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História Ruthless - Uma nova vida


Escrita por: TiaClara e AnneCGB

Notas do Autor


Boa Leitura e até quarta se Deus quiser
revisamos mas se tiver erros perdão

Capítulo 36 - Uma nova vida


Fanfic / Fanfiction Ruthless - Uma nova vida

Pov Sophie

Sentia os beijos de Miguel deliciando aos meus, ele selava nossos lábios com carinho, sem pressa, me demonstrava todo amor que sentia por mim naquele beijo, um sentimento de perda, de vazio, me preencheu quando o sentir se separar minimamente de mim.

- Eu te amo tanto Sophie.

Me senti aquecida naquele exato momento, três simples palavras, mas com um grande poder, estava feliz como não me sentia a anos, ele já havia me falado que me amava várias e várias  vezes, e o mesmo se aplicava a mim, mas naquele momento soou de uma forma tão diferente, tão avassaladora, não sabia explicar, mas meu coração se tornou uma escola de samba, meu estômago, por mais clichê que pudesse parecer, haviam borboletas, minhas mãos soaram, uma moça de apenas dezesseis anos, estava ali, pronta para ser dele, totalmente dele.

-Eu amo você Miguel, amo você com paixão, loucura, desejo.

Ele sorriu e se levantou.

Ele não me queria?

Ele não me desejava?

Fiz uma careta, sem entender e ele se manteve quieto, mas me olhava de uma forma quase que selvagem, me devorava literalmente, não tinha medo, aquilo só me atiçava e me levava mais e mais a ele.

-Vem, vamos dar um passeio

Sua mão se estendia em minha direção, a peguei, ele deu a volta e se colocou em minhas costas e pegando as alças do meu vestido, frente única, e dando um laço no pescoço, beijando logo em seguida me fazendo arrepiar, senti sua boca se aproximar de meu ouvido e seu queixo se apoiar em meu ombro.

-Não se preocupe, eu vou fazer amor com você a noite inteira e por toda vida, mas essa noite não será aqui, quero um lugar somente para nós dois, algo nosso.

Me senti estremecer, e uma revira volta no menu ventre, quase um tremor

Ele foi até seu closet, saindo de lá com um cobertor, lençol e dois travesseiros, estendeu sua mão para mim a peguei e descemos correndo as escadas de sua casa, a caminhada foi rápida, o céu lá fora ganhava um tom alaranjado, denunciando que não demoraria a escurecer, fomos para  o fundo da casa, onde  vi uma casa feita na árvore, que Logan havia mandado construir para ele e Miguel quando ainda menino, estava ali, intacta, sorri, lembro que, Miguel passava horas aqui com Matheus e Benjamin, e sorri mais ainda ao lembrar de uma cena.

Tinha seis anos e Miguel estava na pré-adolescência com seus doze mais ou menos, e como sempre era agarrada a ele, e ele sempre tomava conta de mim, a gente se amava, mas só não sabia lidar e entender esses sentimentos naquela época.

Estava sentada no chão da casinha olhando para baixo enquanto Matheus e Benjamin brincavam no jardim de super-heróis, estavam com dez anos mais ou menos.

-Quer Sophie? - Olhei para cima, vendo Miguel com pacote de batatas em mãos, peguei um punhado e ele se sentou ao meu lado.

-Não quer brincar com eles Miguel?

- Alguém tem que cuidar de você pequena, e não posso deixar você aqui em cima sozinha, e gosto de ficar com você.

Lembro que sorrir e um pensamento infantil passou em minha mente.

-Quando eu crescer quero me casar com você, papai vai ficar muito bravo e talvez me tranque numa torre alta em algum castelo e pode colocar um dragão para ninguém me salvar, mas você vai me salvar, não vai?

Miguel me olhou e sorriu, ele já entendia muitas coisas, mesmo assim, não destruiu meus sonhos infantis

-Eu vou te salvar como um príncipe encantado Sophie

-E vai se casar comigo?

-Sim, vou me casar com você, olha vamos fazer uma promessa, eu vou te esperar crescer e te farei, minha princesa.

Sei que sorrir como nunca sorrir antes, naquela época erámos duas crianças, lembro que contei para papai na época e ele fez cena e minha mãe gargalhava alto.

Quem diria que hoje estaríamos aqui, que ele seria mesmo o meu “príncipe” ele se afastou, virou rapaz, teve pensamentos confusos em relação a mim, mas no final das contas ele me esperou, e cumpriu a promessa de me salvar, não como os contos de fadas, que enfrentaria um dragão, na última torre do castelo, e por fim me daria um beijo, mas sim da vida real, ele me ajudou a enfrentar meus monstros gigantes, o medo, a dor, ele me fez renascer.

E hoje ele me faria de sua princesa

- Se lembrando da nossa primeira declaração Sophie?

Só aí percebi que estava chorando, mas eram lagrimas de felicidade, sua mão quente tocou a maçã do meu rosto limpando o vestígio

-Sim Miguel, sem perceber você foi meu príncipe, você cumpriu sua promessa.

