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História Ruthless Love - Contradições


Escrita por: fckzjdb

Notas do Autor


HEY OW eu demorei pra posta dnv! ME DESCULPEM! mil desculpas serão poucas, perdão gente kkk MTO obrigada por quem comentou, fiquei muito feliz. Espero que vocês gostem desse capítulo que eu deixei grande até UEHUEH explico mais coisas lá embaixo... Boa Leitura!!

Capítulo 6 - Contradições


- Olá, Bieber - um sorriso falso estendia sobre seu rosto, fechei o punho pela sua façanha de achar mais um de meus galpões, segurei firme a arma em minha mão e a mirei em sua testa. 

- O que você quer? - o sorriso não saia de seu rosto, era mesmo um grande filho da puta.

- Tudo bem, sem preliminares - ele lançou a arma de seu bolso e a rodopiou em seu dedo indicador - Nunca pensei que você pudesse ser tão sujo, Bieber... Roubar a minha filha? Você pede pra fritar no inferno, o que a garota tem a ver? - ele apontara sua arma na altura de meus olhos.

- Do que você está falando, Hoffman? - rangi os dentes. - Eu não sei de porra nenhuma da sua filha. - Ele encarava-me com a cabeça inclinada como se procurasse qualquer falha em minha voz que demonstrasse mentiras.

A luz, que mesmo com o tempo nublado lá fora, invadira o local quando a porta fora aberta e uma figura masculina entrava por esta. Recaí o foco de minha visão sobre o novo integrante da curta reunião que agora estava parado atrás de Jackson.

Senti meu sangue ferver quando o identifiquei, ele expressava despreocupação quanto ao que ocorria naquele momento e tive vontade de mirar em sua testa e desestruturá-lo ali mesmo.

Se o desgraçado sabia, porque não me contou dessa visitinha?

Ele balançou a cabeça em sinal negativo de forma disfarçada, mas eu, talvez por estar esperando alguma explicação sua, pude ver. Da mesma forma, sentia que meus olhos recaíam sobre Jake de forma intimadora. Apertei a arma em meus dedos e deixei para me preocupar com isto em um outro momento. Voltei a atenção à Hoffman logo quando suas palavras fizeram-me parecer um garoto de dez anos de idade.

- Quem você pensa que é em achar que possui direito algum em revistar a minha propriedade? Você não tinha nada o que fazer aqui. - respondi-lhe. Disparei três tiros no chão fazendo-o mostrar suas habilidades no samba. Chaz riu fraco atrás de mim. - Dá o fora daqui antes que eu decida encontrar sua filha primeiro que você. E as coisas não vão ser boas para ela.

Ele cerrou os olhos. Passado um tempo, assentiu dando uma última varrida no local sorrindo irônico. Virou as costas e fez um sinal com dois dedos para que seus homens se retirassem dali. Jake olhara para mim antes de sair atrás do bastardo, e eu devia espancá-lo naquele momento, mas provavelmente acabaria denunciando o que não deveria ser denunciado.

Até que seus olhos arregalaram-se em minha direção. E eu suspeitei do que isso quis dizer.

E acertei.

Hoffman virou rapidamente e mirou a arma em meu peito logo atirando-a, rapidamente desviei para a direita, o que acabou não impedindo de raspar em meu braço esquerdo a bala quente. Rapidamente forcei a outra mão sobre o local ferido.

- Filho de uma vadia! – tentava manejar a arma, sendo uma tentativa sem resultados esperados. Ele ria maldosamente.

- Pena que você desviou, pivete. Da próxima vez quem samba é você. Mas pro inferno.

Ele saiu com seus homens atrás dele. Chaz veio com um pano sobre meu braço ferido com um total ar de preocupação, o que me irritou pra caralho.

- Me dá isso, Charles. - puxei o material de sua mão e o pressionei contra o raspão. Aquela porra doía.

- Peguem tudo que conseguirem e coloquem no carro lá embaixo. Andem. - a voz de Ryan ecoou em meio ao vazio após a invasão - Você está bem? - ele estava atrás de mim tentando me examinar.

- Estou. Vai buscar Katniss. - virei-me e vi sua face inexpressiva. Eu simplesmente odiava quando me tratavam como alguém fraco. Ele acenou com a cabeça e desceu atrás dela.

Essa merda toda teria que ir pros ares em circunstância da inoportuna descoberta.

