História Rye e Willow : Jogos Vorazes - É o quê?

  Willow foi acordada cedo, ela iria ser a primeira a aprender com Marcus o que deveria fazer e dizer e o que não fazer e dizer.
  Enquanto ela aprendia com ele, Rye aprendia com Felícia como deveria andar, se sentar, falar, e até mesmo beber a bebida que ficava na mesinha entre as duas cadeiras confortáveis que teriam no programa, ele esperava que a bebida fosse refrigerante, aí ele faria questão de beber. Dale ficou uma hora a mais na cama, enquanto os outros recebiam aula de como responder com sinceridade ou ser um total mentiroso. Marcus explicou para Willow que ela deveria tentar ser engraçada e mostrar que está lá para ganhar esse negócio. Felícia disse para Rye se sentar como um garoto normal, porém com educação. 
  - Eu e Marcus conversamos e decidimos que se você parecer um menino bom, bonito, com ar de vencedor, as pessoas vão gostar mais de você. - disse ela - tente ser aquele menino fofo e legal que quer vencer e voltar pra casa. 
   Depois das aulas com Marcus, Willow foi para seu quarto pensar em cada coisa que ele havia lhe dito, enquanto Dale ia começar com Felícia e Rye ia ter suas aulas com Marcus. 
  Marcus disse o mesmo sobre Rye ser um garotinho meigo, legal e lutador, porém adicionou que ele devia dizer que quer um dia voltar para Panem e dar um abraço apertado em seus pais. 
  - Se você for um bom ator e bom com palavras, como dizem que seu pai foi, - ele disse - Isso concerteza vai fazer você ser o preferido da Capital. Já que a maioria dos Di... - ele dizia mas imaginou o presidente os ouvindo. - Lembre-se, não se sinta inferior aos carreiristas, você também ganhou um 10.
  Rye não achava que era melhor que eles por ter a mesma nota, mas decidiu ouvir o concelho. 
   Quando a segunda fase de ensinamento acabou, Eles se reuniram para almoçar. Juntaram-se todos a mesa e comeram quase sem dizer nada, os três estavam sérios, não por causa das entrevistas mas por que no dia seguinte eles iriam estar na arena. Os mentores falavam de vez em quando coisas tipo:
  - Não se esqueça de sorrir Dale. 
  - Faça isso isso e aquilo Willow. 
  - Lembre-se Rye, nada disso disso e aquilo. 
  Minutos depois do fim do almoço começou o terceiro tempo de "aprendizado". Willow voltou para terminar com Felícia, Dale foi com Marcus e Rye foi para a sala de estar, ficou lá pensando em como seria a sua entrevista, pois já havia terminado com os dois.

  O tempo passou rápido e Willow se via vestida com um vestido azul que chegava até o joelho. Ela sabia que ele pegaria fogo pois Seu estilista, Rober, havia lhe dito. Seus silhos estavam muito bem feitos  que quando ela pisca, saem fagulhas. Suas unhas, dos pés e das mãos, estavam pintadas de chamas azuis, suas sandálias combinavam com seu vestido que era cheio de detalhes de chamas azuis.
  Logo depois de ser preparada para a entrevista, Willow foi levada junto com seus companheiros de Distrito para um arco de cadeiras onde os outros tributos já se sentavam, os três ficaram nas últimas cadeiras já que, como na maioria das vezes, eles eram os últimos. Então as entrevistas começaram. Eram 3 minutos para cada tributo, os outros que esperavam sua vez puderam ver o programa através de uma TV com imagem grande. César Martchall, com seu visual assutadoramente preto, parecia tentar ajudar os entrevistados, rindo de piadas que não eram tão engraçadas quanto ele demonstrava, dando respostas para quem estava sem ideia. 
  A menina de 13 anos do Distrito 12 voltou a assustar Rye, ela se recusava a responder perguntas pessoais e desnecessárias. "Não achem que não tenho chance, não será fácil me pegar, e lembrem-se que também ganhei nota 10!" ela disse e com certeza se dirigia a quem achava que ela já tava morta.-incluindo principalmente os tributos carreiristas - Nem Rye, nem Willow, nem ninguém achava que ela podia lutar contra os carreiristas, talvez vencer os jogos, mas matar os carreiristas não. O garoto de 15 anos do 11,que tinha demonstrado ser uma presa fácil, parecia estar um pouco mais forte e cofiante, porém todos ainda achavam que ele já era. 
