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História Sad Memories - Margarida


Escrita por: younghaemin

Notas do Autor


primeiramente, peço desculpas do fundo do meu coração por não estar atualizando. Eu não me sinto animada para escrever e eu percebi que minha escrita tem decaido muito, desde o primeiro capitulo até aqui. Me sinto mal por conta disso, mas vou continuar escrevendo. Não sei como vou continuar lançando capitulos, mas prometo tentar atualizar sempre que der. Dias 16, 17 e 18 eu tive uma convenção de modelos da qual eu não poderia faltar e nos dias anteriores eu me preparei fisicamente e psicologicamente para tal. Eu sofri, chorei, parei de comer, voltei a comer e voltei a ficar feliz, enfim... Foi um evento incrivel. Eu não sou modelo, ainda não. Esse evento foi minha possível porta de entrada para esse mercado. Vou receber resultados dia 22 de janeiro, haviam 17 agencias presentes nos dias do evento, apenas me olhando de longe e me observando. Espero passar em alguma e ser mandada para trabalhar fora -ilusão- enfim, desculpa mesmo não ter atualizado. Além disso tudo eu ainda tenho trabalho né asdojoisadjoisadjiosad final/ começo de ano é sempre um negocio fodido. odeio. AAAAAAAAAAAAAAA BOA LEITURA SUAS MARAVILHOSAS QUE LERAM ATE AQUI <3 SARANGHAE <3

Capítulo 14 - Margarida


Fanfic / Fanfiction Sad Memories - Margarida

­­O sol preencheu aos poucos o quarto gélido de EunHae e a claridade acordou o menino deitado próximo a janela. O vento entrava pela fresta entre os vidros e arrepiava cada pequeno pelo em seus braços, os olhos de Joshua demoram a se acostumar com a luz e aos poucos começou a se situar. Ele não sentia seu braço, havia algo pesado em cima e por um momento pensou que havia deitado sobre ele, mas se deu conta da presença da cabeleira negra saindo debaixo do cobertor. Levou a mão direita ao tecido e puxou suavemente, as expressões serenas de Eunhae deixaram Jisoo encantando, a respiração da menina batia sobre a pele desnuda no pescoço dele e lhe causavam uma sensação agradável. Ele sorriu, queria a admirar quanto desse.

Ela havia crescido tanto, a pequena Park havia se tornado uma mulher, não era mais a mesma criança de sempre. Ela havia se tornado linda, na verdade, sempre fora na vista de Joshua. Ela era encantadora e continuava sendo, ela era gentil e continuava sendo, ela era perfeita e continuava sendo. Joshua se perguntava como deixara uma menina dessas escapar. Sabia que Park gostava dele quando eram pequenos, sabia que era seu primeiro amor. Apesar disso, ele a ignorou, deixou-a de escanteio só porque sabia que ela sempre estaria ali, o que não aconteceu. No final das contas, ela também era seu primeiro amor verdadeiro.

-Jisoo? -a voz melodiosa da mais nova chamou a atenção dele, fazendo-o voltar para a realidade. EunHae o encarava, com certa curiosidade. Os olhos estavam mais claros que o normal e ela parecia revigorada. Era bom vê-la assim. Sentia-se tão mal por ter encontrado Park tão frágil. Seu coração havia se partido no meio quando a menina desmaiou em seus braços.Parecia mais cansada e magra de uma semana para cá e aquilo o irritava, devia ter cuidado dela.

-Bom dia, Eunie. - sorriu passando a mão sobre os fios dela. A menina sorriu de volta, de forma aberta e amorosa, aquele sorriso que só ela sabia dar. Os olhos se fecharam levemente, antes de se abrirem em surpresa e ela se sentar na cama repentinamente.

-A gente fez algo? -suspirou aliviada quando Joshua negou e depois riu. Ela se levantou, ergueu as mãos e se espreguiçou. Começou a andar pelo quarto e se virou para Joshua depois de alguns passos.

-Precisamos conversar. -o garoto negou com a cabeça se levantando para envolvê-la em um abraço. Ela se surpreendeu, as mãos demoraram a cercá-lo na cintura e dar um leve aperto. O      peito de EunHae se esquentou com o gesto. O calor que ele lhe proporcionava, tanto fisicamente como emocionalmente era enorme. Seu coração estava aquecido e a dor esquecida.

