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História Sacrifícios - Recomeço


Escrita por: CubScoutDylan

Notas do Autor


AIN GENTE QUE CARA DE PAU A MINHA TER ATRASO ESSE NEGOCIO VIU, MIL PERDÕES, MAS PROCURAR EMPREGO É DIFICL, ESPERO NÃO TER CAGADO A FANFIC COM ESSE EP, MAS ESPERO QUE ME PERDOEM E QUE NÃO ME MATEM.... DEUS AMA VCS KAKAKAKAKAKAKAKAKA
JURO ESTOU TENTANDO AO MAXIMO NÃO CAGAR A HISTÓRIA, MIL PERDOEM GENTE :'9 PLO AMOR DE DEUS

Capítulo 5 - Recomeço


 

Recomeçar 

A noite descia perante aos olhos intensos de Castiel, seus lábios rosados cantarolavam sorrisos involuntários, a lua parecia que iria estourar, o globo cinza cintilante admirava o flúor que saia do hálito de Sam, o maior havia passado a tarde ao lado do moreno de olhos azuis, em seu peito uma ânsia de tê-lo por perto a cada minuto lhe dominava, as pequenas cova que dançavam em seus rosto denunciavam o quanto ele estava feliz, era tudo tão repentino, entretanto ele não se importava se aquele encontro com Castiel fosse apenas para tratar de negócios, estava tudo bem, porque bem ali, no meio do parque havia um homem de sobretudo preto que havia lhe roubado a paz.

Dentro de Castiel havia um conflito bom, ele não sabia o porquê, mas pela primeira vez durante tantos anos se sentiam em paz, ouvir o riso de seu filho ecoando em seu ouvindo fazia-lhe emergir da escuridão que queria traga-lhe a cada instante, contudo uma parte dele lutava para admitir que havia algo mais ali que deixara o dia mais intenso e vivo, um certo homem alto de cabelos longos e de um sorriso devastador, as entranhas do moreno subiam em descia como numa montanha russa cada vez que Sam elogiava o quanto Novak era um homem admirável, ou de como ele cuidava de seu filho Lúcio, a verdade era que Sam gostava de cada pedaço do moreno, uma voz dentro dele dizia que a felicidade estava bem ali, ao lado de Castiel, entretanto as coisas não eram bem assim como Sam imaginava. Novak havia tomado uma grande decisão em sua vida, de nunca mais colocar ninguém em que não fosse seu filho em seu caminho, tinha medo da vida tirar-lhe mais do que ele já tinha perdido.

– Está ficando tarde – Disse Novak vendo Lúcio brincar com Jay em um carrinho de bate-bate, o pequeno parecia que iria explodir de tanta felicidade, era como estar nascendo para o mundo, por trás do olhar azul do pequeno a vida era um mistério, e para ele era como estar buscando um tesouro no meio do nada, sempre uma descoberta. Sam estava bem ao lado de Castiel admirando seus traços marcados que deixavam Castiel ainda mais especial, ambos trocaram experiência de suas vidas, trabalho, e família, Novak não disse muito sobre Hanna, ainda mexia muito com ele a perda de sua mulher, Sr. Clay também não dera muito foco em assunto de família, ainda mais porque estava enfrentando um divórcio que até aquele instante ele tentava compreender como as coisas tinham ido de mal a pior, mas não naquele ponto, ele tinha encontrado Castiel, havia coisa melhor?

– Não vá ainda! – Exclamou Sam um pouco manhoso, sua garganta fechara por um momento. Por que ir tão cedo? Fica comigo! Os pensamentos do maior estavam proclamando pela presença de Castiel, ele não queria compreender as palavras que seu coração estava dizendo-lhe, eram coisas sem sentido, mas Sam sabia exatamente o que aquelas coisas queriam dizer – Falta apenas um brinquedo – Sam sorriu. Desde que haviam chegado ao parque o único brinquedo que não haviam ido era a roda gigante,  o cabeludo desconfiou que por algum motivo o moreno estava evitando o brinquedo.

– Acho melhor não – Indagou Castiel engolindo seco. Novak tinha medo de altura, e por mais que morasse quase no último andar de seu prédio ele evitava a qualquer custo ir naquele tipo de brinquedo. Sua pupila dilatou-se só de imaginar sentado no brinquedo e subindo, Sam sorriu com a cena, ele nem mesmo sabia disfarçar o medo, estava estampado em seus olhos que ele tinha medo de altura e que nunca na vida iria arriscar subir num daqueles.

