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História Sad Memories - Girasol


Escrita por: younghaemin

Notas do Autor


eu não revisei o capítulo, desculpem se tiver qualquer erro, mais tarde vou dar uma olhada nele e ler, assim se tiver erros eu modifico e os tiro. Tentei fazer um capítulo bom de novo mas seila, bom, curtam um pouco dessa fic <3 love ya

Capítulo 8 - Girasol


Fanfic / Fanfiction Sad Memories - Girasol

EunHae abriu a porta, sentindo o clima tenso dentro da sala. Os meninos estavam quietos demais, Joshua sentado no meio deles e sendo encarado por todos os outros meninos. Provavelmente procuravam por explicações ou algo assim. Park mais do que ninguém sabia que Joshua não diria nada. Não que não confiasse nos amigos, mas se soubesse que tinha feito algo errado não diria nada se fosse colocado sobre pressão, o que raramente acontecia. Joshua parecia constrangido, segurava as mãos nervosamente sobre o colo e mordia os lábios demasiadamente. EunHae suspirou encostando a porta, os meninos olharam para ela por conta do barulho do trinco e sorriram com a presença da menina, menos Jisoo que abaixou mais ainda o olhar.

-O que vocês estão fazendo? –questionou indo para o meio do circulo e se sentando ao lado de Hong que ergueu o olhar para encará-la. Park sorriu gentilmente para o outro que sorriu fraco.

-Estávamos tentando descobrir o motivo pra ele ter escondido da gente que tinha uma namorada. –Boo disse, alguns meninos riram com ele falando essas coisas para o mais velho. Era falta de respeito tratar seu hyung assim, mas ainda sim, era engraçado.

-Entendo. Talvez eu possa responder isso. –olhou para Jisoo, encorajando-o. –Jisoo estava com medo, medo de acabar com o debut de vocês, não sei há quanto tempo estavam saindo e também não gostaria de saber, mas com toda certeza eu sei que ele confia em vocês, colocá-lo sobre pressão não vai adiantar muita coisa, sabe? Joshua não fala nada sobre pressão, a única coisa que estão fazendo interrogando-o assim é aumentando o espaço entre vocês e ele e deixando-o chateado. –EunHae encerrou a fala passando a mão sobre o cabelo de Joshua, fazia isso quando eram pequenos, sempre o protegia, entendia-o e sabia como lidar com situações como essa. O menino era especial desde pequeno. Na visão de Park, ele era gentil, educado, inteligente, esforçado e dificilmente criava confusões ou errava com os amigos. Ele era certamente uma criança boa.

Alguns dos meninos abaixaram a cabeça com o quase sermão de Park, alguns disseram desculpas e logo todos estavam se abraçando, um pedido de desculpas. EunHae se sentia estranha, sempre passava mal com situações que a deixavam ansiosa mas quando tinha de defender Joshua todo o nervoso ia embora, era como se houvesse nascido para protegê-lo. Park se sentia bem protegendo o menino, era seu dever como melhor amiga e seu dever como admiradora. Era seu dever protegê-lo.

-Obrigada por me entenderem, obrigada por me ajudar Eunie. –o garoto disse em meio ao abraço e sorriu, EunHae sentiu o coração se esquentar com o sorriso sincero do garoto, amava quando ele sorria verdadeiramente, o seu rosto se iluminava mais do que o normal e o quarto todo parecia ser tomado por uma alegria infinita que saia de Jisoo.

-Eu sempre fiz isso e vou continuar fazendo. –ela sorriu enquanto o abraço em grupo se desfazia, alguns dos meninos sorriram e disseram coisas como: “awnn”. A menina corou com os comentários e voltou a se sentar no chão, perto da porta.

-Ué, onde estão Wonwoo e Mingyu? –Seungcheol perguntou coçando a cabeça. Parecia que um ponto de interrogação havia se formado em sua cabeça, gritante e escandalosamente, deixando uma marca de duvida no rosto do menino.

-Estavam com vontade de ir ao banheiro, já já estão aí. –EunHae sorriu, encorajando-o a acreditar. Óbvio que não diria a verdade, as vezes uma mentira é muito mais bem sucedida do que uma verdade. Park sabia bem sobre mentiras e verdade.

Costumava mentir para sua mãe quando era pequena. Na época em que passou a estudar em casa, sem motivos aparentes, a mãe dela se preocupou muito com a garota e sempre lhe perguntava se estava tudo bem, Park não gostava de preocupar a mulher com coisas esdrúxulas, por isso sempre dizia que estava tudo bem. Sempre mentia sobre seu desmaio também, no dia em que tudo ocorreu, ela disse que não queria ir ao médico, que apenas havia ficado sem comer e que não precisavam tomar remédio nem nada. Apenas não queria que soubessem sobre Joshua, evitaria maiores problemas.

 

...

