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História Ruthless Love - Pequenas Confusões


Escrita por: fckzjdb

Notas do Autor


Eaeee, oi vcs! Tudo bem? Espero que sim :) Nos falamos mais lá embaixo, OBRIGADA POR QUEM COMENTOU E FAVORITOU, mesmo mesmo hahaha boa leitura hihi :3 Desculpem por qualquer erro gramatical ou sla kk

Capítulo 4 - Pequenas Confusões


- Opa, se acalma ai gatinha - Chaz havia se pronunciado.

- Se acalma o caralho, eu contava tudo pra esse desgraçado, tudo o que eu ia fazer, o que meu pai planejava, o que ia acontecer, onde ele estava indo, eu contei pra ele que eu ia no mercado, que eu tinha trocado de lugar com aquela vadia e aí o que me acontece? Eu sou raptada, Charles! Eu to aqui por causa desse filho da puta. - meu peito subia e descia pela raiva que eu sentia naquele momento, eu preferia explodir. Eu tinha ódio de todos eles, todos destruíram a minha vida, e eu não fiz porra nenhuma - Eu tenho nojo de mim agora, tenho nojo de já ter ido pra cama com você, Chris. Ou Jake, tanto faz, continua sendo o mesmo merda.
- Como é que é? - ouvi a voz de Justin e o encarei, assim como todos presentes na sala. Ele balançou as mãos na esperança de que deixássemos de lado seu comentário, cruzou os braços e tentou voltar a pose de machão.

- Katy, eu... Eu sinto muito.

- Não, não minta mais. Você não sente. É um patético, um canalha. E... Eu odeio você, Jake. - eu não tinha certeza se queria mesmo ter dito aquilo, mas era isso o que tinha dentro de mim. Ódio. Eu odiava cada instante da minha vida presa naquela casa, com direito a nada, viver como um animal de estimação que se foge da linha apanha. Porque tudo teve que mudar, eu já estava sofrendo o suficiente sendo um nada na minha verdadeira casa.

- Belo show pessoal, agora preciso terminar de comer - Ryan disse fazendo os meninos rirem, revirei os olhos e senti uma lágrima caindo por minhas bochechas, a sequei rapidamente. Como eu odeio isso. Olhei para Lena e vi um olhar de consolo presente em seu rosto, assenti querendo dizer um "obrigada", mas não sendo capaz disso. Afastei a cadeira e saí sem terminar de comer.

- Aonde você tá indo, Katniss?

- Aonde mais eu iria, Bieber?

Eu só queria, nesse exato instante, ter alguém com quem conversar, alguém com quem desabafar, mas isso não seria possível.  O quanto eu queria ter a Carly comigo agora era algo sem medidas. Aquela vadia louca que me coloca em cada furada mas também me aconselha sempre que preciso.

Abri a porta do quarto, direcionei-me ao armário em busca de edredões  encontrando alguns não muito grossos, despejei-os sobre a cama arrumando-a para dormir, no entanto eu não sentia sono. Tudo o que eu conseguia fazer, desde que cheguei naquele lugar, é ficar voltando as memórias, lembrar de quando eu contava para ele que seriam recebidas novas cargas, e misteriosamente elas passavam para mão alheia. Como eu pude ser tão idiota ao não estranhar esse tipo de pergunta de um segurança, que deveria apenas cuidar de tudo e não se intrometer dessa forma, todos os seguranças sabiam de sua missão na hora, meu pai nunca confiou em ninguém, nunca teve um capanga e agora eu entendo o porquê.

Fiquei deitada por um bom tempo apenas ouvindo risadas de vez em quando, revirava de um lado para o outro, cheguei a ficar encarando o percurso de um mosquito rodeando meu corpo até esmagá-lo com a palma de minhas mãos. Levantei para ir ao banheiro e limpar a sujeira na minha pele, mas acabei me deparando com uma figura estranha. Eu.

Minhas bochechas estavam vermelhas e com algumas marcas roxas, eu sentia algumas áreas arderem ao tocá-las, meu cabelo totalmente desajeitado e com fios bagunçados. Passei água sobre os locais feridos aliviando a quentura dali, me fazendo soltar um gemido de alivio.  Sequei o rosto com uma toalha pendurada próxima à pia, e voltei a encarar-me no espelho.

Se eu não agisse rápido, minha situação pioraria e eu apanharia a cada dia, eu não sei me controlar eu falo o que quero sem pensar muito, e isso não me faria bem aqui. Eu sou compulsiva, tenho o sangue quente, não sou frágil e eu ainda iria batê-lo por algum gesto indesejável. É o meu jeito.

Decidi me apressar em fazer o que se passava pela minha mente, girei a maçaneta tentando não fazer barulho e saí deixando a porta entreaberta. Entrava em cada um dos quartos naquele andar a procura de apenas um que eu sabia que teria o que eu desejava. Como era de se esperar, era o ultimo daquele corredor, abri a porta silenciosamente, assim como nos anteriores, e deparei-me com um enorme cômodo, todo aparelhado e moderno com uma enorme cama e todos os móveis bem espalhados pelo ambiente, três portas a vista, sendo uma de acesso à varanda e as outras provavelmente ao seu closet e banheiro. Fui logo em direção ao criado mudo encontrando o aparelho que poderia ser a minha salvação.

