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História Rye e Willow : Jogos Vorazes - Mentores do Distrito 1


Escrita por: Hamilton19

Notas do Autor


Desculpas por não ter postado ontem, mas tá aqui, mais um capítulo.

Capítulo 9 - Mentores do Distrito 1


Quando chegaram à estação, logo os três foram conduzidos para o trem. Ele era bonito e luxuoso, por dentro e por fora. Antes de sair, o pacificador chefe apresenta um homem um pouco gordo, de cabelos pretos e olhos verdes segurando um bolinho parecido com um dos que Rye gostava. 
  - Esse é Marcus, ele cuidará de vocês a partir de agora. Ele é um dos vencedores do Distrito 1 . 
   - Olá crianças! - ele disse - Obrigado Michael, pode deixar eles comido agora. 
  O pacificador chefe fez um gesto com a cabeça e saiu, deixando os quatro a sós, tirando dois, o que deviam ser empregados, em pé do outro lado do vagão de cabeça baixa. 
  - Vou começar me apresentando, sou Marcus Drulhier, vencedor da 112° edição dos Jogos Vorazes, venci com 17 anos e esse ano eu serei o mentor de vocês. Venham comigo, vou apresentar os seus quartos. - ele deu uma mordida no bolinho e começou a andar para a porta do outro lado do vagão que dava passagem a um corredor apertado.
  Os três o seguiram, passando pelos empregados de branco que ficavam o tempo todo quietos. Entraram no corredor um atrás do outro, pois era muito estreito. Marcus parou em frente a primeira porta. 
- Aqui será o seu quarto, é.. - ele perguntou para Willow que estava na frente dos três.
  - Willow.
  - Ok. - ele seguiu para a próxima porta
  - Esse o seu. - Marcus apontou para Dale - E aquele ali, - ele apontou para a próxima porta -  É o seu, baixinho. 
  Rye acenou, pois Marcus ficou olhando para ele como se estivesse vendo se ele havia entendido, mesmo não gostando do jeito que ele havia o chamado.
  - Venham. - Marcus voltou o caminho, passando pela sala que haviam entrado. 
  Pela janela os três amigos perceberam que o trem já estava andando. Marcus foi em frente abrindo a outra porta do vagão, dando passagem a uma elegante e cara sala de estar. Havia uma mulher que acabara de entrar por outra porta no vagão. 
  - Essa é Felícia, ela também é uma vencedora e também vai me ajudar com vocês. 
  Felícia, que era uma mulher bonita de no máximo 30 anos, andou até eles e disse:
  - É um prazer.. Willow, Dale e Rye não é? 
  - Sim. - respondeu os maiores, Rye acenou com a cabeça.
  Eles a reconheceram, ela estava presente na colheita com mais 4 pessoas em pé um pouco atrás do palco, eles não pareciam ser da capital, na verdade só César parecia ser da capital.
  - Essa é a sala de jantar. - ela disse - Nós nos reuniremos às 20:30 para o jantar, entre esse tempo vocês podem comer o que quiserem. 
  A mesa estava cheia de comidas e bebidas para um ótimo lanche. Willow queria provar de qualquer jeito um bolo que parecia estar ótimo. 
   - Depois do jantar nós iremos conversar melhor. - disse Marcus - Enquanto isso vocês podem ir conhecer o seus quartos, e aproveitar essa mesa perfeita. 
  Willow era a única, até agora, que havia percebido que Marcus era um comilão. Mas ela concordou que é melhor um esfomeado do que um bêbado igual ao Haymitch, um amigo dos seus pais que foi o mentor deles durante os tempos de Jogos Vorazes de Panem, ele é até hoje um bêbado.
  - Com licença. - disse Felícia e saiu do vagão. 
  Marcus pegou um pão doce um copo de suco e disse saindo:
  - Até às oito e meia. 
  A porta se fechou atrás dele deixando Dale, Rye e Willow sozinhos no vagão restaurante. Os três se entre-olharam e Rye tomou a iniciativa, foi até a mesa, pegou um daqueles bolinhos que adorava e se sentou, sem dizer nenhuma palavra, e ainda encheu um copo de suco de morango. 
  Dale olhou para Willow como ser perguntasse "O que fazemos agora? Comemos?" 
  Willow de alguma maneira, igual quando trocava olhares com Rye, entendeu o olhar e disse:
  - Fazer o quê? Vamos comer, estou maluca pra provar aquele bolo. 
  Willow rapidamente se sentou na cadeira mais próxima do bolo, Dale foi mais lento, por vergonha e educação, pois ainda não se sentia em casa, e andou devagar até uma cadeira ao lado de Rye. Ele observou Willow pegando um pedaço do bolo e colocando em um prato.  Então ele pegou um prato, e colocou dois pães doces e encheu um copo com suco de maracujá, se sentou ao lado de Rye.
  Os três comiam em silêncio, nem pensavam em coisas importantes mas sim no que havia na mesa. Rye viu Dale comendo o pão e decidiu pegar um na cesta que estava cheia. Ele mordeu um pedaço e mastigou, sentindo bem o gosto não conseguiu não comparar:
  - Nossa, esse pão não chega nem aos pés dos que meu pai faz.
  Willow encheu seu copo com o mesmo suco de Rye, tomou um gole e respondeu:
  - Você nunca comeu outro pão além dos que ele faz.
