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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - Amanhacer Parte 1


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


Últimos Capítulos!!!
Eu sei, ficou meio crepúsculo, não era minha intenção mas ficou assim. Erros fatais? Fale nos comentários.

Capítulo 25 - Amanhacer Parte 1


   Ao ver a imagem de Luttias sumir do céu e ouvir o fim do hino, Willow começou a pensar em todas as possibilidades de onde estaria Rye e se ele estava bem.  

  - Acho que Rye não estava com o Luttias. - Ela disse a Dale  

 - Ou talvez estivesse, mas conseguiu fugir.   

 - Estou preucupada, será que ele está ferido? - Ela disse com os olhos perdidos - Está sozinho ou com algum aliado? Ou, Deus me livre, prisioneiro dos carreiristas?    

- Calma Willow, - Dale colocou a mão em seu ombro a puxando mais pra si - Tenho certeza que ele está bem, algo me diz que ele não tem nenhum arranhão como você.    

Willow suspirou  

  - Tomara.   

 - Não se preocupe Willow, nós o acharemos logo. 


   Willow acordou com o amanhecer do dia, o nascer do sol. O amanhecer era bonito. Nem tanto quando se está na arena correndo risco de vida, o amanhecer não era tão bonito quando se está com medo, ou quando você não sabe se as pessoas que ama estão bem, ou quando se está sofrendo.

Dale parecia estar organizando suas facas, porém, quando viu que ela havia acordado, parou o que fazia para dá-la sua atenção.   

 - Bom dia. - Ele disse. 

- Bom dia. - Ela respondeu - Tudo certo?

    - Sim.

    - Alguma baixa?    

- Não. 

   Ela se levantou bocejando.  

  - Tenho que admitir que esse amanhecer falso é bonito.

 - Ela disse referindo-se ao céu, nuvens e sol mostrados no campo de força. 

   - É. - Ele riu.   

 - Bom, vamos?   

 - Já? Não quer comer umas amoras antes?   

 - Não, quanto menos tempo perdemos mais chances temos de achar Rye. E também economizamos comida.    

- Certo. - Ele disse colocando uma faca bem afiada no cinto e se posicionando ao lado de Willow - Vamos continuar seguindo em frente?

- Um pouco mais para a aquele lado. - Ela apontou um pouco a diteita da direção que seguiam. 

    - Tudo bem, não sei porquê, mas vamos por ali.  

  E começaram a caminhada. Aquele dia parecia mais frio do que os outros, Willow sentiu falta de uma parte de trás do seu casaco, a que havia retirado para fazer o curativo para a perna de Marlow. 

   - Imagino se Rye tenha um saco de dormir. - Ela disse.   

 - Não sei, imagino de onde você tirou esse jeito de falar. - Ele respondeu - Na verdade acho que ele tem, não sei se alguém pode sobreviver uma noite nessa arena gelada.   

 - Espero que ele realmente esteja bem, e também acho difícil alguém sobreviver ao frio que faz aqui a noite, hoje provavelmente vai ser a noite mais fria do jogo, já que agora já está esse frio todo. 

   - Também acho, e certamente quem não tiver um saco que reflete o calor.. Vai morrer hoje à noite. 

   - Ai meu Deus, como eu preciso achar meu irmãozinho.   

 - Vamos continuar procurando, talvez conseguimos achar ele antes do fim da tarde.   

 - Talvez, tomara.   

 Continuaram caminhando em silêncio, os pensamentos gritando em suas cabeças. Dúvidas e preocupações os deixando mais nervosos que o frio.

 - Willow, posso te pedir um favor muito grande? 

  - Depende. - Ela respondeu. 

- Se eu não sobreviver, e você sim...- Ele começou com calma.   

- Dale. 

   - É sério.   

- Mas..   

 - Promete que vai tomar conta dela caso vença.  

  - Dale..   

 - Promete!? Só até ela poder voltar são e salva para casa em Panem. Por favor.   

  - Claro que eu prometo. Mas você sabe, pretendo que nós dois e Rye saímos vivos daqui. - Disse baixo a última frase. 

   - Sim, mas é só ao caso de eu não conseguir.   

 - Você vai conseguir,- Ela pegou sua mão - eu tenho certeza. 

   Andaram mais alguns quilômetros até se depararem com as cinzas e os estilhaços de algo que provavelmente era uma construção. Ao redor daquela bagunça, além de neve havia poças de água congelada.  

  - Tenha cuidado. - Disse Dale - Dentro dessas poças há alguma coisa.

  - Parecem cobras. Mas as vezes elas somem. - Willow observou.

    Passaram ao lado de uma grande pedra que estava ali. 

   - Acho que vão para outra poça. - Ele falou - Estranho, por que precisariam atravessar a neve.

    - Talvez não tenha neve. - Ela opinou - Se for esse o caso devemos pisar com mais calma. 

  - O chão parece seguro, são bestantes então acho que eles podem atravessar sem problemas - Ele respondeu 

  - hum. Será que Rye esteve aqui?

 - Não sei. Luttias talvez, ele  pode ter morrido aqui, se Rye estivesse com ele pode ter fugido. 

   - É. Olhe. - Ela apenas disse e andou em uma direção.   

- O que foi? - Ele perguntou.   

 - Essa poça, ela é um pouco diferente das outras. - Ela disse parada em frente a poça - E parece estar menos congelada.   

 Dale se agachou ao seu lado e observou a água.    

- O quê é isso? - Ele percebeu e colocou a mão na água - gelada! - Ele tirou rapidamente a carne da água, mas colocou de volta e pegou algo que estava lá dentro.  

  - O que é?   

 - Uma caixinha de fósforos. - Ele mostrou para ela.  

  - Quem quer que tenha feito isso tudo deve ter caído aqui e deixado isso escapar.   