– Como você pode dizer não, sendo que nunca testou? – Instigou Sam na tentativa de atrair a curiosidade de Castiel, mas o moreno não é bobo, sabia muito bem dos seus limites e que aquilo era só uma provocação vinda do maior.

– E quem disse que nunca fui? – Rebateu Castiel com outra pergunta. Ele já tinha ido uma vez, com Hanna, foi no seu primeiro encontro com sua amada, eles decidiram ir em um parque, eram dois jovens bobos apaixonados, arriscavam tudo, sempre uma descoberta, no começo Novak negou dizendo que não gostava de parques, alegando ter medo de altura, entretanto Hanna nunca foi uma mulher boba, ela sabia que o moreno nunca tinha ido em um parque, em seus plenos quinze anos de idade. Relutante ele foi, Hanna foi na frente, subia a cabine esperando ser acompanhada por Castiel, o moreno havia travado, seus pés não se moviam, e era como se o chão estivesse o afundando para baixo, para o fim do mundo, Hanna como sempre, foi doce e gentil, a adolescente de dezesseis anos pegara na mão de seu companheiro, Novak de início recuou, mas os fins que o levara a estar ali eram maiores que seu medo. Seus pequenos dedos casaram com os de sua companheira, seus pés seguiram para dentro da cabine, logo em seguida ambos estavam os dois as sós, a noite era linda, a lua não havia saído para brilhar, entretanto as estrelas que haviam no céu preenchiam o imenso azul da íris de Castiel, e enquanto o brinquedo subia ele só conseguia pensar em uma coisa: O momento mais perfeito de sua vida. No topo era como se fosse tocar o céu, e quando Novak deu-se por si, estava de mãos dadas com quem seria a mulher de sua vida, o medo que lhe rondavam havia ido para espaço, havia um risque de magia nos olhos de ambos, e ali, no alto daquele céu, festejando a chuva de estrela, a única coisa que ficara gravada na memória de Castiel foram os lábios de Hanna levando-lhe ao mais alto céu, onde nem mesmo as estrelas poderiam alcançar.

– Então vamos nós quatro – Sorriu Sam, ajeitando-se na grade que separavam os brinquedos chamando os meninos. Os lábios de Castiel abriam-se para contestar, mas ele não esperava que os dedos do maior cortariam a pouca distância entre eles e o calasse. Novak tremeu ao sentir a macies dos dedos de Sam em seus lábios trazendo consigo seu perfume natural, a química que saiam de suas digitais fizera o moreno encolher-se timidamente soltando um leve sorriso de lado, o cabeludo sentiu que estava conseguindo ganhar um pedaço de Castiel, entretanto ele jamais iria forçar quaisquer sentimentos, iria respeitar as limitações do ser angelical que lhe olhava atordoado.

– Papai.... – Chamou Jay segurando um dos braços do pai, aquele simples momento parecia durar uma eternidade para ambos, Castiel queria se soltar das mãos do moreno, entretanto seu corpo inteiro parecia não lhe obedecer, Sam não queria sentir aqueles lábios daquela maneira, queria tocar-lhe intimamente, seu corpo queria isso, seus impulsos lutavam para se manter no lugar., mas ele era um homem integro, nunca invadiria um espaço sem ser chamado.

– Vamos na roda gigante – Sam retirou os dedos dos lábios de Castiel, e para o moreno era como se uma corda tivesse sido lançada em seu pescoço, ele não tinha mais voz, nem mesmo reação. Novak pegara Lúcio no colo, enquanto Sam fez o mesmo com Jay, as duas crianças pareciam extremamente entretidas nos comentários de como fora legal o passeio de carrinho, enquanto os dois adultos apenas se olhavam de canto, os passos até a roda gigante eram eternos para Castiel, ele só queria acabar com tudo aquilo e ir embora, tomar um bom banho, e aliviar toda a tensão que estava em seu corpo naquele momento. O Vento brincava com as madeixas grandes de Sam, e Novak sorriu ao lembrar que Hanna tinha seus longos cabelos esvoaçantes contra o vento, havia muita coisa em Sam que lembrava sua esposa, e uma delas era a gentileza com que as palavras saiam de seus lábios.

