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História Sad Memories - Lilac


Escrita por: younghaemin

Notas do Autor


aqui estou eu, uma hora da manha, postanto um capítulo por puro medo de não conseguir postar no resto do mês.
Eu to bem triste, acho que não vou ter muito tempo pra escrever nas proximas semanas, tenho 4 trabalhos (hist, ed fisica, redação e matematica) tudo pro proximo mes e ainda tenho que trabalhar, to sentindo que eu to completamente ferrada :c chateada, bemmm, enfim, curtam um pouquinho de jonhae <3 boa leitura meus amores, saranghaeee

Capítulo 12 - Lilac


Fanfic / Fanfiction Sad Memories - Lilac

Joshua segurou a menina, enquanto a mesma tirava sua roupa. Ele suspirou impaciente quando o celular tocou, deixou que tocasse, mas quem quer que estivesse ligando era insistente. O som não parava de o incomodar, então ele alcançou o aparelho, com a mão livre, e atendeu, sem nem ao menos olhar quem chamava. 
 

-Yŏboseyo? -continuava a segurar Jaehyuna, agora prendendo o celular entre o ombro e a bochecha, tinha as duas mãos ocupadas, uma ajudando Jae a ficar de pé e a outra ajudando a menina a tirar a blusa. 

 

-Jisoo...?- a voz doce e baixa da pessoaa que tanto lhe ocupava a cabeça agora encheu os ouvidos de Joshua, que quase deixou Hyuna ir ao chão. Ele sentia falta da garota, de sua voz, de seu sorriso, mal havia superado os sete anos que ficaram longe e agora tinha de superar os sete dias que estavam sem se falar. Sentiu suas paredes e suas defesas serem derrubadas, apenas com a singularidade que vinha do timbre de Park. Estremeceu e sentiu o peito apertar, as veias saltarem e sua sanidade se esvair. 

 
-Jo-joshua. -sua namorada soltou um tanto alto quando a água gélida bateu no seu corpo apenas coberto pelas roupas íntimas dela. A sua voz saiu como um gemido e Joshua riu.  Jaehyuna era muito sensível com o frio, saia por aí com 3 casacos e duas calças, pra menina usar shorts e vestidos eram apenas em raras ocasiões, e por isso, sentiu pena dela quando viu as gotas baterem sobre seu cabelo de forma desordenada e deixando os pelos da garota arrepiados.  
 

-Vejo que você está ocupado - escutou a risada fraca de EunHae, irônica e triste. Sentiu o coração parar com o tom de voz dela, mas se lembrou das ações dela. Ela tinha muita coragem de simplesmente ligar para ele, como se nada houvesse ocorrido. -não vou mais incomodar. -parecia desapontada, o que ela havia pensado? Mesmo que soasse como algo impróprio Park EunHae não tinha o direito de se sentir mal ou chateada. A única pessoa que deveria se sentir assim era Joshua, mas por que? Por que ainda sentia que algo estava errado? 
-Esper - a chamada foi desligada, deixando Hong frustrado. O garoto bufou, guardando o celular com cuidado no bolso da calça jeans e ajudou a menina a lavar as madeixas negras. Jaehyuna exalava a bebida, um cheiro de álcool misturado a doces. Uma espuma rosa envolvia os dedos de Joshua de forma macia, fragrância de morango ou uva, apesar da cor avermelhada ainda estava em dúvida. Sentiu-se imediatamente incomodado quando se lembrou do cheiro do cabelo de Eunie, exatamente o mesmo. Como nunca havia percebido isso? EunHae e Hyuna usavam o mesmo shampoo.  
 
... 
 

Park secou mais uma vez as lágrimas de seu rosto, o líquido quente escapava pelos seus olhos de maneira espontânea. Eram como pequenas gotículas de chuva que se condensavam sobre os vidros de um carro e que, após, escorriam de maneira gentil e triste. Sentia-se acabada e derrotada, havia deixado o menino escapar de novo, mas agora Jisoo tinha uma nova pessoa com quem contar e que ironicamente ocupara seu lugar como um clone e, mais irônico ainda era o fato da menina ser parecida com Park. Ela fungou, queria um abraço. O calor inanimado das cobertas não se comparava ao calor humano e a braços envolvendo seu corpo delicado, EunHae sabia disso.  

