésima vez, ela estava em seu papel de mãe, havia se esquecido que era médica, que conhecia o procedimento, e Logan respondia todas vezes com paciência.

-Ele vai Vanessa, nosso filho é um menino forte, e ele tem motivos para querer ficar bem- Ele olhou para onde Sophie estava em pé, ela não saía daquele lugar, era ao lado da porta onde Miguel estava, a menina não falava, olhava fixamente para uma parede, todos tentaram conversar com ela, mas recebiam o silencio como resposta, ele olhou ela vindo em direção ao pai e Logan.

-Foi ele, não foi?

Ethan levantou a cabeça olhando a filha e pela primeira vez seus olhos não continham tristeza, ou estavam opacos ou distantes, nem continha amor como sempre ficava, a íris azul estava escura, ela estava com raiva

- Do que está falando minha jóia? -

-Não se faça de desentendido papai, foi aquele homem?

Ethan assentiu e ela voltou para o lugar que estava,  virando de costas para parede e colocando a cabeça ali, sua mente vagava, e todos respeitaram o momento dela.

Com quarenta minutos, Miguel foi levado para o quarto, ele dormiria pelo resto da noite, efeito de um remédio para dor, já que o mesmo passou pelo procedimento acordado.

(...)

O dia começara a clarear, no hospital havia ficado Logan, Vanessa e Sophie que se recusava a sair do lado do seu Miguel, o resto teve que ir para casa, não podiam ter tantos no hospital, Logan estava sentado na poltrona dormindo e sua mulher apoiada nele, e Sophie estava sentada na beirada da cama, olhando Miguel dormir serenamente, ele havia tido febre alta durante a madrugada, mas era normal conforme o médico explicou, ela não havia dormido um minuto se quer passou  noite observando Miguel, e entretida em seus pensamentos que ela guardaria para si.

Conforme o dia surgiu Logan e Vanessa conversaram com o filho, ele estava bem, e seria liberado hoje à tarde, então foram tomar café, enquanto Sophie observava Miguel, ela não iria sair do lado dele, não adiantaria ninguém tentar a tirar dali.

-Como você está? -Miguel perguntou baixinho, devido ter dormido muitas horas

-Eu que tinha que fazer essa pergunta, não acha? - Ela falou um pouco risonha e ele assentiu

-Então como você está? -Ela devolveu a pergunta

-Acordar e poder ver esses olhos, não poderia pedir mais nada da vida, acho que vou tomar um tiro mais vezes, agora me dá um beijo

Ela riu da bobeira dele, mesmo naquela hora, ele não mostrava medo, ele tentava a deixar calma como sempre fazia, ela se aproximou e lhe deu um beijo rápido, sentindo o gosto de remédio na boca dele. 

-Tive tanto medo Miguel

-Não se preocupe, nunca vou te deixar, vamos viver para sempre juntos-Ele disse acariciando a bochecha dela.

-Para sempre- Ela repetiu

-Com licença

Os dois olharam para porta e Sophie fez uma careta quando viu a enfermeira e Miguel reprimiu o sorriso, sabia que ela estava irritada por ser ela a cuidar dele naquela manhã.

A enfermeira usava o uniforme, calça, blusa e jaleco branco, mas estava tudo acentuado e cinturado ao seu corpo, ela era loira e alta.

-Como está nosso paciente? -  a enfermeira perguntou gentil  olhando Miguel e Sophie tinha se levantado e fuzilava o rapaz de um canto.

-Melhor

-De um a dez, qual a intensidade da sua dor, fala a verdade.

-Seis- Ele disse, de fato estava doendo e incomodando um pouco, mas era suportável

-Ok, vou pedir o doutor para vê-lo, mas vamos primeiro limpar o ferimento.

Ela ajudou Miguel a tirar a camisa que estava vestido para poder mexer no ombro do rapaz, limpou o lugar e logo estava refazendo o pequeno curativo e o ajudou a vestir a blusa, Sophie abriu a boca em choque quando a mulher apoiou a mão no peito de Miguel, ele não era aqueles caras malhados e definidos, mas tinha um corpo legal, depois colocou o braço apoiado na tipóia como foi lhe mandado, ela ignorava Sophie ali.

-Logo o doutor vem lhe ver rapaz

Ela disse e saiu do quarto, Miguel olhava Sophie que tinha fogo nos olhos.

-O que foi?

-Cala a boca Miguel, eu vi ela aproveitar da situação para lhe tocar.

-Era o trabalho dela Sophie, está vendo coisas onde não tem.

-É melhor você calar a sua boca. Só está piorando mais.

Miguel deixou quieto, ele tinha sacado que a enfermeira deu em cima dele descaradamente, mas não sabia que Sophie havia percebido, ele só queria evitar isso.

-Só tenho olhos para você amor-Ele disse risonho, ele até gostou de perceber que Sophie se enciumava assim por ele.

Ela sentiu uma imensa vontade de mostrar o dedo do meio para ele, mas se segurou, só o ignorou, era primeira vez que sentia ciúmes dele assim, com essa intensidade.

Quando Miguel ganhou alta, Logan e Vanessa iam no banco da frente, e Miguel e Sophie atrás, já que o mesmo não iria poder dirigir por um tempo, Vanessa olhava pelo retrovisor o casal que estavam calados e Sophie estava com a expressão séria, Vanessa olhou interrogativa para Logan que deu de ombros, não sabia também o porquê deles estarem assim calados, ao chegar em frente a mansão do Miguel, Sophie disse que mais tarde voltaria que só iria em casa um pouco e ele concordou.

- O que houve com vocês dois? - Vanessa não aguentou a curiosidade e perguntou

-Nada que eu não possa resolver mãe-Miguel respondeu sério e voltou para dentro de casa, Vanessa reclamou que agora os filhos não confiavam mais nela e a resposta de Logan foi, “se conforme”, eles cresceram e ela gritou um nunca com ele rindo.

(...)

Sophie se jogou em sua cama, não quis falar com ninguém, ainda estava incomodada com o lance do hospital, pegou seu celular vendo uma mensagem de Tami, que estava em uma correria sem fim com os preparativos do casamento que seria dali a algumas semanas.

