História Saindo da Normalidade- Imagine Kim Taehyung - Acordando ao lado dele

Acordei com a forte luz do Sol que entrava por minha janela. Eu aparentemente esqueci de fechar a cortina.

Quando abri meus olhos e eles entraram em foco, eu vi uma das coisas mais lindas da minha vida. Tae estava ao meu lado, me olhando sério. Seu cabelo estava muito bagunçado e seu rosto inchado, mas mesmo assim ele estava lindo. Ele piscou lentamente e sorriu.

(S/N): Como você consegue acordar tão bonito?

Tae: Quem fala.

Arregalei os olhos. Agora que eu tinha me tocado. Eu dormi com o Tae. Não me lembro das coisas ontem como gostaria de me lembrar. Que droga, eu devia estar horrível. Me levantei da cama correndo e fui me olhar no espelho e eu realmente não estava nada bem. Eu tinha olheiras gigantes, meu cabelo estava bagunçado e as marcas em meu braço mais vivas.

Tae: O que foi (S/N)?

Ele falou manhoso com voz de sono se sentando na cama ainda com as cobertas sobre a cabeça. Sua calça jeans estava desabotoada.

(S/N): Eu não lembro direito do que aconteceu ontem.

Tae: Sério? Nada?

(S/N): Não. Eu lembro do básico. Lembro da briga, de encontrar com aquele homem, do rosto dele, da garrafa, de seu rosto... do banho...-Eu devo ter corado.- Eu só não lembro dos detalhes.

Tae: Não teve detalhes. Foi só isso e pronto. Se você está preocupada se nós tranzamos, eu posso lhe dizer que não aconteceu. Então deita aqui e não estraga esse momento.

Ele falou isso abrindo os braços sobre o cobertor fazendo uma “cabaninha” e passou a língua nos lábios. Ele sabia o que fazer para me atrair e eu não resisti, pulei em cima da cama de joelhos e o abracei por dentro de sua cabaninha. Ficamos assim por um tempo ate que ele nos derrubou de lado na cama.  Seu sorriso quadrado tinha voltado, o que me fez rir também. Ele me fez ficar com as costas no colchão e ficou por cima de mim, seus joelhos ao lado do meu quadril e suas mãos lado de minha cabeça. Eu estava presa, mas estava adorando.

Tae: Mas saiba, foi muito difícil ter que dormir ao lado de uma mulher linda e com um pijama curto. Eu me controlei demais e você ainda ter me feito te ajudar no banho, foi maldade.

(S/N): Primeiro, você que pegou esse pijama para mim que eu lembro e segundo, você que quis dormir aqui. Então não reclame.

Tae: Não estou reclamando. Dormir e acordar do seu lado foi maravilhoso, mas que foi difícil me controlar foi.

(S/N): Tá bom. –Virei o rosto para o lado constrangida, ele ainda estava por cima de mim. –Então...como nós vamos comemorar nosso primeiro dia de férias?

Tae: Não faço ideia. Você já está bem pra sair?

Ele falou isso e caiu do meu lado na cama. Eu voltei a olhar para ele e aquele culpado tinha voltado, como se de repente tivesse se lembrado do que aconteceu ontem e não quisesse ser inconveniente. Mas isso só me fez ter coragem de fazer algo ousado. Eu joguei minha perna por cima dele e fiquei na mesma posição em que ele estava em mim. Eu não podia deixar ele “estragar esse momento”, como ele mesmo disse.

(S/N): Como pode ver, eu estou ótima. Pronta para seguir em frente. Você não?

Ele me olhou surpreso e depois fez uma expressão maliciosa, e um sorriso muito sexy. Passou as mãos por minhas costas até a minha bunda, me fez lentamente descer até ficar sentada em seu membro que pelo que eu podia sentir, estava ereto. Eu deixei. Eu podia sentir cada ponta de seus dedos fazendo pressão na minha pele.

Tae: Eu estou vendo o quanto você ótima. –Ele falou muito maliciosamente, me olhando de cima a baixo com aquele sorriso. -Então, como vamos aproveitar nosso primeiro dia de férias?

(S/N): Também não sei.

Me ergui e de fato sentei sobre ele, com isso ele mordeu o lábio pela excitação. Era engraçado vê-lo assim, lembrava nossos primeiro dia da aula de dança. Foi ali que eu percebi que ele não era tão inocente quanto parecia.