 - Dale..- Ela disse olhando a poça - Você não percebeu?   

 - O quê? - Ele também olhou ali. 

  - Tem muito vermelho ali, e ali, e tem esses congelados junto com o gelo.   

- O que tem?.. Também acho que seja sangue.   

 - Sim, talvez seja de Luttias, ele foi o último a morrer até agora. 

   - Talvez. Temos que continuar. Talvez Rye esteja aqui perto. 

   - Para que lado seguimos?    Dale olhou ao redor.    

- Algo me diz que ele está sozinho. Se estiver sozinho provavelmente está nos procurando.   

 - Só se for, - Ela respondeu - um procurando o outro e só nos afastando. 

  Inesperadamente um canhão é ouvido, alguém havia morrido.    

-.. Acho melhor você decidir para que lado ir. - Dale falou - Você conhece o Rye, se ele esteve aqui para que lado resolveu ir para te procurar?  

  Willow ficou pensando um minuto inteiro para então dar a resposta. 

   - Não tenho certeza, mas por ali. - Ela apontou o dedo na direção em que Dale correu em linha reta quando entrou na arena, porém passando da cornucópia e continuando em linha reta por alguns vários quilômetros. 

   - Certo.  

  - Isso se ele já não tenha procurado lá, aí ele deve ter ido por ali. - Willou apontou em direção à plantação de árvores que havia passado com Marta e Marlow. 

- Hó não! - Ela percebeu - Meu Deus. 

   - O que foi Willow?    - Tomara que ele não tenha ido por ali, é lá que fica a plantação de árvores onde fomos atacados pelas cobras bestantes! 

   Dale também ficou preocupado.

    - E agora? - Ele disse - Se ele foi na direção da plantação, talvez não conseguiremos chegar a tempo de salvá-lo! Se ele foi na outra direção e seguirmos para a plantação, ele pode não nos achar e seguir uma nova direção desconhecida! E agora? O que fazemos?   

  - Acho melhor irmos na plantação. Por que imagina se a gente for por ali e Rye acabar morrendo com as cobras. Eu nunca me perdoaria.

    - Certo, aí então, caso não acharmos ele, vamos para lá. - Ele apontou.  

  - Sim, vamos! - Ela começou a correr. 

  Eles teriam que dar a volta pela cornucópia outra vez, e Rye provavelmente já estava longe, teriam que correr muito para o alcançar. 


    Rye tinha se esquecido da mochila que estava com Luttias, quando se lembrou o aerodeslizador já havia sumido e ele teve que continuar com o que tinha. Andava calmamente e tentava ser o máximo despercebido possível, pois dava a volta no círculo em que ficava a cornucópia e os carreiristas estavam lá, se o vissem os seus minutos estariam contados. Mesmo ao longe, a mochila dourada que levava podia acabar com sua vida. Rye tinha certeza de que aquela era a mochila mais chamativa criada, suava para cobri-la com neve e a enterrava tentando arrastá-la por baixo da neve. 

"Por que tinha que ser dourada!?" pensou "Por que não branca como o resto da arena!?". Ele ainda sofria com a morte de Luttias, mas aquela mochila brilhante estava o tirando do sério.  

   - Essas mochilas são um saco não é? - Disse uma voz feminina à sua frente.  

   Rye quase dá um pulo, á sua frente encontrava-se a menina assustadora de 13 anos do Distrito 12. Rye nem se lembrava de sua existência, mas naquele momento ele se lembrou da nota 10 que ela tirou, por algum motivo não confiava nela.   

  Ele estendeu a faca, a única arma que ele possuía.    

 - Calma, por favor. - Ela pediu - Só quero um aliado.    

 Rye sentiu como se a timidez de Dale o invadisse e tentasse impedi-lo de dizer qualquer coisa. Sentia um pouco de medo da garota, mas teve que tomar cuidado, ela também tentava esconder a mochila na neve e possuía um cinto de facas bem afiadas que brilhavam com a "luz do dia" - entre aspas, pois a luz vinha do campo de força.  

   - Por quê eu me tornaria seu aliado?   

  Ela o olhou por alguns segundos, como se estivesse procurando a resposta em seu rosto.  

  - Você também está só, talvez também queira algum aliado. - Ela respondeu calmamente.  

   - Eu estava com um aliado até ontem à noite, - ele pensou que Deus o perdoaria, pela mentira, já que se tratava de um jogo obrigatório de vida ou morte: - porém eu era mais esperto que ele, se é que me entende. - Ele sorriu de lado tentando fazer com que ela pensasse algo que não aconteceu.

   Ela pareceu pensar sobre aquilo.    

 - Não acho que você é capaz de algo assim.   

 - Não acho que você é capaz de ser uma boa aliada. - Ele respondeu.   

  - Você está com medo de mim? - Ela sorriu - Isso é bom, quer dizer que o meu plano de fingir ser ameaçadora funcionou. Não que eu tenha chance de vencer, mas tentar, como estou fazendo.    

 Rye tentou compreender as suas palavras.   

  - Deixa eu pensar um instante. - Ele disse.      

- Tudo bem. - ela olhou em direção à cornucópia, seus cabelos negros balançando com o vento.     

- Podemos ser aliados, se você concordar com algumas condições. - Ele respondeu 25 segundos depois. 

    - Dependendo das condições propostas. - Ela pareceu concordar.    

 - Você vai deixar as facas comigo. - Ele deu uma rápida apontada com o dedo indicador - E eu vou te revistar. 

    - Certo, se você não se aproveitar. - Ela começou a tirar o cinto com as facas.   

 - Só preciso ver a sua mochila, o casaco e as botas. - Ele respondeu à sua ironia.    


Notas Finais


Reta final. O que vc tem a dizer sobre o capítulo?


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