- Como está o Miguel? - cunhada -Recebidas ás 18:35

- Está bem, mas não por muito tempo, pois eu vou matar ele! - Enviada ás 18:36

- HAhahaha, o que ele fez para você desejar a morte dele? —Cunhada- Recebida ás 18:37

- O problema foi o que ele não fez, uma descarada lá no hospital, deu em cima dele na minha frente, e ele ainda a defendeu, dizendo ser trabalho dela.- Enviada as 18:39

- Homens são idiotas Sophie, nem liga para isso, Miguel ama você, mas se vingue- cunhada- Recebida as 18:40

-Como? - Enviada ás 18:41

-O seduza mostra a mulher que ele tem, mostre seu peito- cunhada- Recebida ás 18:42

Sophie arregalou os olhos

-Eu não vou mostrar meu peito a ele- Enviada ás 18:43

Apesar dele ter visto, aquela vez na banheira, mas não foi totalmente nua, e nos banhos ela sempre usava biquíni com ele.

-Não idiota, mostrar seu peito, é dizer que você é mulher e pode ser melhor que qualquer uma, é cuidar do que é seu- cunhada- recebida as 18:45

-Está bom,  então eu vou mostrar meu peito a ele :)- enviada as 18:47

-Isso aí garota- cunhada- recebida as 18:48

Sophie jogou o celular em cima da cama, e se levantou rapidamente indo até seu closet pegando uma mochila que estava ali, e jogando umas roupas dentro e saiu de seu quarto descendo as escadas com uma certa pressa.

-Onde pensa que vai mocinha?

Ethan estava sentado no sofá a olhando, ela virou para ele, vendo seu pai com os braços cruzados.

-Vou dormi com o Miguel.

Ethan estranhou, nunca pensou em ouvir aquilo da boca da filha

-Como assim vou Sophie, alguém permitiu, pode voltar para o quarto agora.

-Olha papai, eu te respeito, te amo, mas sinto muito, pela primeira vez vou ter que desobedecer ao senhor, eu não posso deixar Miguel sozinho.

- Sophie Charlotte Fontaine, está me desafiando?

-Não, só estou crescendo, só quero viver, e você tem que aceitar isso, não é como se eu fosse transar cm Miguel, só quero ficar com ele e se não pode entender isso, não posso fazer nada.

-Onde vai querida- Dakota saiu da cozinha com um pano de parto no ombro, hoje ela tinha resolvido cozinhar para família.

-Vou mostrar meu peito mamãe.

Ela saiu ouvindo o pai engasgar e Dakota rir acudindo Ethan, ela tinha deixando o pai embasbacado com ele se perguntando quando perdeu as rédeas da situação, Benjamin seria pai, sua filha iria para casa de um rapaz, definitivamente os filhos não deviam crescer.

Sophie entrou na casa do Miguel, subindo as escadas determinada, Vanessa e Logan que estavam na sala, a olharam, mas não impediram, visto que a menina estava séria, a menina entrou no quarto de Miguel com tudo, fazendo o rapaz acordar atordoado a olhando sem entender.

-Sophie.

-Vou tomar banho.

Ela disse somente isso, entrando no banheiro do rapaz, enrolando os cabelos em um coque, e tirando a roupa, ligando o chuveiro e deixando a água relaxar seu corpo, passando o sabonete de Miguel que estava ali em sua pele, fechando os olhos e curtindo a sensação, de estar ali, naquele banheiro, naquele quarto, ele era dela, eles eram um do outro, se enrolou na toalha azul que estava ali e saiu do banheiro indo até o quarto, pegar sua mochila que havia deixado, Miguel a olhou de baixo acima, e passou a língua nos lábios, foi quase que involuntariamente, a o olhou e sorriu de lado, vendo ele se sentar na cama se acomodando nos vários travesseiros que tem ali, ela se abaixou e pegou sua mochila e voltou para dentro do banheiro, tirou uma camisola e uma calcinha de dentro da mochila, a camisola não poderia ser considerada algo sensual, era comportada e azul bem clarinha, que combinava com os olhos da mesma e seus cabelos acastanhados faziam um contraste perfeito, quando a mesma vestiu, qualquer um que visse se surpreenderia, aquela camisola simples, ficou totalmente sexy em seu corpo, o busto se ajeitou nos seios, os deixando bem redondinhos e com uma leve impressão de serem maiores, sua cintura ficou marcada, o quadril largo e mostrava bem as coxas, mas também pudera ela logo completaria dezesseis anos ,e foi tudo isso que Miguel notou assim que ela saiu do banheiro, ele engoliu a seco, sempre a via de pijamas comuns e hoje ela estava deslumbrante, pés no chão, camisola, cabelo enrolado, mulheres pensavam que homens as queriam bem arrumadas vinte e quatro horas por dia, estavam enganadas, é naquele pé no chão, aquele cabelo preso, ser aquele mulher do dia que os atraia cada vez mais para eles, porque ali elas eram elas mesmas.

-Ainda está brava comigo Sophie? - Ele perguntou quando ela se sentou ao seu lado e ela assentiu

-Sabe que não dei confiança aquela enfermeira.

-Mas não suporto vê outras mulheres te desejando Miguel, sei que não sou uma mulher completa para você e me mata ver que possam ter outras que podem fazer isso, e ela te tocou, você sabe que sim, não adianta mentir.

Ele suspirou

-Não faz isso, nunca mais repita isso Sophie, é claro que é mulher para mim, se eu te escolhi é porque é você que sempre esperei e sempre vou esperar.

Ele disse e se aproximou dela a puxando devagar para encontrar seu corpo, e Sophie foi com cuidado para não machucar Miguel, já que ele estava com o ombro enfaixado.

-Eu senti muito ciúmes Miguel.

-Eu sei, mas não se preocupe minha vida, eu sou seu, sempre serei seu, para todo sempre.