  Além de Rye e da menina de 13 anos, o único tributo com menos de 15 anos era um menino do Distrito 8, ele tinha 12 como Rye. Todos ficaram com pena dele, pois ele com certeza já estava morto. Um por um, os tributos do 2 apaixonaram o país com sua bondade e gentileza. Eles pareciam as melhores pessoas do mundo, sempre vestiam branco, seus rostos espressavam bondade, eles eram legais e gentis, mas nenhum tributo esqueceu da nota 8 que os três ganharam. 
  Então chegou o momento mais esperado da noite, as entrevistas do Distrito 1 começariam. Como sempre, era em ordem do sorteio da colheita, ou seja, Rye ia primeiro. Willow observou um homem da Capital levando seu irmão através de um corredor e sumindo de vista. Enquanto isso César Marchall começava:
  - Agora, o primeiro dos nossos preferidos desses 149° edição dos Jogos Vorazes. Um garoto quente, com fogo azul brilhante. Vocês sabem de quem estou falando não sabem? - a platéia gritou em concordância, torcendo para ser o garoto loiro e não o ruivo - Vamos chamá-lo então! Ryyeee, Mellark! 
  Rye veio, com sua roupa de  estilo normal: camiseta, calça, sapatênis, e roupa de frio com zíper aberto, isso tudo porém em chamas. As roupas eram todas azuis com cristais e pequenos detalhes de amarelo e laranja. A imagem do garoto em chamas caminhando em direção ao palco deixou a platéia histérica.
  - Huou ou uou! - disse César - O menino quente já chegou pegando fogo! 
  Rye chegou até ele e apertou a mão estendida. 
  - Isso é incrível! Por favor. - ele estendeu a mão para a frente do palco. Rye havia aprendido com Felícia que quando ele fazia isso, pedia para o tributo mostrar o trabalho do estilista. Então andou alguns passos à frente e deixou que a platéia visse melhor aquele espetáculo. Ele deu um giro lento, apenas por que foi o que o mandaram fazer se fosse o caso, porém, depois deu um giro mais rápido fazendo as chamas tentarem o acompanhar levantando a loucura da platéia. 
  - Tudo bem, tudo bem. - disse César fazendo Rye se sentar, que ao o fazer desligou as chamas com um pequeno botão- É fantástico eu sei! - disse ele tentando acalmar a platéia - Vamos começar logo, temos que aproveitar cada segundo com esse menino quente. 
  Willow observou o jeito que Rye se sentou e se perguntou se ele estava seguindo as regras de Felícia, por que concerteza ela também disse a ele como deveria ser sentar na cadeira. 
  - Vou começar já te fazendo a primeira pergunta. - Ele disse querendo a atenção do garoto que a deu - Desde que você chegou aqui em Kanem, qual a coisa que você mais gostou? O que te faz mais feliz? 
  Willow deu a resposta em sua mente: "os bolinhos" 
  - Isso não é difícil de responder. - Rye respondeu- A primeira coisa que me.. Acalmou, depois de saber que as histórias desse país eram uma farsa, - ele jogou na cara - foi os bolinhos recheados. 
  Willow levou um pequeno susto. "O que é que ele tá tentando fazer?". 
  Houve cochichos na platéia e César não soube o que dizer. 
  - Hã, os bolinhos? Aquele com recheio e cobertura em cima? 
  - Sim, esse mesmo. Eu ainda não tinha visto em Panem, mas acho que foi falta de sorte, acho que como uns 10 desse por dia. 
  - Então você gostou dos famosos cupcakes? - ele disse - Mais algo que o guloso tenha gostado? 
  - Acho que não. - ele deu outro tapa na cara - É muita tristeza, pobreza e injustiças pra mim pensar em coisas boas. 
  - Um.. 
  - Mas se você me perguntar do que eu não gostei, posso ficar a noite toda aqui lhe dizendo a lista. Quem sabe quando esse país for mais revolucionário como o meu, que não precisa de mortes para entretenimento, eu não possa te fazer uma lista de coisas boas! 