-Eunie, está tudo bem, não precisamos conversar. Só volte a ser minha amiga, volte a falar comigo e me apoiar. O resto não me importa. -ela assentiu, sorrindo. Deu uma risada nasalada e se afastou para encará-lo. Os olhos gentis e levemente marejados, as bochechas rosadas, a boca avermelhada e o cabelo caindo levemente sobre seus olhos. Ele era realmente perfeito.

-Me desculpa... -apesar de não ter feito nada daquilo que Jaehyuna dissera, sentia-se obrigada a pedir desculpas. Não queria que o menino fosse o único a pedir desculpas, aquele tipo de discussão nunca ocorrerá antes por isso sentia que deveria.

-Não se desculpe, por favor. -e então, depositou um beijo estalado no topo da testa de EunHae, que deixou o rosto ferver em vergonha. Aquilo fez o coração dela acelerar como se houvessem pequenos seres marchando dentro de seu peito.

...

 

-Já chega SeungCheol, pare de a culpar. Você sabe que ela não fez isso. -Jeonghan revirou os olhos quando o menino começou a falar sobre Park, dizendo que Joshua nem deveria ter perdido tempo indo até a casa dela. Para SeungCheol, Park EunHae era uma menina mentirosa e fingida, aquilo irritava profundamente Jeonghan.

-Pare de defendê-la, Hanie. Você sabe que ela fez. Como você pode confiar em alguém que acabou de conhecer? -o de cabelos compridos balançou a cabeça em descrença enquanto ria, como ele conseguia ser tão tonto? Negava-se a acreditar que ele havia caído tão facilmente nas mentiras de Jae. Era óbvio tudo era mentira e ainda sim os meninos defendiam-na.

-Eu que pergunto: como você pode acreditar em Jaehyuna desse jeito? Você é trouxa? -o Choi se aproximou de Jeonghan e o segurou pelos ombros. O de cabelos compridos o olhou com cara de tédio, pronto para brigar com o mais velho sobre qualquer coisa sem sentido que saísse da boca dele. Amava SeungCheol, mas ele estava sendo injusto.

-Jeonghan, Jaehyuna é uma pessoa sincera. Dino me contou esses dias que ela é sua amiga de infância, mas e Park EunHae? Melhor amiga de Joshua e sai espalhando merda dele pra meio mundo? -o garoto revirou os olhos com o comentário de Choi. Ele realmente estava pedindo respostas drásticas e Yoon não iria se segurar mais. Soltou se das mãos de S Coups e se levantou o encarando. Um olhar cortante e irônico.  

-Você só pode estar brincando comigo Choi SeungCheol. Vê se acorda. Eunhae já pareceu injusta para você? Você a viu defendendo Jisoo na sala de ensaio. Ela fez a mudança acontecer no dormitório, o clima só ficou bom, aqui dentro depois de ela fazer a reconciliação aquele dia. Foi só essa namoradinha de Joshua brotar do inferno que as merdas aconteceram. Para de acreditar em tudo que ouve. Essa menina tá querendo estragar o relacionamento de todo mundo com a Eunhae só porque sabe que Joshua pode muito bem troca-lá. - gesticulou enquanto falava, estava cansado do menino ser tão lerdo. Queria poder abrir os olhos do amado, mas não tinha idéia de como fazer isso. Quanto mais tentava menos parecia funcionar, estava quase desistindo. Uma hora ou outra a verdade iria aparecer e todos eles se arrependeriam de ter acreditado na pessoa errada.

 O mais baixo saiu batendo o pé para fora do quarto que dividia com o líder do grupo. A porta fez um baita barulho se fechou, alguns dos garotos que estavam na sala olharam assustados para sua direção. Ele sorriu como se nada tivesse acontecido e seguiu para cozinha, onde Vernon tomava café com Seungkwan. Ambos sentados à mesa, um de frente pro outro, conversando seriamente sobre algo que envolvia Eunhae. Sentia falta daquela mesa com todos os meninos, sorrindo, conversando, brincando e sendo amigos.