Ao chegarem um pouco antes da cabine, Lúcio e Jay caminharam na frente parando próximo a cabine, Castiel antes mesmo de se dar conta de que passaria pela mesma provação, ficara aflito, só que dessa vez ele não teria mais com sua amada, o balsamo que lhe trazia a paz. Novak não era frágil, longe disso, o fardo que havia ficado em sua vida fora prova suficiente para dizer aos quatro quantos do mundo que ele era digno de coragem, entretanto ao lado de Hanna sentia-se pequeno, não que fosse ruim, mas ela tinha uma imensidão inabitável dentro dela, seu sorriso, seu olhar, seu jeito menina mulher, seu corpo, sua voz, tudo parecia demais aos olhos de Castiel, e não eram precisas palavras para ela entender o que se passava na mente agitada de Novak. Sem dúvidas ela era mais do que Castiel conseguia decifrar.

O imenso azul que banhava as águas dos olhos de Castiel delineava aquela cabine, seus pés pareciam criar buracos no solo e aos poucos afundar, odiava a sensação que aquele brinquedo trazia, não era apenas a altura que deixava o moreno exaurido, mas toda essa história, todas as marcas do passado que ainda habitavam aquele lugar no seu coração, ele queria desligar os fios daquela tomada e queima-las, ele tentou de várias maneiras deixar os fragmentos dissiparem no ar, escorrer entre seus dedos, como areia diluída no mar,  mas era só o último grão cair que pouco a pouco ele juntava os pedaços.

– Hei.... Tudo bem se não quiser ir.... – Disse Sam tirando os devaneios do moreno.

– Não, eu.... – O que ele estava fazendo? Castiel já era um homem crescido, cheio de responsabilidades, não tinha medo de enfrentar os desafios que a vida havia lhe deixado, por que não iria simplesmente dar uma volta no brinquedo? Do que tinha medo? Seu medo era perder-se lá em cima, lutara tanto para firmar-se no chão, que se por um momento voltar no tempo, poderia nunca mais sair de lá, e talvez abrir os olhos outra vez seria impossível. Mas apesar de tudo, ele queria saber como seria outra vez, ter os lábios de sua esposa, ver a chuva de estrela.... Aaah como ele queria sentir o toque das mãos laicas, livre das correntes mundanas percorrendo seu corpo – Tudo bem.... Vamos.

Sam abriu a cabine dando espaço para seu filho e Lúcio entrar, ele entrou em seguida esperando Castiel. O moreno um pouco apreensivo colocou os pés em um pequeno degrau que ficava do lado de fora da cabine, vasculhou com os olhos o ambiente, nada parecia ter mudado, a vidraça límpida, os bancos fofos com o assento aconchegante azul, mas só faltava um alguém ali, que infelizmente não veria pela segunda vez Castiel mergulhar o céu. Sam estendeu-lhe a mão para o moreno entrar, imediatamente seus dedos tocaram os de Sam, e um pequeno choque percorreu sua espinha, a mesma sensação de quando Hanna colheu-lhe, mas essa parecia ser mais completa, mais viva do que nunca. Novak adentrou o brinquedo com cuidado sendo segurado por Sam, sentou-se de frente para ele, enquanto as duas crianças sorriam e admiravam o brinquedo, um som ecoou do lado de fora do compartimento, o brinquedo estava subindo, um frio percorreu o baixo ventre de Castiel, seus lábios mordiscavam de minuto em minuto, ele mal podia conter o nervosismo, estava suando e nervoso, prontificado com a situação do amigo Sam pediu espaço para Lúcio e sentou-se ao lado de Novak que nem notou quando o maior colara seu corpo no dele.

– Você quer descer? – Indagou Sam passando o braço pelo ombro de Castiel trazendo-lhe para mais próximo de si. Ele se sentia um malfeitor por achar estar se aproveitando da situação e aos poucos trazendo os pedaços de Castiel para sua vida. Talvez ele se arrependa por isso no futuro, ele mal conhecia Novak, não sabia de sua história, não conhecia seu verdadeiro eu, entretanto aquilo não lhe importava, ele descobria aos poucos.

