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História Ruthless Love - Irracional


Escrita por: fckzjdb

Notas do Autor


OOOOOOOOI AMORES
perdão pela demora, pelo capítulo lixo e pela demora (sim, já disse isso)
por favor deêm uma olhadinha nas notas finais, preciso de ajuda kk BOA LEITURA!

Capítulo 9 - Irracional


E então disse, como um alerta:

- Justin? 

Sorri em falso. Todas as vadias me conheciam. Passei a língua por entre meus lábios e assenti com a cabeça de forma debochada.

- Sou eu, gatinha. - ela me empurrou com força quando tentei me aproximar. Fiquei sem entender merda nenhuma. Risadas vinham por trás de mim dos deboches dos marmanjos.

- Fica longe de mim, Bieber. Já disse que não quero você me tocando. - ela estava nervosa pra caralho, mas eu realmente não estava entendo nada daquela cena.

- Eu não lembro de você, docinho.

Enxerguei, por meio dos borrões de minha visão, seus olhos se arregalarem e então ouvi o som de sua risada escandalosa. Eu a conhecia de algum lugar, restava me lembrar de onde.

- Puta merda! - ela ria - Você deve estar mesmo muito bêbado. Quase igual ao meu pai.

Eu conhecia esse discurso. Estreitei os olhos inclinando a cabeça para trás e só então consegui notar seus olhos verde-azulados brilhando de acordo com as luzes que batiam neles; seus cabelos ondulados e o vestido preto apertado com que a vira sair de casa.

- Ai caralho! Katniss? - senti minha garganta vibrando, mas, realmente, nem eu mesmo entendia a graça. – Não pode ser.

- E porque não? – não respondi, mantive o movimento negativo com a cabeça e a risada irônica nos lábios, o que ela pareceu logo interpretar – Nem você resiste a mim, o que impossibilitaria esses homens a resistirem? – riu e gritou em meio a música alta:

 - Eu sou a vadia louca que todos os homens querem, Bieber. Mas adivinha só – ela estralou a língua no céu da boca e sussurrou em meu ouvido – Nunca vão conseguir.

Seu olhar voltou a penetrar o meu por alguns instantes. Acreditava que a minha sanidade ainda era nula, motivo pelo qual peguei Katniss pelo braço após começar a rir feito uma puta de esquina e a empinar a bunda para cada quadril novo que aparecesse em sua traseira, arrastando-a até a porta de saída do local. Ela gritava enfurecida tentando livrar-se de meus apertos; estava realmente parecendo uma louca com os cabelos sendo jogados para a frente de seu rosto ao tentar tirar seu braço de minhas mãos.

Joguei-a a no banco de trás do carro logo após destravá-lo, fechei a porta atrás de mim e sentei sobre sua cintura, inibindo-a de fuga.

- Que merda você está fazendo? – ela gritou socando meu peito com suas mãos.

- Provocou agora aguenta, docinho. – seus olhos se arregalaram e vi-los embaçarem.

- Justin, não faça isso.

Meu estado era deplorável. Eu realmente havia bebido mais do que o costume; não sabia o que era ter juízo, não fazia ideia do que “pensar” significava. Foi tudo muito impulsivo e em questões de segundo eu estava beijando e sugando seu colo, enquanto pedidos a Deus eram arremessados pela mulher deitada forçadamente sobre mim.

- Vê se para de provocar agora, filha da puta. – gritei lançando-lhe um tapa no rosto. Sua boca tremia e seus olhos estavam encharcados.

- Justin, pelo amor de Deus! – mordisquei a pele de seu pescoço, ocasionando um grito agudo por sua parte. – Eu jurava ter ouvido falar que você não abusava de mulheres, e por mais que eu não acreditasse, que merda você está fazendo comigo agora?

Meus sentidos pareceram ter sido alertados e relaxei meus beiços sobre sua pele; ergui minha cabeça e passei a encará-la com uma boa distância.

