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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - Policiais Pacificadores


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


Mais um capítulo aki, lêem com calma porque dá trabalho pra fazer haha, espero que gostem.

Capítulo 2 - Policiais Pacificadores


Faltava apenas 10 minutos para chegarem em Kanem e Rye já estava para ter um infarto de ansiedade. 
   - Calma Rye, tudo o que nós precisamos é de que quando chegarmos não podermos aproveitar o primeiro dia por ter de te levar no hospital. 
   - Calma Willow, nós esperamos a vida toda por essa viagem e agora ela está finalmente acontecendo, só estou muito animado. 
   - A vida toda é exagero Rye, você só tem 12 anos. 
   - É, e você só tem 15,e eu vou fazer 13 semana que vem. - ele respondeu - Me passa o fone, vou me acalmar ouvindo música.
  Willow pegou o fone de ouvido na bagagem, e passou para ele. Rye conecta a cabo no seu smartphone e começa a procurar uma música que gostaria de ouvir. 
  O celular foi lançado oficialmente para o público alguns anos antes de Rye nascer, mas foi comprovado que o próprio e a Internet já haviam existido antes mesmo da guerra afundar uma boa parte da antiga chamada América do Norte. 
  - É sério, não sei como mamãe, papai e o povo viviam sem Internet antigamente.- Disse Rye
  - Você já sabe a resposta. - Respondeu Willow que sempre dizia que os distritos nem imaginavam que essas coisas existiam e que estavam mais preocupados em sobreviver do que em descobrir tecnologia. 
  - É eu sei.- Diz Rye e começa a escutar música, enquanto Willow cutucava o seu próprio celular, até ela olhar para o celular dele e dizer:
  - Rock, sério? Você vai se acalmar ouvindo Rock? 
   Rye abaixa uma das orelhas do fone e responde:
   - Primeiro, não é Rock, é Pop Rock.
   - É eu sei, mas pra mim é tudo a mesma coisa.
   - Você não quer que eu diga as diferenças né? - perguntou Rye que sabia que a conversa sempre terminava do mesmo jeito. 
   - Não. 
   - Então. Em segundo, cada um gosta de algo, e esse algo acalma a pessoa. 
   - Tá. - ela respondeu e voltou a mexer no seu celular
    Rye voltou a colocar o fone, fechou os olhos e segundos depois acompanhava as batidas da música com o pé.

  Willow começou a pensar, e o que veio foi a história de Panem e Kanem. Antes do fim dos jogos ninguém além dos maiores governantes do país sabiam sobre o mundo afora. Com a vitória dos rebeldes vieram as grandes descobertas, existiam outros 6 continentes. É claro que logo começaram a entrar em contato com as outra civilizações, e depois vieram as alianças. O principal aliado de Panem hoje é Kanem, Apesar de mesmo assim parecer não haver muita confiança e sim segredos entre os dois. Durante sua estada ali, Willow pretende desvendar os segredos do país e entender essa relação estranha entre os dois aliados.

 