-Que cara é essa hyung? -Hansol perguntou enquanto bebia de seu café levemente adoçado preparado por Boo. Jeonghan sabia que o café de Seungkwan era amargo e se perguntou como Vernon conseguia beber aquilo sem fazer careta. Lembrou-se que EunHae também não gostava se café doce e se questionou mais uma vez sobre como a menino poderia ingerir uma gota daquilo.

-Ele é muito lesado, eu cansei. -se sentou ao lado de Chwe, encostando a bochecha sobre o punho. Seu rosto era esmagado pelo próprio peso, apesar da aparência fofa, ele estava completamente obscuro no interior. Era perturbador ter de convencer os outros sobre coisas que eram verdades absolutas. 

-Calma, vamos tentar falar com Dino. Aposto que ele vai entender a verdade. -Boo sorriu e Jeonghan riu irônico. Até parece. Jeonghan se perguntava se algum dos meninos sabia sobre o fato de Lee Chan ser amigo de infância de Jaehyuna, mal sabia como aquilo chegara aos ouvidos de Seungcheol.

-Nem tente, Dino é melhor amigo de infância daquele ser.-ele suspirou enquanto passava as mãos sobre os olhos. Encarou o relógio sobre a bancada nas costas de Seungkwan e sentiu vontade de morrer, o ensaio seria dali uma hora e ele não tinha animo algum para tal.

-Temos ensaio hoje. Vamos começar a juntar os membros.- os outros concordaram ainda digerindo a informação anterior. Chwe se levantou coçando a nuca, parecia realmente confuso.

-Dino é o que? -se virou para encarar Jeonghan, que riu fraco e começou a explicar o que acontecera entre ele e  SeungCheol. Aquele tipo de conversa havia se tornado freqüente de um tempo para cá. Era triste falar tão comumente sobre brigas.

...

-Eu to falando sério Chan, não quero você perto dela. -o garoto se soltou do aperto no braço e se virou para o mais velho imerso em risadas irônicas.

-Não é só porque você é meu hyung que eu vou te entregar Hyuna assim. -voltou a andar rápido, sendo seguido rapidamente pelos passos largos do outro. As ruas que seguiam direto para o prédio da Pledis estavam vazias e o fato seria estranho, se não fosse pelo horário.

-Dino... eu não quero você pert- Dino interrompeu a fala dele, se virou e apontou o dedo pra ele. O pequeno estava inconformado com a ousadia do pedido do mais velho. Ele estava sendo inconseqüente como sempre e dessa vez a situação poderia ser ainda pior.

-Chega Lee Seokmin, eu cansei, não chegue VOCÊ perto dela, se ousar encostar um dedo nela eu juro que não vou te perdoar. É guerra que você quer, é guerra que vai ter.- DK bufou, estava bravo. Não queria ver no que aquilo iria dar. Dino era imprevisível.

Lee Chan começou a andar novamente para a sala de ensaio, ignorando a presença do mais alto. Odiava ser desafiado, odiava mais quem tentasse roubar a amiga e odiava ainda mais se fosse de outra forma. Nunca sentiu raiva de Joshua, mas DK estava sendo infiel com Jisoo e aquilo o deixava bravo.

...

-Onde você estava? -a voz de Jaehyuna estourou os ouvidos de Joshua, a ligação havia sido atendida com protesto dos amigos que insistiam em ensaiar. Já haviam passado 2 horas desde o começo do ensaio, todos estavam cansados, mas agitados.

-Jae eu estou ocupado agora, estou ensaiando. Não me ligue até às dez da noite. -e então desligou a chamada, suspirando e olhando para os outros, assentindo para que a música voltasse a ser tocada.

-Era sua namorada? -Jeonghan perguntou e Jisoo assentiu, indo para seu lugar. O assunto encerrou assim que o som preencheu a sala e os garotos começaram a se mover no ritmo de Adore U.

...

-Não quero falar com você. –Lee Jihoon sabia que aquilo seria complicado, mas não achou que seria tanto. Soonyoung estava virado de costas para ele, a rua estava escura e a pequena estrada de asfalto que seguia por debaixo de seus pés era iluminada parcialmente por um poste que piscava freneticamente em flashs brancos, dando ao cenário um ar misterioso e medonho.