Quando eu era pequeno, ouvia estranhas conversas entre os familiares que adentravam em minha casa e a de meus pais; conversas que envolviam a prisão de um certo cara após tanto tempo; conversas que mencionavam a palavra “estupro”. Era óbvio que naquela época eu não entendia nada, apenas punha-me a ouvir as histórias de esguelha e aceitava o que escutava sem fazer questionamentos, afinal não sabiam que eu bisbilhotava suas conversas.

 Mas então eu cresci e exigi de meu pai a resposta para tudo aquilo que eu ouvia desde pequeno. E aí vem ela:

Minha mãe havia sido estuprada; ela sofrera abuso por outros homens sendo obrigada a fazer atos sexuais que não desejava quando ainda era uma adolescente como eu fora há um tempo. O cara havia sido preso após anos do ocorrido quando repetira o ato com outras mulheres e fora descoberto. Meu pai dissera que ele já estava morto e não seria mais um incomodo para a nossa família. Eu espero que não esteja. Espero que um dia eu o encontre e o faça comer a minha vingança em um prato gélido.

E talvez um dia alguém me procure e me faça comer a sua vingança em um prato cru.

Provavelmente o filho de Katniss.

Que merda eu estou fazendo com ela?

Sentei no banco soltando-a de meus apertos e esfreguei o rosto com minhas mãos, escondendo-o envergonhado por meu estúpido ato. Bufei e encarei o tapete do carro.

- Me desculpa, Katniss - respirei fundo e encarei seus olhos marejados - Desculpa.

Ela balançou a cabeça ainda assustada e passou a mão nos cabelos os ajeitando.

- Tudo bem - sussurrou atordoada.

- Não. Não está tudo bem. Me desculpe.

Abri a porta e passei para o banco do motorista, pisquei forte algumas vezes tentando pôr minha visão de volta ao normal assim como a minha mente trabalhava para voltar à sua total sanidade e assim me fazer chegar em casa sem ferimentos.

- Se você quiser ficar eu posso falar com Ryan ou Jake para te levarem de volta para casa.

Encarei-a pelo retrovisor esperando por uma resposta; ela parecia estar hipnotizada pelo chão do automóvel.

- Eu... - ela ergueu a cabeça e pude perceber nossos olhares conectados pelo pequeno espelho  - Eu acho que já deu por hoje. - assenti lentamente enquanto encarava a ignição do carro e pensava no quão estúpido havia sido.

- Você, hm, quer vir aqui para frente?

Não ouvi uma resposta nos minutos seguintes, o que me fez presumir que 1) ela não queria ir para a frente 2) principalmente por ser ao meu lado que iria ter de sentar e 3) ela não queria falar comigo. Após ter aceito tais condições resolvi ligar o carro e dar logo o fora dali até ouvir um barulho no banco de trás.

Ela deveria estar querendo fugir.

Certamente, ela estava fugindo. De mim.

Olhei para trás assustado e, por mais estranho que pareça, ela não estava tentando quebrar o vidro ou algo parecido; ela havia levantado e estava encurvada, tirava seus saltos e os jogava no banco ao meu lado e depois passou suas pernas pelo vão que me separava do carona e ali se acomodou.

Encarava-a surpreso, talvez porque era estranho o fato de ela sentar ao meu lado mesmo depois do que eu quase fiz, ou porque ela tinha todos os motivos para fugir neste momento e, é insano, eu sei, mas eu a deixaria ir.

- Me desculpe, Katniss. - acredito que nem um milhão de desculpas seria o suficiente para que eu voltasse a ter minha consciência limpa (pelo menos quanto à esse assunto) e nem o suficiente para ser realmente desculpado. Eu simplesmente não me cansaria de dizer aquilo.

Ela me olhou e riu fraco.

- Você já disse isso. - tudo bem, obviamente ela não me perdoaria tão cedo - Anda, vamos logo para casa. - respondeu mantendo o fraco sorriso no rosto.

O silêncio era mais um incômodo do que algo aconchegante, me fazia refletir a cada porra de segundo ao lado dela o que eu estava prestes a fazer naquele momento, a confusão que eu iria gerar. Com ela, e comigo.

