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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - Érick e os Jogos Vorazes


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


Desculpa se eu demorei, pois na verdade eu nem sei se demorei. Tinha que fazer um trabalho chato de Geografia, e esse capítulo era pra mim terminar ontem e postar ontem, espero e acho que vocês me entendem. Bom, agora vou tentar postar toda segunda, quarta e sexta, se eu não conseguir posto no dia seguinte ou no sábado e domingo. Espero que concordem e se aumentar os leitores eu posto 4 vezes por semana 😂. Boa leitura.

Capítulo 3 - Érick e os Jogos Vorazes


  O garoto rapidamente deu passos para trás.
  - Sente-se!- ordenou o pacificador ainda com a arma apontada
  O garoto não demorou a obedecer, o pacificador abaixou a arma e foi para outro vagão,antes disse para o outro pacificador:
  - Fique de olho nesse retardado.
Todos na sala ficaram assustados, a não ser o outro pacificador, não dava para ver seu rosto com aquele capacete na cabeça.
   Willow se sentou em um dos sofás e Rye a acompanhou, não antes de pegar dois bolinhos, se sentou e ofereceu um para sua irmã, mas ela não aceitou. Willow depois daquela cena ficou bastante assustada, tinha visto uma arma uma ou duas vezes na vida,e de longe, nunca pensou que iria ver alguém apontando uma arma para a cabeça de outro. 
   - Bom que sobra mais. - disse Rye e abocanhou um pedaço do bolo que parecia estar ótimo. 
  E no momento em que Rye dava mais uma mordida, ainda meio assustado, no bolo, uma porta do outro lado do vagão se abriu, não a porta pela qual o pacificador havia acabado de sair, outra porta, e por essa porta entrou um garoto um pouco alto, de pele clara, cabelos castanho escuro e olhos azuis. O garoto era bem bonito, parecia ser um Mellark, tinha uns 13,14 anos, 15 no máximo, Willow não era de pensar nesse tipo de coisa, mas se peguntou se ele tinha namorada. Rye se perguntou se seus pais haviam mentido e tivessem tido um outro filho.
   O garoto se aproximou e se sentou do lado de Rye, dizendo o seguinte:
  - finalmente vocês chegaram. 
   Willow e Rye estavam confusos, mas Rye criou coragem para perguntar algo:
  - por que finalmente? Você chegou antes e teve que ficar esperando? 
  O garoto olhou para Rye e respondeu:
  - hãã.. Sim, só que eu já moro aqui, em Kanem, sou do Distrito 1 ,quase sempre eu vou aonde meu pai vai.
  Willow curiosa, deixou um pouco o susto de lado e perguntou:
  - seu pai é um dos pacificadores?
  - Sim, ele é o vice pacificador chefe, o segundo no comando. 
  - e quem fica em primeiro no comando? - perguntou Willow
  - O pacificador chefe ué, não sabiam? - disse ele, mas parou pra pensar e lembrou que eles haviam acabado de chegar. Então disse:
  - há, desculpa, vocês acabaram de chegar. Deixa eu explicar, aqui todos os distritos tem um pacificador chefe e um vice pacificador chefe, como presidente e vice presidente, só que o pacificador chefe não sai muito para a ação.
   Derepente, finalmente o trem começou a se movimentar, só que meio devagar. 
  - ah tá, e por que você viaja com seu pai? Todos os filhos dos principais pacificadores são obrigados a isso?
  - Não, é que.. É um assunto de família e.. Se vocês prometerem guardar segredo eu posso até contar. 
  - Eu guardo. - disse os dois irmãos juntos. 
  O garoto pensou por um tempo, decidia se deveria ou não contar uma coisa tão séria para pessoas que nem conhecia. Mesmo sabendo que era meio errado, ele queria muito desabafar com alguém, e decidiu contar. 
   - Venham comigo. - ele se levantou e foi em direção a porta que acabara de usar. Willow e Rye se entre-olharam, se levantaram e foram atrás do garoto.
   Ele os levaram para outro vagão, onde havia um grande sofá que ficava na janela onde se via grande parte do lado de fora, nesse vagão não havia comida e estava bem mais iluminado com a luz da janela, também parecia mais calmo.
   Eles se sentaram no sofá bem na hora que o trem deixava a estação e viram pela janela que aquele muro visto de longe que separava a estação da floresta, na verdade era uma grande muralha que concerteza dificilmente seria derrubada, o trem aumentou a velocidade. 
  - Bom, antes de começar, eu me chamo Érick, tenho 13 anos, mas eu fiz uma pesquisa na Internet e a minha minha mentalidade é de 15. E também mês que vem eu já faço 14.
  - Eu sou Willow e ele Rye, 15 e praticamente 12,pois ele faz aniversário semana que vem. 
  - Espera aí, você disse Internet? - perguntou Rye
  - Sim, por que? Lá em Panem não tem mais Internet?
  - Tem sim, mas.. - disse Rye - peraí, você disse, não tem mais? Você já foi à Panem?