-Sempre- Ela repetiu

Ele a beijou com carinho e ela respondeu à altura, ele não se importava de estar com o braço baleado naquele momento, só queria sentir a boca da namorada, as cabeças de ambos se moviam de um lado para o outro facilitando o beijo, a janela estava aberta dando visão do céu, a noite estava linda, as estrelas estavam mais brilhantes, à lua maior que o normal, ou eram eles que estavam tão apaixonados que tudo ao redor parecia mais belo? Sim, o amor tinha disso.

-Vai dormi comigo essa noite Sophie? –Ele perguntou e ela assentiu somente, atordoada demais para poder proferir alguma palavra, ele tinha esse poder sobre ela.

Ele voltou a selar os lábios pequenos e rosados, os corpos foram sentando sobre a grande cama de casal, ele havia ficado por cima com cuidado para não a machucar e se machucar também, com ajuda dela tiraram a tipóia, ficando somente com o curativo, era duas safiras se encarando naquele momento.

- Quero tentar algo com você, me permite? - Ele perguntou olhando em seus olhos e viu ela concordando sem ter dúvidas, voltou a beijar com carinho, seu ombro lhe incomodava, mas quem disse que ele pararia por aquilo, ele mais do que nunca faria Sophie ser sua, ele era homem, e como todo, tem inxtinto de a mulher ser só dele, não seria Alex ou qualquer outro que o faria se afastar da menina que desde o ventre da madrinha já a amava, suas mãos percorriam o corpo de Sophie, acontecia tudo naturalmente, como se aquele fosse o momento deles, ela sentiu sua camisola ser retirada e se estremeceu com aquilo, era a primeira vez que Miguel a via nua, ele olhou os  pequenos seios e começou a estimular com a língua, escutando o arfar de Sophie.

-Hoje quero saber qual é seu gosto, nós vamos fazer sexo oral, sabe o que é?

Ela assentiu

-Você topa?

-Sim

Ele sorriu para ela e se deleitou no corpo da menina, ele beijava o pescoço, o seio, vendo os mamilos rosados se enrijecerem, desceu pela barriga beijando cada parte daquela pele lisa, vendo os poucos fios dourados se arrepiarem, ele chegou na barra da calcinha e a olhou, ela assentiu e ele desceu aquela peça a olhando, ela tinha as bochechas coradas e arfava, ele começou a beijar suas coxas indo em direção a intimidade da garota, passando somente a ponta da língua e ela se sobressaltou na cama, gemendo alto e Miguel sorriu, ele colocou um dedo na abertura da menina enquanto a chupava , Sophie sentiu vontade de gritar, chorar, sorrir, era maravilhoso o que ela estava sentindo, não tinha explicação plausível para descrever o que era ser chupada com amor, desejo, luxuria, sentiu quando Miguel a penetrou com a língua e mexia em seu clitóris, era uma mistura de desespero  de seu corpo pela busca de algo que ela não sabia o que era, e só soube quando seu corpo tencionou, tremeu, suas pequenas mãos delicadas agarram o lençol branco da cama, seus olhos soltaram lagrimas e um soluço saiu de sua garganta, ela havia chorado, esse era o poder de um orgasmo, quando se tinha amor no meio, não somente busca pela satisfação.

-Do jeito que imaginei, doce com uma sensação de frescor-Miguel disse e ela sorriu meio envergonhada, e se recuperando do seu primeiro orgasmo.

-Deve ser seu sabonete de menta com hortelã, sabe que adoro-Ela disse meio tímida e acanhada

-Já amava seu cheiro, agora amo mais.

Sophie olhava Miguel e desceu seus olhos pelo abdômen do mesmo e parou na bermuda que ele estava vestido um volume enorme ali

“ Quando for fazer sexo oral nele, fique de joelhos, homens adoram visualizar essa cena, juntando essa visão, mais você ajoelhada que demonstra submissão, os levam a loucura”

Ela se recordou das palavras de Tamires quando conversavam sobre sexo, ela falava com Julia, mas Sophie prestava atenção em cada palavra dita ali, Tamires havia explicado passo a passo como fazer um bom “boquete” e Julia tinha sua idade, um ano mais velha para ser exata, não devia ser coisa do outro mundo.

Miguel a beijou com volúpia e se levantou

-Vou tomar um banho, realmente preciso

Ela o segurou mais firme e se, pois, de pé com ele.

-Não, espera

Ela disse rápido e ele a olhou esperando falar

-Eu..n..nunca fiz isso, não ria se eu fizer errado

Miguel se assustou quando ela o beijou e passou as unhas em seu peito e desceu para o quadril, suas unhas o arranhavam ele ainda estava de olhos arregalados e quando pensou que não conseguiria abrir mais aquelas safiras ela se colocou de joelho, ele tremeu quando ela desceu a bermuda de pano fino e passou a unha sobre a boxer branca que estava marcada em cima de seu membro.

-Não precisa fazer isso Sophie, não me importo, sou paciente, sei esperar.

-Eu quero tentar, me deixe tentar, me deixe descobrir.

Ela começou a tirar a cueca do rapaz e então viu o membro de Miguel pela primeira vez, era grande, grosso, era limpo, ele não tinha um misero pelo naquela aérea, meio rosado, a cabeça estava ressaltada, ela o tocou e ele revirou os olhos, suas mãos movimentavam lentamente como ele havia mostrado aquela vez na banheira, ela percebia um líquido sair aos poucos e lubrificando sua mão e toda extensão do membro, ela não fez toda uma cerimônia antes, ela não sabia como o processo deveria ser e Miguel sabia disso, ela simplesmente colocou na boca e fazia o movimento de vai e vem, não estava ruim, ela era iniciante, e ele a ensinaria aos poucos, fechou os olhos sentindo a boca pequena engolir o que podia, quase nada na verdade, ela não tinha maldade ainda de fazer um pau entrar quase que por completo em sua boca, mas ela ali, nua, de joelhos, era maravilhoso, ele tirou o pênis da boca da menina mulher e começou se masturbar loucamente e ela mordia as coxas dele, talvez por extinto ela queria o ajudar a chegar ao seu orgasmo, Miguel gemeu alto ao sentir seu liquido sair esparramado sobre os seios de Sophie, ele não se importa se seus pais estavam na casa, seu irmão mais novo estava com a cunhada, ele só queria mostra a Sophie que aquilo que ocorreu tinha nome e sobrenome e ela estava de joelhos a sua frente, ela foi a causadora dos espasmos em seu corpo.

