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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - O Cinza se Torna Algo


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


Ooooiiee!!!
Eu tô meio que ficando maluco então se tiver algo errado, ou estiver esquecido algo.. me falem.

Capítulo 20 - O Cinza se Torna Algo


   Depois de passar o creme que ganharam dos patrocinadores e colocar o curativo improvisado na perna machucada de Marlow, os dois aliados continuaram a andar em direção ao ponto cinza que se transformou em uma casa, ou coisa parecida, que era toda cinza com janelas e uma porta, no ponto de vista deles.
  - Que esquisito, uma coisa dessas no meio do nada. - disse Marlow
   - É, e é bom ficarmos de olhos abertos, - respondeu Willow - pode ser uma armadilha, igual a plantação de árvores. 
   O chão onde pisavam deixou de ser neve para ser gelo, um gelo forte onde podiam pisar sem medo de rachaduras, porém os dois andavam com cuidado, pois as botas não ajudavam naquela situação e os fazia escorregar de vez em quando. 
   - A única coisa que a gente precisa é estar caminhando em direção a morte. - continuou Marlow - O quê a gente faz se tiver algum tributo lá dentro? 
  Willow pensou um instante. 
  - A gente bate na porta, se afasta e espera para ver se alguém sai. 
   - E se alguém sair? 
   - Bom, tudo o que temos é uma faca. 
  - Ótimo. - respondeu Marlow irônico 
   Eles andaram em silêncio por mais alguns minutos enquanto a casa ficava maior. 
   - Willow, posso te fazer uma pergunta? 
   - Já fez. - Ela respondeu com um sorriso
   - Engraçado. - riu e disse Marlow - Mas sério, você acha que nós temos chance de vencer os Jogos? 
   Willow olhou para ele e lembrou que pretendia sair dali com Dale e Rye. Começou a pensar em como alguém era mau o suficiente para fazer alguém ter que pensar em deixar alguém morrer para salvar outro, mas parou, sempre os seus pensamentos chegariam a algo assim, não podia fazer nada, ela só não queria ter de matar ninguém. 
   - Sim. 
   - Mesmo? Até se nos esbarramos com os tributos carreiristas? 
  - Sempre tem um jeito. - Ela respondeu
   - Ee.. O seu irmão ainda está vivo, - ele continuou - e vocês são do mesmo Distrito claro, se.. Se nós dois ficássemos até o final e seu irmão também, você me mataria? 
   - Não Marlow. - Ela respondeu - Não mataria ninguém a não ser que alguém queira me matar... Só se realmente fosse preciso. 
   Aí eles ouviram um barulho, um barulho estranho, esquisito, eles tiveram certeza de que nunca ouviram aquele som antes na vida. Eles olharam para todas as direções, porém não viram nem ouviram nada. 
   - Você também ouviu isso não é? - Marlow perguntou
   - Sim, mas não tem nada.- Willow falou ainda olhando para todos os lados, inclusive para o céu - Ha não ser que.. - Ela olhou para o seu piso, que era gelo. 
   - Ha não ser o quê Willow? - Marlow perguntou olhando para ela.
   - Acho melhor a gente correr. - ela disse olhando pra ele
   - Por quê? 
   - Pode ser algum tipo de peixe em baixo da gente. - ela começou a correr devagar para Marlow poder a acompanhar. 
   - Peixe? - Marlow já começou a imaginar - tipo um mutante grande? 
    - Nós estamos na arena, pode ser qualquer coisa. 
   Então eles correram, não muito rápido por causa da perna de Marlow, mas também não muito devagar. Os dois se preocupavam com o ferimento que podia começar a sangrar com o exercício, mas continuaram a correr, olhando várias vezes para todos os lugares do chão. Willow escorregou com as botas e caiu de barriga, Marlow parou para ajudá-la, mas ela se levantou rápido e continuou correndo ao lado de Marlow que parecia fazer de tudo para correr mais rápido sem prejudicar a perna. 
  Willow olhou para atrás e viu, através do gelo grosso, algo mais azul escuro com algumas partes verdes claro, se movendo.