Porra, se eu nem a toquei direito e já estou assim imagine se tivesse.

Me sinto mais merda do que o normal.

- Você, hm, você conheceu a Julie? - ela me olhou confusa.

- Quem é Julie?

- Não é Julie? Certo, deixa eu só... Jessie? Je... Jessica? - esforçava-me para lembrar o nome daquela loirinha que vi ao seu lado na boate.

- Jessica? Irmã de Jake? - confirmei - Sim, conheci. Ela é louca. - ela riu fraco e eu a acompanhei por educação pois ânimo para isso já havia perdido. - Ela disse que vai pedir para Jake a levar para sua casa quando houver alguma reunião ou algo do gênero, para me fazer companhia. - ela parou e pareceu pensar por um tempo - Quer dizer, se você deixar.

- Não, tudo bem. Sem problemas.

Ela me olhou e sorriu em agradecimento, colocando uma mecha de sua franja para trás da orelha. Sorri - mais para mim mesmo - e transpassei minha atenção à estrada a minha frente.

Estacionei na garagem de casa por volta das quatro da manhã, tirei o cinto e sai apressadamente ao ouvir um barulho de tranca vindo de dentro do automóvel.

- Deixa que eu abro! - gritei quando dava a volta no carro para abrir a porta de Katniss. Ela tirou a mão assustada da tranca e me encarava quando puxei a maçaneta de aço e liberei passagem para que ela saísse.

- Não precisava disso.

Não respondi, apenas indiquei para que ela subisse até a sala. Minha cabeça já começava a ter leves pontadas e eu precisava dormir urgentemente.

Katniss foi para seu quarto depois de me desejar uma boa noite e eu fui até o meu tomar uma ducha morna para então cair de cara no colchão.

Saí do chuveiro apenas enrolado em uma toalha e logo vesti uma cueca, indo parar de encontro com meu lençol e meu travesseiro. No entanto, todas as vezes que fechava meus olhos e pensava estar próximo de cair no sono, minha mente levava-me ao estupro de minha mãe, e como o agressor pudera ser tão idiota, e covarde.

Assim como eu quase fora.

Minha cabeça martelava. Pela bebida. E pela culpa.

Tudo bem, eu praticamente não encostei nela mas, porra, eu ia! Eu tenho certeza que eu ia encostar nela. Que eu ia fazer... Aquilo.

Eu me sinto seriamente mais imundo do que já sou.

Desfiz do lençol sobre mim e sentei na beirada da cama, impedido pelo sentimento ruim que impregnava minha mente. Calcei os chinelos e, no impulso do momento, sem pensar - não tenho feito muito isso ultimamente - já estava me direcionando ao quarto dela.

Abri a porta lentamente tentando ao máximo não acordá-la, caminhei até seu lado na cama e encarei sua forma por debaixo das cobertas. Não era possível que ela não estivesse sentindo calor.

Aparentemente, ela encontrava-se de bruços com a bunda virada para cima e as pernas espalhadas por toda a cama, seu cabelo corria por suas costas no travesseiro e sua respiração era tão calma que chegava a me apaziguar por alguns minutos.

Ajoelhei no chão ao seu lado para não acordá-la ao balançar o colchão e, pelo mesmo motivo que fui até ali, comecei a acariciar seu rosto tão sereno. Nem parecia a menina da boate de uma hora atrás.

Meu dedo passeou por sua bochecha, delineou seus olhos fechados e seu pequeno e meigo nariz, contornei seus lábios e acho que nunca senti tanta vontade de beijar alguém na vida como agora.

 “Tudo bem. Você está bêbado”, desculpei a mim mesmo.

Voltei a alisar seus cabelos quando decidi voltar ao meu quarto antes que ela acordasse e me visse naquela cena. Depositei um beijo em sua testa antes de sussurrar:

- Me desculpe, meu anjo.