– Não é isso.... – Sussurrou Novak com um leve sorriso sem vida nos lábios – Quer dizer.... Acho que sacou o meu medo de altura, mas é tanta coisa envolvida.... – Fez uma pausa, tragou um longo e demorado suspiro e prosseguiu – Esse lugar me traz boas recordações....

– Sinto muito.... – Pediu Sam com cautela. Ele não imaginou que Castiel fosse ficar tocado, não queria estragar a chance de conhecer o moreno e quem sabe conquista-lo.

– Não sinta.... Eu que sinto por tudo isso, não deveria ter vindo aqui – Castiel queria chorar, rasgar o coração com a mão, ele sentia sua alma sangrar, os espinhos de seu espírito cortar a garganta, ele queria parar com aquilo dentro dele, quando ele pensara que está tudo bem vinha uma nuvem jorrar do céu seus males, não queria se sentir frágil outra vez, Hanna não estava ali, para segurar na sua mãe e fazer o mundo ficar pequeno, deixar seus problemas fáceis, ou quem sabe colorir a folhas branca de seu diário da vida, por detrás daquela íris azul havia um homem ferido, pela perda, dor e desespero, pelos sacrifícios.

A vida de Castiel com sua esposa era comum, não passavam fome, tinham um bom condicionamento de vida, nada luxuoso, porém comida nunca lhes faltavam. O sonho de Hanna era ser cirurgiã, estava estudando para isso, começara como enfermeira, mas depois que ficara gravida teve que rever seus planos de sua vida junto com Castiel. Novak era mecânico, entendia pouca coisa, mas sabia o bastante para por dinheiro dentro de casa, mas com a noticia de que seria pai foi obrigado a se empenhar em tentar um emprego melhor, foi onde começou a estudar engenharia mecânica, trabalhava de dia e estudava a noite, malparava em casa, aos sábados fazia alguns trabalhos por fora. Com o passar dos meses a situação começara a apertar, Hanna já não podia mais continuar com os estudos, e o trabalho de enfermeira não lhe covinha mais, havia sido diagnosticada com gravidez de riscos, por isso decidiu ficar apenas em casa. Novak não suportava ver a esposa infeliz parada, ela sempre foi muito ativa, gostava de ajudar as pessoas e ficar tanto tempo sem fazer quase nada deixara-lhe isolada e triste, ele não podia ajudar pois estava trabalhado muito, e os trabalhos de faculdades consumiam todas as suas forças. Ambos casaram cedo, queriam ser livres juntos, aventureiros, independentes, mas por um momento na jornada de Castiel ele pensara que talvez devesse ter pensando muito, antes de decidir sair de sua casa, ele podia sentir seu corpo morrendo devagar, a situação havia ficado ao extremo quando nos quase nove meses de gravidez Hanna quase entra em depressão, Lúcio parecia tirar a vida de sua mãe aos poucos, levando consigo a vontade de viver, mas ai então ele nasceu, e Hanna partiu, o rumo da perda de sua esposa, fizera Castiel quase abandonar o ser que ficara para ele cuidar, mas mesmo com todas dificuldades ele decidiu seguir, cuidar da semente que sua esposa confiou.... No fundo ele sabia que não seria fácil, e os primeiros meses de vida de Lúcio levara Castiel a querer a morte, o pequeno vivia mais no hospital que em casa, a vida de Castiel se resumia em, trabalho, faculdade e hospital, ele não sabia se iria suportar por mais tempo, talvez ele fosse o próximo a ficar no hospital e quem sabe nunca mais sair da utei, ele precisava de mais tempo, e disposição para o filho, ele estava só no mundo, não havia ninguém que pudesse lhe ajudar, apenas ele mesmo, foi quando o destino entregou-lhe caminhos que poderiam mudar o rumo de sua história, entretanto ele tinha que sacrificar algo em sua vida: Seu corpo. Novak achou nesse mundo uma oportunidade de conseguir cuidar de Lúcio, de ganhar dinheiro e ainda assim ajudar no tratamento do filho que era muito caro, mesmo que para isso fosse preciso vender seu próprio corpo.

– O que quer de mim Sam? Não podemos ter nenhum tipo de envolvimento, tenho um filho para cuidar.... – Mesmo não querendo lembrar dos rumos que levaram a sua vida ao que estava hoje, ele tinha plena consciência de que não poderia dominar-se pelos sentimentos, seu corpo não aguentaria outra carga.