  - Não, na verdade eu vim de Panem. Com meu pai e minha... Mãe. 
  - há. - respondeu Willow - Você ficou triste de repente aconteceu algo com sua mãe? 
  Mais uma vez Érick pensou se deveria contar a eles sobre algo pessoal da sua vida, e mais uma vez sentiu vontade de desbafar. 
  - Meu pai. - ele começou - ele participou da segunda guerra revolucionária de Panem. Depois de terem vencido ele foi para o Distrito 02, pois antes ele era 12,
  - Nós também somos do 12!-disse Willow, mas ao olhar para Rye peecebeu que a história era séria e que isso não era muito importante. Willow que estava no meio dos dois garotos disse para Érick prosseguir.
  -.. Lá ele conheceu minha mãe e depois me teve. Quando eu tinha 9 anos, eles resolveram passar as férias aqui e.. - Érick se emocionou um pouco, mas segurou o choro. Willow queria o consolar pondo a mão em seu ombro mas sentiu um pouco de vergonha. Rye ao contrário, odiava com todas as suas forças ver alguém chorando, então se levantou e se se sentou ao lado de Érick, o deixando no meio. 
  - Sinto muito. - disse colocando sua mão no ombro dele. 
  Érick respirou fundo e se forçou a continuar. 
  - Quando chegamos. Parecia estar tudo normal. Até sabermos dos jogos. Meu pai já pensava em um jeito de buscar ajuda quando. 
  - Qu.. - Rye ia perguntar mas deixou pra lá - Desculpa continue.
  - O próprio presidente Newton, mandou o presidente pacificador matar toda a nossa família com medo de meu pai tentar fazer uma revolução. Então, um dia eu estava no meu quarto, meu pai na cozinha junto com minha mãe, e aí bateram na porta e minha mãe foi abrir. Nunca vou me esquecer. - disse ele com o olhar distante, seus olhos já se enchia de lágrimas. Rye apertou mais o seu ombro e Willow abaixou a cabeça olhando para sua mão. 
  - Não tivemos tempo de nada. eles entraram atirando. E minha mãe morreu com uma bala na cabeça. 
  - Sinto muito. - disse Willow que também já estava emocionada ao ver Érick daquele jeito.
  - Eu ouvi os tiros, e fiquei com medo e ao mesmo tempo assustado. Não sabia o que fazer. Se ia ver o que tava acontecendo ou se trancava a porta e ficava quieto. Decidi apenas me esconder de baixo do guarda-roupas, lembro que estava apertado, mas eu estava com muito medo.. Eu tinha só 9 anos e.. 
  - Agente entende. - disse Willow
   Érick respirou fundo outra vez e continuou. 
   - Meu pai os impediram de matá-lo dizendo algo como:"esperem! Não me matem. Quero conversar com o presidente antes.". Eu continuei escondido até depois de algumas conversas do meu pai com os pacificadores e algumas ligações dos pacificadores para a capital, até ele ir me chamar. O presidente aceitou ouvir meu pai e.. Bom, de acordo com meu pai, aceitou nos deixar viver, se não tentássemos nada contra as leis. Depois de um tempo, ele se tornou confiável e deixaram ele entrar no trabalho de pacificador, e depois o promoveram a pacificador chefe, porém, provavelmente o presidente Newton ainda nos vigia, principalmente meu pai claro. .
  - Nossa, - disse Willow - Que coisa hein. Só não entendi algumas coisas.. 
  - É! - interrompeu Rye - tipo, ficaram sabendo de que jogos? Como assim ficou com medo de seu pai tentar fazer uma revolução? Só por causa disso precisavam matar vocês? Revolução de que? 
  Érick já iria dar uma resposta quando se deu conta de que eles ainda não sabiam de nada. "Como vou contar pra eles?" se perguntou.
  - Me perdoem. - disse ele terminando de enxugar os olhos e se levantando. -  Estou contando sobre minha vida em vez de explicar algo muito mais sério. Quando entrei naquele vagão, vi todos muito assustados que pensei que já soubessem.
  - De que?-perguntou Willow
    Érick olhou longe para a paisagem verde e cinza passando atrás dos irmãos, respirou e disse:
  - dos Jogos Vorazes.
- o que tem os Jogos Vorazes?- perguntou Rye 
  - Eles ainda rolam aqui em Kanem.
  - o quê? - perguntou Rye como se não tivesse ouvido. 
  Willow pensou e disse:
  - É brincadeira né?- ela riu
   "Quem dera!" pensou Érick.
   - Bem que eu gostaria que isso fosse uma brincadeira. Que eu morasse aqui por que é melhor os estudos. 
   - Você está falando sério? - perguntou Willow - Não é nada legal brincar com isso. 
  - Não é brincadeira! - disse Érick ficando meio nervoso. - prestem atenção. Todos os anos acontecem os Jogos Vorazes, e cada um dos 16 Distritos são obrigados a dar três tributos para irem lutar nos Jo.. 
  - Há! Te peguei. São dois e não três tributos por Distrito. 
  - Aqui não! Aqui são três.-disse ele - Deixe eu explicar tudo. Por meio de sorteio eles escolhem primeiro um garoto depois uma garota, por fim na última bola de vidro, onde ficam os papéis, tem o nome de todos, pode ser mais um garoto ou garota na arena. E só podem ir jovens de 12 à 18 anos. 