Ele riu e me ajudou a subir as escadinhas que dava acesso a casa, ao entrar, percebi que estávamos crescidos demais para permanecemos em pé, sentamos imediatamente.

-Meu pai fala que ainda vai ver os netos dele brincarem aqui- Miguel disse olhando o local, com uma certa nostalgia, saudade.

-Ele vai, nós vamos ver nossos filhos brincarem aqui.

Ele sorriu e me beijou com volúpia, me soltou logo em seguida, ajeitando o cobertor e os travesseiros sobre o chão, fazendo que o lugar ficasse confortável e agradável.

Eu me sentia pronta, estava nervosa, confesso, mas queria mesmo me estregar a Miguel, queria finalmente me libertar de tudo e foi com todos esses pensamentos que tomei coragem.

-Eu quero você agora Miguel.

Ele não disse nada, apenas me puxou colando nossos corpos como podia enquanto estávamos sentados, e logo senti seus lábios cobrindo os meus em um movimento rápido, ele seguia o beijo devagar,  suas mãos tocavam levemente meu corpo ,e ele sorriu entre o beijo, isso me manteve calma por um momento, até seus dedos puxarem meu vestido pra cima, o tecido escorregou pra fora do meu corpo e Miguel jogou a peça no chão, 
Seus lábios voltaram para os meus de maneira faminta, ele mantinha sua mão direita em minha nuca e a esquerda em minha cintura me puxando pra mais perto, respirei fundo, eu não podia me deixar dominar pelo nervosismo. 
- Não me deixe passar dos limites, não quero perder o controle contigo. –Miguel murmurou antes de me tomar em mais um beijo intenso, o contato só foi quebrado quando ele tomou uma pequena distância para me observar. 
Meu corpo estava quente como se eu estivesse em febre, talvez fosse pelo modo como Miguel olhava pra mim, quase podia ver o desejo em seus olhos, ele me puxou para si , a voz de Miguel soou como um murmúrio rasgado quando encaixei meus lábios na base de seu pescoço, mordisquei sua pele assim como ele já havia feito comigo. 
- Porra, Sophie- murmurou enquanto suas mãos ainda exploravam meu corpo, o puxei para mim colando nossos lábios, Miguel pressionou meu corpo contra ele e pude sentir sua ereção contra minha coxa, arregalei os olhos, e respirei mais uma vez, sabia que o prazer estava  me dominando quando o imaginei  dentro de mim, afastei esses pensamentos quando um gemido rouco escapou por entre meus lábios ao que senti suas mãos apertando firme minhas nádegas - Preciso sentir seu gosto Sophie- Miguel falou , pouco antes de que me fizesse recuar até a cama improvisada
As mãos de Miguel alcançaram o fecho do sutiã, ele estava a uma pequena distância de mim, seu lábio inferior preso pelos dentes enquanto verificava meu corpo, engoli em seco diante de seu olhar, minha língua varreu meus lábios os umedecendo 
Meus olhos se fecharam quando senti ele repousar meu corpo sobre o cobertor, senti a aproximação de Miguel pelo calor de seu corpo acima do meu ,sua boca em meu pescoço seguiu com uma trilha de beijos para o vale entre meus seios, descendo por minha pele, suas mãos desciam pela lateral do meu corpo somente parando ao alcançar a renda que ainda me cobria. O toque de seus dedos estendeu-se por cima do tecido, subindo e descendo devagar me fazendo soltar um gemido frustrado, suas mãos forçaram meus joelhos a se dobrarem apoiando meus pés contra o cobertor, o ar pareceu engasgar em minha garganta quando senti o soprar quente de seu hálito em minha intimidade

-Vou retirá-la ok?! - Ele me tocou um pouco mais firme ainda por cima da renda me fazendo gemer baixinho. 
Ao que a última peça foi retirada, sua cabeça baixou entre minhas pernas e senti sua língua a tocar minha intimidade, o susto me fez erguer o quadril, Miguel segurou minha cintura me mantendo quieta. 
-Calma.- lábios estavam em meu estomago, beijos subindo até meus seios nus e traçando o caminho de volta até minha intimidade.

-Você tem de relaxar, Sophie.- dentes mordiscaram a parte interna de minha coxa, assenti a seu comando. 
Sua boca estava em minha intimidade mais uma vez, apertei os olhos e mordi o lábio inferior não me permitindo gemer, senti seu indicador e o polegar beliscando levemente meu clitóris o que me provocou um gemido alto, o som tornou-se quase um grito, língua e dentes trabalhavam em me levar a insanidade, cada terminação nervosa parecia pulsar, enquanto arrepios percorriam meu corpo, meus gemidos tornavam-se cada vez mais intensos ao que senti sua boca cobrir minha intimidade chupando e dando leves mordidas. Minha pele estava formigando, a sensação dos arrepios pelo meu corpo indicava que meu ápice estava perto e Miguel não parecia sequer próximo de cessar seus movimentos, seus dedos friccionavam meu clitóris amplificando a sensação de prazer em meu corpo. 
-Miguel- gemi seu nome, agarrei o cobertor apertando-os entre meus dedos, eu não estava preparada para sensações tão fortes, senti seus dedos em meu interior, minhas paredes internas fecharam-se em volta deles e Miguel praguejou baixo, ele mantinha um movimento continuo até me tocar em um ponto que fez um gemido rasgado escapar por entre meus lábios, me senti desfazer sob seu toque, a sensação de êxtase me dominou com a chegada do orgasmo, não como da vez anterior, era melhor. 
Miguel estava sorrindo enquanto olhava pra mim, seus olhos estavam muitos claros.

