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História Salle de bain - Nous avons des problèmes, mon ami


Escrita por: uglyboy-

Notas do Autor


Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela demora e agradecer a todos os que leram.
Serão postados dois capítulos hoje, espero que apreciem.

Capítulo 2 - Nous avons des problèmes, mon ami


Fanfic / Fanfiction Salle de bain - Nous avons des problèmes, mon ami

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comer significa engordar. Engordar significa ganhar peso. E a última coisa que ZiTao queria era isso.

Mas o grande problema era que gostava de comer. De tudo. Vegetais, carnes, doces, pães, tortas, saladas… Tudo. E no meio em que vivia não lhe restava muito mais opções além de eliminar o que não queria que seu corpo fizesse absorção.

ZiTao vomitava depois de cada refeição, fosse em sozinho em casa ou em banheiros públicos. Era algo muito mais forte do que si. Quando parava para pensar no assunto, apenas lhe vinha à mente o desgosto pelo possível excesso de peso em seu corpo. Não tinha qualquer restrição com relação aos outros, a questão era consigo e os princípios que tinha para com o próprio corpo.

Desde que tinha descoberto os banheiros no último andar do prédio da faculdade sua vida tinha se tornado mais fácil, sem mais precisar disfarçar barulhos ou encarar pessoas lhe olhando estranho quando saía da cabine. Muito mais fácil. Se não fosse pela pessoa que tivera a mesma ideia que si, de se esconder ali.

No início pensou que não levaria muito até que tudo começasse de novo, com os olhares e todas as outras coisas, mas se surpreendeu ao perceber que o outro nada dizia. Não havia nada além do som de embalagens abrindo e uma mastigação às vezes nervosa. Aquela pessoa também tinha problemas.

 

 

 

 

- Por que você come? – perguntou um dia, quando podia ver alguns papéis no chão.

Houve um suspiro, uma tosse e viu os tênis novos do outro se movendo.

- Por que você vomita?

ZiTao riu, negando vagamente com a cabeça para aquilo. Não gostava de falar, mas naquele caso parecia ser mais do que justo. Tinham um trato silencioso, não conhecia o rosto do outro então não tinha porque ter receio.

- Porque eu preciso – disse. – Sua vez. Por que come?

- Porque meu corpo pede.

- Você fala como um drogado, garoto.

- Talvez... Talvez seja isso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Até mais tarde, senhores.


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