   - Me diz uma coisa. - interrompeu Rye. - Se aqui é tão horrível, tem violência, Jogos Vorazes e tudo mais, por que as pessoas não vão morar em Panem. 
  - É.- concordou Willow
   Érick respirou fundo mais uma vez, e continuou:
  - Olha, deixa eu terminar, depois vocês perguntem o que quiserem. 
  Os irmãos concordaram.
  - Primeiramente, não é brincadeira! Realmente ainda existem os jogos aqui, e não sei se existe a possibilidade de deixarem de existir. 
   Érick falava muito sério, e os irmãos agora acreditavam, e ficaram com medo. 
   - Quem vem de Panem não pode voltar até completar 21 anos.
  Rye e Willow balançaram a cabeça em concordância,já sabiam disse. 
  - ninguém que tenha nascido em Kanem, se os pais também tiverem nascido aqui, não podem sair de Kanem. Na verdade não podem nem sair do próprio Distrito. 
   Quem veio de Panem, quando completa 21,pode ficar aqui ou voltar para seu país, mas se decidir voltar eles apagam sua memória pra você não contar sobre os Jogos, deixam apenas as lembranças do que aprenderam na escola, faculdade etc.Pois o governo de Panem pode querer vir e acabar com tudo isso como acabaram no próprio país. 
   Rye e Willow agora entendiam o por que de as pessoas voltarem meio estranhas como se não lembrasem do que havia acontecido nos últimos anos, mas voltavam inteligentes o suficiente para se tornarem alguém na vida.
  - Que coisa horrível.- disse Willow com olhar de assustada
  - O governo daqui fez acordos com o de Panem, eles deixariam que seus filhos tivessem uma boa educação aqui, mas ninguém que não fosse um estudante poderia entrar em Kanem, nem grandes autoridades. Ninguém passa daquele muro que vimos minutos atrás além de estudantes. Assim eles impedem que alguém de fora saiba o que está acontecendo aqui dentro.
  - Bom, então, desculpa interromper mas, quem vem de Panem também é obrigado a ir para o sorteio? 
  - É colheita Rye. - disse Willow - Não prestava atenção na aula de de História de Panem não? 
  -Eu prestava sim, só que eu tinha esquecido
  - Sim, todos que tem 12 à 18 anos são obrigados a participar. Menos os da Capital. 
  Rye e Willow refletiram um pouco. Então eles iam participar de uma colheita. Willow ficou paralisada, imagina se ela fosse escolhida para ir pra arena?como ela sobreviveria pelo menos no primeiro dia? Como ela iria conseguir água e comida? Ou pior se Rye fosse o escolhido? Como ela iria aguentar ver o "irmãozinho" sofrendo tanto e não poder fazer nada? Se ele morresse ela não saberia mais o que fazer da vida, e nem como contar para os seus pais, claro, se ela não fosse escolhida para os jogos seguintes.
   Rye já estava meio desesperado, já imaginava até o que deveria fazer se fosse escolhido. Ele sabia usar arco e flecha, pois sua mãe sabia usar e os dois irmãos a convenceu a ensiná-los. Ele ganhou elogios dos seus pais por ser tão bom naquilo, não errava praticamente nenhum alvo. Willow também aprendeu, mas precisa mirar por alguns segundos para poder acertar, enquanto Rye simplesmente é muito bom de mira, basta escolher um alvo que ele levanta o arco e atira. 
   Rye se imaginou correndo pela floresta, escalando árvores, pegando água num rio. Só não conseguia ver uma maneira de sair vitorioso num jogo tão violento.
   - Calma gente, vocês só são obrigados a participar da colheita, não dos Jogos.-disse Érick, pois viu como eles ficaram abalados. 
  Willow olhou para ele e disse:
   - Sim mas, e se formos sorteados?
  - Torça para que isso não aconteça. Ou para que alguém seja voluntário.
  - Como assim voluntário? - perguntou Rye
  - Alguém se oferecer pra ir.- explicou Willow - Aqui pode isso?
  - Sim. Antes de ser sorteado o nome, ou depois,por exemplo, se você quiser ser voluntária Willow, pode de ser antes ou depois do nome sorteado, mas não pode se voluntariar no lugar do seu irmão, por exemplo,se ele for sorteado na primeira bola de vidro, só na segunda e na terceira. 
  - Por que não pode na primeira? - perguntou Willow
  - Por que a primeira tem o nome só dos garotos, então só um garoto poderia se voluntariar pelo Rye. 
  - Pare de usar meu nome. - disse Rye - vai acabar me trazendo má sorte.
  - Entendi. - disse Willow - Então viemos pra cá pra nada, nossos sonhos eram ilusão, vamos viver num mundo triste e temos chances de ir para os Jogos Vorazes de Kanem.
   - Willow. - disse Rye com cara de aff- Agente se ferrou. 
   - É eu sei. 
   Então o trem parou na estação do Distrito 8.


Notas Finais


Na minha opinião o capítulo tá o melhor até agora, e vcs o que acharam? (convidando vcs pra comentar)


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