-Me avise -a ponta do seu nariz roçou no meu antes de pressionar um selinho em meus lábios- Quando estiver pronta.

Assenti pressionando minha boca contra a sua, nossas testas continuaram a se tocar quando parti o beijo, ele me deixou sobre o cobertor quando se levantou para livrar-se de suas roupas, ciente do que estava tão perto de acontecer meu sistema entrou em pane. Apoiei em meus cotovelos quando ele retornou para perto de mim, ele não estava nu, mas quase, a boxer preta ainda permanecia em seu corpo, o pacote laminado da camisinha estava entre seus dedos, e reparar nisso não ajudou em me manter calma. Doeria? Meus braços tremeram e perdi parte da estabilidade, talvez eu estivesse dando um passo largo demais para o que eu podia suportar, mas era o que eu desejava, queria ser somente dele, de todas as formas. Me coloquei de joelhos, assim como Miguel, precisava tê-lo mais perto naquele momento. 
- Sophie, tudo bem? - Acenei que sim incapaz de verbalizar e parecer nervosa demais, contudo eu não fui boa o bastante para ocultar meu temor, ele me olhou desconfiado. 
- A dor... -sussurrei. 
- Não terá dor Sophie, pode sentir algum desconforto, mas farei tudo para que fique bem, eu te amo Sophie, eu vou apenas te amar, vou apenas lhe apreciar, não vou lhe machucar, confie em mim -sua promessa me tranquilizou, eu não poderia pedir mais do que isso.

Tudo bem - foi só o que consegui lhe dizer, Miguel me fez deitar mais uma vez, ele me colocou com tamanho cuidado sobre o cobertor que parecia temer que eu me quebrasse, ri fraco , seus lábios traçaram beijos pelo meu pescoço, meus seios estavam encaixados em suas mãos, seu polegar desenhava círculos em meu mamilo direito enquanto sua boca direcionava atenção ao esquerdo, talvez ele estivesse me distraindo do meu estado de nervos provocando prazer em meu corpo, se era o caso, essa tentativa estava dando resultados. 
Seus dedos desceram pelo meu estomago até minha intimidade mais uma vez, realizando movimentos circulares em meu clitóris o que me fez umedecer mais uma vez, as sensações em meu corpo era fortes conforme ele pressionava com mais força. 
Miguel tomou distancia mais uma vez para se livrar da boxer.
- Sophie, você quer agora? – Miguel soava inseguro, sua preocupação e atenção, era toda para mim, naquele momento

- Sim - disparei. Foi só o que pude dizer. Quando seu corpo pairou sobre mim me mexi incomodada, a iminência da dor estava me assustando, talvez não teria, mas ao lembrar de anos atrás me fazia ficar insegura, espalmei minhas mãos em seu peito o mantendo distante

- Miguel, espera, só me sinto um pouco assustada- admiti, ele inclinou-se sobre mim pressionando nossos lábios.
- Você precisa se acalmar, não vou machucar você, essa será nossa primeira vez, a sua primeira vez- assenti tentando convencer a mim mesma com suas palavras. 
- Ok, você  pode continuar - afirmei após alguns momentos de silencio, Miguel pressionou lentamente seu comprimento para dentro de mim, meus olhos apertaram, eu esperava pela dor, que não veio, senti um incomodo apenas, porém, sentia meu corpo se adaptando para receber o novo ser que dividia o mesmo espaço comigo, Miguel  me olhava preocupado, observando cada reação de meu rosto e corpo e parou por uns segundos.

-Pode continuar – murmurei, ainda devagar Miguel pressionou seu comprimento por completo dentro de mim, me senti completa naquele momento, era como se meu corpo reconhecesse o de Miguel, estava transbordando amor, Miguel me olhou preocupado, mas sorrir e ele vendo que estava bem, sorriu, começou a se movimentar, calmamente, sentia ele deslizar, as vezes escutava um gemido, uma forma de assopro sair daquela maravilhosa boca, seus olhos fechados, sua expressão de êxtase, me fazia querer mais e mais daquilo, de fato estar nos braços da pessoa amada, era ter o melhor sexo de sua vida, Miguel me possuía da forma mais carinhosa possível, suas entocadas eram lentas, mas com solavancos que faziam meu corpo se mover  para cima, ele começou a distribuir beijos na base de meu pescoço, ele começou a dar investidas mais fortes, eu estava acostumada já com a sensação de ser invadida.
- Miguel... – gemi com vontade e desejo, e ele sorriu, apertando minha coxa com um pouco de força que me fez gritar em prazer, percebi que as vezes a força, a pegada, deixava tudo mais gostoso e prazeroso quando era feita com amor.
- Como esperei por esse dia Sophie- sussurrou no meu ouvido, o que me fez revirar os olhos e responder mentalmente que esperei muito por esse dia também
- Você é tão apertada princesa..-gemeu enquanto investia mais rápido, gemi também, seus dentes roçavam minha pele do ombro e pescoço, dando uma ardência gostosa.