  Willow ficou de boca aberta, qual era a intenção do garoto? Eles não sabiam, mas essas respostas deram a certeza para alguns grupos escondidos no país, de que uma rebelião estava pronta para começar, e que a notícia iria se espalhar
  César deu risadas como se ele tivesse contado a piada mais engraçada já feita.
   - Tudo bem, acho melhor nós mudarmos de assunto. - Enquanto dizia isso, Rye pegou um copo de refrigerante que estava em cima da mesinha entre as cadeiras 
  Rye então deixou de atacar o país com seus tapas na cara e tentou fazer o que mandaram que fizesse: fazer que gostassem dele por ser um garoto bom, mas também por mostrar que vai lutar pra ganhar. Ele não esqueceu de dizer que quer muito chegar aos 21 anos e voltar a ver seus pais que ama tanto. 
  No final de sua entrevista, Rye conseguiu que todos gostassem dele, concerteza havia conseguido patrocinadores, e para finalizar, voltou a ligar sua roupa e saiu do palco brilhando com as chamas. 
  Então era a vez de Willow. Ele foi levada para o ponto de entrada e esperou a deixa para entrar em cena. 
  - A segunda dos nossos preferidos desse ano. Uma das garotas mais lindas que já vimos passar nesse palco. E que concerteza brilhará está noite com suas chamas chamativas. - César começou- Vamos recebe-la, a adorável e bela: Willoow Mellark! 
  Ela entrou. Com as chamas queimando os olhos da platéia. 
  - Oolhem isso! - César exclama 
  Ela caminha, com estilo, realeza e delicadeza ao mesmo, como Felícia a ensinara. Estava diferente do desfile, mas ainda era muita beleza em pessoa, essa sim era filha de Katniss e Peeta. Ela chegou até César e os dois se cumprimentaram rapidamente com um abraço e beijo, rapidamente pois ele queria pedir logo:
  - Será que eu preciso falar alguma coisa. - ele estendeu a mão em direção ao palco
  Willow sem demora foi a frente, com seu lindo vestido em chamas, que a platéia não tirava os olhos, alguns até fingiam desmaio, e uma mulher realmente parecia passar mal enquanto Willow dava duas lentas voltas. 
  - Ok, certo. - interrompeu César - Melhor começarmos, se não não teremos mais platéia para o próximo tributo. 
  Os dois sentaram-se e Willow desligou as chamas, porém o seu vestido ainda eram perfeitamente chamativos. 
  - Ok Willow, você já foi surpreendente. Os seus estilistas realmente sabem o que fazem.- ele disse e todos bateram palmas para os três estilistas do Distrito 1 que se puseram de pé para receber o elogio, que todos os estilistas recebiam, porém eles foram os destaque desses jogos. 
   - Realmente. - disse Willow - Nunca na minha eu tinha visto roupas tão lindas e chamativas quanto as desses três brilhantes estilistas. 
  Os três autores daquela obra agradeceram e voltaram a se sentar. 
  - Ótimo! - César começou - Me diga Willow, como você se sente sendo uma dos novos queridinhos da capital e favoritos dos jogos? 
  Ela olhou para a platéia, não sabia como responder aquela pergunta. 
  - .. Eu realmente me sinto lisonjeada, por ser tão amada por pessoas como vocês, tão, lindas e maravilhosas. Muito obrigada. 
  A platéia gritou, em alegria e concordância.
  - É eu sei, eu sei. - César disse para a platéia - Ela é incrível, linda e gentil como o irmão. Willow. Quero que você me responda outra questão. É sobre a garotinha por quem você foi voluntária. Kelen. 
  Willow desmanchou sua cara de felicidade. Ela imediatamente pensou que a conversa poderia chegar à Érick. 
   - Nós procuramos saber mais sobre ela. - Ele disse - É irmã de Dale não é? 
  - Sim. Ela veio para Kanem com ele. Nós nos conhecemos no trem indo para o aeroporto de Panem.
  - hum. E aí vocês descobriram que eram vizinhos. 
  - É. - Willow imaginou o que mais eles sabiam - Então nos tornamos mais amigos. 
