História Saindo da Normalidade- Imagine Kim Taehyung - Quase

Terminei de comer e subi para meu quarto para me arrumar pra sair. Nem sequer sabia o que levar, porque também não sabia o que fariam, provavelmente Pâmy havia pensado nisso. Eu tinha que agir como se não desconfiasse, então eu levaria apenas uma roupa simples e as roupas de banho. Taehyung entrou no quarto enquanto eu estava parada na frente do guarda-roupa pensando.

                Tae: Está fazendo o que?

                (S/N): Pensando com que roupas ir.

                Tae: Huum. Ainda está cedo.

                Ele me puxou para a cama me fazendo cair por cima dele. Tomou meu rosto em suas mãos e com um sorriso me deu um selar rápido e delicado nos lábios.

                Tae: É estranho pensar que aqui nós já somos de maior. Na Coreia é só com vinte anos coreanos, o que é dezenove anos aqui. Se bem que eu faço dezenove esse ano ainda, então já vou voltar para a Coreia como um homem.

                (S/N): Sério que você me tirou do meu pensamento filosófico sobre com qual roupa sair, para me dar só um selinho e falar de idade Tae.

                Falei rindo e sai de cima dele. Ele me puxou de volta mas agora me pôs por baixo dele.

                Tae: Eu não terminei de falar. Eu só fiquei me questionando sobre o que é considerado pedofilia aqui. –ele me olhou malicioso.

                (S/N): Seu tarado. –Falei rindo e dando um tapinha em sua testa.

                Tae: Foi só curiosidade. –ele passou os olhos por meu corpo embaixo do seu e voltou aos meus olhos mordendo os lábios.

                (S/N): Já que você parece tão curioso de repente sobre o assunto, eu posso dizer que não seria pedofilia se nós tranzássemos. Pode ficar despreocupado. E agora que eu sou de maior aqui no Brasil, se preocupe menos ainda, mas não como é na Coreia.

                Ele me encarrou com a sobrancelha erguida e continuava com uma expressão maldosa.

                Tae: É bom saber. –ele vinha se aproximando mais a cada palavra.- Porque... eu... não sei se...vou aguentar...por muito tempo.

                Seus lábios tocaram meu pescoço singelamente e suas mãos foram até minha cintura, mas a crescente sensação de necessidade dele sumiu de repente quando ele soprou em meu pescoço e começou a me fazer cosquinhas. 

                Eu comecei a me contorcer e rir. Tentava me soltar, mas suas pernas prendiam meu quadril. Ele caiu de lado na cama, finalmente, dando uma gargalhada muito gostosa. Ele continuou rindo por muito tempo, enquanto eu me levantei e coloquei minhas roupas na mochila. Resolvi não escolher muito mais. Prendi meu cabelo e fui em direção ao banheiro tomar um banho.

                Tae: Vai tomar banho?

                (S/N): Vou. Quer vir?

                Tae: Quero.

                Ele não esperou eu falar mais nada. Me fez entrar no banheiro junto de si e chegou a porta.

                (S/N): Eu estava brincando.

                Tae: Quem mandou dar a ideia.

                Ele me puxou e beijo com urgência. Seu beijo era forte e cheio de paixão e não demorou muito para eu me entregar completamente ao momento. Esse banho de certo iria ser diferente do outro.

                Suas mãos percorriam todo meu corpo. Eu podia senti-la em minhas costas por dentro da camisa, enquanto as minhas se mantinham presas em seus cabelos com força. Nossas línguas travavam um luta por espaço em nossas bocas e o pouco espaço do banheiro fazia nossos corpos começarem a suar. Eu comecei a levantar sua camisa e ele interrompeu nosso beijo e ergueu os braços para que a camisa passasse e logo após já me beijo novamente. Parecia ser uma tarefa dolorida demais manter os lábios afastados.

                Fomos andando as cegas em direção ao box. Paramos em sua porta e coloquei as mãos nos botões de sua bermuda, os soltei e ele terminou de a tirar. Outra cueca seria molhada. Tanto fazia. E eu ainda usava meu pijama. Eu não costumava usar mais nada para dormir e ele sabia disso. Ele me posicionou embaixo da ducha e a ligou. A água fria fez o tecido fino grudar em minha pele no mesmo segundo e os bicos de meus seios ficarem aparentes. Ele não parou para observar, apenas entrou embaixo da ducha junto comigo e sua peça intima também encharcou-se e revelou sua ereção.

                Nossos bocas voltaram a se procurar e nossas mãos à nossas peles. As deles desceram por meu corpo e agarram minha bunda firmemente, enquanto as minhas passeavam pelos músculos de seu abdômen. Ele não tinha toda a definição que tinha Lucas, mas ainda sim seu corpo era maravilhoso. Sua pele parecia feita de porcelana e seus lábios eram os mais macios. Seus olhos penetravam os meus e pareciam ler todos os meus desejos e ele os fazia, perfeitamente.

                Subiu uma de suas mãos até meu cabelo molhado e os afastou para os lados e distribuiu beijos, mordidas e chupões por meu pescoço me fazendo arrepiar, arfar e gemer.