-Me ame por completa, não tenha medo Miguel, eu quero você por completo

Queria que ele se soltasse me mostrasse como era o Miguel na cama, sua mão espalmou em minha nádega esquerda em um tapa com precisão, me fazendo arquear as cortas e morder seu ombro.

Pov Miguel

As palavras dela me deram ainda mais prazer apenas ao escuta-las. Minhas mãos apertaram sua cintura fina puxando para mais perto num ato impensado e desejoso, ela mordeu meu ombro em um ato impensado, sem saber o que aquele ato impensado causava em mim, não que eu achasse ruim, pelo contrário, aqueles atos impensados e violentos apenas me deixavam mais excitado.

-Você está tão molhada – apertei os olhos, aquilo estava me deixando fora de controle.

-Você que me deixou assim.

Mordi a ponta de sua orelha. Gememos

- Você está me deixando maluca- sua voz saiu pausada e pesada.

Estocava rápido e a vê gemendo para mim, gostando do nosso momento, era tudo o que eu sempre desejei, sou o homem mais sortudo do mundo.

 -Eu preciso gozar dentro de você e sentir você fazer o mesmo em mim.

Senti meu membro deslizar pela cavidade apertada e molhada.

Queria tanto aquilo que nem consegui continuar devagar, estoquei nela com força uma, duas, três vezes... E ela não reclamou apenas gemeu e mordeu meu ombro com força, enquanto suas unhas cravaram em minhas costas apenas me dando mais prazer.

 Entrei e sai dela, sempre num ritmo acelerado a sentindo se contorcer embaixo do meu corpo, não conseguia acreditar que uma mulher pudesse me proporcionar aquelas loucuras. Nada importava naquele momento intenso, apenas me sentir molhado e apertado no lugar em que eu mais queria estar.

 Empurrando meu peito, ela inverteu as posições tirando meu membro para fora e apenas sentando na minha cocha me fazendo sentir toda a sua umidade.

-O que você está fazendo? – Perguntei sentindo falta de estar dentro dela.

Ela não disse nada apenas se sentou em mim, me surpreendeu essa atitude, mas gostei e fui a loucura, tendo aquela visão, soltei o gemido mais alto que minha garganta permitiu. Ela rebolava e galopava no meu membro enquanto os seios balançavam na minha frente e tudo que eu queria era mordê-los. Se levantando, ela se agachou de costas para mim me dando a plena visão do paraíso, o bumbum dela descendo e subindo rebolando num ritmo apenas dela, apertei e acariciei seu ponto de prazer enquanto gemíamos juntos, me sentei a abraçando enquanto estocava nela num ritmo forte e acelerado sentindo o ápice se aproximar cada vez mais. Minhas costas já estavam arranhadas enquanto minha boca e língua explorava cada espaço dela desde os lábios inchados até os seios avermelhados.

Minhas mãos estavam separadas, uma manobrando sua cintura empurrando e puxando, a ajudando a rebolar em cima de mim enquanto a outra acariciava seu clitóris.

Não dava mais para me segurar, não com nossos corpos suados e cansados. Tomei os lábios dela nos meus e com mais duas estocadas fortes gozamos juntos gemendo alto no meio de um beijo quente e saudoso. Gozei tão intensamente que senti meu coração parar por alguns segundos, olhei para ela que tinha a feição rubra, o cobertor estava molhado, não foi só eu que tive um orgasmo intenso, apenas sorrir, saber que tudo aquilo, foi causado por mim, seus seios avermelhados, seus lábios inchados, seu peito arfante, cabelos emaranhados e um sorriso casto em seus lábios.

Ela havia gostado.

Colei nossas testas e a olhei respirando de olhos fechados, estava tão linda daquele jeito que me permitir me apaixonar mais uma vez, deitei para trás e a puxei para deitar sobre mim, peguei o lençol fino e joguei sobre nossos corpos.

-Esse foi o melhor sexo da minha vida – Falei para ela, e a escutei rir.

Fechei os olhos cansados e a senti se aninhar em mim, não me importava de dormi em um chão, em uma cabana que não usávamos a anos, mas só de a ter perto de mim, aquele lugar parecia ser cinco estrelas.

-Vocês estavam transando ou iam transar?