  - E por que você se voluntariou por ela? 
   Willow pensou bem antes de responder. 
  - Por duas coisas. - ela começou - Por ela ser minha amiga. Ela era muito nova para passar por isso, e então eu aproveitei... Por causa de Rye, ele também só tem 12 anos e eu não podia deixar ele passar por isso sozinho. 
  Houve um silêncio absoluto.
  - Entendo. - César disse parecendo mesmo ter entendido - E, como ela veio com o seu companheiro, Aonde ela irá ficar agora? Já que ele não estará mais lá para cuidar dela.
   Willow imaginou que eles sabiam muito bem a resposta, mas provavelmente queriam fingir para o público da Capital que não sabiam e que ela mesma desse a informação. 
  - Com outro amigo nosso. - depois de dizer isso ela olhou para a câmera que filmava, como se estivesse olhando diretamente para Érick - O pai de outro amigo, que eu e Rye conhecemos no trem em direção ao Distrito 1, disse que cuidaria dela. 
  Willow imaginou o presidente Newton lembrando-se de Gale, o cara que ajudou o Tordo na revolução de Panem. 
   - Amigo? Conte mais sobre esse outro amigo. 
  Willow respirou fundo, não queria chegar nesse assunto. 
  - O nome dele é Érick. Nós cinco, eu, Rye, Dale.. 
  Willow explicou sobre a amizade dos cinco amigos e deixou a platéia com lágrimas nos olhos. Depois eles trocaram de assunto e ela respondeu perguntas simples, "cor favorita?" "Lilás", "O que gosta mais de fazer?" "Há não sei, cantar." aí ficou aquele negócio de "Canta pra nós! " "Não, não vou pagar esse mico."
  - Você já namorou? - ele perguntou em voz baixa como se o país inteiro não estivesse ouvindo
  - Não. 
  - Não? Uma garota tão linda como você. Tem certeza? - ele insistiu e Willow concordou com a cabeça - Então pelo menos já gostou de alguém, achou uma pessoa bonita o suficiente para te fazer companhia!?- ele insistiu mais ainda e a fez a platéia rir 
   - Tudo bem. - ela disse e fez o público ficar em silêncio para acompanhar cada palavra - E gosto de um garoto aí. 
  - É mesmo? E ele é bonito o suficiente? 
  - Com certeza. - ela riu junto a platéia - mas acho que nunca acontecerá nada entre a gent. 
  - E por que não? 
  Willow tomou cuidado, não podia revelar para todos que gostava de seu amigo Érick. 
  - Acho melhor não falar sobre isso. 
  - Há, por que não? 
  Willow até daria uma resposta para essa pergunta, mas o sino que indicava o fim dos três minutos tocou. 
  Ela se levantou ligou as chamas de seu vestido e se despediu do público. Quando saiu do palco se juntou rapidamente a Rye e seus mentores em uma pequena sala para assistir a última entrevista do seu Distrito. Depois que Dale terminasse, iria se juntar a eles e voltariam para o seu andar do prédio. 
  Ela chegou recebendo os parabéns deles e com César chamando Dale para o palco. 
  - Agora, o nosso último entrevistado dessa noite espetacular. O último, dos nossos três tributos favoritos dessa 149° edição dos Jogos Vorazes. Um garoto que é tão quente quanto seus companheiros. Vamos todos receber com uma salva de palmas, Daalllee Klaaaff!
   Quando Dale começou a andar indo para o palco não houve só palmas, mas igual à maioria dos tributos, a platéia foi a loucura, ainda mais com Dale vestindo um smoking azul que pegava fogo intensamente. 
  Ele chegou ao palco já apertando a mão de César e depois acenando para a platéia.
  - Eu realmente gostaria de te pedir para mostrar esse terno fabuloso, porém quero aproveitar o máximo esses três minutos. - César disse e pediu para que ele se sentasse, Dale o fez e apagou o fogo pressionado o botão
  - Perfeito. - por algum motivo César disse, Willow acompanhava tudo pela imagem, dos seus companheiros. 
  - Para começar, - César pegou a taça com água e bebeu um pouco - tenho uma pergunta que não quer calar, está na boca do povo. 
