História Saint Seiya AF: Supreme Warfare, Gods on Battlefield - Capitulo 3: Knights

Me levantei e corri em direção a Heitor para golpeá-lo, ele então fez o mesmo, ambos estávamos prestes a nos golpear, nossos punhos se encontrariam em meio aquela arena, quando algo estranho aconteceu, eu fechei os olhos pouco antes de nossos punhos se encontrarem, mas quando isso aconteceu eu mau os senti batendo e estranhamente não fui jogado para trás como achei que seria,  então vagarosamente abri um olho de cada vez e vi o prodígio jogado para fora da arena de batalha, em meu braço algo que o protegia e  não era apenas nele, mas todo o meu corpo estava coberto por algo, aquilo era uma armadura, mas não era uma armadura qualquer,  era a armadura de Fênix, então assustado e com ela começando a pesar eu desabei ao chão perdendo a consciência.

Horas depois acordei deitado em minha cama, abri meus olhos assustado e como quem voltasse de um afogamento, puxando todo o ar que meus pulmões poderiam aguentar e então olhando para o telhado começo a imaginar que tudo aquilo foi apenas um sonho, e essa sensação aumenta quando olho pela janela e a noite ainda pairava lá fora, porem tudo se clareia quando olho ao redor em meu quarto, uma caixa que parecia ser de pedra deixada ao lado da minha cama com entalhes que pareciam um pássaro em chamas, me sentei para observa-la melhor e enquanto eu admirava aquela caixa surge meu irmão Mikhael se encostando em uma das paredes com um sorriso no rosto:

-Finalmente o Sr. Escolhido acordou, como vai o novo cavaleiro de Fênix?! Melhor?! Parece que o que dizem sobre a armadura curar também os ferimentos de seu cavaleiro é verdade, você está novo em folha. – Me disse ele se sentando ao meu lado na cama.

-Eu não entendo, o que aconteceu? Eu estou confuso, em um momento eu estava tomando uma surra monstruosa e no outro com a ajuda da armadura de fênix eu joguei meu adversário para fora da arena de batalha. – coloquei minhas mãos sobre minhas cabeças custando a acreditar e entender o que aconteceu.

- Ei, se acalme irmãozinho hehe... – ele me falou aquilo me dando alguns tapas nas costas, como se dissesse que estava tudo bem. – Eu creio que não percebeu, ou sequer sentiu, mas vou te explicar, sua luta com certeza demorou mais do que deveria, Heitor era claramente superior e em um primeiro momento você levou uma surra, mas depois disso quando continuou a se levantar, seus movimentos melhoraram, sua defesa era mas eficaz, mas apenas isso, creio que não tenha percebido, mas em algum momento na luta contra ele você despertou seu cosmo pela primeira vez e ele foi se ascendendo e aumentando cada vez mais, porém você não revidava, quando Heitor preparava seu último golpe eu sabia que se não fizesse nada você estaria perdido ali, então eu gritei para que atacasse, mas quando a pandora box brilhou e a armadura de fênix foi parar em você foi uma surpresa para todos e então você desmaiou caindo ao chão e todos começaram a gritar te chamando de escolhido, nunca se havia visto uma armadura lendária agindo assim, escolhendo seu cavaleiro como as de ouro sempre fazem.

Demorei um pouco  para assimilar tudo aquilo que meu irmão me dizia, era muita informação e algumas perguntas para as quais a resposta não me vinha a cabeça, eu apenas viajei em meus pensamentos por alguns momentos, antes de ser interrompido mais uma vez por meu irmão.

-Hey,  você está bem?

-Sim, é que isso tudo, isso tudo é inacreditável. – disse isso acariciando a Pandorabox como meu irmão havia chamado aquela caixa, como quem buscasse provas para acreditar em algo surreal.

- Mas você pode acreditar Luck – Mikhael só me chamava pelo nome quando estava realmente sério com o assunto. – Acredite pois você é agora um novo cavaleiro na armada de Athena e amanhã será mais um dia importante pois deverá se apresentar ao Grande mestre Perseu.