-Me desculpe por isso, não deu tempo de mirar em outro lugar- Ele se desculpou pela menina ter sido alvo de sua ejaculação.

-Não tem problema

Ele a levantou e a beijou com loucura, se sujando também, preferiram não comentar nada do que houve ali, se aconteceu naturalmente, sem planejamentos, não tinha porque discutir nada, somente banharam juntos, pela primeira vez nus e trocando caricias.

(...)

No quarto ao lado Julia e Matheus acabavam de ver um filme, se eu ficar, que com muito custo Julia o convenceu, os dois ouvira m os gemidos de Sophie e Miguel, Matheus se perguntava se realmente Sophie havia se entregado para seu irmão, como ele não tinha papas na língua iria perguntar ao pobre Miguel se Benjamin soubesse, ainda mais agora que o mesmo seria pai, então seu lado protetor devia ter triplicado, olhou Julia que tinha a face ruborizada, ela sabia o que seu cunhado estava fazendo, ficava feliz pelos dois, mas era vergonhoso, visto que seu namorado estava ao seu lado, e ela acabou tendo vontades.

-Acho melhor ir embora, já são quase dez da noite, minha mãe vai me matar, estou na sua casa desde cedo.

-Ok, vamos então.

Quando os dois ficaram de pé, Matheus percebeu que a menina estava sem graça.

-Você está assim por que escutou meu irmão e minha cunhada?- Como não tinha papa na língua perguntou sem receio e cerimônia.

- Não, é que, bem, eu...

Julia não conseguia falar

-Ficou pensando como deve ser transar?

-Matheus

Ela falou sem graça e abraçou seu peito escondendo seu rosto ali.

- Julia é normal se sentir atraída por mim, estamos a alguns meses juntos, e muitas vezes o clima esquenta e paramos por ser cedo demais, porque você quer algo romântico.

Aí que Julia percebeu, não precisava de ocasião, não precisava ser algo planejado, só tinha que acontecer, ela só tinha que estar com ele, lugar e o momento quem fazia era ele.

-Me faça sua-

Ele a olhou e não se relutou, ele a queria.

-Com o maior prazer.

Matheus tocou no queixo de Julia, virando o rosto dela, a forçando a olhar em seus olhos. Percebeu o rubor que se formava na bochecha da moça, percebeu também a respiração descompassada dela.
- Vou te amar a noite inteira Júlia- Ouvir seu nome ser pronunciado daquela maneira lhe causou uma sensação estranha, um arrepio. 
Matheus aproximou seus lábios devagar, até tocar nos dela de leve, não houve resistência, assim, aumentou a pressão entre as bocas, pedindo permissão com a língua para avançar. Ela concedeu. 

Foi um beijo delicado, com sentimento, o suficiente para fazer o coração dela se acelerar. Matheus ficou atrás da namorada, desfazendo o coque simples que prendia o cabelo castanho, os longos fios caíram sobre as costas da moça em um movimento encantador o Sanches mais novo tratou em seguida, de desfazer o nó simples que prendia o vestido no corpo da moça. 

A respiração quente dele em seu pescoço fazia Júlia rir levemente, ela sentia pequenas cócegas, mas nada que o namorado pudesse perceber, ele tinha mãos hábeis e grandes. Facilmente se livrou do cintinho deixando-o cair no chão, o vestido se abriu, deixando parte de seu corpo aparecer. 

Matheus afastou o cabelo que caía no pescoço, apoderando-se dele com beijos ardentes, desse modo, sentiu o perfume que a namorada usava, totalmente extasiante e envolvente, Júlia respirava sem ritmo, os beijos eram deliciosos, sentiu as mãos dele tocarem as suas, vagarosamente elas subiram pelos braços, e passando para sua cintura, onde apertaram com certa força, Júlia assustou-se, Matheus percebeu.
- Apenas relaxe. Eu não vou te machucar
sussurrou no ouvido dela, voltando em seguida para o pescoço, por alguma razão, aquelas palavras deram a ela segurança. 

Matheus passeava por toda a extensão do tronco e das costas de Júlia arrancando leves suspiros, que estavam começando a enlouquecê-lo. Passou a beijar o outro lado do pescoço da namorada, reparando que ela tinha os olhos fechados e um rubor encantador no rosto, estava na hora de avançar mais um pouco. 

Afastou um pouco o vestido entreaberto, dando passagem livre aos seios dela. Apertou os dois ao mesmo tempo, lhe arrancando um gemido, misto de prazer e surpresa, levando-a a inclinar a cabeça um pouco para trás. Apreciando a reação, Matheus resolveu avançar mais uma vez, sua mão esquerda desceu até a intimidade dela, fazendo-a reagir como o esperado, com espanto e vergonha. 

 Virou-a para si, a olhando profundamente nos olhos, ela estava nervosa, ele talvez tivesse passado um pouco do limite para uma virgem, seus olhos desceram, encontrado seios medianos e firmes. Com instinto de proteção, Júlia fechou o vestido Matheus pegou as mãos dela, as afastando do corpo, o espaço entre os corpos dos dois eram de centímetros. Matheus retirou todo o vestido e roupas intimas, a deixando nua.

Gostou do que viu, curvas não muito acentuadas, mas exatamente o suficiente para despertar o desejo nele. 

Delicado, ele a beijou novamente, gradativamente, aprofundou o beijo, suas mãos passeavam por aquele corpo delicado e provocante, Júlia sentiu vontade de tocá-lo também, e assim o fez, ainda tímida, percorreu os braços. Não houve protestos por parte dele, o que significava que estava tudo bem. 