  - Mas agora comendo eu digo.  Ninguém faz pães tão bons quanto ele, tenho certeza. 
- O pai de vocês sabe fazer pão? - perguntou Dale
  Rye não perdeu a oportunidade.
  - Nãão, eu estou falando do meu pai imaginário, o verdadeiro só sabe fazer história.!
  Willow não ligou. 
  - O pai dele era padeiro e sua família tinha uma padaria, ele ajudava nela e também confeitava os bolos. Minha mãe disse que os bolos eram as coisas mais bonitas do Distrito naquela época.
  - Hum. Meu pai é dono de um mercado no meu Distrito. O nome é Mercadão do Distrito 13. - Dale continuou a conversa
  - Se nós vencemos vamos ganhar muito dinheiro não é? - perguntou Rye 
  - É. - respondo Willow
  - Se nós ganhamos eu vou levar milhares desses bolinhos pra casa. - Rye lembeu um pouco da cobertura do bolinho. O clima pesou um pouco para Dale e Willow, Rye havia esquecido que saiam apenas dois vencedores dos Jogos Vorazes, e só eram dois se do mesmo Distrito. 
  - Nada ver. - disse Willow - Seria mais fácil pegar as receitas e levar, depois pagava alguém pra fazer quando você quisesse. E o que foi agora? Decidiu deixar sua negatividade de lado para se tornar positivo?
  Rye não entendeu direito mais respondeu:
-.. É! Porquê? Quer que morremos na arena por causa da minha negatividade? 
  Willow pensou de novo se ele poderia ter ouvido seus pensamentos quando estavam em pé no palco, na colheita. 
  - Rye, você de algum modo, consegue ler meus pensamentos? - ela perguntou
  - Não, mas seria muito legal fazer isso. 
- É porque na hora da colheita eu estava com um pouco de raiva de você, por estar com tanta negatividade que acabou sendo sorteado, mas eu entendi o seu lado. E agora você falou de sua negatividade como se soubesse o que eu tinha pensado. 
  - Hum.
  - Vocês acreditam que a negatividade e a positividade podem mudar alguma coisa? - perguntou Dale
  - Em parte sim. Em outra parte não. - respondeu Willow
   - Bom, eu só acho que temos chaces de deixar os idealizadores dos jogos sem saída, como nossos pais fizeram com as amoras.
  Os outros dois pensaram por um instante. Será que eles conseguem fazer os idealizadores não terem chance? Obrigá-los a deixar os três viverem? Será que eles estão preparados para algo assim? 
  - Não sei.-disse Willow - Eles provavelmente sabem sobre as amoras que derrubaram a Capital,.. de Panem.
   Rye e Dale pensaram um pouco, Willow esperou uma resposta.
  - Nós temos sangue de tordo, quem sabe conseguimos fazer algo que eles não esperam.
- Ai Rye. - Willow respirou - Não acredito nesse negócio de sangue, mas quem sabe eles não estão totalmente preparados para tudo, deve ter algo que possamos fazer.
   - Sempre tem uma falha no sistema. - disse Dale - Aprendi isso com um amigo que conheci no Distrito 3. Se querermos mesmo, lutarmos até o fim e chegarmos ao fim do jogo, com certeza terá algo para desafiar os idealizadores, afinal, tem que haver um vencedor não tem?
  Todos se assustam quando Marcus de repente entra no vagão e responde:
  - Concerteza! Mas, vocês tem que ser cuidadosos, o presidente Newton com certeza deve estar de olho em vocês desde que soube que os filhos de Katniss Everdeen e Peeta Mellark estão em Kanem. 
  Os três ficaram um tempo encarando ele, mas Rye não aguentou:
  - Na verdade é Katniss Mellark Everdeen, o mesmo com Peeta Mellark Everdeen. 
  Os três olharam para ele. 
  - Ele está falando sobre quando eles ainda não eram casados. - respondeu Willow
  - Como assim está de olho? - perguntou Dale - Então vigiando eles por câmeras? 
  - Bom, quem sabe? Câmeras, microfones.. Pessoas, e com certeza ele estará de olhos bem abertos agora que vocês vão para a arena.
  Eles ficaram em silêncio, imaginando o presidente vigiando eles naquele momento mesmo através de câmeras, enquanto Marcus se dirigia para a mesa e se sentado ao lado de Willow, enchendo o seu prato com um pouco de cada alimento que havia ali. 
  Ele mastigava um pão molhado com chocolate quente e Willow pensava: "É por isso que está engordando tanto." 
  - A minha primeira dica é o seguinte: tentem não falar de suas "estratégias" quando estiverem em lugares como esse aqui, pois provavelmente terá microfones,e quando estiverem, tentem falar o mais baixo possível. 
   Entendendo o recado, Rye tentou mudar de assunto. 
  - Quando minha mãe foi para os jogos, ela provou chocolate pela primeira vez, e aí ela viciou, bom, só nas primeiras vezes, depois ela acostumou. 
  - Quem te contou isso? - Willow perguntou - Que eu saiba, minha mãe gostava bastante do cozido de carneiro e não de chocolate, e não foi só nas primeiras vezes.
  - O cozido é outra história Willow. Meu pai me contou, e também que na primeira vez ele achou que ela não sabia sobre chocolate e aí quando ela olhou para o chocolate quente ele disse: "Chamam isso de chocolate quente."