Minhas mãos estavam trêmulas pelo medo que percorria entre meus sentidos, medo de a qualquer momento ele passar por aquela porta e me ver nessa situação e talvez esse fosse o motivo de voltar ao cativeiro. Eu devia ser rápida.

Tirei-o do gancho e disquei os números da casa de meu pai, ninguém atendia. Eu já estava ficando mais nervosa e alternava meus olhares entre os dígitos e a porta, disquei novamente o número, já estava no terceiro "bip" quando escuto passos se aproximando. Desliguei o telefone e o encachei onde estava, correndo para o closet. Os passos estavam mais próximos, e eu estava realmente com muito medo do que viria a seguir, ouvi ele se aproximar do closet e o que conseguiu vir a minha mente era virar de costas, já imaginava o que diria ao ele perguntar o que estava fazendo ali. Até que a porta se abriu.

- Katniss? - sua voz não transmitia raiva, apenas duvida, ele parecia estar se controlando para não vir na minha direção e me dar um soco, agradeci por isso - O que você tá fazendo aqui, Katniss? - ja sentia seu humor mudando o que fez minhas pernas fraquejarem.

- E-eu tava procurando alguma coisa pra vestir, eu quero tomar banho, Justin - disse com a voz um tanto manhosa, ele me encarava seriamente com a respiração normal. Ele passou do meu lado, abriu a gaveta e tirou de lá alguma coisa que eu não reconheci por não ter virado a cabeça.

- Toma - disse me esticando a mão e me oferecendo uma box, franzi o cenho.

- Sua cueca, Justin?

- Eu não tenho calcinha aqui, Katniss. Não sei se você sabe, mas eu tenho pinto, se quiser posso te mostrar - disse com um sorriso malicioso estampado no rosto e aproximando seu corpo do meu, mas coloquei minha mão sobre seu peito.

- Na-não precisa - disse com a respiração ofegante, ele passou a língua em seus lábios com um sorriso sacana, merda. Peguei a box de sua mão. - Será que você pode me emprestar sua, uou - ele estava tirando sua camisa deixando seu abdômen a mostra enquanto ria da minha situação. Porra que homem gostoso do cacete - Quer dizer, uhm, - limpei a garganta - você pode me emprestar uma blusa sua? - ele pegou uma blusa branca de sua gaveta e me entregou, aquilo pareceria mais uma camisola em meu corpo - Ahn, obrigada - ele assentiu e estava tirando o cinto de sua calça, virei de costas saindo daquele local antes que minhas bochechas corassem violentamente.

No meio do caminho, lembrei-me de que havia esquecido de pedir uma toalha, pensei antes de voltar lá e atrapalha-lo novamente, mas não seria possível tomar banho sem uma maneira de se secar. Bati na porta e chamei por seu nome, quando ele finalmente abriu vestindo apenas sua box verde e foi inevitável não olhar até a direção de suas partes baixas, perpassando antes meu olhar sobre seu abdômen. Engoli em seco tendo fantasias com aquele corpo. Fechei os olhos e direcionei minha cabeça para cima.

- Eu preciso de uma toalha - minha voz estava fraca, ainda precisava me recompor da minha visão. Ele virou e eu não pude deixar de olhar sua bunda redonda, porque ele tinha que ser gostoso assim, alguém me explica.

Justin voltou com uma toalha salmão e a estendeu para mim sem proferir palavra alguma. Agradeci movendo a cabeça e lhe dei as costas. Moleque mal educado.

(...)

Entrei debaixo do chuveiro sentindo a água quente correr pela minha pele, isso fazia eu me sentir livre por um instante, me fazia pensar.

Fiquei um bom tempo espumando meu corpo, sentindo o calor da água tocar meus cabelos e relaxando. Por mim ficaria o tempo todo ali, mas alguém iria me espancar se fizesse isso. Desliguei-o e enrolei-me na toalha, secando primeiro meu corpo e depois enrolando-a em meus cabelos já que era a única que possuía.

Coloquei a box que Justin me dera e que ficara larga em meu quadril, parecendo um mini shorts. Vesti a blusa branca após colocar o sutiã que usava antes vendo-a bater na metade de minhas coxas, tampando a box. Sequei meus cabelos com a toalha e penteei-os com uma escova que achara em uma das gavetas da pia.

Desci as escadas em direção a cozinha em busca de água, havia apenas uma fraca luz acesa que iluminava parcialmente todo o ambiente térreo. Acendi a luz do cômodo, peguei um copo e liguei o filtro. Bebia a água quando senti braços envolvendo minha cintura e uma quente respiração batendo contra meu pescoço fechei os olhos pois aquilo não deixava de ser excitante, já sentia meu coração acelerando.