Tendo percebido que Júlia estava mais à vontade, Matheus a guiou até a cama, retirou sua roupa ficando nu, e deitando-se sobre ela. Aquele tórax trabalhado nos músculos pressionando seu corpo fez Júlia, inconscientemente, abrir ligeiramente as pernas, atraindo ainda mais a Matheus

O rapaz resolveu dedicar sua atenção para outras partes do corpo da namorada, começou com os seios, ele lambia, sugava, mordiscava, brincava com o seio esquerdo, enquanto apertava com vontade o direito, Julia gemia com os toques. Matheus inverteu os carinhos, passando a deter sua atenção ao seio direito com a boca e o esquerdo com a mão Julia apertava os fios loiro escuros, excitando mais o namorado. 

Matheus passou sua língua, deixando um rastro, até chegar ao umbigo da moça, sua vontade era de descer mais, mas recobrou a consciência, lembrando-se que aquela era a primeira vez da namorada e que deveria ir mais devagar, sua mão agora tratava de apertar a coxa esquerda, deslizando mais para cima até chegar à nádega apertando ainda mais, aquilo certamente deixaria marcas. 

No meio de toda aquela loucura e novidade que o sexo era para Júlia, ela sentiu algo grosso e duro roçar em sua intimidade, Matheus notou o ‘susto’ que a namorada levou, o deixando mais louco, deveria estar surpresa, pois era a primeira vez que sentia algo como seu membro, não aguentava mais esperar, certamente, depois de todo aquele tempo e carícias, Júlia estaria excitada e consequentemente molhada. Matheus afastou mais um pouco as pernas de Júlia, encaixando-se entre elas, Júlia sentiu o membro do namorado invadir sua intimidade o grito baixo que ela dera fora de dor, Matheus beijou a namorada, ficando imóvel, esperando que ela se acostumasse com ele dentro de si. 

Devagar, Matheus começou a se mover, para ele, a sensação era ótima, para ela, era um pouco dolorosa e começava a se tornar prazerosa, ela agora era uma mulher completa, sua mente começou a ficar em branco quando o namorado aumentou o ritmo de seus movimentos. 

Matheus não sabia se o que lhe dava mais prazer, era Júlia gemendo ou ela se mexendo para aumentar o contato de seu corpo, estava gostando do modo como ela retribuía, ele tinha vontade de mudar de posição, sair daquela coisa tradicional, mas teria ainda muito tempo para mostrar a ela tudo que sabia, a variedade de modos de levá-la ao êxtase. 

Matheus sabia que faltava algo, mesmo sabendo que era o primeiro e o único homem que a tocaria, queria ter a certeza disso, queria ter a certeza de que ela estava ali, de que era dele. Realmente seu ego era enorme.

-Diga meu nome- ordenou a ela, alternando entre movimentos rápidos e vagarosos. 

Júlia mal se lembrava de seu nome. Estava praticamente fora de si.

- Ah.. Matheus- conseguiu dizer, meio sem fôlego. Ele adorou, com urgência, procurava tocá-la em todas as partes e o mais importante, queria senti-la se contorcendo de prazer. Prazer que ele provocou. 

Matheus aumentou as estocadas, provocando gemidos ainda mais altos, Júlia começava a sentir algo diferente de tudo o havia sentido até aquele momento, apenas sabia que não queria o namorado parasse.

-Não para Matheus- gritava, enquanto arranhava as costas dele de leve, Matheus conseguiu ir ainda mais depressa. Segundos depois, Júlia se remexia debaixo daquele corpo musculoso. Então, algo despejou dentro de seu corpo. 

Os dois procuravam o ar que faltava, Matheus tentava se manter acordado. Não tinha o costume de ficar sonolento após transar, mas o dia havia sido cansativo, mas valeu à pena. Transar com Júlia fora excelente.

É verdade que ela ainda tinha que melhorar algumas coisas, e experimentar outras, mas tinha dado sorte com sua namorada, olhou os lábios vermelhos dela e sentiu vontade de beijá-los, assim fez, em seguida desceu para o pescoço, quando iria se entregar ao sono, lembrou de um detalhe importante, que no calor do momento deixou passar, tinha esquecido a camisinha, bateu em sua testa.

-Merda, esqueci a camisinha- Ele disse meio desesperado e Júlia riu, atraindo a atenção do namorado.

-Posso saber, por que a mocinha está rindo, quando deveria estar desesperada como eu?

-Pode, eu estaria desesperada, se não tivesse uma menstruação irregular, desde que fiquei mocinha, então eu tomo anticoncepcional, desde então. Não se preocupe.- Ela disse e ele sorriu.

-Então eu sempre foi poder te sentir por completo?- Ele perguntou sorrindo.

-Sempre.

Eles sorriram, se abraçaram e finalmente se entregaram ao sono.

(...)

 

No quarto a frente, Logan ria das caretas que a mulher fazia.

-Minha casa virou motel- Ela disse enciumada, sabia que os filhos eram dois adultos, mas era difícil saber e aceitar que seus bebês já faziam bebês.

-Simples, vamos fazer nosso quarto, nosso motel também Vanessa.

Logan disse beijando o pescoço da mulher que se entregou ao desejo do marido e se amaram pelo resto da noite.

 

(...)

 