Levantamos a cabeça e vi meu irmão somente com a cabeça, estava em pé na escada, olhando para nós com a cara risonha, queria socar Matheus, ele nunca foi discreto, Sophie cobriu a cabeça se escondendo debaixo dos lençóis, com vergonha provavelmente

-Dá o fora Matheus

-Cara e eu que me imaginava brincando com meus filhos aqui, como papai fazia conosco, você destruiu um sonho

Ele falava rindo, escutei Sophie rindo baixo, ainda escondida, mas não se atrevia a olhar meu irmão

-Cai fora Matheus

-Espera, se vocês fizeram aqui, isso significa que papai e mamãe também, cara, e se um de nós foi feito aqui?

-VAZA MATHEUS- Gritei mais acabei rindo, ainda me vingarei quando o flagrar com Julia

Sophie não aguentou e riu alto.

-Ok, eu os encontrei por acaso, escutei vozes, ah, estou indo ver a Julia, preciso conversar com ela, e querido irmão, seu sogro veio atrás da joia dele, disse que haviam saído, eu realmente achava que tinha saído, então, boa sorte.

Ele desceu rapidamente as escadas e Sophie descobriu a cabeça me olhando, aflita?

-E agora?

-Eu vou te amar mais uma vez e depois nos resolvemos com meu padrinho

-Sorte que temos a mamãe do nosso lado.

Sorri, subi em cima dela, a beijando com amor, não deixaria nada estragar nossa noite, afinal agora, pertencíamos um ao outro.

Pov Narrador

Sophie dormia no peito de Miguel, ele acariciava os fios acobreados e a olhava, se amaram por boa parte da noite, estava exausto, se sentia calmo, sentiu a menina se remexer um pouco e puxou o lençol a cobrindo mais o corpo pequeno que no momento vestia apenas sua camisa, pegou o celular que estava no chão ao seu lado e vendo ser quase duas da madrugada, seus olhos ardiam, não conseguia dormir, milhões de coisa passavam por sua mente.

-Ainda não dormiu? - Ouviu a voz baixa e um pouco falhada da pequena devido à falta de uso.

- Ainda não consegui

Ela sorriu lhe deu um beijo casto

-Vamos para seu quarto então, quero uma cama, necessito uma cama

Ele riu, levantaram e se vestiram rapidamente, ao entrar na casa tudo estava absolutamente quieto, Miguel trancou a porta do quarto ao passar por ela e se jogou na cama, estava exausto.

-Nada disso, precisamos de um banho, anda porquinho

Miguel fez uma careta, mas ao ver Sophie se despindo, se animou na hora, tirando a calça rapidamente

-Safado- Ela riu e foi até ele completamente nua o beijando.

-Não se anime garanhão, é apenas banho, eu quero dormir

-Nem uma rapidinha Sophie

Ela riu alto e ele a silenciou com um beijo para não acordar os pais que provavelmente dormiam.

- Comigo não tem essa de rapidinha Miguel, agora que me apresentou os prazeres carnais quero sempre bem feitos

-É o que veremos, as rapidinhas, feitas em lugares inusitados, são as que nos proporcionam os melhores orgasmos.

Sophie corou, porém, ideias que jamais haviam passado em sua mente, naquele momento rodou como um filme erótico.

-Somente banho

Ela disse firme, ele concordou muxoxo e tomaram um banho rapidamente, claro que ele tentou, mas a mesma estava irredutível, o deixando mais louco ainda, ansiando para a ter nos braços novamente.

(....)

O dia amanheceu, e com ele um dia chuvoso apareceu, Sophie abriu os olhos devagar e viu a cama totalmente vazia, estranhou, Miguel nunca a deixava sozinha assim, olhou para o lado e em cima do criado mudo havia um pequeno bilhete.

“ Desculpe sair assim sem te acordar, mas dormia tão serenamente que seria um pecado lhe acordar, minha mãe me acordou cedo, seu pai veio me buscar

Ps. Se seu pai me matar, saiba que te amei como nenhuma mulher jamais será amada algum dia”

Ela sorriu e se levantou, olhou as horas e ainda eram dez, revirou os olhos, seu pai tinha que parar com isso, enrolou os cabelos em um coque, estava com uma camisa do Miguel, remexeu o closet dele achando um short seu ali, deu graças a Deus por isso, andava pelo corredor, vendo a empregada organizando os quartos

-Bom dia meu amor- Olhou mais abaixo enquanto descia as escadas e vendo Vanessa sentada no sofá com uma xicara de café em mãos.

-Bom dia tia, porque meu pai buscou Miguel cedo assim?

-Não se preocupe minha querida, ele ainda não sabe, levou meu marido também, algo relacionado com a empresa.

Ela respirou tranquilamente.

