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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - Confiança


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


E aí meus leitores queridos.
Espero q vcs leêm com calma e com atenção pq, dá trabalho pra fazer meu filho.
Leiam as notas finais pq eu tenho algo sério pra contar. Sério mesmo.
Ps. Nunca reviso então qualquer erro..

Capítulo 17 - Confiança


   - Acho melhor a gente sair daqui. - disse Rye - Esse nevoeiro pode ser venenoso. 
  - Não Rye, - respondeu Luttias - é só uma névoa. Deve ser de frio ou para atrapalhar nossa visão. 
  Rye ainda olhava com medo, Luttias olhava pra ele e para o nevoeiro. 
  - Olha, temos que correr, - Rye disse saindo do seu saco de dormir - quando meus pais foram para a arena pela segunda vez, eles sofreram com uma névoa horrível que fazia você virar pastel. 
  - Pastel? 
  - Aquilo era horrível e fazia seu rosto ficar deformado, era mortal e você não vai querer sentir algo terrível é melhor correr comigo. 
   Luttias viu como ele estava assustado e decidiu dar uma olhada na fumaça branca que vinha lentamente. Saiu do saco e tocou no ombro de Rye que não demorava a arrumar as coisas em sua mochila.
  - Espera, eu vou dar uma olhada. 
  Rye olhou para ele, o garoto começou a caminhar em direção à névoa. 
  - Espera! É perigoso. 
  - Não se preocupe. - Luttias respondeu e continuou a andar até a névoa que vinha lentamente. Rye terminou de arrumar as coisas e foi atrás. 
  Luttias chegou na névoa, mas não a tocou, foi dando passos para trás enquanto ela o seguia.
  - Tome cuidado Luttias. 
  - Isso não é nada. 
   Luttias estendeu um dedo para "tocar" a névoa enquanto continuava a dar passos para trás, Rye também andandava para trás, pronto para correr. 
   A ponta do dedo indicador de Luttias entrou na névoa, pareceu não sentir nada e deixou que ela tomasse conta de seu dedo completo tocando os outros. 
  - Você é doido? - Rye perguntou 
   Ainda dando passos para trás, ele deixou que o nevoeiro tomasse conta de sua mão inteira, depois tirou de lá e mostrou para Rye. 
  - Viu, nada de mais.
  E foi aí, de repente, que ele olhou para sua mão com uma cara esquisita e disse:
  - Que estranho, estou sentindo tipo uma coceira. 
  Eles se afastaram da névoa. 
  - Eu não te disse. - Rye falou olhando um segundo para ele outro para o nevoeiro - Deve ter te envenenado. 
  - Calma, - Luttias disse indo até a suas coisas e começando a recolhe-las - acho melhor nos mandarmos. 
  - Isso. - Rye pegou sua mochila, colocou nas costas e começou a andar 
  Luttias o seguiu terminando de fechar sua mochila. 
  Em meio minuto de caminhada, eles perceberam que a névoa começava a vir mais rápido, então começaram a andar mais rápido do que já estavam andando. Porém o nevoeiro parecia querer engolir os dois e veio mais rapidamente, eles começaram a correr. 
  - Minha mão está coçando muito. - Luttias reclamou coçando a própria
  Rye olhou para trás e viu a velocidade do nevoeiro. 
  - Não tem como.. - ele disse - ela vai nos pegar. 
  Luttias também olhou para trás, viu que ele tinha razão e pensou rapidamente.
   - Não vamos escapar! O único jeito é torcer para que essa névoa não nos mate! 
  Eles continuaram correndo, a névoa atrás, porém mais rápida, era questão de segundos até ela os engolir.
  Rye tropeçou nos seus pés e caiu de cara no chão. Luttias percebeu e voltou para ajudar seu amigo. Ele levantou e os dois voltaram a correr, Luttias não parava de coçar a mão direita, a que havia colocado na névoa. 
  - Tá frio. - Rye observou, havia percebido isso quando caiu
   Não adiantava. Era claro que eles entrariam naquele nevoeiro. Pensando nisso Luttias decidiu:
   - Para. - ele parou segurando Rye - Não adianta corrermos, talvez exista a possibilidade de só ser venenoso se tocar a pele. Então presta atenção, vamos colocar o capuz, ver se não tem nenhuma parte de fora e deitar de barriga no chão. 
  - Como vamos respirar? - Rye perguntou, os olhos arregalados de olho na névoa que os pegaria em 10 segundos. 
  - Tente respirar o mínimo possível e com calma. - Luttias respondeu colocando o capuz - Esconda as mãos em baixo do corpo. - Então ele se jogou de cara no chão, com as mãos em baixo da barriga
  Rye viu que não podia ver nenhuma parte do corpo do garoto, olhou para a fumaça, colocou o capuz e se jogou no chão, as mãos em baixo do corpo, então o nevoeiro os engoliu.