O elevador tilintou avisando que havia chego a seu destino, a porta se abriu dando espaço e ar fresco para os garotos que estavam quietos. Ambos pensativos. Wonwoo não sabia como falar que havia errado, só sabia que havia errado. Quer dizer, ele deveria ter dito "sim". Seu coração se acelerou no dia em tudo começara a dar errado, escutava com a alma a música que Kim comporá. Não era uma coisa boa falar sobre salada e refrigerante em uma serenata, mas Jeon havia achado aquilo tão fofo, só pelo fato do garoto ter se esforçado naquilo. E convenhamos se Mingyu apenas chegasse e dissesse “Eu acho que te amo” seu corpo já estaria totalmente entregue ao outro. Na hora em que disse "não" ao menino, seu mundo desabou, não sabia nem da onde havia arranjado tanta coragem de recusar o menino que tanto admirara secretamente durante tanto tempo.

Andaram até a parte descoberta do terraço, se sentando sobre o sistema de ventilação do prédio de 5 andares da Pledis, o clima ainda estava muito frio mas o sol que batia sobre a pele dos garotos esquentavam-os. Mingyu olhou curioso para Wonwoo como se o encorajasse a começar a falar, Jeon suspirou com o olhar que Kim lhe lançou, abrindo a boca para falar, porém ficou muito tempo formulando algum jeito de contar ao outro seus sentimentos.

-Olha, eu não sei como dizer isso. Mas eu só acho que eu deveria te contar como eu me sentia. Quando você se declarou pra mim naquele dia eu realmente tive vontade de te agarrar e te beijar, mas minha sanidade e meu subconsciente me impediram e me repreenderam. Sentia que aquilo era errado, mas eu sei que eu te amei e sei que ainda amo Mingyu. Sinto um aperto no coração quando te vejo longe de mim, sinto meu corpo esquentar e minha alma reluzir quando você está perto de mim. Sinto meu mundo sorrir quando eu te vejo ao mesmo tempo em que ele desaba quando me lembro de que não posso te tocar, porque, enquanto estava perto estava longe. Eu me senti tão mal sem você Kim, eu me senti tão vazio. Me senti incompleto.Wonwoo levantou o olhar para encarar o amado, que mordia os lábios e segurava algumas lágrimas que molhavam seu olho, não conseguindo manter elas presas por muito tempo, começaram a rolar pela sua bochecha de um jeito desordenado e belo, brilhavam e atraíam as mãos de Jeon, que as secava.

-Wonie, eu sempre te amei, eu sempre me segurei perto de você, eu sempre me sentia bem perto de você. Sentia como se pudesse simplesmente te contar tudo e confiar tudo a você. Você nunca foi meu amigo, desde o começo a única coisa que eu queria era que a gente se ligasse de outro jeito, de um jeito a mais. Wonie, eu acho que eu realmente te amo. –Jeon não se segurou mais, deixou se levar pelo momento e simplesmente se aproximou de Kim, segurando lhe o rosto com as mãos e esfregando seu nariz no do outro, fechou os olhos e sentiu a respiração descompassada do garoto mais novo bater-lhe sobre a sua boca, o hálito de chocolate quente e brownie, quente e úmido, totalmente ao contrário de como o tempo estava naquele dia. Seus lábios se roçaram e um sorriso surgiu no rosto de Wonwoo, aquilo era realmente real?

Seus lábios se envolveram em um beijo cheio de vontade, de saudades, de amor, de sentimentos. Era calmo, sem pressa e romântico. Puxou o beiço inferior de Mingyu numa mordida leve, arrancando um suspiro do mais novo, Wonwoo sorriu satisfeito, voltando a abrir e fechar a boca sobre as de Kim, que pediu passagem com a língua. Jeon cedeu, enrolando a sua na dele, virava a cabeça para direita e o outro para esquerda, o beijo continuava sendo levado pelo desejo de ambos. Era algo instável, era algo maravilhoso, era o melhor beijo que já haviam dado em toda vida, não pelo beijo em si, mas sim por quem estavam beijando e pela sensação que tinham.

Separaram-se, quase sem fôlego e sorriram, enquanto alternavam olhar um para a boca do outro. A boca de Mingyu estava vermelha pelo contato, fazendo Jeon desejar ainda mais o sabor de achocolatado que sentiu na primeira vez que encostaram os lábios.

-Eu tenho certeza que te amo Mingyu. –ele sorriu passando a mão pela bochecha de Kim, enquanto fazia movimentos circulares com o polegar.

-Eu te amo tanto Wonie.- envolveu o mais baixo em um abraço terno, trazendo-o mais pra perto, só para sentir os corações se conectarem pelas batidas arrítmicas de ambos os meninos.

Eles realmente se amavam. Verdadeiramente e honestamente.

...

 

Park EunHae suspirou acabada, havia ajudado os meninos à limpar a sala de treino, já que não voltariam amanhã ali. A sala não estava tão suja, mas EunHae fora deixada sozinha na sala pois os garotos foram chamados para uma reunião inesperada com seu pai, então o trabalho ficou todo com ela. Poxa pai, péssima hora para uma reunião.

Escutou passos no corredor e esperou que fosse um dos meninos, se levantou para recolher sua bolsa e pegou o celular para mexer nas mensagens. A porta se abriu e EunHae se assustou quando viu que não era nenhum dos meninos. Era um garoto que não reconhecia, era alguém que nunca havia visto. Sua memória era ruim, mas com toda certeza se lembraria de alguém bonito daquele jeito, certo?