- O que?! Por que?! – Disse um pouco surpreso e com certo receio, será que ele estaria bravo pelo que aconteceu?

-Hey, ei se acalme, todos os cavaleiros devem fazer isso, eu também fiz e você também vai, é apenas uma apresentação mais formal ao líder da armada de Athena, é apenas isso.

Após escutar estas palavras de meu irmão me acalmei um pouco, não era nada comigo pelo menos, mas pouco tempo fiquei nervoso novamente, afinal o que o Grande Mestre pensaria de mim? Será que ele me achará digno de usar esta armadura? Fiquei me fazendo perguntas incessantes durante alguns minutos, até que voltei para a terra.

-Hey irmão, como foi quando se apresentou para ele? – Perguntei ao meu irmão pois imaginava que aquilo poderia me ajudar, apesar de não saber bem como.

- Bem, eu não posso te contar tudo se não perde a graça, mas não há nada com o que se preocupar, não precisa ter medo. – Meu irmão disse isso e se levantou, batendo a mão em suas calças como se tirasse o pó das mesma e se agachou e ficou em pé algumas vezes como se fizesse alongamentos. – Então? Está pronto?

- Pronto? Pronto para que? – Mikhael havia me deixado confuso com o modo de agir e também com o que falou.

-Eu quero sentir o soco que deu em Heitor, não se preocupe eu o aguentarei, apenas de o seu melhor soco. – Ele disse isto e se posicionou com uma mão semi – aberta com a palma virada para mim, era ali que ele queria receber o soco.

- Eu não tenho certeza sobre isso...

-Hey, o que foi? Acha que está forte de mais para o seu irmão mais velho? Por favor não seja tão arrogante. – Ele então voltou a uma posição mais normal, juntando os braços ao corpo.

- Não, não é nada disso, eu só não tenho certeza se vou  conseguir fazer aquilo de novo, foi uma sensação única e tão diferente, é estranho imaginar-me sentindo ela novamente. – Eu dizia isso tentando explicar o que acontecia comigo, para ver se meu irmão deixaria aquela ideia idiota de lado, mas como  sempre ele não desistiu.

- Faça o seguinte, feche os olhos e imagine sua batalha com Heitor novamente, cada golpe que levou, cada vez que caiu e se levantou, agora pense naquela ultima vez que caiu, o que sentiu naquele momento e o que sentiu enquanto estava atacando ele. – Assim como meu irmão disse eu imaginava e via flashs de cada momento em minha cabeça, senti então algo ascender em mim, algo me fortalecer, meu posicionou novamente para receber o golpe. – Pode vir irmãozinho, pode vir.

Então fechei meus olhos e vi um flash mais nitidamente que o outro, então no momento de atacar meu irmão eu fechei os olhos e parti para cima dele, senti minha mão batendo na dele e parando assim que se encontraram, me assustei, pois tive certeza que o havia golpeado da mesma maneira que fiz com Heitor.

- Não é tão fácil controlar o cosmo sem a adrenalina do combate não é mesmo? Tudo bem eu te ensinarei melhor sobre isso outro dia, agora durma, pois amanhã será um dia importante.

Ainda sem entender muito bem o que havia acontecido ali no meu quarto eu me despedi do meu irmão, que foi dormir em seu próprio quarto, que é ao lado do meu, quando ele se foi, eu fui tomado por um mix de emoções para ser mais exato, estava surpreso com tudo aquilo que aconteceu, tentando assimilar o que aconteceu no torneio e não conseguia parar de admirar a caixa da armadura, ela era incrivelmente linda, além disso tudo eu sentia também a felicidade de finalmente ter me tornado cavaleiro, a felicidade de finalmente me juntar a meu irmão sendo um cavaleiro que luta pela justiça e pela a humanidade, mas claro nem tudo era felicidade, pois também era tomado por ansiedade, na manhã seguinte eu conheceria o Grande Mestre.