   Um pouco de calor se fez presente no corpo dos três jovens que corriam assustados para longe da plantação de árvores, delas saiam bichos parecidos com cobras, seus corpos eram brancos com verde escuro, os olhos vermelhos e amarelos, a boca pronta para fazer a primeira vítima. Elas, as "cobras de laboratório", desciam todas de todas as árvores, eram milhares descendo e se arrastando atrás das três criaturas maiores que corriam sem parar e haviam esquecido as frutinhas em baixo da árvore onde estavam. 
   - Continuem correndo! - disse Willow 
   - Quero ver quam não esquenta o corpo agora! - disse Marlow
  Os três olharam para trás juntos, e puderam ver os últimos bastantes terminando de descer das árvores e centenas deles se rastejando rápidamente em sua direção. 
  - Elas estão vindo atrás da gente! - disse Marta
  - Elas são muito rápidas.- disse Marlow
  - O que elas são? - perguntou Willow
  Marta olhou para trás de novo.
  - Acho que são cobras. 
  Eles corriam rapidamente, um pé na frente do outro sem parar, porém as cobras iam atrás rastejando pela neve. 
  - Isso é terrível! - disse Willow depois de olhar novamente para trás e observar às centenas de cobras vindo em sua direção, cada vez mais perto. - Oh não, elas são muito rápidas, vão nos pegar. 
  - Temos que dar um jeito. - disse Marta 
  - Que jeito? - Marlow perguntou, nenhum deles parava de correr, já cansados
  - Não sei. 
  - Não tem jeito então.
  - Sempre tem um jeito no mundo dos vivos. - disse Willow
   Os dois pareceram não entender o que ela quis dizer com "mundo dos vivos", mas Marlow perguntou:
  - E que jeito é? 
  - Temos que pensar.
  - Não temos tempo para pensar Willow! - falou Marta
  Os três ainda pensaram um pouco enquanto corriam assustados. Mas quando se deram conta, os bichos já estavam à poucos segundos de pegar sua presa. 
   Marta começou a gritar, Willow tentou correr mais rápido do que o cansaço deixava, Marlow lutava contra seus pulmões que pediam para que ele parasse. 
  Havia começado uma nevada forte e eles então viram que um dos bichos vir com toda velocidade na frente dos outros, surgiu muito de repente, ele era maior, mais assustador, mais voraz que os outros, patecia ser o chefe daquelas coisas, sua velocidade era grandiosa e com certeza iria ser o primeiro a dar uma mordida. Foi então que Marlow se desconcentrou um segundo e ficou 10 centímetros atrás de seus aliados, quando Willow se deu conta, ouviu um grito horrível, olhou para trás e viu o bastante grande tirar sangue da perna de Marlow que estava caído , enquanto os próximos bichos vinham atrás.. Willow rápido se pôs a voltar e mesmo que com medo chutou aquela coisa na cabeça com o máximo de força que tinha, Marta apareceu e também começava a dar chutes em sua cabeça que havia soltado a perna do garoto. A coisa ainda tentava dar o bote nas garotas, mas quando o tentava em uma a outra o acertava. Alguns chutes a mais e o bastante grande e assustador parecia meio perdido. Marlow reclamava da dor e mesmo sabendo que não dava tempo de fugir, as duas garotas o pegaram,  uma cada braço, e começaram a tentar correr. 
   A nevada atrapalhava a visão dos três e não perceberam quando alguém estava correndo em sua direção, bateram de frente à um garoto, eles reconheceram aquele garoto, era o garoto do Distrito 11, o garoto que parecia uma presa fácil, e esse garoto começou à ajudá-los. O garoto de que ninguém gostava por parecer fraco, o garoto que ninguém tinha dó por já estar morto, o garoto que todos julgavam por ser meio lerdo e medroso, esse garoto ajudava naquele momento os três jovens desesperados em salvar suas vidas. Mas talvez essa ajuda tenha cido em vão, pois um grito foi ouvido da boca de Marta e eles só tiveram tempo de vê-la caíndo nas garras da cobra rei. Eles até pensaram em ajudar, mas não havia tempo. 