-Mas isso não significa que não vai saber que finalmente vocês dois se entregaram uma ao outro

Ela olhou para Vanessa sem graça e a mesma deu uma risadinha

- Porque o espanto Sophie? Conheço meu menino, ele estava radiante essa manhã, aquela expressão pós foda sabe, e além do mais não teria como esconder, tanto ele, quanto você, estão com chupões no pescoço, isso é indicio de uma noite no mínimo com muita pegação

Riu com a expressão que Sophie fez e quando a viu passar a mão pelo pescoço

- Não se envergonhe Sophie, fico feliz que finalmente está se permitindo viver um amor completo, e além do mais, sou mulher, sei o que está sentindo, percebo no seu olhar algo novo, então não tenha medo, um dia seu pai aceita que ele não tem mais uma menina em casa e sim uma linda mulher em formação.

Ela sorriu e abraçou a sua segunda mãe e saiu correndo dali, logo chegando em casa, percebeu que a porta do escritório de seu pai estava fechada, se jogou no sofá, levou os dedos até seus lábios e fechou os olhos se lembrando de cada sensação que sentiu noite passada, era tudo tão novo, mas tudo tão familiar por tudo que aos poucos foi vivendo com Miguel.

-Bom dia Sophie.

Ela olhou para o lado e viu sua mãe vindo da cozinha.

-Vejo que se lembrou que tem uma casa.

-Desculpe mãe, é que, bem – Ela se enrolou nas palavras, então preferiu se calar.

-Está tudo bem Sophie, mas seu pai está uma fera, e dessa vez não sei como vou apaziguar, ele mal dormiu esta noite, estava inquieto.

Ela abaixou a cabeça e Dakota viu a marca que seu afilhado havia  deixado ali, seu coração deu um salto, queria fazer o papel de mãe, perguntar se tomaram cuidado, encher ela de sermões, sobre gravidez na adolescência, mas Ethan faria isso pelo dois, e no fundo, ela comemorava, finalmente sua filha estava vivendo como qualquer garota daquela idade, ela havia se entregado a Ethan quando tinha vinte anos, mas com Sophie foi tudo tão diferente, que não poderia fazer isso, esse papel deixaria para Ethan.

Ouviram a porta se abrir e olharam para os três homens que saiam de lá, Sophie olhou Miguel que já a encarava, abaixou o olhar e suas bochechas ganharam uma coloração, Dakota percebeu e sorriu, era tão lindo o descobrimento do amor.

-Posso saber onde a mocinha esteve? –Ethan perguntou e Sophie o olhou corando mais ainda, Miguel foi para o lado dela e se sentando próximo a ela.

-Bem, já que não temos nada a resolver, vou ir para minha casa-Miguel olhou para o pai que tinha uma expressão como se diz “ Seus problemas, resolva você” e saiu.

-Em Sophie lhe fiz uma pergunta, você saiu ontem, não tinha nem anoitecido e me volta hoje e com essa cara que não me deve explicação.

-A culpa foi minha, eu acabei a segurando demais em casa

-Não Miguel, eu quis ficar com você, você sabe

-Ah que lindo um defendendo ao outro, tudo muito lindo, mas isso não é explicação

Dakota olhava a filha que cada vez ficava mais rubra, e olhava qualquer lugar menos para o pai.

-Acha que sou bobo, que não percebi o pescoço de Miguel quando chegou aqui, não é uma jaqueta com a gola levantada que iria esconder, e agora você também, você é só uma criança Sophie.

Dakota passou a mão no rosto, não poderia tirar autoridade dele assim, mas não gostava de ver sua filha sendo pressionada.

-Aconteceu padrinho, a gente se ama, sabia que um dia iria acontecer, eu não desrespeitei a Sophie em um momento se quer, a gente só consumiu nosso amor, é com ela que quero passar o resto da minha vida.

Ethan olhou para sua filha, era difícil ver aquela moça a sua frente, lembrava quando a mesma falava que quando crescesse era com ele que ela iria se casar, que ele era o amor de sua vida, e agora ela dividia esse amor, ela não era dele cem por cento, ele não era mais seu primeiro amor, seu super-herói, era agora somente seu pai.

- Pai- Ela o chamou envergonhada e ele olhou para ela, com a expressão fechada

-Eu- Eu amo o Miguel, não foi nada planejado, eu não queria quebrar sua confiança,  mas, eu não queria ter mais rastro dele pai, estou bem, mas ainda sentia que meu corpo estava sujo, imundo, me sentia imunda, como se as mãos dele ainda estivesse em meu corpo, me tocando, amo o Miguel e a partir do momento que pedi para que ele me tocasse, eu ia me sentindo limpa, como se ele fosse o primeiro a me tocar, porque ele teve meu consentimento, eu o quis, foi tudo tão limpo, tão calmo, tão carinhoso, que me sinto digna do amor dele agora, não sabe como sofri todos esses anos e só piorava quando olhava para Miguel, porque me sentia impropria para ele.

Ethan a olhou assustado, inclusive Miguel, Dakota já chorava, nenhum dos dois sabia que ela se sentia indigna, Dakota havia percebido um pouco, contudo respeitou o momento dela, Ethan com duas passadas chegou ao sofá onde ela estava e a levantou a abraçando com força

-Você é pura Sophie, é merecedora de qualquer pessoa que você escolher para você, talvez eles que não merecem seu amor, você não é culpada de nada minha joia.