 
Agarrou o telefone e discou o primeiro número que se lembrou: Vernon. O aparelho tocou novamente, o rio que escoria pelo rosto de Park a deixava sem ar. Sentia como se Hansol não fosse a atender, estava relativamente tarde e deveria estar descansando. Ela segurou o choro quando alguém atendeu, esperou a pessoa dizer qualquer coisa para responder. 

 

-Alo? -não era voz de Hansol, era a voz de Boo. Sabia identificar a voz de Seungkwan, se acostumara com o garoto falando e até sentia falta quando ele ficava quieto. O que quase nunca acontecia, principalmente perto de Vernon, não conseguia parar de tagarelar um segundo, o que era fofo. EunHae desconfiava que ele gostasse do americano e que aquilo possivelmente era o indicio de que ele ficava nervoso e agitado perto do Chwe. 
 

-Boo... - ela fungou, queria um consolo, mínimo que fosse, poderia ser até um "vai ficar tudo bem" em uma voz embargada em sono. Queria apoio, queria alguém, precisava de alguém. Sentia como se fosse um prédio abandonado, inundando de sua base ao topo, afogando pessoas desesperadas envoltas em gritos de desesperos. Essas pessoas eram seus sentimentos, a água que invadiam lhe os pulmões eram suas lágrimas, e sua base, a origem de toda aquela inundação em seu coração, era Joshua. 

 

-Você está bem? -Seungkwan parecia despertar de um transe, a voz urgente e o som de algo levantando. Provavelmente seria o garoto, se sentando em sua cama, coçando os olhos e olhando de forma desesperada para o colega de quarto. Park conhecia o menino, sabia que ele era totalmente sensível, apesar de não aparentar. Aquela reação seria bem provável. Park se sentiu mal, não aguentava ouvir aquela frase "você está bem?", era óbvio que não estava. Não estava nem um pouco bem. Queria sumir, entrar no centro da terra e fundir se ao centro gravitacional do planeta.  

 

-Não... Boo, eu não estou bem. -e então ruiu de novo, seus lábios comprimiram-se e ela apertou mais o celular em sua mão. Sentiu os dedos serem esmagados pela força que usava, assim como sua alma, reprimida pelos gritos interiores e a dor sentimental que a abordava.  
 

-O que aconteceu? -o garoto perguntou preocupado, ouviu Vernon ao fundo, perguntava quem era e o que acontecia, Boo o mandava ficar quieto e EunHae soltou um riso fraco com isso. Não sabia nem o porquê de estar rindo, não era normal alguém rir e chorar ao mesmo tempo, era? Ela era uma bomba de confusão, riso e choro, tristeza imensa e felicidade momentânea. 
 

-Eu liguei para Jisoo, Boo. Não era um bom momento. -sentiu falta de ar e tontura, estava em desequilíbrio e seu corpo mostraria os efeitos na mesma intensidade. Era isso que odiava em si mesma, sua fragilidade. Parecia que o prédio iria rachar, quebrar, espatifar-se sobre o solo, matar sua alegria e então sumir, como uma nuvem densa de poeira no ar, carregando para longe qualquer esperança que fosse. 
 

-Fique calma, certo? Eu e Vernon iremos para aí. -Park não pôde protestar. Queria que eles ficassem na cama deles, repousassem e descansassem, teriam ensaio amanhã, não queria de forma alguma incomoda-los, mas Boo nem dera uma chance dela falar algo. O menino simplesmente desligara e deixara o telefone na mão de Park, completamente silencioso.  
 

Ela se deitou, encolheu os joelhos e não fechou os olhos, temendo que caísse no sono e tivesse pesadelos. Gotas desciam queimando, traziam e carregavam coisas ruins. EunHae não gostava daquela sensação, mas não poderia impedir. Eram mágoas e cansaço, não podiam ser reprimidas.  
 

Sentiu algo subir em cima da cama e se virou para encarar a gatinha, que miava por carinho. Durante esse todo tempo EunHae se limitou à colocar comida para Marrie mas nunca parava para afagá-la ou abraça-la, sentia se culpada por não dar atenção para a bolinha de pelos brancos. Não dava atenção nem para Marrie nem para ela mesma. Ela deixou que o pequeno animal entrasse nos seus braços e só chorou mais, queria uma pessoa para abraça-la, mas a gatinha fez a vez, as duas necessitavam daquilo, por mais que EunHae ainda almejasse contato humano.