Peguei uma bomba que era guardada e a armei como devia no tempo que dispunha. Cronometrei-a para vinte minutos; o suficiente para pegarmos tudo e vazarmos.

- Já disse que não preciso que me vigie, porra – a voz dela ecoara pelo galpão em evacuação, olhei para trás e a vi se soltando dos braços de Ryan. Adorava um ar rebelde, era como se nada a amedrontasse. Isso, de alguma forma, era sexy. E de outra, era irritante. - E aí, o que era? - ela disse se aproximando de mim e olhando para a bomba na parede - Uou - riu fraco - Alguém que não devia apareceu por aqui. Deixa eu adivinhar... Por acaso tem o mesmo sobrenome que o meu? - manti minha expressão, o que a fez levar como um sim - Deveria ter gritado, ou corrido.Ficar com vocês é um saco. - ela saiu do galpão e enquanto a encarava andar percebi como aquela roupa apertada e preta ressaltava as suas curvas. Quem diria que aquele magnata servia para alguma coisa.

- Vamos logo - acenei com os dedos ordenando que todos saíssem, retirando-me junto a eles. O carro já saía com os equipamentos, peguei meus óculos e os vesti. Katniss esperava encostada na porta da minha Lamborghini Reventón preta e me olhava com os olhos semicerrados por conta do sol que nascia. Involuntariamente, passei a língua por entre meus lábios.

Seus olhos pareciam transmitir algum tipo de brilho e acho que ela conseguiu ver eu medindo suas curvas, pois revirou os olhos e entrou no carro o qual eu destrancara ao sair do galpão.

Tomei lugar no banco do motorista, dei ré derrapando e entrando na pista pavimentada. Após um tempo já dirigindo consegui ouvir o fraco barulho de uma explosão. Senti o olhar de Katniss sobre meu rosto e a olhei de volta, a qual desviou rapidamente o olhar; ri fraco.

- Para onde vamos agora? - ela indagou após um tempo enquanto olhava a estrada. Passou a língua por entre seus lábios e se ajeitou no banco, sentando em cima de suas próprias pernas, deixando seu traseiro mais volumoso; respirei fundo.

- Descarregar no próximo galpão - acelerei o carro - E depois podemos ir a um motel. - disse com um sorriso de canto. Poderia estar sendo brincalhão, mas até que não era má ideia. Olhei-a mantendo a postura e a vi revirar os olhos.

- Vai se foder.

- Só se você for junto.

- Você é repulsivo.

- Sua bunda é enorme.

- Oi?

- Senta direito, Katniss. – ela riu.

- Te incomoda eu estar sentada assim? – falou maliciosa. Ela foi para a frente empinando mais o traseiro, olhei para aquela região e acabei entrando na pista contrária, me fazendo desviar rápido para a pista que estava.

- Caralho! - bati no volante e ela me olhou rindo.

- Que fraco que você é. - ela sussurrou, mas, felizmente ou não, acabei ouvindo. Entrei com o carro na grama ao lado da pista e o parei abruptamente. Ela tinha um olhar indecifrável. Tirei meu cinto de segurança e depois o dela.

- O que você tá fazendo, Bieber? - ela se afastava até chocar com a porta do carro, seu peito subia e descia irregularmente e seu rosto começava a demonstrar certo espanto. Ela tentava abrir a porta do carro, mas estava trancada.

- Você vai aprender a nunca mais me chamar de fraco, Hoffman. - puxei seu cabelo, trazendo seu rosto mais perto ao meu e toquei seus lábios ferozmente, sem preliminares. Ela tentava sair de perto de mim colocando suas pequenas mãos em meu peito, até que apertei seus seios com uma de minhas mãos e ela arfou, se entregando a minha boca. Sua mão passeava em meu cabelo puxando alguns fios, o que me causava certa excitação.

Desci o beijo para seu pescoço, seus olhos estavam fechados e sua boca meio aberta por onde saiam alguns baixos gemidos. Ela puxou com força meu cabelo quando chupei fortemente a região alinhada a linha dos olhos em seu pescoço. Ela atacou meus lábios novamente, passava minha mão em seus seios e já tinha a outra posicionada na barra de sua blusa, subia-a lentamente enquanto aproveitava o sabor de seus lábios. Fui passando minha mão em sua barriga, até que mudei a rota, não resistindo, e apertei seu traseiro, o que a fez se empinar em minha direção descolando nossas bocas e me fazendo encarar seus seios volumosos mesmo sobre a blusa de frio que ela vestia. Ela começou a erguê-la com as maçãs do rosto meio rosadas por conta do calor que provavelmente sentia.