   - Vamos! - disse o garoto enquanto as outras cobras de laboratório chegavam em Marta que já não conseguia nem gritar de dor. 
  Eles tentavam a todo custo andar mais rápido, mas a perna de Marlow atrapalhava muito, e a nevasca ainda mais, não conseguiam ver quase nada, podiam muito bem se encontrar com os carreiristas. A neve era muita, já não podiam ver os bastantes devorando Marta, mas sabiam que eles ainda iriam atrás deles, só não haviam os pegado por que Marta serviu de tempo. Aí eles ouviram o canhão. Marta estava morta. Segundos depois foi a vez do garoto, uma das coisas o pegou com seus dentes afiados na parte de trás de sua perna, seguida por outra que o mordeu em baixo. Ele gritou, elas mordiam e não soltavam, apertando cada vez mais, a calça não era palho para os seus dentes e boca carnívora. 
   Ele caiu. Willow não parou para ajudá-lo e não soube o por quê, mas quando olhou para trás viu que ele não tinha chance, logo chegou mais daquelas cobras mutantes e começaram a devorá-lo. Aquela cena foi terrível, mesmo que só durara 2 segundos: várias delas o mordendo nos braços, nas pernas, coxas, pé e rosto. Sangue. Grito angustiado. Só havia um jeito de fazer aquilo valer a pena: sobreviver. Era difícil, mas talvez não impossível. 
   Agora havia duas distrações para os bichos, se eles tiverem sorte podem conseguir se mandar dali, se os bestantes os esquecerem, eles podem sair de fininho. 
   - Talvez possamos conseguir - Willow disse para Marlow que tinha a face marcada pela dor.
  Sua perna sangrava, Willow percebeu que aquilo era um problema, o sangue do garoto podia fazer um caminho até eles. 
   O canhão explicou que o garoto morreu. 
  - haam, tá doendo demais. - Marlow disse, sua dor estava muito clara - Não sei se quero viver ou morrer. 
   Willow meio só entendeu metade de suas palavras. 
  - Quero chocolate. - ele disse
   "deve estar derilando" pensou Willow que continuava a andar para frente ajudando seu companheiro, a neve caindo rapidamente atrapalhava muito a visão
  - Acho que estou derilando. - o garoto disse ainda com dificuldade -... Minha perna tá queimando. 
   Willow não entendeu quando pisou em um nada desagradável e começou a cair rolando para baixo. Não conseguia ver nada nem pensar direito, só conseguiu sentir a presença de Marlow caindo junto com ela. Branco, negro era o que via enquanto rolava sem parar para baixo. Não conseguia pensar dire com o susto, mas algo se formou em seu cérebro, "tomara que meu pescoço, ou de Marlow, não quebre." 
  Ela estava prestes a formar, "tomara que nenhum dos meus ossos quebre.", quando a descida parou. 
    Cansativo! Isso foi Cansativo! Ela olhou para todos os lados, incluindo para cima, onde havia caído. Viu Marlow ao seu lado tentando se levantar, a calça ensanguentada colada a perna , segurava a dor que sentia. 
   Willow pensou rapidamente no que deveria fazer. Olhando para cima por alguns segundos decidiu que não viriam mais, não soube o porque, mas teve certeza de que os mini bestantes não desceriam. 
  Foi até Marlow. 
   - Sorte que estamos numa arena de gelo. - Ela disse para ele - Só precisamos deixar essa neve aqui. 
   Ela colocou a neve por cima da parte ensanguentada da calça. 
  A tempestade estava se acalmando. Willow já podia ver melhor ao longe. Então ela viu algo meio enterrado , do lado de uma pedra grande, perto dos dois. "O que é essa coisa dourada mal enterr.. Dourada!" 
  Ela levantou com um salto, e chegou até a pequena brecha fora da neve. Ela puxou a coisa revelando a preciosa mochila dourada, juntamente com uma faca afiada. Estava sonhando? Não, pois podia sentir o frio voltando aos poucos á adentrar o seu corpo, o garoto do Distrito 11 deve ter enterrado apressadamente aquele precioso quando ouviu o grito deles. 
  Virou-se para Marlow que olhava em sua direção.
   - Achei isso.