   - Senhores passageiros, por favor preparem a bagagem, aterrissaremos em 2 minutos. 
    - Ok. Finalmente. Graça a Deus. - os outros presentes comemoravam já se levantando.
  - Já? - perguntou Rye
  - Já. Graças a Deus. - respondeu Willow 
  Os dois se puseram de pé, e começaram a pegar cada um as suas duas grandes malas, Willow suas duas malaa de cor preta com pequenos brilhantes, e Rye suas malas azul e verde escuros.
   Todos voltaram a se sentar para esperar o aerodeslizador pousar, quando ele o fez, então, a porta que dava acesso a outro compartimento da aeronave se abriu e entrou um homem com uniforme branco, o que significava que ele era um policial de Panem. Como sempre, Rye se lembrou de uma aula de história de Panem, onde o professor explicou sobre os policiais de antigamente, eles eram chamados de "pacificadores" mas não eram nada pacíficos, eles usavam capacetes e nos uniformes brancos deles haviam proteções exageradas. Rye imaginou como seriam os policiais de Kanem. 
   O policial ficou apenas parado em pé perto da porta, provavelmente  esperando o pouso para guiar os passageiros pára sabe-se lá para onde. 
   Não demorou nada e os passageiros receberam permissão para irem, o coração de Willow e de Rye estavam para explodir. O aerodeslizador era dos antigos, do tempo de seus pais, não tinha janelas então não dava pra ver o lado de fora. Willow se perguntou se já estavam no Distrito 1, enquanto Rye estava abobado demais, pensava apenas que já estava em Kanem, e que isso era o máximo. 
   A porta de saída que dava passagem para fora do transporte se iluminou, e Willow teve certeza que iria desmaiar, mas isso não aconteceu, o que aconteceu foi que o policial de branco pediu para que todos o seguisse, e todos obedeceram. Rye e Willow foram atrás dos três jovens que fizeram uma fila atrás do oficial, eles desceram a escada e puderam ver o dia, o céu estava nublado, o que não era a cena de chegada que Willow e Rye haviam imaginado todos esses anos, o chão estava meio úmido, lá na frente se via um trem, que com certeza era o próximo passo para a nova casa. Continuaram seguindo o policial em linha reta em direção ao trem, ao redor não havia casas nem prédios, apenas um lugar que parecia ser uma loja e ao mesmo tempo uma coisa que com certeza não era público, dava para ver ao longe muitas árvores, o que dava sinal de que estavam no meio de uma floresta, separando aquela estação da floresta estava uma muralha grande que de longe não dava pra ver se era seguro ou não.
  Já estavam perto do trem, onde os dois perceberam que lá esperavam por eles dois guardas que pareciam bem piores do que os antigos pacificadores, eles vestiam preto e suas armaduras pareciam realmente indestrutíveis, usavam capacetes da mesma cor, e um outro guarda que estava sem capacete e alguns detalhes diferentes na manga do uniforme, sendo assim o "chefe" do trio. Bateu um receio em Rye, mas ele se acalmou lembrando a si mesmo que aquele país era muito violento e por isso os policiais deveriam ter esse visual assustador. Willow lembrou da violência rapidamente, mas se lembrou também de como eram os policiais "pacificadores" de antigamente e teve um pouco de medo.
   Chegaram na entrada e o policial de Panem foi conversar com o de Kanem que estava sem capacete, ninguém ouviu o que diziam mas viam um dos dois balançando a cabeça de vez em quando. Quando terminaram, o policial disse:
  - Bom, eu deixo vocês com o Gale, ele é um pacificador do Distrito 1 e vai acompanhá-los de trem até o seus respectivos Distritos passando do 16 ao 1, espero que todos vocês tenham uma boa sorte e um grande futuro, boa sorte.- ele começou a andar pela fileira apertando a mão de todos, como se eles não tivessem se conhecidos em alguns segundos atrás, eles nem se quer sabiam o nome do militar. 
   Depois de apertar a mão de todos ele acena, dá um adeus e faz o caminho de volta ao aerodeslizador.

  - Bom, - disse o pacificador chamado Gale - me sigam. 
   Ele subiu no trem e todos o seguiram, os outros pacificadores vieram logo atrás. 
   No vagão onde entraram, haviam sofás, lustres, doces, bolos, bebidas etc. No começo todos pareciam estar com um pouco de vergonha mas logo o pacificador "chefe" apresentou tudo e disse para todos se acomodarem e aproveitar de tudo, depois se retirou os deixando com os outros pacificadores que não tiravam o capacete por nada.

  Tudo aquilo parecia estranho, porquê tinha tudo aquilo em um vagão de viagem para estrangeiros? Será que queriam causar uma boa impressão? Tudo era muito chique e confortável.

  Willow gostaria de contar para seus pais que já haviam chegado, então resolveu perguntar para um dos guardas o seguinte: 
  - Com licença, quando vamos poder mandar mensagens para nossos pais? 
  Em resposta os pacificadores riram, como se tivessem ouvido uma piada. 
  - Estão rindo de que seus "pacificadores" - um dos outros presentes disse, fazendo aspas com os dedos. Era um garoto que deveria ter entre 16 a 18 anos, e parecia estar bêbado. A imagem dele bebendo no aerodeslizador veio a mente dos irmãos. 
   - Fica quieto aí no seu lugar garoto. - foi a resposta do oficial.
  - Mas o que é isso? - disse o garoto - Você acha que por que é um oficial tem o direito de fazer o que quiser é?
  - Olha rapaz, você não sabe o que tá acontecendo, se eu fosse você ficava calado no seu lugar. 
  - Você, é que não sabe de nada, e acho melhor você calar essa boca se não.. - o garoto fez menção de empurrar o pacificador quando o mesmo apontou a arma para sua cabeça.


Notas Finais


Comentários influenciam numa continuação mais rápida da história, então se quiserem me animar é só falar aí o que achou desse capítulo.


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