- Katniss, Katniss, que sorte a minha te encontrar aqui, uhm? - virei-me para ver a quem pertencia tal voz, suspirei.

- Não sabia que morava aqui, Charles.

- Me chame de Chaz. E eu não moro aqui, pedi para Justin me deixar ficar hoje, disse que tinha algumas coisas a, hm, a resolver - disse apertando minha cintura e beijando meu pescoço, gemi baixinho.

- O que você quer hein, Chaz? - disse quase em um sussurro, fechando os olhos pois ele ainda mantinha sua boca em meu pescoço.

- Sabia que você é gostosa pra caralho, Katniss?

- Agradeça ao Hoffman - disse rindo baixo, ele tirou seu rosto de meu pescoço e passou a me encarar.

- Oh, não me faça lembrar dele nesse momento, Katniss. Seja uma menina boazinha, uhm? - sorri de canto e olhei sua boca, passei a língua entre meus lábios. Sinceramente, já não aguentava mais, eu queria beijá-lo, sentir sua pegada. Afinal, se eu ia ficar nesse ambiente cheio de homem gato e gostoso, eu deveria aproveitar, certo? Acho que certo...

Chaz puxou-me para mais perto, se é que isso era possível, mas senti um tranco em meu corpo. Seu rosto inclinou-se ao meu e sentia sua respiração chocar-se com a minha, quando, sem mais preliminares, ele colocou sua mão em minha nuca e puxou meu rosto violentamente em direção ao seu, sua língua logo entrou em contato com a minha e o fogo em mim apenas subia. Pousei minha mão em sua nuca puxando alguns fios de cabelo deixando tudo mais quente. Chaz fazia um ótimo trabalho. Logo sua mão passeava por minhas costas, apertava minha bunda e batia nela, o que me fez gemer um tanto alto.

Ele desvencilhou-se de meus lábios e se dirigiu ao meu pescoço novamente dando fortes chupões, enquanto puxava seu cabelo e gemia de uma forma a qual eu tentava controlar a altura dos sons emitidos por mim. Isso estava certo?

- Chaz, eu não po - ele me interrompeu colocando seu dedo indicador em minha boca.

- Não se esqueça de ser boazinha, Katniss.

- Não se esqueça que ela é minha propriedade, Somers - ouvimos uma voz atrás de nós, separamo-nos e olhamos para a figura monstruosa parada na porta com uma arma apontada para a cabeça de Chaz.

- Uou, precisa mesmo de tudo isso? - Chaz disse levantando os braços em rendição.

- Eu disse pra não mexer com ela, Somers e então você me aparece quase a comendo bem na minha cozinha? Inaceitável - ele dizia com um sorriso debochado - Katniss, sobe.

- Sabe Bieber, eu tenho o direito de fazer o que quiser porque a vida é minha, então não se mete.

- Não quando se está sobre minha casa. Você é minha, Katniss.

- Eu não to aqui porque eu quis Bieber, e eu não sou um objeto, eu não sou mercadoria, você não sai por ai tratando as pessoas como "coisas". E eu não sou sua, Bieber. - seu olhar sobre mim não expressava emoção alguma, ele nunca daria importância pra merda alguma. É como conversar com uma pedra.

- Já terminou? - eu apenas o olhava - Ótimo, agora sobe.

- Vamos, Chaz - disse após um tempo.

- "Vamos Chaz" é o caralho. Charles fica, eu subo contigo, Katniss.

- Acontece que eu não quero ir com você, Bieber.

- Foda-se, ninguém perguntou. Anda e para de idiotice.

- Eu que sou idiota, né? - ri irônica - Precisa se conhecer melhor, Justin. - olhei para Chaz e vi em seus olhos fúria, ele queria voar em cima do Justin, não pude evitar de rir fraco. Pisquei para ele querendo confortá-lo, Justin viu e espremeu os olhos, segurou meu braço e puxou-me pelas escadas levando-me até meu quarto, empurrou meu corpo para lá dentro o que me fez cair.

- Fica quietinha ai, Katniss. Amanhã eu te solto - ele possuía um sorriso diabólico nos lábios, me assustando. Fechou a porta e trancou-a, me deixando mais uma vez presa.

Fui até a mesma tentando a abrir sabendo que seria em vão, escorei-me nela e fiquei sentada no chão esperando o sono vir antes de ouvir uma voz no corredor.

- Mas eu to fraco mesmo, puta que pariu.


Notas Finais


O que acharam? Bom, ruim, regular? "/ Desculpem pela demora, eu podia ter postado ontem ou até antes mas meu pai estava com meu celular, que é onde eu tinha escrito o capítulo, e só me devolveu anteontem só que ai eu fiquei com dor de cabeça e não deu pra postar e ontem passei o dia inteiro na igreja por causa da JMJ, aliás minha paróquia tá com os franceses <3 Aí só deu pra postar hoje, desculpem, e espero que tenham gostado, beijinhoss !


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