– Deixe-me te ajudar? Eu sei o que é ter um filho, sei das responsabilidades.... – De uma certa forma Sam podia sentir o despeito no olhar de Castiel, havia uma bagagem pesada em seu intimo sentida de longe por aqueles que o conhecem, e por mais que Sam tenha visto o moreno apenas duas vezes, sentia-se ligado de uma forma profunda a Castiel.

– Eu não posso.... Eu.... – Seus lábios se calaram ao olhar a lua pela vidraça, seus pés automaticamente levantaram-se, ele caminhou um pouco mais próximo as paredes de vidros, entreabriu a boca e ali estava ela, o globo cinza cintilante brilhando o céu sem estrelas banhando o oceano azul de Castiel, ela o completava, deixando o coração do moreno transbordar em alegria, ele poderia toca-la, em sua cabeça era como se ela tivesse ali, pertinho, brilhando, e com seus dedos poderia finalmente mergulhar no mais profundo céu..... Sam se aproximara de Castiel ficando ao seu lado esquerdo, ele também se pôs a admirar a lua que lambeia o céu, mas para Castiel o significado era maior, ele sabia que de algum lugar lá em cima Hanna estava olhando para ele, cada parte de seu interior sentia o calor do amor de sua esposa, era tudo tão surreal, ela poderia estar ali agora, de onde quer que ela estivesse no fundo ela estava triste por ver Castiel afundando nas poças do passado, não fora esse o destino que ela queria para seu amado, e talvez as decisões ao longo da vida de Castiel tenha contribuído para esse mal crescer, entretanto ela sabia que tudo era por amor, pela semente que ela havia plantado no mundo, e talvez aquela lua fosse ela pedindo para que ele desse uma chance a vida, que ele enxergasse o melhor nas pessoas próximo a ele, se ela tivesse observando-o, haviam muitas coisas que Castiel deixara escapar, mas ela estaria pronto para ajudar-lhe a recomeçar, outra vez, e mesmo que no fundo do seu coração ele ainda a amasse, agora, ela era apenas fragmentos de sua memória. Sam estava ao lado observava com cuidado o estado de transe em que Castiel se encontrava, ele também poderia se perder naquele luar, entretanto não era isso o que sua carne pedia, ele queria se afogar nas ondas do oceano que eram os olhos do moreno, queria morrer a cada instante nas algas daquela imensidão, e por mais que ele quisesse ser paciente, ir com a calma que ele sempre tinha Castiel tirava essa habilidade mandando-lhe para o espaço, ou talvez para o nada, pois as células de seu corpo gritavam pelas de Novak. Sam  virou-se para Castiel, com um rápido olhar de canto vira os meninos entretidos na visão que era lá fora, umedeceu seus lábios e com carinho e cuidado pegara nas mãos de Castiel, o moreno mesmo confuso aceitou o ato, ele imaginara que o Sam era assim com todo mundo, talvez fosse uma mania estranha partida de Sam, o maior beijou as mãos de Castiel, seus lábios finos e rosados deixara uma marca de contentamento nos lábios sôfregos de Castiel, o moreno enrubescido sorriu sem graça, parecia tão natural aquele toque, tão intimo e verdadeiro, mas Sam não poderia deixar Castiel escorrer entre seus dedos, o que quer Novak tenha feito para tê-lo preso ele jamais deixaria que alguém lhe tirasse esse prazer.... O corpo de Sam parecia ter crescido mais quatro centímetros perto de Castiel, o moreno sentia emanar envolto de sua áurea um calor, e não era o seu calor e sim o de Sam que sem pressa tocou seus lábios. Novak pode sentir os lábios de Sam sobre o seu, as mãos grandes segurando-lhe a face com cautela e nuança, seu corpo estremeceu, fazia tanto tempo que ninguém lhe tocava daquela maneira, com sentimentos e verdades, não era como os lábios de outros que passaram em sua vida, não, esse era diferente, era cheio de ternura, não havia nada em troca que não fosse o tato, a vontade de estar próximos, Castiel não se sentia mais sujo por ter alguém em deleite com seus lábios, pelo contrário, talvez fosse aquele ponto de partida que ele estava esperando para recomeçar. 


Notas Finais


MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM NÃO ME MATEM


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