-Eu sei, eu sinto isso agora, mas foi graças o amor que sinto por Miguel, e ele me devolver na mesma intensidade ou até mesmo mais.

Ethan fez uma careta, mas acabou aceitando internamente, ele nunca admitiria em voz alta que seu afilhado era um bom genro.

-Espero que tenham se cuidado, que se você engravidar minha pupila com apenas dezesseis anos, eu capo você filhote de Sanchez

-Papai, não me envergonhe, minha vida intima com Miguel só desrespeita a nós dois

- Vou fingir que não ouvi isso ok, para mim, vocês estão na fase dos abraços, pegar na mão, e talvez um selinho ou outro roubado, combinado?

-Não poderia ser mais perfeito, meu herói-Sophie falou e sorriu, o pai a carregou a girando, por mais que Sophie agora dividisse seu amor com outro homem, porém, ele sentia, ela sempre seria sua caçula, sempre seria sua menininha, ela sempre o olharia com devoção, pois o laço paterno, um amor entre e pai e filha é inquebrável.

5 Meses depois

Julia estava deitada no ombro de Matheus, respirando ofegante, eles haviam transado como nunca, foi tudo ligado ao modo selvagem, ele estava pensativo, ela o observava atentamente aquela aparência com rosto de bebê que ele tinha, a barba que o envelhecia um pouco, tão lindo, tão dela

-O que você tem Matheus, está muito calado, já faz alguns dias, o que está acontecendo?

- Nada minha vida, é que não contei para ninguém, mas fiz vestibular para medicina e passei,

-Isso é incrível Matheus, parabéns

-Eu estou feliz, mas não sei como meu pai reagir, talvez ele quer que assume os negócios da família junto com Miguel, só que medicina é minha paixão, e tendo minha mãe sendo uma médica influenciou mais ainda, eu vejo a paixão dela, quando ela volta da clínica no fim do dia, me faz ter certeza que escolhi certo.

-Tenho certeza que seu pai, não vai achar ruim, eles sempre apoiaram os dois nas decisões que tomavam, na verdade, ele vai amar ter um médico lindo na família

-Obrigado Ju, sempre sabe o que falar para mim no momento certo, amo você gata, minha gata

Ele subiu em cima dela que riu

-Não está cansado?

-Para você? Nunca!

Os dois começaram um beijo rápido, quase que violento, ela gemeu quando sentiu ele a penetrar um dedo, mas algo os impediu de continuar, o celular de Matheus começou a tocar, justamente quando Julia havido subido em cima dele e iria rebolar como só ela fazia, mas antes dela sentar nele, o telefone insistia

-Deixa tocar, depois olho, agora senta gostoso para mim gostosa

Julia fechou os olhos, adorava quando ele ficava assim, se sentou devagarinho, sentindo ser preenchida e gemendo baixinho, ele colocou as mãos no quadril dela ajudando ditar os movimentos que ia de rápido a fortes investidas e gemia como louco

-Mas que merda- Ele reclamou quando o celular insistiu pela terceira vez, pegou o celular levando ao ouvido e sentindo Julia rebolar devagar o provocando

-Que é caralho? - Ele já perguntou sem nem ao menos olhar no visor quem era, escutou e arregalou os olhos.

-Estamos indo para aí, estou com a Júlia.

Ele escutou algo e sorriu

-Me deve uma foda seu bastardo

Desligou e levou as mãos na cintura da Julia, mas ela parou de se mexer e ele bufou

- Quem era?

-Emilly e Henry estão vindo ao mundo, era Miguel me avisando estava na casa do Ben quando a mulher dele passou mal, estão na clínica da minha mãe, agora vem, termina isso Julia, hum?

Ela se levantou de uma vez dele

-Você não está pensando em me deixar assim né- Ele apontou para ele mesmo, vendo a situação do mesmo, estava ereto.

- E você não está pensando em ficar transando comigo quando seu melhor amigo deve estar uma pilha de nervos

- Miguel me paga, verdadeiro empata foda

-Você que faz isso direto com ele e a Sophie, então estão kits

-A graça é quando é com os outros, vamos tomar banho para irmos

No hospital Benjamin estava com o pai, que tentava o acalmar, mas estava nervoso, seria avô dali algumas horas, era como se fosse pai novamente.

Sophie contava para mãe que estava almoçando com Tami que de repente ela se encurvou toda e ela molhara a calça toda, que a bolsa havia estourado, que ela não gritara, só se agarrou a Benjamin, mordendo a própria boca com força, na verdade quem deu escândalo foi seu irmão, não sabia o que fazer, e mesmo com dor Tamires auxiliava para ele onde estava a bolsa com tudo para o hospital, e que ficou horrorizada, que nunca pensou que uma pessoa poderia sentir toda aquela dor.