- Não. Eu faço isso. - sussurrei em seu ouvido e mordi seu lóbulo.

Coloquei minhas mãos na barra de sua blusa novamente e a levantava com pressa. Olhava seus peitos maiores que o normal, apertados em seu sutiã preto enquanto ela tinha os braços erguidos me ajudando a tirar a própria camisa, um processo o qual foi interrompido por uma buzina.

Ela se assustou e me empurrou ferozmente para o banco de motorista quando pareceu se recompor, e abaixou a roupa.

O barulho era incessante e agudo, olhei para minha esquerda irritado e vi o carro de Ryan passando, ele tinha um sorriso malicioso estampado no rosto perceptível mesmo na distância a que estávamos.

Passei a mão no cabelo e bufei, saí com o carro derrapando na grama e voltei para a estrada. Katniss se ajeitava e colocava parte do rosto para fora do vidro deixando entrar um pouco de ar batendo em seu rosto, ela apoiou seu cotovelo na porta e fechou os olhos.

- Depois terminamos. - proclamei com os olhos pregados na estrada.

- O que? – respondeu irritada - Nem pense em fazer isso de novo. – negou com a cabeça.

- Ah, é? E por que, Hoffman? – indaguei desafiador. Ela respirou fundo. Ri fraco. - Não me diga que não quer, Katniss. Você estaria mentindo para você mesma. É só olhar para a sua cara.

- Cale a boca! Você é irritante... E estúpido. – ela murmurou virando em minha direção e revirando os olhos. – Foi uma coisa de minuto, Bieber. Não se atreva em tocar em mim de novo. Entendeu bem?

- Não me mande calar a boca, Hoffman! E diminua o tom, sua vadia. - rangi os dentes furioso segurando-me para não bater em seu rosto e perder a linha da estrada. Ela afundou-se no banco, pisei firme no acelerador tendo pressa em livrar-me de meus afazeres. E de refrescar a mente.

 

- Bieber, porque não desembucha logo pro cara que está com a filha dele? Afinal, o propósito de tudo não era mostrar que quem manda é você?

Estava sentado atrás da pequena escrivaninha de madeira no galpão temporário, limpava o ferimento ocasionado pela bala em meu braço, o qual já parava de doer após aplicar todo o material necessário de sempre. Estava fechando o ferimento, enquanto Ryan estava parado à minha frente com os braços cruzados e a expressão fechada, totalmente oposta a que costumava adotar; Chaz, por sua vez, enfileirava algumas carreiras de cocaína preparando o canudo para absorver a droga. Terminado o curativo, abri uma das gavetas à direita e dali tirei um cigarro de maconha, com um aceno de mão pedi a Chaz o isqueiro que logo foi arremessado em minha direção, posicionei o cigarro na boca e logo o acendi, puxando toda a droga daquele pequeno rolinho e logo o soltando no rosto de Ryan, o qual tossiu.

- Porra, Bieber. – ele disse afastando a fumaça com as mãos enquanto eu admitia um sorriso de escárnio no canto de meus lábios – Achei que você fosse levar essa porra a sério!

- Ainda não está na hora de começar o jogo, Butler . – puxei a droga para dentro de meu organismo mais uma vez e expeli a fumaça desta vez sem atingir ninguém – Estava pensando... Deixa o otário rodar o país inteiro, quando ele descobrir que a belezinha esteve comigo o tempo todo... – sorri – Pagaria qualquer coisa pra ver sua cara de idiota.

- E o que vai fazer depois que ele descobrir que ela está com você? Você sabe que ele vai te caçar até no inferno se for preciso, Drew.

- Quando ele descobrir – soltei a fumaça pelo nariz seguido de um riso silencioso – Aí o jogo começa.

Ryan, que até aquele momento se mantivera com o peitoral erguido, murchara seu semblante para adotar uma expressão de quem se divertia com o que ouvia, sua risada maldosa soou pela sala fechada em que nos encontrávamos. O canudo foi puxado das mãos de Chaz pela de Ryan, que passou a aspirar o pó com uma de suas narinas, numa velocidade que nos fazia pensar que o mundo acabaria naquele momento, e a última lembrança que ele gostaria de ter era a sensação prazerosa que aquela substância lhe proporcionava. Chaz riu, talvez já estivesse assumindo os sintomas da droga, não que eu estivesse longe disso, porque já via vontade de rir de tudo, até mesmo dos barulhos estrondosos que viam do lado exterior ao da porta que nos mantinha imunes ao que acontecia no resto do galpão.