 

Na manhã seguinte, acordei com uma dor de cabeça do caralho que me fez querer ficar deitado pelo resto do dia, mas havia coisas que eu realmente precisava resolver. As lembranças da noite anterior estavam muito claras em minha mente, o que era estranho porque eu ainda me perguntava por que lhe disse palavras tão... Doces. Se eu me lembro de tudo, é porque devia estar um pouco sóbrio, mas nunca teria dito "meu anjo" a ela nem em meu estado mais racional possível.

Tudo bem, essa foi uma questão a parte. Continuarei em dívida pelo meu quase-ato e lhe devo milhares de desculpas pela vida toda. De qualquer forma, continuo pensando que o "meu anjo" não tenha sido necessário.

Levantei e fui para o banheiro tomar um banho gelado para ver se a dor de cabeça diminuía, mas ao entrar debaixo daquela água congelada desisti da ideia e preferi continuar com a dor até encontrar um remédio e, dessa forma, escolhi por esquentar a temperatura.

Terminado o banho, vesti uma box e conclui o processo matinal, livrando-me logo em seguida daquela sauna que meu banheiro se tornara. Vesti a primeira roupa que apareceu no meu armário e depois desci até a cozinha, onde encontrei Madalena preparando a mesa do café.

Acho que ela era a empregada mais velha que trabalhava para mim, foi recomendada pela Pattie que disse que eu não sobreviveria um dia sem uma comida digna. Talvez ela estivesse certa. Madalena cozinha bem pra caralho.

- A Katniss já acordou? - perguntei ao sentar em volta da mesa enquanto colocava um suco de manga no copo.

- Não, senhor.

- Ótimo. - peguei o prato que ela havia posto ao meu lado com ovos e bacons e coloquei-o na minha frente. - Quando ela acordar, quero que lhe sirva o que tem de melhor aqui. Não preciso que sirva na cama, já seria mimo demais; sirva por aqui mesmo. Mas faça, sei lá, uma mesa bonita. - ela concordou com a cabeça levemente e eu comecei a comer o que me foi disposto mas parei quando ouvi uma risadinha e a vi desaprovar com um gesto as coisas que eu havia dito, como se estivesse tirando sarro de mim - Fiz algo sério ontem. Quer dizer, quase fiz. Eu preciso me redimir.

- Tudo bem, senhor! - disse apressada - Eu não ia me intrometer, desculpe.

- Tanto faz. - respondi já desatento. Comi o que restava no prato rapidamente e bebi o suco na mesma velocidade, joguei o guardanapo em cima da mesa e saí em saltos até a garagem, onde liguei o motor da primeira chave que achei jogada e, por fim, segui meu caminho.

Está certo, nem eu acreditava no que estava prestes a fazer quando atravessei a Auburn Avenue e me deparei com aquela vitrine tão bem enfeitada e pensei em Katniss. Passei minha mão em meus cabelos reprimindo a mim mesmo, mas de qualquer forma tal repressão não adiantou de merda nenhuma e acabei procurando uma vaga no meio de tantos carros que passavam.

Coloquei meus óculos e desci do veículo entrando naquele estabelecimento tão... Enjoativo. Nunca imaginei que entraria num lugar desses para comprar algo para uma garota que não fosse minha mãe. Talvez nem para ela.

O que uma mente culpada não é capaz de fazer.

- Bom dia. Posso ajudá-lo? - uma senhora por volta dos 50 anos dirigiu-se a mim assim que atravessei a porta.

- O que aqui tem de melhor? - passei meus olhos por toda a loja - Tirando a bonequinha ali do balcão.

A mulher riu e recuou indo pegar, provavelmente, o que eu havia pedido. Ela voltou com um negócio grande pra caralho e eu me perguntei como mulheres poderiam gostar tanto de coisas espaçosas.

- Acredito que essa seja a melhor opção que temos. - concordei com a cabeça analisando o objeto que dispunha nas mãos.

- Vou levar.

Paguei o preço absurdo que aquilo valia - depois de cantar a bonequinha que, desafortunadamente, era casada - e só então sai daquele ambiente.