 

Não sabia quando tempo ficou naquele estado, como se estivesse em uma hipnose densa, mas só foi despertar algum tempo depois com o barulho da campainha. Ela se levantou, apesar de sua perna protestar e ela também, deixou o animal de estimação no chão, se dirigiu as escadas e desceu lentamente cada degrau. Os pés batiam de maneira estridente na madeira, as mãos seguravam os corrimões enquanto EunHae lutava para manter a respiração constante e os batimentos controlados. Suspirou fundo quando chegou ao fim do trajeto, apoiou se na batente da porta com o rosto entre os braços e sentiu o cheiro do amaciante impregnado no moletom, era suave, mas evidente. Tirou  o nariz de perto da manga do casaco, ainda embriagada com aquele perfume.  
Ela levou à mão a maçaneta, virando-a. Ouviu o clique da porta e puxou em sua direção. Tênis pretos, calças jeans, moletom azul e um medalhão dourado, de palheta.  

Merda, o que ele estava fazendo ali?  
 
Sua visão ficou mais turva, tanto por lágrimas como pela espiral mental em que ela se encontrava, ia descendo mais e mais. Ela sentiu tontura antes de desabar. Os braços do garoto a segurou, o impacto leve e surdo sobre seu corpo a impedindo de se machucar contra o chão. A respiração em seu pescoço e o calor do abraço terno que a envolvia. Foi tudo o que sentiu antes de ficar inconsciente.  
 
... 
 
-Aonde vocês vão? -Mingyu perguntou, encarando Vernon e Seungkwan, que vestiam seus casacos perto da porta. O frio os atingiria como uma nevasca quando saíssem do dormitório quentinho, por isso recorreram aos mais grossos que possuíam. Um casaco grosso contra a grosseria dos ares.


-Ver EunHae, ela não está bem. -Vernon calçou o pé esquerdo de seu tênis, enlaçou os cadarços e calçou o pé direito.  


-O que aconteceu? -Kim questionou se levantando do sofá, Wonwoo o encarou chateado, iria ser trocado outra vez? Não havia nem superado o acontecido sobre quase perder o menino amado para EunHae, e lá estava, novamente sendo colocado em segundo plano. Quer dizer, claro que em partes a culpa havia sido sua, mas ele realmente havia se aborrecido e ficado enciumado com a situação.  


-Amor... - ele alcançou a mão do namorado, e fez um bico. Kim sorriu e puxou ele, agarrou sua cintura e aproximou a boca de seu ouvido. O contato fez Jeon estremecer, aquilo era demais. Ele realmente sabia enlouquecer Wonwoo quando desejava. 


-Você vem junto, não precisa ficar enciumado Wonie... Quando chegarmos podemos curtir um pouco. - aquilo arrepiou Jeon por inteiro, ele assentiu abaixando o olhar, um tanto envergonhado.  Nunca haviam feito algo mais do que beijos e amassos, certas vezes chegavam às preliminares, mas nunca iam adiante. Ele desejava Mingyu, ansiava por mais, ansiava por ele. Mas o que eles curtiriam? Realmente iriam fazer algo a mais? Ou só as mesmas coisas de sempre? 


-Vocês não vão a lugar nenhum, eu vou, eu causei isso. -Joshua disse na porta, ele havia acabado de chegar, as mangas de seu casaco estavam meio úmidas e sua expressão era de calma. Como ele ficava tão controlado em uma situação daquele era o que ninguém entendia. Como? 


-Jisoo, você não vai. Eu não quero que você a deixe pior. Não ouse.  -Seungkwan se ergueu do chão, já com os sapatos. Hong sorriu e Wonwoo quase o esganou, mesmo que não acreditasse em EunHae ver que ele havia a magoado e que agora queria consola-la não era algo que agradasse os pensamentos de Jeon. Do mesmo modo que se alguém o magoasse e depois viesse o ajudar ele iria odiar profundamente a pessoa, sabia que seria ruim para Park e para Jisoo.

 

-Seungkwan, eu conheço ela faz sete anos, não é por que em sete dias brigamos que vou deixar ela na mão. –Jisoo olhou sério para o garoto em questão, que fechou a cara. Boo com toda certeza insistiria mais, ele não deixaria.

 

-YA, você está chateado com ela e ela com você, apenas concorde Hong, você não vai a lugar algum. –Boo cruzou os braços, Jisoo sorriu, um sorriso verdadeiro. Fazia tempo que nenhum dos meninos o via sorrir daquele jeito. Boo estreitou os olhos com o gesto de Joshua, Hansol colocou a mão direita sobre os ombros do rapaz, em forma de tentar acalma-lo. Wonwoo sabia que se as coisas piorassem S Coups provavelmente surgiria de algum canto da casa junto de Jeonghan, Woozi e Hoshi, brigando com todos no recinto.