Felizmente, Ryan, talvez por ter inspirado a substância há menos de um minuto, ainda parecia consciente da pequena parcela da realidade que nos rodeava e abriu a porta para ver o que acontecia. Mesmo com a visão parcialmente embaçada, reconheci seus cabelos balançando enquanto um borrão se movimentava embaixo de seu quadril e um dos homens caia com a mão nas partes e uma terrível cara de dor.

- Segura ela, porra! – vi os lábios do cara caído no chão se mexendo e sua mão que não estava posicionada nas calças balançar em direção aos outros que tentavam segurar Katniss enquanto ela os chutava e mirava o cotovelo em suas barrigas. Ryan sacou a arma da cintura ao meu lado e mirou um tiro onde deveria estar os pés de Katniss caso não a tivessem levantado do chão como um ato de defesa.

Ao ouvir o som do revólver, todos tiveram as atenções voltadas a Ryan que ainda tinha a arma erguida, até mesmo ela tinha parado de se mexer nos braços dos capangas.

- O que está acontecendo aqui?

- A senhorita aqui estava tentando fugir, Butler. – o cara que a segurava respondeu apontando com a cabeça para Katniss. Ryan direcionou o olhar a ela dando um passo em sua direção, mas, com a mão direita, eu o impedi. Caminhava até onde a mulher de olhos verdes-azulados era segurada por Ethan, o qual eu identifiquei apenas quando ficamos a poucos centímetros de distância. Segurei o queixo de Katniss, forçando seu olhar no meu. Na minha mão esquerda o cigarro brincava entre meus dedos indicador e médio, posicionei-o na boca e traguei a droga, expelindo a fumaça no rosto da garota à minha frente, que tossia e tentava afastar a fumaça movimentando a cabeça de um lado para o outro.

- O que você pensa, Katniss? Que é mais esperta? – traguei o cigarro novamente, desta vez despejando a fumaça para o lado de sua cabeça – Deixa eu te explicar uma coisa, gatinha. Tá vendo todos esses caras aqui? – girei o dedo com o cigarro na mão enquanto olhava para os homens presentes no galpão naquele momento, quando voltei minha atenção aos seus olhos, percebi que ela não se dera o incômodo de olhar para onde eu queria que olhasse, pelo contrário, encarava meus olhos friamente. Apertei mais seu queixo, talvez mais forte que pretendia pelo fato de estar meio alucinado, ela prendeu seus dentes um contra o outro e apertou o olhar. – Eles são assassinos, já mataram mafiosos, já assaltaram os maiores bancos do país ao meu lado. E você? – observei seu olhar feroz sobre o meu, passei meus dedos que seguravam o cigarro sobre as maçãs de seu rosto, deixando a fumaça que saía cair diretamente em suas narinas, ela tossiu e eu senti o ar de seu hálito encostar em minha pele – Qual a sua vantagem? – abandonei minha mão de seu rosto e sorvi a droga mais uma vez - Não importa de onde você vem, Katniss. Você continua sendo uma fracote, e não tem a menor chance de nos enfrentar, a não ser que queira se machucar, docinho. – afrouxei a mão que se encontrava em seu queixo apertando-o e passei meu polegar sobre seus lábios, rindo e me distanciando de seu corpo. Senti minhas pernas cambalearem brevemente, mas logo estava ereto novamente.

 

Demorou um tempo até voltar ao meu estado real depois que a maconha acabou e eu a descartara em um cinzeiro qualquer. Katniss estava amarrada por cordas em uma das cadeiras do escritório e observava tudo o que fazíamos enquanto Ryan ficava a vigiando.

- Bieber – sua voz arrastada ecoou pelo recinto, virei meu corpo para encarar uma figura um tanto quanto irritada – Será que dá pra gente ir embora?

Olhei para Chaz que havia acabado de checar se já tinham arrumado o local, ele acenou com a cabeça e eu fui para a escrivaninha pegar o que tinha de meu ali. Busquei a chave do carro em meu bolso da calça, fazendo um sinal com os dedos para que Ryan desamarrasse as cordas nos pulsos de Katniss. Acionei o botão de destrave para o carro quando me encontrava já no local onde os veículos eram colocados naquele galpão com a aparência de abandonado. Ao sentar no banco do motorista avistei sua forma predominada de curvas vindo em minha direção, atrás dela Ryan brincava com a arma entre os dedos. Ela abriu a porta ao meu lado e se acomodou no assento.