Resolvi passar na casa de Ryan já que não havia mais nada para fazer e eu precisava perguntar alguns assuntos pendentes. Fiz um sinal para o porteiro ao chegar que logo liberou a minha entrada, estacionei o carro no gramado e peguei a chave de sua casa que eu mantinha em meu porta-luvas.

Não havia nenhum sinal de movimentação quando entrei, exceto pela empregada gostosa que limpava a sala de estar, a qual tapeei a bunda ao passar. Ela sorriu safada e continuou a passar rodo no piso como se nada tivesse acontecido.

A propósito, essa eu já comi.

Subi para o segundo andar onde provavelmente Ryan deveria estar babando e roncando. Escancarei a porta de seu quarto e o encontrei da forma que previra, com a exceção da parte em que uma morena encontrava-se junto a ele. Caminhei até seu lado da cama e meti-lhe um tapa no rosto, ele acordou assustado e pronto para bater de volta quando viu que era eu.

- Manda essa vadia embora.

- Porra, Justin. - respondeu esfregando os olhos.

- Estou te esperando na sala de televisão.

- Chaz também está aqui.

- E Jake?

- Não.

- Onde ele está?

- Na casa dele, caralho.

Ri pelo seu nervosismo matinal e bati em sua cara novamente.

- Acorda, Butler.

Encontrei Chaz sozinho em um dos quartos abandonados da casa de Ryan e o acordei da mesma forma que antes, porém zombando de sua grande incapacidade de levar mulheres para a cama.

- Mandei elas irem embora antes que eu acordasse. - explicou ele.

- Claro - respondi com pouca fé.

Sai do quarto depois de mandá-lo ir ao mesmo local que pedi a Ryan e lá fiquei esperando. Eles chegaram após uns vinte minutos - que, a propósito, foram entediantes - e sentaram-se nos sofás ao lado do que eu estava.

- Manda, Bieber - começou Ryan emburrado.

- Jackson descobriu algo?

- Não, mas tá quase lá. Parece que está demorando para cair a ficha de que você seria capaz de sequestrar a filha dele. - prontificou Chaz.

- Entendo.

Já havia passado cerca de um mês desde que Katniss estivera comigo e era realmente estranho a demora de Jackson para encontrá-la com todas as ferramentas e conhecimento que ele dispunha, mas talvez - cheguei a pensar - ele não quisesse realmente encontrá-la, ou possuísse problemas mais importantes do que o desaparecimento de sua filha, o que o tornava definitivamente um imprestável.

- Porque sumiu ontem?

- Katniss estava cansada. - menti. Chaz olhou desconfiado para Ryan que apenas deu de ombros e se levantou pronto para ir embora.

- Aonde vai?

- Comer.

- Vou com você - falou Chaz se levantando também, restando-me acompanhá-los.

Fiquei os esperando na sala de estar, que por minha imensa falta de sorte, encontrava-se agora vazia. Peguei algumas revistas de ações que Ryan deixava sobre a mesa de centro para avaliar os acionistas que mais lucravam e que, consequentemente, mais possuíam dinheiro em sua conta no banco e, assim, rastreávamos onde tudo era depositado para os assaltarmos. Peguei uma caneta vermelha jogada na estante e circulei pontos que me interessavam fazendo algumas pequenas anotações ao lado de cada um.

Logo Ryan encontrava-se sentado do meu lado opinando no que eu circulava enquanto Chaz procurava por alguma revista pornográfica no meio de tantas. Enquanto revirava as folhas, acabei deparando com a notícia de um acionista que havia lucrado mais de nove milhões e meio de dólares apenas comprando e vendendo novas bolsas todo ano. Grifei seu nome e dobrei a página onde ele aparecia.

- Pesquisem sobre isso. – falei a Ryan e Chaz.

Ryan assentiu e Charles bufou por ter que deixar sua diversão de lado, todos subimos para o escritório a fim de rastrear o necessário para um próximo assalto. Chaz acabou descobrindo onde o sujeito morava e com o que trabalhava (West Peachtree Battle, advocacia), além de relatar, após invadir algumas câmeras da região, que sua casa era rodeada por seguranças noite e dia e que sua mulher e filhos moravam com ele, podendo isto servir de chantagem em alguma tentativa extra.