   Quanto tempo havia se passado? 10? 20? 30 minutos? Para Rye foi uma eternidade, percebeu que havia pegando no sono e ele já não aguentava mais ficar naquela posição, deitado de barriga no chão com as mãos em baixo do do corpo. Não via nada, estava praticamente de cara no chão, os olhos fechados, a touca da jaqueta tampando sua cabeça do mundo. Uma voz. Um amigo. Uma afirmação. 
  - Rye. Rye. Pode levantar. 
   Abriu os olhos, pela luz vinda das brechas do capuz ele pode perceber que já estava amanhecendo. 
   Luttias o tocou e o balançou. 
   - Me diz que você tá bem. - ele disse 
   Rye levantou a cabeça e viu que não havia mais névoa nenhuma. Olhou para Luttias, o garoto o olhava analisando seu rosto para ver se ele estava bem, ele coçava a mão já vermelha vermelha sem parar. 
   - O que houve com sua mão? - Rye disse perplexo com a cor avermelhada de sua mão. 
   - Essa fumaça do inferno. - ele respondeu sem deixar de coçar a mão
   - Tem que fazer algo. - Rye disse se sentando com as pernas cruzadas
   - Onde está a sua mochila? 
  Rye o olhou estranho. 
   - Nas minhas costas. Como a sua na suas costas.
   Luttias sorriu e tirou a mochila das costas. 
   - Me dá a sua. 
   Ele tirou o peso das costas e colocou no chão á sua frente, Luttias também se sentou e abriu a mochila, pegou a garrafa d'àgua e entregou a Rye. 
   - Coloque um pouco - ele estendeu a mão ilesa em forma de concha. 
   Rye abriu a garrafa e derramou um pouco em suas mãos. 
   - Tá bom, tá bom. Temos que guardar água. 
  Ele passou a água na outra mão. 
   - E aí, ajuda? - perguntou Rye 
   - Não, que droga, gastamos água. 
   - Temos que achar madeira. 
   - É. Mal o braço melhorou um pouco e vem essa mão para atrapalhar. - disse Luttias 
   Rye suspirou. 
   - Isso é horrível. - ele disse - Nos aprisionar em um lugar para que nos matemos. 
   Luttias viu a preguiça do menino e se acomodou na frente dele, pegou neve e meio que a usou para tentar se coçar.
   - Isso ajuda. - ele diz 
   Rye o observou pegar mais neve e esfregar na mão. 
   - Bom, pois o que não falta é neve. - 
   Rye pegou um pouco de neve com uma mão, ficou olhando para ela. Bricou com a neve no chão. Então pegou um monte com uma mão e olhou para Luttias. Monte de neve, rosto de Luttias. Era óbvio, infantil, tempo jogado fora, poderia fazer algo mais importante. Mas em vez disso jogou o monte de neve na cara de Littias.


Notas Finais


EU VOU FICAR SEM WIFI!!!!
SEM NET PRA POSTAR CAPITULO!!! Q Q EU FAÇO??!!
Minha net do celular é ruin, e não da pra ver vídeos no YouTube, imagine então mandar capítulo grandes? No máximo 900 palavras.
Alguma sugestão para eu poder postar? Estou chorando aki, eu estou amando tanto Rye e Willow.
HELP!


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