Tae: Ah. Você que deu a ideia e não sabe. Eu gosto que as mulheres escolham para onde nos vamos, eu sou muito indeciso.

(S/N): Eiiiii!! Eu lembrei de outra coisa. Você disse para aquele homem que eu era sua mulher.

Ele corou muito na hora e ficou sem saber o que dizer. Ele virou o rosto e cobriu a boca com o braço. Eu apenas puxei o braço dele de volta e coloquei sua mão em minha bunda. Puxei seu rosto e lhe dei um selinho rápido e sorri.

(S/N): (em coreano) Bobo.

Tae: Por que você lembra logo das coisas constrangedoras?

(S/N): Foi fofo.

Tae: Airsh! Decide logo para onde vamos. Estou curioso sobre onde você me levaria.

(S/N): Quer saber. Eu ainda sou sua tutora e ainda não lhe mostrei a cidade e como não tenho ideia de onde ir, vamos para todo lugar. Quero te mostrar os lugares mais legais da cidade.

Tae: Hum. Boa ideia!

~quebra de tempo~

Após nos levantarmos e nos arrumarmos, fizemos ligações de novo para avisar que estava tudo bem. Tivemos que mentir pra todos (Menos para Pâmy, porque ela sempre sabia quando eu estava mentindo) sobre nossa noite. Dissemos que dormimos separados, afinal meus pais não aprovariam e muito menos os dele, por ser outra cultura. Apesar que eu não ligava tanto para essas questões, mas era melhor evitar. Nunca tinha falado que dormia com o Lucas que era meu namorado, falaria menos ainda sobre Tae, que por enquanto era só meu “amigo”.

Tae tinha para sua casa. Iriamos nos encontrar para almoçar. Eu fazia um planejamento mental desse encontro. Por onde ir? Para onde ir? Quanto tempo ficaríamos em cada lugar? Que lugares realmente valeriam a pena ir? Com que roupa ir? Eu olhava para o teto e murmurava coisas enquanto mantinha o celular em frente aos meus olhos, passando pelo Facebook sem muito interesse.

Eu ouço um barulho na porta de minha casa e sentei na cama pelo susto, mas quem apareceu pela porta foi apenas Mari. Ela se jogou em meus braços chorando.

Mari: Eu fiquei tão preocupada por você amiga. Pâmy me contou que você foi atacada. Nunca mais faça uma coisa dessas, sumir do nada. Poderia ter acontecido algo pior.

(S/N): Calma, calma. Eu estou bem. Os meninos me salvaram a tempo e Tae passou a noite aqui em casa me ajudando.

Mari: Graças a Deus por eles. Fico feliz que esteja melhor.

(S/N): Foi só o susto. Mas eu estou mais preocupada com outra coisa. Eu vou sair com o Tae hoje, eu quero mostrar lugares legais da cidade pra ele conhecer, mas tô meio perdida. Você me ajuda?

Mari: Você já está bem para sair?

(S/N): Estou ótima!

Mari: O que o amor não cura? Claro que ajudo. Tô aqui pra isso.

                Podia-se dizer que Mari era meio popular. Conhecia muita gente e muitos lugares. Então ela era pessoa mais bem indicada para me ajudar. Eu montei um cronograma de “tour” realmente satisfatório e comecei a me arrumar. Vesti um short cintura alta branco meio rasgado, uma camisa de mangas curtas preta com uma frase em inglês na frente, um tênis preto e uma camisa jeans amarrada na cintura. Fiz uma maquiagem leve porque o look já era pesado, peguei minha bolsa e sai de casa. Tae parecia estar saindo de casa na mesma hora. Que bom que ele tão pontual quanto eu. 

                Quando me aproximei dele, ele me olhou de cima a baixo muito discretamente e eu fiz o mesmo por instinto de imitação. Ele estava bem bonito, também usava uma camisa preta, mas tinham mangas longas, uma bermuda jeans também meio rasgada , botas amarelas e um óculos escuros pendurados na camisa. Ele ficava muito bem naquele look. Parecia ser um modelo.

                Tae: Você está linda (S/N). Gosto de mulheres que usem um pijama confortável para dormir, mas se vestem tão lindas assim para sair.

                (S/N): Você também está muito bonito Tae. Parece um k-idol em um aeroporto.

                Tae: Vou levar como elogio.

                (S/N): Mas foi um elogio.

                Tae: Tá. Mas onde vamos comer mesmo?

                (S/N): Só me segue.