História Saint Seiya AF: Supreme Warfare, Gods on Battlefield - Prólogo Parte 1: Uma visita inesperada!

Depois que Hades foi derrotado junto com seus espectros, por Athena e seus cavaleiros que acabou com Seiya amaldiçoado pelo golpe de que avia sofrido do Deus do sub – mundo, Zeus que nunca interferia em assuntos inferiores relacionados a seus filhos e irmãos teve de intervir, já que o tártaro não poderia permanecer sem guardião.

O todo poderoso pai da maioria dos Deuses Gregos, e irmão mais poderoso dos três grandes, desceu do monte olimpo encarnando seu espirito no corpo do cavaleiro de Pégaso para que pudesse falar com sua filha protetora de toda a terra e seus seres vivos. Ao possuir o corpo de Seiya, Zeus se encontra em um quarto, um tanto quanto simples com portas de madeira e pintura monocromática e móveis bem rústicos, sozinho sentado em uma cadeira de balanço toda de madeira, ele então se levanta e alonga todo o corpo o qual possuía para se acostumar com o mesmo, após isso ele caminha em direção a porta para sair a procura de sua filha Athena que não devia estar muito longe já que era sempre muito apegada aos seus cavaleiros.

Antes que Zeus pudesse encostar sua mão na maçaneta, a porta se abriu, era Saori a encarnação de sua filha Athena que assim que o viu achou que era Seiya e instantaneamente saltou sobre ele e o abraçou, caindo dentro do quarto próximo a porta, porém quando o fez sentiu uma energia estranha, um cosmo diferente e extremamente poderoso.

- Quem é você? Você não é o Seiya, o que está fazendo com o corpo dele? – dizia Saori extremamente assustada com o poder que o corpo do cavaleiro de Pégaso emanava.

- Muito bem observado, mas não tenha medo. – dizia Zeus fazendo com as mãos para que ela se acalmasse. – Eu sou seu pai, o senhor do olimpo, eu sou Zeus e preciso falar com você, então apenas mantenha a calma e me escute.

Athena estava em choque, mas apesar de imenso não sentiu nenhuma agressividade vinda do poder do cosmo de seu pai, ela não entendia o que estava acontecendo, havia matado um Deus irmão de seu pai e então o mesmo aparece em sua frente sem nenhum ódio ou rancor, muito menos ira, nada daquilo fazia sentido. Então Zeus continuou:

- Primeiro vamos fechar a porta deste quarto, precisamos de privacidade. – dizia ele se levantando do chão e estendendo seu braço pegando na maçaneta da porta e a fechando em seguida, após isso ele estendia sua mão para Saori para lhe ajudar a levantar e seguiu falando. – Agora preciso que me escute...

Athena estava assustada, apesar de ser uma Deusa também era uma jovem garota no mundo humano, todo o poder de seu pai a assustava, mas ela acreditou que se o enfrentasse sem saber o que ele queria seria desastroso, com tamanho poder que vinha dele, mesmo se ela tentasse enfrenta-lo seria facilmente derrotada e destruída junto com seus amados cavaleiros, Saori então aceitou o auxilio do mesmo  para se levantar, já de pé a mesma disse:

-Tudo bem eu irei lhe escutar, mas saiba que não me arrependo do que fiz, e jamais trairei a humanidade. – após dizer isso a mesma andou até a cama que ficava próxima a janela daquele quarto e se sentou sobre o colchão da mesma.

-Faça o favor de me escutar criança, não quero que se volte contra seus queridos humanos, muito menos que se arrependa do que fez, porém eu preciso que me ajude. – Disse Zeus com um tom de certa forma preocupado.

Quando Zeus disse que precisava da ajuda de Saori a mesma se assustou, afinal o que o mais poderoso Deus do olimpo poderia precisar de sua filha que ele mesmo não pudesse fazer?

- A realidade é que nenhum de nós no Olimpo realmente nos importávamos com Hades, tanto que Poseidon até os auxiliou da melhor forma que pôde durante a batalha. – Continuou Zeus explicando a situação, porém nem ele mesma sábia que aquelas palavras estavam erradas, existia sim alguém na morada dos Deuses que se importava com Hades, mas então o pai dos Deuses continuou. – Porém não se pode deixar o Tártaro sem um guardião, a verdade é que precisamos de um novo Deus do Sub-Mundo, porém esse sucessor deve ser alguém que foi amaldiçoado por seu antecessor e tenha sobrevivido, e pelo que sei só existe um homem nesta condição e preciso que o convença.

- Seiya?! – Disse Saori antes que seu pai pudesse dizer qualquer outra coisa, como poderia, o cavaleiro que tanto a Ajudou se tornar sucessor do senhor do mundo inferior. – Mas ele não pode se quer se mover, ele não, não posso deixar que ele viva no inferno pela eternidade, eu irei em seu lugar.