  Eles conversaram mais sobre coisas não muito importantes, depois eles foram cada um para os seus quartos e ficaram lá até às 20:30,quando foram para o jantar combinado. Logo depois do jantar eles se reuniram no vagão de estar, onde os mentores iriam começar as explicações e tirar dúvidas.
  - Todo mundo bem? - perguntou Felícia - Então podemos começar. Eu e Marcus somos os responsáveis pelos tributos deste ano, o Distrito 1 já teve 12 vencedores e 10 estão vivos. Nós, os vencedores, decidimos juntos que cada ano dois de nós iriamos ser os mentores. 
  - Alguma pergunta? 
  Esperaram um momento para ver se alguém tinha dúvida.
   Willow foi a que mais pensou, mas a única pergunta que veio a sua mente era:
  - Quando um tributo vence, eles ganham casa nova? Como antigamente em Panem? 
  - hãã, sim, mas, acho que vocês estão achando que já ganharam. Não é por que vocês são filhos de seus pais que já tem a vitória nas mãos não. Vocês terão que pegar pesado para chegarem na final.
  - Nós vamos pegar pesado, não vamos? - afirmou Willow e os outros dois concordaram
  - Espero que estejam certos. - disse Felícia - Vocês sabem usar algum tipo de arma?
  - Eu sou tão bom com arco e flecha quanto minha mãe. - respondeu Rye
  - Eu sinceramente não sei usar nada. Mas posso aprender. 
  - E você.. Dale né? - perguntou Marcus
  - É. Bom, eu sou bom com facas, e até sei usar uma espada. 
   Willow e Rye olharam para ele surpresos, ele não contara nada sobre isso.
  - Ótimo, - disse Marcus - se vocês três conseguirem fugir do círculo da morte e se juntarem, podem sobreviver ajudando uns aos outros.
  - O quê fugir do banho de sangue pode ajudar, se eles não pegarem o arco e a espada? - perguntou Felícia
  - Eles podem pegar uma coisinha qualquer e vazar dali. - respondeu Marcus
  - É muito perigoso. - disse Willow - É melhor correr em direção contrária do círculo.
  - Mas como vocês irão sobreviver ao frio da noite sem pelo menos um saco de dormir que reflete a temperatura do corpo? - continuou Marcus - Nos primeiros Jogos Vorazes de sua mãe ela pegou apenas uma mochila no começo. E no segundo jogo ela foi em direção à cornucópia brigar pelas armas. 
  - Sim, mas dessa vez pode ser diferente. - rebateu Willow
  - Não.. - ia dizendo Marcus mas foi interrompido por Rye
  - Eu sou rápido! Sempre fico em primeiro lugar nas corridas da escola. 
  - Eu também! - disse Dale surpreso - Deixem comigo, ninguém me vence em uma corrida, não importa os obstáculos eu sempre chego em primeiro. Eu posso pegar uma arma e uma mochila e sair rapidamente de lá. 
  - Seria uma ótima idéia Dale, se não tivesse vários outros tributos maiores e mais fortes que também devem ser bastante rápidos. - Willow concluiu
  Todos ficaram quietos por um tempo. Então Felícia falou:
  - Olha, é melhor deixarmos isso para depois da entrevista com César Martchall. Agora é melhor começarmos a falar sobre os seus estilistas. Vocês não devem questionar nada do que fizerem. Amanhã já será o desfile dos tributos.


Notas Finais


Sorry qualquer erro, espero que esteja ficando bom pra vocês, e comentários são bem vindos.

*arrumei minhas bagunças do Distrito q eles são.


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