-Soonyoung... Não faz isso comigo. –o pequeno correu para perto de Kwon, segurou a barra de seu moletom e abaixou a cabeça. Ele estava errado e sabia,  já havia levado bronca de Hoshi uma vez e ignorara os avisos e agora ele realmente havia sofrido as conseqüências de não se cuidar como o garoto havia pedido. Woozi desmaiara durante o ensaio e Kwon teria levado Lee ao hospital, enquanto desesperadamente gritava com todos e chorava.

-Fazer o que Lee Jihoon? Eu te avisei pra tomar cuidado, eu te disse que  deveria se cuidar, mas pra que Jihoon? Pra você jogar meu conselhos pro além como se eles fossem voar contigo pra Terra do Nunca e nunca te deixar ficar mal? Nem tudo é um conto de fadas Lee, e eu não acredito em fadas.-Hoshi soltou um riso irônico e fraco, Woozi tentava ligar alguns pontos em sua cabeça, onde é que já havia ouvido algo assim antes?

...

Lee Jihoon levou as pequenas mãos para coçar os olhos, estava com sono, os cabelos castanhos caiam sobre seu rosto, a testa molhada de suor e as pernas fraquejando. Soonyoung estava em um estado quase igual. O cansaço consumia seu corpo e mente, consumia-o de dentro para fora e aos poucos drenava qualquer energia que tivesse.

Woozi observou a cena com cuidado, conseguia ver sua alma pelo espelho, o cabelo rosa era aparente mas transparente, perguntava-se se aquilo era um flashback, pra talvez, uns 3 ou 4 anos atrás.

Olhou para sua versão mais baixa (se isso era possível) de cabelos escuros e olheiras profundas (não que não tivesse olheiras agora, só que... bom deixa quieto) e, após, observou meticulosamente o mais alto.

Soonyoung sempre fora muito bonito e talentoso, não sabia ao certo quando é que começara a ter esse tipo de pensamento sobre ele, mas com toda certeza faziam tempos. Ambos dançavam, mas não haviam sons, nem de passos, nem do atrito dos sapatos com o chão envernizado e nem mesmo da música, só o desconfortável silêncio e os sons de respiração que saiam pela própria boca.

Foi quando ouviu o primeiro som, o clique que a caixa de som fez quando Woozi a desligou, o som do corpo de Hoshi indo de encontro ao chão, o som de gritos de desespero e preocupação, o som de choro, o som da porta batendo com força quando Jihoon carregou as pressas o corpo pesado do outro pela porta, com tamanha dificuldade mas tamanho esforço. Nem se lembrava de como o fizera, mas sabia que o fizera. O mais velho saiu correndo atrás de suas lembranças pelas embaçadas ruas de Seul, enquanto ambos pegavam um táxi a qualquer hospital, não havia um celular para que a ambulância ou pronto socorro fossem acionados, o que deixou o pequeno ainda mais desesperado.

-Por favor, um hospital, por favor.- o homem no táxi, que também tinha o rosto borrado, nem respondeu, apenas acelerou em direção a qualquer que fosse o prédio. Sentia na pele o próprio desespero. A cor pálida do rosto do garoto no colo de seu eu mais novo, sua respiração ofegante e os lábios entreabertos.

Entraram no hospital, Jihoon gritava, ambos deles, chorava, ambos deles, desesperava-se, ambos deles. O médico colocou Hoshi em uma maca e o encaminhou para o pronto atendimento, enquanto acalmava o pequeno e o fazia sentar em uma desconfortável e típica cadeira de hospital: azul, de plástico e suja. Mas na verdade, nenhum dos dois realmente se importavam com onde sentariam-se, só queriam noticias. Jihoon de cabelos rosas já sabia o que aconteceria, mas mesmo assim não controlava as lágrimas, já o outro não sabia e também não conseguia segurar o choro.

Ambos se levantaram quando viram o médico se aproximando, esperavam por notícias, qualquer que fosse.

