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História Sacrifices - F E L I N O


Escrita por: Akashi_Mila

Notas do Autor


Cara... eu sou pessima em cumprir horarios! Puts!!

Okay, nao saiu como planejado a postagem do cap... desculpa... hehe...

Bem, espero que gostem deste cap, eu teria postado ontem, mas a editora-san tava dormindo e só pode ver o cap hj.

Boa leitura e desculpa qualquer erro <3

Capítulo 3 - F E L I N O


Fanfic / Fanfiction Sacrifices - F E L I N O

“É mais fácil construir crianças fortes do que consertar homens quebrados” -Frederick Douglass.

 

 

 

Bateram na porta.

 

 

“Entre.” A voz de Dipper soara distante, mas não ao ponto do individuo qual desejava entrar não escutar.

 

 

Uma jovem de longos fios louros e olhos azuis adentrou o ressinto, a fragrância já conhecida por Dipper invadiu as narinas do moreno, fazendo-o assim imediatamente cessar sua leitura e levantar a cabeça, ainda sentado a cama, sorriu.

 

 

“Olá, irmã Pacifica.” Cumprimentou a mais velha.

 

 

A freira retribuiu o sorriso do menor, em seguida o olhando com mais atenção.

 

 

O quarto do mais novo, assim como os dos outros membros da igreja, possuía uma janela deveras grande e bonita, ainda era cedo e o sol se fazia presente, seus raios atingiam as madeixas castanhas, cada fio parecia ganhar um brilho próprio com aquilo, além da franja, já grande, tampar-lhe as sobrancelhas, dando a Dipper um ar não só angelical, como também misterioso.

 

 

“Adivinha quem voltou?” Brincou a loira, rindo baixinho ao ver os olhos do moreno praticamente duplicarem de tamanho.

 

 

O mesmo pulou de onde estava antes, jogando seu livro na cama e correndo porta a fora, não sem antes deixar um rápido selar na bochecha pálida da garota.

 

 

O baixinho descia a escada apressado, quase caindo da mesma, pulava os degraus de três em três ansioso e nervoso.

 

 

Logo chegou, em fim, a entrada da igreja, aonde pode ouvir a risada de sua irmã, obrigou-se a acelerar ainda mais os passos, pulou no pescoço da maior, abraçando-a.

 

 

A respiração descompassada de seu irmão contra seu pescoço fez os pelos de Mabel se arrepiarem, ainda meio estática pelo abraço repentino, lentamente envolveu seus braços ao redor do corpo de seu gêmeo, o puxando assim, para mais perto.

 

 

Após um tempo, Dipper a empurrou, o rosto vermelho junto a testa franzida simbolizavam um pouco a fúria qual sentia.

 

 

“Qual o seu problema, Mabel?!” Perguntou exasperado, colocando as mãos sobe a própria cintura fina. “     Tem noção do quão preocupado eu fiquei? Não teve nem sequer a decência de ao menos vir aqui dizer que estava tudo bem!

 

 

“Por favor...” Suspirou, junto a um revirar de olhos. “Pare de fazer tempestade em copo d’água. Além de que...” O resto da frase ficou no ar, pois assim que a morena pós seus olhos em certa pessoa, todo seu oxigênio esvaiu-se. “Se  me derem licença...” Proferiu baixinho, se retirando então, dali.

 

 

“EI! Mabel você... Argh!” Resmungou, vendo que fora por completo ignorado.

 

 

“És você quem me ignoras...” O timbre grave da voz, posta no primeiro segundo de silencio, quebrando assim o mesmo, fez com que Dipper leva-se um susto, virando-se imediatamente para a fonte do barulho.

 

 

Ele piscou.

 

 

Uma, duas... varias vezes, um pouco abismado com o ser parado à sua frente.

 

 

Fazia quanto tempo que o mesmo se encontrava ali?

 

 

O cabelo loiro e rebelde realçava a pele morena, essa qual deixava as sardas, espalhadas por ambas bochechas e nariz, mais chamativas, o rosto fino e bem emoldurado dava-lhe um aspecto maduro, mas ao mesmo tempo jovial, ombros largos e braços cobertos por tatuagens, estas visíveis por conta da camisa sem manga qual o mesmo trajava, o físico do loiro era forte e invejável, absurdamente desejável também.

 

 

Contudo, não fora nada disso que atraiu a atenção de Dipper.

 

 

Mas, sim seus olhos.

 

 

Olhos esses de íris amarelas, não douradas ou castanhas, todavia, amarelas. Com a pupila fina, assim como a de um felino, na verdade, exatamente como as de um felino.

 

 

“Vais ficar a admirar-me até quando, baixinho?” Perguntou zombeteiro.

 

 

O menor sentiu um ardor em ambas as bochechas, estava corado.

 

 

Dipper também percebeu uma coisa, aquele garoto era muito mais alto que si, sabia que não era lá tão valorizado em altura, entretanto ainda assim se considerava mediano, porém, viu que comparado aquele loiro, ele era praticamente uma criança.

 

 

Os dois ainda se encaravam, não havia ninguém por perto, era segunda de manhã, e quase ninguém ia a igreja naquele dia e horário, todos os bancos de madeira estavam vazios, a porta ainda aberta, deixava que um ar passasse e, também, bagunçasse ainda mais os fios já rebeldes do loiro.