 

-Por isso eu vou, seria um ótimo momento para resolver as coisas, não? –Boo riu irônico com a resposta, fez uma cara engraçada e apontou o dedo para Joshua, o olhando de baixo para cima e acompanhando com o indicador, de modo pejorativo.

 

-E por que não se resolveu com ela quando ela ligou? YA, você estava fazendo o que? Transando? –riu mais uma vez, o fato fez Jisoo dar uma gargalhada. Ele encarou Seungkwan e apontou para si mesmo, com cara de dúvida.

 

-Eu? Estava dando banho em uma bêbada. –e então Boo concordou, desconfiado, EunHae havia realmente entendido tudo errado?  Deveria dar uma chance a Joshua?

 

-Se você magoar ela de novo eu juro que arranco todos os seus fios de cabelo. –Seungkwan parou um segundo para pensar e logo sua voz voltou a soar um pouco mais alto na sala - Um por um, fui claro? –e então fez um gesto de arrancar algo, e então começou a andar na direção contrária a porta, visivelmente irritado. Vernon o seguiu e Mingyu voltou a se sentar no sofá, Wonwoo se sentou do seu lado e abrigou o rosto no seu pescoço, sentindo o cheiro amadeirado do perfume do namorado.

 

-Hong... Se você magoar ela eu juro que nunca vou te perdoar. –Kim lançou um olhar penetrante para o garoto, que estava quase saindo. As expressões neutras de Mingyu eram de dar medo em qualquer pessoa, Jisoo sorriu fraco, ignorando o menino e fechando a porta.

 

-Amor... Vai ficar tudo bem?- Jeon olhou para ele, o outro sorriu terno e deu um beijo em sua testa, fazendo carinho em suas costas.

 

-Vai sim... –o mais velho disse calmamente, enquanto passava os dedos por entre os fios de Wonwoo. Aquilo acalentou os nervos dele, deixando o tranquilo. Se Mingyu diz...

 

...

 

Joshua olhou para garota em seus braços, estava inconsciente. Como ele iria encontrar o quarto? Começou a olhar pela casa, havia uma sala de estar e uma cozinha no andar de baixo, subiu os olhos pela escada e parou para olhar um cômodo que tinha a porta aberta, certo... Aquele era provavelmente o quarto da menina. Ele fechou com cuidado e dificuldade a porta de entrada, passou os braços por baixo da perna de Park e ergueu-a, tomando cuidado para não machuca-la. Começou a subir as escadas, com medo de deixa-la cair. O cheiro de morango e uva invadiu suas vias nasais, deixando-o embriagado com o doce da fragrância.

Quando finalmente entrou no quarto da menina, deixou-a com cuidado sobre a cama macia. Puxou a coberta até o ombro de EunHae e ficou encarando a garota, a pele alva, os lábios entreabertos e vermelhos, olheiras profundas e os cabelos que, mesmo bagunçados, ainda eram bonitos aos olhos de Jisoo. Ele se ajoelhou ao lado de Park e passou as mãos sobre seus fios negros, macios ao toque suave dos dedos longos do garoto. Continuou a acariciar o cabelo dela, e quando viu, já dirigia as mãos à bochecha macia de Eunie. Ele suspirou, erguendo o corpo e se sentando na cama, passou as mãos pelo ombro de EunHae e ficou ali, olhando para o nada. Queria saber o porquê de a menina estar tão cansada, parecia que não dormia há dias, havia ficado mais magra e Joshua notara como estava frágil. Assemelhava o estado da menina a uma delicada rosa, que necessita de cuidados e de carinho. Voltou a encarar a menina, que se mexeu um pouco, e gradativamente abriu os olhos. Jisoo sentiu os batimentos acelerarem  com a cena, EunHae era extremamente linda e adorável.

 

-Joshua... O que você está fazendo aqui?

 


Notas Finais


UUAAAA, CABOU???
gente <3 obrigada por estarem lendo a fic, realmente aprecio <3 amo mt vcs <3 juro que assim que der tempo eu vou postar um capítulo, mas agora, eu nao sei nao. to bem preocupada com meus trabalho-provas-tarefas-seminário.
EU VOU MORREEERRR AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
me ajudem dsjsdaiodsoi nao to sabendo lidar.


ENFIM , vou parar de me lamentar e ir descansar um pouco. SARANGHAEEE <33


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