-Ele está bem, está acordado. -suspiraram aliviados enquanto caiam derrotados no chão. Aquilo havia sido um susto, não que Woozi não soubesse o que aconteceria, ambos sabiam. O do futuro se lembrava e o do passado previa.

Seguiram em direção ao quarto 208. Lembrava-se com clareza do número já que era o mesmo número do final do número de celular de Vernon na época, lembrava que fora exatamente isso que pensara quando entrou no quarto com o coração na mão e os batimentos na boca há 3 anos atrás.

Soonyoung olhou assustado para a porta, os olhos inchados e a bochecha vermelha. Havia chorado, sem motivos aparentes.

-Jihoonie... eu- foi interrompido pela fala do mais novo cujo olhar fulminante e molhado batia sobre ele e o intimidavam.

-Eu te avisei pra tomar cuidado, eu te disse que você deveria se cuidar, mas pra que? Pra você jogar meu conselhos pro além como se eles fossem voar contigo pra Terra do Nunca e te proteger para todo sempre? Nem tudo é um conto de fadas Kwon, e adivinhe? Eu não acredito em fadas.

...

Lee voltou a realidade, estava de joelhos no asfalto, o olhar perdido, o rosto molhado, a boca entreaberta e ele tremia, soluçava e chorava. As lágrimas escorriam e iam de encontro com seu paladar aguçado que resaltava o gosto salgado das pequenas gotas insistentes. Ele olhou para frente, Soonyoung estava tão longe, gritava para que ele fosse logo atrás dele pois não queria chegar mais tarde do que já estava. Lee queria responder, mas sua voz não saia. Lee queria chamar sua atenção, mas tudo que podia fazer era erguer sua mão na direção dele e soluçar alto.

Kwon parou por um segundo para perceber que chovia, não era uma chuva normal, era forte, havia chego do nada, relâmpagos aguçavam seu sentido de longe, os barulhos assustadores o fazia ter arrepios.

-Lee vamos embora logo...- seus pequenos e estreitos olhos se arregalaram quando ele se virou. O rosto do pequeno era coberto pelos fios rosas que cobriam a visão completa que Hoshi teria. A água da chuva molhava o pequeno por inteiro, a cabeça baixa e os rios que escorriam pelo seu cabelo em pequenos filetes e iam de encontro a sua perna desnuda por conta da bermuda bege que usava. Apesar do seu rosto estar inteiro molhado, sabia que ele chorava. Kwon saiu correndo, usou o sobretudo que trajava como guarda-chuva e envolveu Woozi em um abraço, cobriu o pequeno o máximo que pode e tentou falar com ele.

-Jihoonie... Ei, o que está acontecendo? -o outro levantou o olhar enquanto tremia de frio e de desespero.

-Soonie- ele parou para soluçar- me desculpa. Por favor, eu sinto muito. Não me lembrava dessa dor. -os braços do pequeno envolveram o torso do mais alto, enquanto ele se embargava no perfume adocicado que alojava a nuca do mesmo.

-Shiu... tá tudo bem, tá tudo bem. -Woozi se separou levemente do aperto para encarar o mais velho, o braço de Know abaixou e, junto dele, o sobretudo que cobria parcialmente os seus corpos. A chuva caia sobre os dois, os olhares intensos que trocavam, as mãos quentes de Kwon sobre sua nuca e a boca vermelha do mesmo o deixavam arrepiado. Ele realmente queria que aquilo acontecesse. Por mais que fosse errado, por mais que fosse impulsivo, por mais que se arrependesse depois. Ele queria e ele desejava. Almejava os lábios que aparentavam tão macios indo de encontro aos seus lábios gélidos pelas águas que caiam dos céus para os abençoarem. Agora ele entendia o motivo pelo desejo tão profundo, na verdade sempre soubera, mas não queria acreditar ou assumir. Era incontrolável e inevitável. Lee Jihoon havia se apaixonado perdidamente por Kwon Soonyoung de uma maneira que nem mesmo ele poderia compreender.   


Notas Finais


amo vcs <3 desculpa se eu ficar sem atualizar tb <3 até a proxima nenems <3



-desculpa se tiver erros, vou corrigir assim que achar-


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