                (S/N): TaeTae oppa. Eu quero mais. –falei manhosamente em seu ouvido e pude notar que aquilo o afetará.

                Tae: Eu faço tudo o que você quiser.

                Ele pressionou mais seu corpo contra o meu me fazendo sentir seu membro em minha barriga e tornou seus beijos ainda mais intensos. Como eu disfarçaria aquelas marcas depois? Não importava. Só me entreguei mais. Ele colocou sua mãos em minha blusa e começou a levanta-la e eu simplesmente deixei. Ele se afastou e se pôs a admirar meu corpo seminu passando a língua pelos lábios e com um olhar extremamente sexy passou a mão por seu cabelo o jogando para trás e logo em seguida voltou a colar nossos corpos.

                Em certo momento eu comecei a beijar seu pescoço, mas pela dificuldade da altura sua descendo meus beijos por seu ombro e seu colo, depois por seu tórax e barriga. Ele sabia onde eu queria chegar, não seria minha primeira vez, mas provavelmente seria dele, pois pude sentir sua tensão a medida que meus beijos se aproximavam mais de sua intimidade. Eu não tinha medo ou vergonha eu já estava completamente entregue e excitada demais. Me ajoelhei em sua frente e pus a mão na barra de sua cueca pronta para baixa-la, mas nesse segundo ouvi a campainha tocar  e um grito me chamando. MERDA.

                 (S/N): Tae! Corre! É a minha mãe.

                Tae: O que?

                Sai do box correndo e tropeçando em nossas roupas jogadas. Que vergonha. A campainha toca outra vez e ouço meu nome. Era realmente minha mãe. Porque ela não me avisou? Que droga. Nos trocamos na velocidade da luz. Eu tentei dar um jeito em meu cabelo, mas não iria dar certo.

                (S/N): Tae, vai abrir a porta, enquanto eu  termino de arrumar a mochila.

                Tae: Não dá! Olha como eu estou ainda.

                Foquei em sua bermuda que ele tinha vestido sem cueca e sua excitação ainda era aparente. Soltei um muxoxo e o puxei para o banheiro social da casa.

                (S/N): Fica ai até passar e depois desce.

                Ele assentiu e eu fui abrir a porta.

                Mãe: Oi querida! Feliz aniversário! Que saudades.

                Pai: Nossa filhinha já é adulta. Porque demorou tanto para abrir a porta querida?

                (S/N): Eu estava arrumando a mala para ir passar o dia na casa da Pâmy.

                Mãe: Ah! Imaginei que você iria para lá. –Ela olhou para meu pai e deu uma risadinha. Ela sabia da festa.

                Pai: Tudo bem querida, nos só viemos te ver mesmo e te entregar seu presente.

                Eles me entregaram um embrulho cheio de desenhos de rosas e quando eu o abri vi que tinha uma maletinha de colocar maquiagem muito fofa em tons de azul.

                (S/N): Muito obrigada. É lindo!

                Pulei entre os dois e os abracei. Eu tinha muita saudade deles e assim que os convidei a entrar e fechei a porta, a porta do banheiro foi aberta. Meus pais pararam analisando o garoto que saia de lá. Taehyung se aproximou sorridente e os cumprimentou.

                Tae: Olá! Eu sou Kim Taehyung, namorado da (S/N), muito bom poder conhecê-los pessoalmente.

                Ele era um ótimo ator. Sabia disfarçar tudo e ser sempre muito educado.

                Pai: Olá Taehyung, muito prazer.

                Mãe: Finalmente te conhecemos ao vivo.

                Meus pais não eram muito de se meter em minha vida pessoal, então não fizeram muitas perguntas. Deixei os três na sala conversando e subi para terminar de me organizar. Guardei umas maquiagens na própria maletinha e coloquei na mochila junto com outras coisas de higiene pessoal e desci.

                Encontrei Tae e meus pais tendo uma conversa animada que parecia ser sobre a vida na Coreia. Taehyung parecia muito feliz em conhecer meus pais, era bem estranho vê-los se dando tão bem, mas também era bom.

                (S/N): Pai, mãe. Vocês deveriam ter me avisado que viriam. Eu teria tido mais tempo de me preparar e ficar com vocês.

                Pai: Que é isso filha, você tem que sair e se divertir com suas amigas e seu namorado.

                Mãe: Não se preocupe com a gente, nós não vamos nos demorar aqui.

                Pai: Vamos, eu deixo vocês na casa da Pâmela.

                Entramos no carro e seguimos caminho para o bairro nobre da cidade. Tinham casas lindas naquele bairro. Inclusive as casas de Alice e Lucas também eram por ali. Eu nunca tive vergonha de morar em um lugar simples e nunca fui descriminada por isso na escola. Nunca tinha sido algo que valesse importância.

                Quando chegamos em frente da casa de Pâmy, eu abracei meus pais dentro do carro como pude.

                (S/N): Foi muito bom ver vocês. Mesmo que por pouco tempo. Eu estava com saudade.

                Mãe: Nós também estávamos filha. Agora vai lá se divertir.

                Ela deu uma piscadinha pra Tae e nós saímos do carro.

                Não importava quantas vezes eu viesse nessa casa, eu sempre me surpreendia de quanto era grande.