 

 

Esse qual estendeu a mão para Dipper.

 

 

“Chamo-me Bill, Bill Cipher.” Abriu um sorriso de lado, ainda olhando atentamente o moreno.

 

 

Dipper apertou a mão do loiro, essa que de imediato foi engolida pela do maior, ignorando este fato constrangedor para si, mas cômico ao outro, se apresentou também.

 

 

“Dipper.” Disse apenas, se afastando do maior.

 

 

“Oras, não possui sobrenome?” Indagou.

 

 

Em resposta, o moreno somente deu de ombros, olhando para o lado, um tanto emburrado pelo assunto, um sorriso divertido se abriu nos lábios finos do loiro.

 

 

Bill prendeu o mais novo contra um dos bancos, prensando seu corpo contra o dele, dirigiu seu nariz até o pescoço do menor, cheirando ali e se afastando em seguida, Dipper o encarou e em menos de um segundo o punho pequeno quase se chocou com o rosto do Cipher, esse que em seguida começou a gargalhar pela ação qual o mais novo tentou executar, contudo fora impedida pelo maior.

 

 

“Você tem algum problema?!” Dipper não estava apenas confuso, como também furioso.

 

 

O loiro cessou a crise de risos assim como a começou, de uma hora para outra.

 

 

“Dipper Pines...” Depois de um tempo olhando o menor, disse em tom serio.

 

 

“Como?” O moreno interrogou.

 

 

“Seu cheiro é igual ao de um pinheiro, então Pines seria o sobrenome mais adequado a você... Kid¹.” Disse, mais uma vez prendendo o corpo de Dipper com o seu, desta vez não somente cheirando, como também mordiscando o pescoço alheio.

 

 

A força de Bill era praticamente o triplo da de Dipper, fato esse que o deixava com opções limitadas, como se debater em uma tentativa de soltar-se.

 

 

“Você está com a minha irmã, não tem caráter?” Perguntou quase explodindo.

 

 

O Cipher jogou a cabeça para trás, iniciando uma gargalhada espalhafatosa e irritante, na opinião do moreno, este qual tinha seus pulsos segurados firmemente pela grande mão do loiro.

 

 

“Caráter? Faça-me o favor, kid!” Continuou rindo. ”Não vou negar que foi delicioso foder aquela boceta apertada, mas me decepcionei ao constatar que ela não era mais virgem...”

 

 

Aquela, definitivamente, fora a gota d’água para Dipper.

 

 

“Desprezível...” A palavra saiu lentamente pelos lábios róseos do moreno, esse qual juntou toda sua força e conseguiu se livrar do maior. “Espero que morra sozinho.” Disse, olhando fixamente para os olhos amarelos, os quais lhe chamaram tanto a atenção.

 

 

Bill sorriu, um sorriso absurdamente divertido, abriu sua boca para retrucar, porém não teve tempo, já que uma Mabel irritada o arrastou para fora dali, fechando a porta e deixando seu irmão, sozinho para trás.

 

 

 

A mais nova continuou a arrastar o loiro, esse que apenas a seguia por tédio.

 

 

Adentraram uma lanchonete, a morena se sentou na primeira mesa que viu vaga, sendo acompanhada pelo maior, o qual se acomodou à sua frente, o Cipher parecia se divertir bastante com a situação.

 

 

“Aquela peste! Como que ela consegue ser tão... tão...!” Rosnou, passando as mãos pelo cabelo.

 

 

Ao ouvir uma risada, imediatamente fuzilou o loiro com o olhar, em resposta Bill apenas deu-lhe uma piscadela.

 

 

Uma atendente veio anotar o pedido de ambos, Mabel continuou com sua conversa interna, enquanto o loiro aproveitava seu café.

 

 

“Criança.” Chamou.

 

 

“Mabel.” A mais nova corrigiu, sendo como de costume, ignorada.

 

 

Bill se inclinou para frente, sua canhota apoiava o próprio queixo, já a destra batia os dedos contra a mesa.

 

 

“Seu irmão, Dipper, ele é virgem, certo?” Perguntou, serio.

 

 

A morena arregalou os olhos, rindo em seguida, não uma risada escandalosa como as dadas pelo Cipher, mas uma baixinha, de completa descrença.

 

 

“Não sei o que pretende, mas não dará certo.”

 

 

“Responda-me.” Ordenou, autoritário.

 

 

Mabel sentiu todos seus pelos se arrepiarem com aquele tom.

 

 

“Si-sim...”

 

 

E não havia sido de um jeito bom.

 

 

Bill jogou tanto seu corpo, quanto a própria cabeça para trás, em seus lábios um sorriso... no mínimo assustador se abriu.

 

 

“Ótimo...” Disse, tão baixo que talvez Mabel nem sequer tenha ouvido, ou preferiu por assim ignorar.

 

 

 

O jogo havia começado.


Notas Finais


¹(Kid)- Na dublagem original (ingles) o Bill chama o Dip de "kid", ou seja, criança, foi traduzido aqui para 'garoto', então se for visto uma hora ele chamando o Dip de kid, criança ou garoto, nao estranhem...

Uiiii o Bill já deu um sobrenome ao Dip, será que falta muito para começar o com o "PineTree"? Kkkkk

Ps: Ah! E sabe a ultima frase do capitulo? Ela é importante...

Kisses <3


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