Ethan estava em seu escritório, abarrotado de papéis, hoje faria trabalho interno, organizaria alguns contratos da empresa, e algumas planilhas particulares, estava com alguns canhotos de cheques, ele era um bom administrador, disso ninguém poderia duvidar. Foi tirado de seus pensamentos, por Benjamin entrando com uma cara de quem não dormiu nada a noite, e uma xícara de café na mão.
-Bom dia pai!
-Bom dia meu filho, que cara é essa?
-Tami, passou mal a noite toda, e quando conseguiu ficar bem, chorou pelo pai, ou seja eu não dormi nada. -Benjamin falou frustrado.
-Isso é normal filho, ainda mais em começo de gravidez e nas condições de Tami, ela está sofrendo com a briga que teve com o pai, e o começo da gravidez é sempre o mais complicado, acredite no que eu digo. Sua mãe nas duas gravidez, logo no começo passou muito mal, eu ia para a empresa, parecendo um zumbi.-Ethan disse e os dois riram.
- É mas tenho que falar com o pai de Tami, não posso permitir que ela case sem o pai, eu sei o quanto ele é importante para ela, e eu quero que ela tenha uma gravidez tranquila.
-Faz muito bem meu filho, você está se tornando um grande homem.- Ethan falou e Benjamin sorriu orgulhoso, foram interrompidos, pelo barulho do celular de Ethan.
Ligação on:
-Fala Cobra, espero que tenha boas notícias.
-Infelizmente não, o tal escorpião é bem esperto e astuto, conseguiu escapar, fugiu de Orlando, mas deixou um rastro, comprou uma passagem para Nova York, a cidade é grande, mas vamos conseguir achar ele. Ele descobriu que estava sendo perseguido.
- Eu espero que você ache mesmo ele, pois eu o paguei porque me disseram que você era o melhor, não estou vendo agilidade no seu serviço.- Ethan falou e bateu o telefone na cara de cobra.
Ligação off.
-O que houve pai? -Benjamin perguntou preocupado.
-Parece que Alex foi para Nova York. Percebeu que eu tinha mandado alguém atrás dele, e fugiu.-Ethan falou nervoso.
-Pelo menos não está em Orlando.-Benjamin falou.
-Mas não está morto.-Ethan falou com raiva.
-A hora dele vai chegar.- Benjamin falou e um silêncio se instaurou.
-Onde está Sophie, passei no quarto dela, e nem parece que ela dormiu lá-Benjamin falou curioso.
-E não dormiu-Ethan respondeu com cara de poucos amigos.
-Como assim?- Benjamin perguntou visivelmente enciumado.
- Foi isso mesmo, ela disse assim, "Eu vou dormir com ele", quase infartei.-Ethan falou dramático.
-Ela está crescendo- Benjamin falou frustrado.
-E eu não estou gostando nada disso.-Ethan falou e eles começaram a fazer os trabalhos.

(...)

Sophie acordou no peito de Miguel, sorriu, mas se preocupou logo em seguida, se durante a noite havia machucado Miguel, mas o ombro machucado era o outro, e ele dormia tão bem, parecia um anjo, não parecia sentir dor. Lembrou da noite de ontem e suspirou, sentiu mãos macias em seu cabelo, olhou para cima e Miguel a olhava com paixão.
-Bom dia minha vida-Ele falou sorridente.
-Bom dia amor-Ela respondeu também sorridente.
-Está bem?-Ele perguntou
-Depois de ontem, estou maravilhosa, só com vergonha, de encarar seus pais, Júlia e Matheus.-Ela disse corada e ele riu.
-Não precisa se preocupar com isso, ouviu os gemidos no quarto do Matheus? Você pode dividir essa vergonha com a Júlia-Miguel falou rindo e recebeu um tapa leve de Sophie.
-Tenho que tomar banho, temos que continuar a organização do casamento de Tami, os convites serão entregues hoje, temos que endereçar, e a festa vai acontecer daqui, a duas semanas- Sophie falou enumerando as coisas que tinha que fazer.
-E onde vai ser a festa?- Miguel perguntou.
-Benjamin quis fazer na nossa casa, como os nossos pais, e eu achei lindo-Sophie falou sonhadora.
-Já pensando no nosso?- Miguel brincou.
-Quem sabe-Ela disse se levantando para tomar um banho, dormiu apenas de calcinha, assim como Miguel de boxer, com certeza a intimidade deles, estava mais aflorada, ela levantou e corou quando percebeu os olhos de Miguel sobre ela.
-Acho que vou tomar banho com você.-Ele disse se levantando e indo até a namorada, que sorriu.

(...)
Sophie e Júlia desceram juntas, já que demoraram mais a se arrumar, Vanessa, Logan, Miguel e Matheus já estavam lá embaixo.
Assim que chegaram foram recebidas por um sorriso cheio de malícia de Vanessa.
-Como foi a noite meninas? -Ela perguntou.
-Bem- As duas responderam rápido e coradas, fazendo os namorados rirem.
-Pelo barulho que eu escutei, parece que vocês aproveitaram bastante os meus lindos filhos.- Vanessa falou em tom brincalhão de ciúmes.
-Tia Vanessa, vamos tomar café, temos muitas coisas para fazer, o casamento é logo.-Sophie falou e Júlia concordou.
-Exato, Tami me mandou uma mensagem, ela está surtando.-Júlia falou e todos riram.
-Minha mãe também, não facilita, deve estar deixando Tami louca, com tantos palpites.-Sophie falou e Vanessa concordou.
-Vamos logo então.

(...)
Duas semanas depois:

Finalmente havia chegado o dia do casamento, Benjamin tinha ido conversar com o pai de Tami, mas ao que tudo indicava não tinha tido muito sucesso, e morena estava sofrendo, muito embora Ethan tivesse se oferecido, de bom grado para levar a menina ao altar e ela aceitado, ela agora estava com dois meses completos de gravidez, e para quem achou que a barriga deça não apareceria, se enganaram redondamente, pois a barriga da menina, já mostrava certa protuberância.
Ela estava no quarto de Dakota se arrumando junto com as outras e os homens estavam lá embaixo.
-Vamos Tami, se anima, é o seu casamento. -Júlia tentava em vão animar a menina, a mãe de Tami se aproximou.
-Seu pai, é muito cabeça dura, mas tenho certeza que uma hora vocês se acertam. Vamos filha, não estrague seu dia.- A mãe dela falou acariciando o rosto da menina.
 Escutaram alguém bater na porta.
-Deixa que eu olho, Benjamin está toda hora querendo espiar.-Sophie falou indo até a porta, sorriu ao ver o pai de Tami ali parado, vestido com um terno.
-Tami, visita para você, vamos sair gente-Sophie falou e Tami virou encontrando seu pai, vestido para a festa e com um embrulho na mão, todos saíram dando privacidade aos dois.
-O senhor veio-Tami falou chorando.
-Eu jamais deixaria minha filha entrar na igreja com outro homem que não fosse eu.- O pai dela falou correndo para abraçar a filha.
-Me desculpe, por tudo. É só difícil aceitar que você cresceu, filho é uma responsabilidade grande, mas você e Benjamin podem perfeitamente levar, e vão construir uma família linda, eu te amo minha filha. -O pai falou apertando mais, Tami para si.
-Claro que te desculpo papai, agora sim, é o melhor dia da minha vida.- A menina falou emocionada.
-Benjamin realmente te ama, ela foi até mim, semana passada, jogou a verdade duramente na minha cara, mesmo depois de tudo que falei para ele, ele provou que você está acima de todas essas coisas.-O pai falou e deu um embrulho para a filha, ela abriu com pressa, eram um par de sapatinho de lã branco.
-São lindos papai.-Ela disse emocionada.
(...)
Todos estavam prontos, e Benjamin faltava abrir um buraco no chão, de tanto que andava. Logo uma música se fez presente, e Tami apareceu de braços dados com o pai, ela usava um vestido branco bem marcado no busto, e mais soltinho em baixo, tinha alguns detalhes em rosa claro, o que fez um contraste incrível com a pele da menina, seus cabelos estavam preso em um coque meio solto, com cachos. Assim que Benjamin viu sua morena, não conteve as lágrimas, olhou para a pequena protuberância que estava ali e sorriu, ali se encontrava a prova do amor deles, o começo da família deles, olhou sua vó e sua mãe chorando como manteigas. Reparou que Tami estava mais feliz, e se sentiu assim também, ela tinha se entendido com o pai.
Assim que o pai a entregou no altar, Benjamin sorriu apertando a mão do senhor Lobo, que apenas disse "Cuide bem da minha menina", ele se limitou a responder, "Eu nasci para cuidar dela".
Benjamin e Tami se encararam tanto, diziam tantas coisas através do olhar, que só deram atenção ao juíz de paz, na hora de fazer os votos e dizer o tão aguardado, "sim".
A festa estava linda, e decoração, era feita em branco e tons de rosa, bem claro.
Tami e Benjamin dançavam a primeira valsa.
-Muito obrigada-Ela sussurrou no ouvido do marido.
-Pelo que exatamente?-Ele perguntou sorrindo.
-Por ser você. Exatamente como você é, com todas as suas qualidades e defeitos, por ser meu, pelo nosso filho, pela nossa família, obrigada, simplesmente por ser Benjamin Fontaine, e ter me feito a mulher mais feliz do mundo.-Ela disse e eles se beijaram de forma apaixonada.
-Eu vou te fazer muito mais feliz, todos os dias de nossas vidas, Tamires Lobo Fontaine.-Ele disse abraçando ela.

(...)
Três meses depois:
Benjamin e Tami estavam terminando de se arrumar para irem ao médico. Mas Benjamin, estava bem nervoso e ansioso.
-Benjamin, relaxa, se você está nervoso assim, por uma consulta que vai descobrir o sexo do neném, imagina quando chegar o momento do neném nascer?-Tami falou rindo.
-A Tami, os médicos vivem dizendo que sua barriga está muito grande para quase cinco meses, e agora finalmente vamos fazer a ultra para saber o tamanho do neném e se possível o sexo, eu tenho que ficar ansioso.-Ele falou e ela lhe deu um beijo rápido.
Foram ao médico, que claro tinha que ser mulher, Benjamin era ciumento demais para permitir que fosse um homem.
Tami se deitou na maca, a médica passou o gel pela sua barriga, e começou a passar o aparelho, tanto Benjamin como Tami, olhavam para a tela, mas não conseguiam entender nada.
-Minhas suspeitas estavam certas- A médica falou.
-Qual é o sexo doutora?-Benjamin perguntou ansioso.
-Um menino-Ela disse e ele sorriu.
-E uma menina- A médica falou e ele se encararam tentando entender.
-Você está grávida de gêmeos, é por isso que sua barriga está tão grande.-A médica disse e percebeu a expressão assustada do jovem casal.
-Bom os nenens, estão muito bem e saudáveis. Vou deixar vocês sozinhos.-Ela disse e se retirou.
-E agora?-Tami falou olhando para Benjamin.
-Terei que comprar uma arma e terei que ensinar o meu filho a cuidar da irmã.-Ele disse e ela se tranquilizou.
-Não está assustado?
-Sim, vai ser mais difícil, mas juntos daremos conta. Agora vamos, estão todos lá na casa dos meus pais nos esperando com a notícia, inclusive os seus pais.- Benjamin falou e Tami assentiu feliz, se trocando.

Eles foram até a mansão Fontaine, sorriram ao descer do carro, imaginando a reação de todos. Mal passaram pela porta e os rostos curiosos perguntaram sobre o sexo do bebê.
-Então terei um neto ou uma neta? - Ethan falou nervoso.
-Um neto, e uma neta-Benjamin falou e todos ficaram em silêncio os olhando.
-São gêmeos- Tami concluiu, seu pai sorriu animado abraçando a menina.
-Parabéns minha filha- O pai dela falou para a filha e se virou para Benjamin.
-É, você não facilitou, se inspirou no momento- O pai de Tami falou de cara feia para Benjamin e depois sorriu, Benjamin se virou para a namorada cochichando.
-Se ele soubesse, que foram feitos em uma rapidinha no banheiro de uma boate me matava né?- Benjamin falou e Tami sorriu.
-Matava com certeza.-Tami disse rindo.
-Bom, agora não terá briga de padrinhos né, um meu e do Miguel e outro do Matheus e da Júlia.-Sophie falou batendo palmas.
-É justo.- Júia disse.
-Muito bem, embora o Miguel também tenha sido um pegador nato e não adianta se fazer de santinho porque está com a minha irmã não.- Benjamin falou e Miguel abriu a boca, recebendo um olhar reprovador de Sophie.
-Matheus ainda conseguiu ser mais-Benjamin falou e foi a vez de Matheus receber esse olhar de Júlia.
-Qual foi Ben, vai nos dizer quem vai ser padrinho de quem, ou vai nos entregar para as nossas namoradas, porque se for isso, temos muitas coisas para contar para Tami.-Matheus falou emburrado.
-Não será necessário.-Benjamin falou rápido.
-Como Matheus foi mais pegador, vai ser padrinho do menino com a Júlia, e a menina é da Sophie e do Miguel.- Ele falou e os casais ficaram animados.
-E os nomes já decidiram?-Dakota falou empolgada.
-Não ainda estamos decidindo.-Tami falou. Carmem estava emocionada, nunca pensou que estaria viva para ver, dois bisnetos seus, era realmente emocionante.
-Vovó já vai?-Benjamin perguntou para a vó, quando viu ela se levantar.
-Sim meu querido, tenho algumas coisas para resolver na Universidade, esse ano, finalmente me aposento-Ela falou levantando as mãos para o cêus. Se despediu de todos e saiu.