- Porque você se comporta tão mal, Katniss? - indaguei após um tempo na estrada – Sabe que não vai ganhar nada com essas revoltas, não sabe? – ouvi-a bufando do meu lado e, pelo canto do olho, percebi o cruzar de seus braços.  – Que tal você me obedecer? Isso não vai acabar cedo, sabe disso. – ela não movimentara um músculo sequer, continuava a encarar os carros correndo e, por alguma razão desconhecida, respirei fundo para controlar meus nervos. - Renda-se. É a melhor coisa que você poderia fazer.  – continuei a dizer. Sua expressão mantinha-se a mesma.

Respirei fundo. Uma. Duas. Três vezes.

Que se dane.

- Você vai me responder ou vou ter que abrir a porra da sua garganta e tirar as palavras de lá, caralho? – gritei enquanto afundava o pé no acelerador ultrapassando os carros a minha frente. Ela me olhara de lado com os olhos pouco arregalados, suspirou fundo e voltou a me colocar no pódio da insignificância. Com a mão direita apertei seu queixo, obrigando-a a olhar para mim, com a maior força que eu conseguira encontrar. Eu seguia em linha reta acelerando o veículo enquanto tinha a atenção voltada a ela. Sua respiração ficou descompassada e ela me encarava com uma mistura de pânico e raiva em seu olhar.

- Porque você faz isso comigo, Justin? – disse entre sussurros e pequenas pausas – Eu nunca fiz nada para ninguém, principalmente à você. Olha a forma como me trata... Como... Se eu fosse uma prisioneira. Mas quer saber? Eu não tenho nada a ver entre a sua briga idiota com meu pai, e eu odeio estar nessa situação. Eu odeio ter que viver sobre o teto de inimigos do homem que me criou. Eu odeio ser filha de um mafioso. Odeio viver nesse mundo desde que nasci, odeio estar sendo vítima dessa merda de jogo da máfia nesse exato momento por você. Eu odeio tudo isso! Já não bastasse ser filha de um cara que ta pouco se fudendo pra mim, eu ainda tenho que ser seqüestrada por um cara que olha pra mim e vê um troféu. Você está estragando ainda mais a minha vida! E se por um momento eu tento fugir desse inferno, você me espanca ou me soca e, caralho, Justin, eu só quero a porra da minha vida de volta!

Vi seus olhos se encherem de lágrimas, e aos poucos acabei soltando minha mão de seu queixo. Ela levou os braços até seu rosto onde apertou os olhos para que não chorasse, e eu, ainda aturdido, voltei a olhar para a estrada na minha frente com a velocidade do carro desacelerada.

Nunca imaginei vê-la em um estado sensível como o que acabara de ver, nunca pensei que veria Katniss Fair Roffman chorando. A imagem da garota rebelde que encarava tudo e enfrentava todos sumira por um instante. Talvez durante todo esse tempo, ela estivesse se escondendo sobre máscaras que omitiam o seu verdadeiro "eu". E ela poderia voltar a vesti-las novamente, que, de qualquer forma, a Katniss frágil continuaria ali. E eu nunca pensei que um dia acharia esse seu lado. Mas o pior.

Eu nunca pensei que um dia acharia esse meu lado.

Nunca imaginei que por um instante sequer seria capaz de olhar para a minha alma, ouvir o fundo de meus pensamentos e notar sentimentos estranhos, sentimentos que odiei possuir. Eu me sentira fraco. Por um minuto eu desisti de todos os meu ideais. E por uma fração de segundo; eu me sentia arrependido. 


Notas Finais


OPA, DEMOROU MAS CHEGOU UEHUEEHUH
me desculpem, de novo, pela demora, espero que não tenham me abandonado e que tenham gostado, do fundo do meu coração. Eu espero conseguir postar mais cedo o próximo, já que estou de férias, mas eu percebi q me distraio mt fácil com as coisas UAHSUH
bem enfim, minha demora se resume basicamente a: provas finais. Graças a Deus, já foi e estou livre leve e solta, rolando pelas minhas férias kkkkk
Bem, enfim. Rezem pela minha criatividade, ela tá morrendo >> RIP
bjos gente, até o próximo!! Espero que tenham gostado kk


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