Athena também era uma Deusa, porém ela era encarregada de proteger a humanidade e precisariam de alguém novo para este cargo, em qualquer uma das duas situações seria necessário que condições fossem cumpridas, porém Zeus não queria que sua filha fosse condenada a passar o resto de sua vida no mesmo inferno que seu irmão mais importuno. Antes de qualquer um dos dois dizer qualquer outra coisa a janela do quarto então se abre e por ela entra Shun, o cavaleiro de Andrômeda.

- Me desculpem a intromissão, mas as vezes eu gosto de observar o céu de próximo a essa janela e acabei escutando sua conversa... – disse o cavaleiro de Andrômeda se aproximando de ambos calmamente – Em todo caso eu acredito que possa haver outra solução.

Tanto Athena como o próprio Zeus se surpreenderam com a presença do cavaleiro no quarto e ficaram mais surpresos ainda após suas palavras, afinal que outra solução seria essa que Shun havia mencionado.

-Shun o que faz aqui? E o que quer dizer com outra solução? – dizia Saori com medo que seu pai repreendesse o garoto por sua intromissão.

-Fale garoto me deixaste curioso agora, se tiveres outra solução a qual funcione e valha a pena posso até sair deste corpo e retirar sua maldição mesmo que ele não seja o sucessor do trono do tártaro. – Disse Zeus curioso com a coragem daquele garoto, deveria ser algo que ele deveria possuir extrema certeza, já que interrompeu a conversa de dois Deuses para se pronunciar e se não fosse isso, ele com toda certeza seria um enorme tolo.

Retirar a maldição? O Deus não havia mencionado que poderia fazer isso, mas era de se esperar que ele tivesse poder para isso, ou quem sabe para até mais, para dar e retirar divindade quem sabe.

-Há outro cujo o qual também foi amaldiçoado por Hades e permanece vivo, este sou eu, eu fui amaldiçoado a ser o corpo de Hades e ainda estou vivo, apesar de não sofrer mais com ela e não precisar me preocupar, eu creio que me encaixo para Sucessor do trono do mundo inferior. – Shun dizia aquilo pois não gostava de batalhas, mesmo sendo para proteger Athena e a humanidade, além de crer que poderia ajudar seus amigos  tomando o trono para sí, ele também acreditou que poderia ter paz, já que sendo ele o imperado o Tártaro não haveriam mais Guerras Santas.

-Não Shun, está louco? Da mesma maneira que não quero que Seiya seja condenado a isso, eu não quero que você seja, além disso Ikki, seu irmão nunca me perdoaria. – dizia Saori se levantando e gesticulando com as mãos e braços que aquilo era inaceitável.

Zeus manteve silêncio por algum tempo, ele estava pensando sobre aquilo, podia não ser perfeito, mas era funcional, Shun poderia sim se tornar o herdeiro do trono do submundo.

-Muito bem, é uma proposta aceitável, eu posso lhe adicionar poder divino, já que consegue atingir o oitavo sentido, porém preciso da sua permissão para isso e tenha em mente que se aceitar, será imortal e só poderá subir a terra a cada 200 anos, além de que terá de nomear uma nova armada para o seu governo no Tártaro. – Dizia Zeus explicando as condições de se tornar imperador do mundo inferior. – Mas se mesmo assim aceitar, eu irei retirar a maldição que este corpo possui, além disso lhe prometo que nenhum Deus que pertença ao Olimpo atacará a terra até a próxima encarnação de minha filha Athena.

-Não!!! Eu não posso permitir que um de meus cavaleiros torne sua vida uma repetição infinita de acontecimentos em todo o terror do inferno. – dizia Athena antes que Shun pudesse responder a Zeus. – Me leve eu estou dizendo para me levar.

- Agora chega, deixe que o garoto faça sua escolha... – Zeus faz um movimento com as mãos que fecha a boca de Athena impedindo a mesma de falar. – Agora diga rapaz, qual sua escolha?

Shun ficou um tempo em silêncio, o sofrimento do inferno era triste, mas ele já tinha visto aquilo tudo e quanto a nomear uma nova armada, novos espectros e juízes, ele já tinha algumas pessoas em mente, os doze cavaleiros de diferentes eras, mas aquilo não era o mais importante, o mais importante era que Seiya seria curado e todos os seus amigos viveriam em paz, até que morressem, Shun então respirou fundo e respondeu:

- Eu aceito me tornar o Imperador do Tártaro.

- Muito bem vou lhe dar o poder divino que irá precisar, mas para isso precisamos ir ao monte olimpo. – Zeus disse isso se aproximando dele e colocando a mão em seu ombro, sem seguida ele se vira para Saori – Obrigado pela ajuda filha, foi muito proveitosa está visita. – após dizer isso acontece um grande clarão que força Athena a fechar os olhos.

 Quando ela os Abre novamente Shun desapareceu e o corpo de Seiya estava caído no chão e ela conseguia falar novamente, ela se aproximou de Seiya no chão e se sentou ao seu lado, em seguida colocou a cabeça dele sobre seu colo lagrimejando e murmurando:

-Não, não posso acreditar que isso aconteceu... – Até que então ela gritou. – Não!!!