(...)

Carmem, estacionou seu carro na faculdade, deu dois passos e sentiu algo gelado em sua cabeça.
-Acho melhor entrar no carro Carmem, não quero ter que atirar em sua cabeça.- Era Liam.
-Vamos entre-Ele disse empurrando ela, para dentro do carro.
Liam dirigia como um louco por Orlando.
-O que você quer comigo? Você está louco.-Carmem disse assustada, mas Liam nada falou, eles entraram em um bairro pobre e barra pesada de Orlando, Liam puxou com violência Carmem para fora do carro, empurrando ela para uma casa suja.
-O QUE VOCÊ QUER COMIGO? SEU MONSTRO-Carmem falou atordoada, Liam soltou a arma em cima de um móvel, e foi abraçar a mulher.
-Eu quero você comigo, eu quero você do meu lado, como sempre foi e nunca deveria ter deixado de ser, eu vou matar aquela família, todos os Fontaines, aquele imundo, intrometido do Ethan, que eu já deveria ter matado há muito tempo desde quando matei os pais desgraçados dele, vou matar Dakota, aquela ingrata, aqueles fedelhos que eles chamam de filhos, vou matar todos, pegaremos o dinheiro, e seremos felizes juntos, para sempre.-Ele disse e deu um beijo em Carmem que estava impassível com tamanha loucura e crueldade, ele não mudaria nunca, Liam sempre seria esse homem perverso, e sem coração, aproveitou o momento de distração dele, o empurrou e pegou a arma.
-Para com isso Carmem, solte essa arma, sabemos que você não tem coragem de atirar, sua VADIA-Liam gritou nervoso, e Carmem atirou nele, um tiro certeiro na barriga.
-Nunca diga a uma mãe que ela não tem coragem de defender um filho.-Carmem disse tremendo por ter atirado.
-Me matou para proteger Dakota?-Ele perguntou caindo no chão, com muito sangue, já estava sentindo seus sentidos falharem e sua visão ficar turva.
-Te matei para te proteger do monstro que você virou, talvez eu tenha sido a única pessoa no mundo que te amou e a que mais sofreu, com suas monstruosidades, eu tinha que te libertar do monstro que você virou eu tinha que me libertar, e tinha que libertar a Dakota.-Ela disse e se aproximou do corpo quase sem vida de Liam.
-Eu te amei do meu jeito mas te amei-Liam falou com dificuldade, foram suas últimas palavras antes de morrer, com os olhos abertos.
-Acredite, eu te matei, porque eu te amei.-Carmem falou fechando os olhos de Liam. Ficou um no tempo olhando o corpo morto de Liam, até se dar conta do que realmente tinha acontecido, ela havia o matado, matado o único homem que amou, acabou, o pesadelo Liam havia acabado, ela se tornou uma assassina, ligou para a única pessoa que poderia contar naquele momento, e esperou, não demorou muito e um Ethan e Logan entraram na casa, se assustando com a situação, Ethan puxou Carmem e a abraçou.
-Não tinha outro jeito Ethan, não tinha-Ela dizia isso, chorando muito.
-Calma Carmem, agora tudo vai ficar bem, Liam não vai mais ser um problema para Dakota, agora seremos felizes.-Ethan falou abraçando a sogra.
-Eu me tornei uma assassina, acusei ele de ser um monstro e fui o mesmo.-Carmem falou chorando.
-A única coisa que você foi, é corajosa, você nunca vai ser um monstro.-Ethan falou olhando fundo nos olhos da mulher.
-Não conte nada a Dakota, por favor Ethan, você tem que me prometer que Dakota nunca vai saber de nada, de nada que houve aqui, você precisa prometer-Carmem falou desesperada.
-Tudo bem Carmem eu prometo, não é algo que Dakota precise saber, agora vamos, eu falei com alguns homens, vai ser como se você nunca estivesse estado aqui, Logan vai supervisionar tudo.-Ethan falou e Carmem assentiu sendo amparada pelo genro.
-O que falou para Dakota, para sair de casa correndo?- Carmem perguntou preocupada.
-Falei que havia acontecido um problema na empresa.-Ethan falou e Carmem assentiu.
-Falta pouco para me aposentar, preciso dar um tempo de Orlando, passar um mês fora, férias, preciso esquecer o que aconteceu, ou tentar pelo menos aprender a conviver com esse segredo.- Carmem falou, chorando muito.

 -Eu concordo com você, mas agora o único lugar que você vai é para casa. Não se sinta culpada Carmem. Liam iria morrer cedo ou tarde. Você salvou sua filha, os meus filhos, muito obrigada-Ethan falou dando um beijo na testa da sogra.
Deixou ela em casa e seguiu para a sua casa, Logan ligou avisando que estava tudo certo. Não falou com Carmem, mas no fundo estava alíviado com a morte de Liam, e de certa forma de alma lavada, claro que ele preferia, ele mesmo ter matado, o desgraçado que matou seus pais, mas, o simples fato de saber que Liam, não seria mais um problema nem para ele, nem para sua família era um alívio, um grande alívio.
Agora só faltava Alex, seu celular apitou, era uma mensagem de Cobra, abriu rapidamente.
**O Escorpião está de volta a Orlando, não se preocupe, dessa vez ele voltou, para morrer.**
Sorriu com a mensagem, parece que a hora do acerto de contas estava chegando.


Notas Finais


Beijos e comentem!! :) ♥


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