- Ei Bieber, vou deixar pra achar esse banco amanhã. A confusão é enorme pra ter acesso aos documentos e os registros dele. E são 11 horas da manhã, cara, meu cérebro tá dormindo ainda. – reclamou Ryan, assenti e os chamei para uma partida de bilhar que durou mais tempo do que eu esperava.

- Eu preciso ir embora – anunciei colocando o taco em seu suporte após ganhar mais uma rodada. Chaz repetiu meu ato desistindo de jogar.

- Tudo bem. – respondeu Ryan, provavelmente querendo voltar a dormir.

Entrei no carro dando marcha ré para passar pelo portão e disparei na estrada logo em seguida. Em questão de minutos encontrava-me estacionando em minha garagem, peguei a compra que havia feito pela manhã no banco de trás e subi com esta posicionada em minhas costas temendo que alguém me visse segurando aquela porcaria.

Ao entrar na sala deparei-me com Madalena preparando o almoço e Carly limpando o sofá, o que me fez sorrir em agrado com a roupa que ela usava e deixava a popa de sua bunda à mostra. Pattie não impôs todas as suas vontades em minha casa, afinal.

Subi com o agrado em mãos e fui até o quarto de Katniss, onde a mesma encontrava-se deitada observando a televisão. Bati na porta aberta para receber sua atenção que logo olhou para mim.

- Oi. – disse.

- Oi.

Entrei no cômodo e parei em frente a sua cama, ela rapidamente se levantou e direcionou seu olhar às minhas mãos que eu escondia em minhas costas. Fiquei a encarando por um tempo até finalmente me pronunciar:

- Comprei algo pra você.

- Sério? – respondeu surpresa. Assenti com a cabeça e revelei o que segurava em minhas mãos. Seus olhos se arregalaram e um sorriso surgiu em seu rosto ao ver as pétalas roxas que a aquilégia carregava, estendi-a e ela a pegou maravilhada. – Não entendi... – falou após um tempo pousando a flor sobre sua cama – Pra que isso?

- Eu preciso me desculpar com você. – ela sorriu fraco enquanto me olhava. Encarei o piso do quarto e refleti por um instante – Por mais que eu realmente não espere que você me perdoe. Por que, sinceramente, nem eu consigo me perdoar. – ela me olhou sem dizer nada, até rir fraco e debochar:

- Até parece.

- Escuta – sentei na ponta de sua cama – Você pode pensar o caralho a quatro de mim, e eu provavelmente sou todos os adjetivos que passam pela sua cabeça. Mas eu nunca iria abusar de uma mulher, Hoffman. Nunca.

Ela não piscava, encarava-me como se estivesse hipnotizada sem mostrar qualquer semblante psicológico. Desviei minha atenção de seus olhos para as flores que lhe dera; não conseguia encará-la daquela forma por tanto tempo.

- Tudo bem – sussurrou. Levantei minha cabeça e a vi ainda me olhando, assenti e sai de cima de sua cama indo até a porta. – Justin, quer saber uma coisa engraçada? – virei em sua direção quando já estava próximo de sair de seu quarto. – Você me disse pra ficar longe de você naquela boate, mas – ela riu fraco – foi você quem acabou indo até mim


Notas Finais


EAE? desculpem por demorar tanto mas a escola sempre me deixa mais enrolada do que o normal... Desculpem pelo capitulo lixoso também.. MAS ENTÃO eu queria avisar vocês que talvez eu mude o nome da personagem de Katniss pra algum outro nome, mas to pensando ainda... To pensando também em mudar a personagem, se vocês tiverem alguma sugestão pra eu por pra representar a katniss a fanfic, eu agradeceria pq é mt dificil conseguirem fazer capa com a elizabeth gillies pq ela n tem muitas fotos... E é isso! BEIJOOOOOS <3


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