  Rye quase escorrega no gelo, mas se equilibra e continua correndo. Luttias pega uma pequena vantagem dele. Agora eles estavam onde parecia ser um campo de neve e grandes possas congeladas, porém o gelo era fraco e eles perceberam isso quando ele começou a quebrar quando eles o  pisavam. Eles continuaram a correr mesmo com a dificuldade de pisar no gelo para ele se quebrar e suas botas entrarem na água e os tornarem mais lentos. Eles estavam no meio de neve e possas de água congeladas. 7 segundos na neve e 14 no gelo, 7 na neve, 14 no gelo, esse era o tempo que eles passavam correndo fugindo dos seus perseguidores. Eles olharam para trás e viram que os seres, um jovem e uma jovem, estavam mais perto, o gelo e a água estava deixando os dois mais lentos. 
   - Que coceira desgraçada! - Luttias
   Os jovens atrás deles também chegaram nas poças e também ficaram mais lentos. Luttias coçava sem parar e com mais força a mão avermelhada.
   Eles estavam bem perto do prédio agora, já podiam vê-lo mais claramente, haviam uma porta dupla, que era para onde estavam indo, era uma construção de pelo menos 5 andares, eles sabiam que aquela coisa no meio da arena era algo suspeito, mas era a única salvação que havia para os dois naquele momento. 
   - Rye, me ajude, não dá mais para aguentar! - Luttias pediu angustiado, sua mão já estava ferida com tanto esfregar de unhas. 
  Rye viu o desespero do seu aliado, porém não tinha nada a ser feito. Ele quase parou, odiava sofrimento e aquilo era uma tortura. 
   - A não ser que a gente faça uma amputação não posso fazer nada. 
  Então Luttias caiu de quatro na poça de água congelada. 
   - Que gelado. - ele disse deixando claro que a água estava muito fria
  - Vamos logo. - Rye o ajudou a se levantar
  Ao tirar a mão da água Luttias pareceu perceber. 
  - Rye! - ele disse - A água, a água ajuda! 
  - Como assim? Quando colocamos a água da garrafa não tinha ajudado. 
  - Tem que ser água gelada. 
  Luttias parou e colocou a mão outra vez embaixo d'água. 
  - Não temos tempo para isso agora Luttias. - disse Rye o puxando, quando perceberam que não havia mais neve a frente, só gelo, parecia ser um gelo mais forte, porém enquanto corriam com cuidado para não escorregar - uma coisa difícil -, o gelo rachava e ameaçava quebrar. 
   Lá estava o prédio a sua frente. Os dois olharam para as portas de madeira, olharam para cima onde viam janelas de vidro e olharam para trás onde os jovens se atrapalhavam com os gelos quebradiços. 
   - Tomara que não tenha ninguém. - Luttias falou entre um escorrega
  Rye deu um pequeno sorriso com a cena do amigo quase caindo e chegaram na porta. 
  Estava aberta, eles entraram e trancaram a porta com a madeira que estava ali junto a porta. 
  -Acho que essa madeira e forte e pode segurá-los, - disse Luttias - mas para qualquer caso, acho melhor colocar mais algo para segurá-la. 
   Os dois olharam para onde esravam, ali por dentro a pintura era branca, era um corredor com uma escada no final e quatro portas (quatro cômodos). 
   - É um prédio de 5 andares com 4 quartos em cada. - disse Luttias.
  - O mistério é sobre o que tem atrás dessas portas. - disse Rye - Não estou nada animado. 
  - Temos que colocar outras coisas para segurar essa porta e ver se há outra saída. 
  - hum. 
  Eles se entre-olharam e Luttias caminhou devagar até a primeira porta à direita, em frente a porta havia outra igual. 
  Rye se posicionou ao lado de Luttias e encarou a maçaneta. Luttias levantou a lança e colocou a mão na maçaneta. 
  - Ai Senhor.- Rye suspirou tentando acalmar seu coração e pulmões. 
   Luttias decidiu abrir rápido de uma vez e se deparou com uma sala totalmente vazia, mas com uma janela fortificada iluminando o lugar. 
  - hum, interessante. - ironizou Rye
  - Duvido que tenha alguém nesse prédio. - explicou Luttias - provavelmente nós somos os primeiros. O gelo lá fora estaria quebrado, caso o alguém tivesse vindo aqui. - Ele fechou a porta e se aproximou da outra - E se tivesse alguém aqui a porta principal estaria trancada.
   - É. - Rye concordou - Mas pode haver armadilhas dos idealizadores.
   Luttias colocou a mão na maçaneta e olhou para Rye. 
   - Você tem razão, vou abrir com cuidado então. 
   E girou a maçaneta calmamente, a lança pronta, Rye com a faca estendida. Girou até o possível e bem devagar foi abrindo a porta. Primeiro viu algumas cadeiras de braço, uma atrás da outra, quanto mais abriu, mais cadeiras apareceram. Então chegou a porta até a parede revelando uma "sala de aula".


Notas Finais


ABC, não sei o que escrever aki. Então pesso para os fantasminhas aparecerem.


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