-Minha filha, parto não é fácil, mas lhe garanto uma coisa, quando você pega seu filho pela primeira vez nos braços, tudo vale a pena, você ama a mim e seu pai, ama seu irmão, ama seu namorado, agora pegue esse amor todo, que você diz, ser infinito, e multiplique por um milhão

-Não tenho resultado mamãe

-Então, esse é o amor que sentimos por nossos filhos minha princesa, e juro que estou sentindo isso novamente, de certa forma é um pedacinho de mim que nasce novamente

Julia, Matheus e Miguel prestava atenção em que Dakota explicava a filha.

-Marido da senhora Tamires Lobo Fontaine

Benjamin foi até a enfermeira que o mandou se preparar para o parto, ele havia optado por assistir à chegada dos seus pequenos ao mundo.

Na sala Tami estava com um lençol a cobrindo do quadril para baixo, suas pernas estavam em ganchos a deixando bem aberta, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, ela soava, seus lábios estavam brancos e secos, mulher preste a dar luz não podia ingerir nada, pois se desse uma complicação e fosse fazer uma cesárea, não poderia estar alimentada.

Benjamin pegou o pano molhado na mão de uma das enfermeiras e passando em seus lábios os umedecendo e logo em seguida pondo em sua testa.

-Estou aqui com você como prometido morena

Ela sorriu pequenino para ele e fechou os olhos e deu o primeiro grito do dia

-Chegou a hora, vamos lá Tamires, faça força quando eu pedir, um, dois, três, força

Tamires fez força como nas aulas de parto a ensinaram, respiração somente pela boca e empurrava com força de fazer cocô, tinha que empurrar aquelas crianças, ela queria conhecer os seus anjinhos.

-De novo, vamos lá Tamires, força

E assim ela a fez, apertando as unhas no pulso de Benjamin que fez uma careta, de onde ela tirou toda aquela força? O primeiro choro foi ouvido, baixinho e delicado

-Parabéns Emilly é uma menina linda, quarenta e oito centímetros, dois quilos e oitocentas gramas- o pediatra passava as informações para a enfermeira que anotava tudo e colocava no pulso da menina

-Vamos trazer o garotão ao mundo agora, força Tamires- A obstetra ordenou

Tami empurrava e com três insistências um choro resmungão ecoou pela sala

- Henry é um gatão senhora Fontaine, cinquenta e um centímetros, três quilos e cinco gramas

Dois pacotinhos foram colados perto dela e a primeira foto da família foi feita, Benjamin sorria e chorava, ali estava a razão de sua vida agora.

-Agora a mamãe vai descansar, não pode levantar durante quatro horas pela perda de sangue, não pode comer nada quente, depois a enfermeira vai explicar tudo a vocês

-E meus filhos? -Benjamin perguntou com seu lado protetor aflorado

-Eles vão ser limpos, vestidos e irão para o berçário e serem alimentados com estoque de leite que temos aqui para recém-nascidos, sua esposa está frágil, ela precisa de descanso, seus filhos são fortes e saudáveis senhor Fontaine, ficaram bem, cuide no momento dela

A médica explicou e ele assentiu a ver quase dormindo

-Eu te amo Tamires, obrigada por ser tudo que eu preciso

Ela não respondeu estava cansada demais para isso, mas sorriu docemente pare ele, mostrando que ouvira cada palavra

No berçário Ethan olhava os netinhos, nem piscava, ele estava feliz, tinha uma esposa, ela lhe deu dois filhos, e um deles agora lhe deu dois netos, era apenas um Fontaine nesse mundo, e agora ele não se sentia mais sozinho, ele tinha uma família enorme.

- Henry lembra muito a Tamires, já Emilly lembra nosso menino Ethan, e ambos os olhinhos são de Benjamim, frios, como os seus, mas sabemos que debaixo dessa carranca toda, existe o ser humano mais doce do universo

-Obrigado Dakota, foi com você que começou tudo isso, nunca poderei agradecer de verdade o que fez e faz por mim, durante todos esses anos, você sempre será minha mulher maravilha

Eles sorriram um para o outro e voltaram atenção para o outro lado do vidro e sorriram, o bercinho que os gêmeos dividiam, mesmo com os dedinhos um pouco fechadinhos Henry estava quase que dando a mão a Emilly, um ato involuntário, mas não deixava de ser uma linda cena, Dakota bateu no vidro pedindo que a enfermeira registrasse aquele momento.

-Temos uma vó babona aqui e um irmão ciumento e protetor

-Sou babona mesmo e quanto o ciumento ali é o carma que nós mulheres carregamos, esses Fontaine não tem jeito.

- Só cuidamos dos nossos – Ethan falou na defensiva

-Eu sei amor, pode acreditar que eu sei.

Ethan sorriu e abraçou a mulher, tendo a certeza que nunca mais seria só, ele sempre teria alguém a quem proteger e cuidar, e ali estava a prova viva disso.

Emilly e Henry que dormiam serenamente.



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