-Ah, desculpe, eu sou Ren, acho que você não me conhece. O CEO pediu para te chamar, ele está na sala de reunião com os meninos da Seventeen. –o garoto sorriu acenando. O seu cabelo loiro estava preso em um rabo de cavalo e a franja caia-lhe sobre os olhos, deixando-o com um ar gracioso.

-Sou Park EunHae, prazer em conhecê-lo, você poderia me mostrar onde é a sala de reunião? –pediu chegando perto e sorrindo. O menino sorriu assentindo, puxando-a pelas mãos.

...

-EunHae, minha filha. Que saudades, você deveria ter mais tempo para seu appa. –o homem riu se levanto para abraçar a mais nova. Era verdade que Park não tinha tempo para ele, mas ele também não tinha tempo algum para a filha.

-Oi pai... Por que você me chamou? –ela foi direta se sentando em uma das cadeiras vazias ali na sala que tinha assentos em forma de “U”. Ao lado de Vernon e Hoshi.

-Você continua direta. Gostaria de ter perguntar sobre algumas coisas. –o pai cruzou as mãos sobre a mesa, Park se sentiu desprotegida e ameaçada. A postura do pai indicava que o assunto era sério. Isso fez com que ela se ajeitasse na cadeira e encarasse o homem com seriedade, o pai e ela nunca brigaram mas se fosse necessário ela entraria em uma discussão com o mais velho.

-Veja bem o que vai falar pai, não me ofenda se não quiser ser ofendido. ­–EunHae juntou coragem, fazendo com que os meninos a encarassem surpresa. Haviam acabado de levar um sermão do CEO, que afirmava a falta de progressão enquanto sua filha estava por perto.

-Eu quero que você pare de vir aos ensaios filha. Você está atrapalhando o progresso dos meninos. O debut deles está chegando. –o pai dela soltou e ela sorriu irônica com a fala dele, a falta de senso dele levaria ele a falência.

-Você acha? Os meninos se matam de ensaiar de segunda a sábado, ao menos se alimentam direito. Você está criando idols ou escravos? –indagou ficando nervosa, não acreditava que o pai havia se tornado tão frio em tão pouco tempo.

-Eu sou o responsável por eles Park EunHae, você não deveria se meter nesse tipo de assunto. –o pai dela encarou-a como se cortasse sua alma, os meninos apenas ouviam a discussão com atenção.

-Eu sou amiga deles senhor, eu sei o que é melhor para eles, olhe para eles. Eles estão cansados, estão com olheiras, acabados de dançar e cantar e não duvido muito que tenham pulado refeições compondo musicas e coreografando. –ela se levantou exaltada, o pai dela era realmente um babaca quando queria. Não podia crer em tamanho desapontamento, sério. O que ele havia se tornado?

-JÁ DISSE QUE SEI O QUE ESTOU FAZENDO EUNHAE. NÃO APARECEÇA MAIS NESSE PRÉDIO, CASO VENHA EU NÃO PODEREI TE PERDOAR. –Park riu irônica com o descontrole do pai, os meninos pareciam assustados com o humor do seu CEO, nunca haviam o visto assim.

-O que vai fazer pai? Mandar-me de volta para a América? À vontade pai, faça o que quiser. Não vou ligar. Alias, pode deixar, nesse prédio que te transformou em um monstro eu não encosto mais um pé pai. –ela se levantou segurando a bolsa e empurrando a cadeira para trás e andando com passos firmes até a porta.

-Park EunHae, volte aqui agora, eu não acabei de falar com você. Sente-se. –o pai abaixou a voz de novo, mantendo novamente seu autocontrole. A mais nova ignorou o pedido de Sung Soo, abrindo a porta e saindo.

...

-Não acredito que ele se tornou tão babaca assim. –EunHae dizia enquanto ligava para o táxi, na frente da Pledis.

Ela demorou um pouco, mas finalmente conseguiu um táxi para levá-la para casa.  Ela se sentia acabada, havia brigado com o pai, descoberto que o amor de sua vida estava namorando com uma menina linda e que provavelmente iria ser mandada de volta para sua terra natal.

-O que eu faço com a minha vida? –suspirou derrotada enquanto se sentava no meio fio da rua, a cena era particularmente parecida com o ano novo em que Joshua fora embora. Viu-se segurando o botão dourado perto dos olhos, enquanto examinava o brilho bonito que o mesmo causava. Era reconfortante olhar o objeto tão adorado pela menina.

-Então você ainda tem a corrente. –escutou uma risada abafada, a voz gentil e o arrepio que lhe passeava pela coluna até a nuca. Dessa vez ele veio.


Notas Finais


OLÁ DE NOVO <3 como estava? bem ? bosta? ruimzao né? eu sei hiosadosdijoisadisadjioj vou pedir desculpas pelos erros de novo, e por favor, nao desistam de mim, amo vocês <3 Saranghae <3 até mais meus amores


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