   Dale simplesmente esperou que ele continuasse.
   - Não sei se você já tenha ouvido falar, mais, muitas pessoas acham que você não está fazendo sucesso tanto quanto os seus, companheiros de Distrito. Apesar de a maioria também te amar como um dos preferidos, há quem acha que você é um intruso. Que você.. Não merecia usar essas chamas que destaca tanto... Os filhos dos vencedores dos Jogos Vorazes de Panem. O que você acha disso?
   Dale ficou paralisado, como responderia aquela pergunta? Ele provavelmente nem havia pensado nisso
  Willow o observou pensar por alguns segundo. Nem ela acreditava que não tinha pensado nessa possibilidade antes. 
   - Eu,-ele começou - Não, tinha idéia de que, pensavam isso. Eu não havia pensado, e acho que Willow e Rye também não, já que nunca comentaram nada a respeito. 
- Bom, se não comentaram, então não devem pensar como outras pessoas. 
  - Acho que não. - Dale continuou - Mas pensando agora, realmente eu pareço um intruso. 
  "Ha, não parece não." Willow pensou mas sabia que ele realmente não pertencia aquela dupla. Apenas ela e Rye eram filhos do Antigo Tordo de Panem.  
   - Há, não tem nada disso entre nós, somos ótimos amigos e, -Dale desse - Não sou pior que.. Os do Distrito 9.- a platéia começou a fazer barulho, alguma riam, concordavam. Ele estava se referindo ao Distrito que havia usado chamas idênticas aos dos pais de Willow. 
  Willow concordou sorrindo. 
   - Ótimo. - César deu continuidade - Você já nos explicou bem o que você e seus amigos acham desse assunto. Agora eu quero saber, o que você sentiu quando, primeiro, sua irmã foi sorteada, segundo, Willow foi voluntária e terceiro, quando você foi o sorteado. 
  - Eu achei que estava sonhando. - ele não demorou a responder - Não por quer seja uma coisa boa, mas, por que era coincidência demais. Logo nós três. Do mesmo grupo de amigos. 
  - Entendo. 
  - Quando Kelen foi sorteada, eu, senti que meu coração havia parado. Quando Willow se ofereceu no lugar dela, eu não me senti mais confortável porque, a pess.. Minha amiga agora iria lutar na arena no lugar de minha irmã. 
  As pessoas na platéia fizeram alguns cochichos, a maioria parecia entender o que ele estava passando. 
  - Tudo bem meu amigo. Lembre-se que se você vencer poderá voltar vivo para casa, e rever sua irmã. - César disse, porém ele não respondeu e ele resolveu mudar de assunto - Ok, então vamos falar de outra coisa. Eu fiz algumas perguntas para sua amiga Willow e quero voltar a fazê-las a você. 
   Dale balançou a cabeça e esperou a primeira pergunta. 
   - Você já namorou? 
  - Não. - ele riu
   - Não!? - César teve a mesma reação que da última vez - Ha, não pode ser, um garoto bonito como você. Dale! Conte! - ele insistiu falando rapidamente
  - Bom, namorar eu nunca namorei. Mas. - ele começou - A pouco tempo eu, acho que sinto algo por, uma garota. 
  - Hóóó. - começou César e a platéia o acompanhou, Willow ficou surpresa e curiosa, nunca imaginou que ele gostava de alguém- E ela é bonita a sua altura? 
   Dale sorriu. 
  - A garota mais linda do mundo. 
  - Oouu. - a platéia suspirou 
  - E ela sabe? 
  - Não. 
  - Bom, então você vai lá, e ganha essa coisa, aí eu tenho certeza que ela vai querer ficar você. 
  Dale suspirou. 
  - Não acho que ganhar irá me ajudar com isso. Talvez, mas acho que não. 
   - E por que não? 
  Dale pensou calmamente antes de responder:
  -... Por que ela veio pra cá comigo.
  Willow não precisou de muitos segundos para compreender, e seu coração apertou. Foi como se de repente um aerodeslizador tivesse caído ali e matado toda platéia. Ela não sabia, mas o seu irmão ao lado pensou a mesma coisa que ela pensou e no mesmo segundo que ela: "É o quê!?".