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História Salut - La lac


Escrita por: AnaT_Diva

Notas do Autor


tô de volta 🎉🎉🎉🎉
Demorei mas tô postando
eu gostei do cap pq é tipo o começo da historinha dos dois e ele tá awns fofis 💞


La lac - O lago

Tenham uma boa leitura e desculpa se houver algum erro, eu reviso mais sempre sai um.

bjssss 😘😘😘😘😘

As roupas deles nas notas finais.

Capítulo 4 - La lac


Fanfic / Fanfiction Salut - La lac


 

Point De Vue Margot Maëlys Burniêr

 

 

 

Ele tinha um sorriso meio frouxo, sua aparência não era das melhores e seus olhos estavam vermelhos.

 

 

 

Não precisava ser nenhuma gênia da lâmpada pra perceber o seu estado.

 

 

 

Meu sorriso se desfez.

 

Ele estava sob efeito de drogas.

 

 

Respirei fundo e fechei a porta atrás de mim. Não queria nem pensar no chilique que mamãe daria se o visse naquela situação. Caminho até ele com os braços cruzados.

 

-O que você está fazendo? -digo séria

 

-Eu vim... fazer o... trabalho -sua pronuncia estava lenta.

 

-não me referi a isso, me referi ao fato de você vim a minha casa drogado -Sua boca ficou entreaberta, e ele lambeu seus lábios diversas vezes antes de proferir algo

 

-E-eu... Como você sabe que...

 

-Seus olhos estão avermelhados, está com um cheiro diferente, um cheiro adocicado, deve ter fumado maconha. Você tá falando meio lento e não para de lamber os lábios. Esses são todos os sinais para identificar uma pessoa drogada, até minha bisavó de noventa e dois anos saberia que você está drogado. -a grosseria era evidente em minha fala. Não acredito que ele veio assim para minha casa.

 

-Não imaginava que ainda estava sob efeito... desculpa... eu sou um... idiota, isso, eu sou um idiotão. -Revirei os olhos.

 

-Não sabia que você se... que você usava essas coisas -eu ainda estava meio desacreditada, Jack era um pessoa realmente muito bonita, não queria acreditar que ele estava se estragando.

 

-Você não sabe muita coisa sobre mim, Margot -disse virando o rosto e olhando para o chão

 

Fechei a porta.

 

-MÃE, ESQUECI O LIVRO DO TRABALHO NA LIVRARIA, VOU SAIR COM O JACK -grito do andar de baixo

 

-BOM TRABALHO -grita de volta

 

-VOLTA LOGO -grita Sammy de algum lugar

 

Abro a porta, Jack estava com a cabeça na lateral da porta com os olhos fechados

 

-Pensei que você tivesse... vo-você não...

 

-Não vou deixar você dirigir assim, vou te levar pra casa. Entra no carro -vou em direção ao meu carro que estava estacionado em frente de casa, ele segue minhas ordens e senta no banco do carona.

 

-você pode me levar até pra delegacia mas, por favor, só não me leva pra minha casa -falou relaxado.

 

Pelo visto ele tinha problemas em casa, nada que fosse da minha conta, na verdade ele não tinha nada haver comigo, eu nem sei porque estou ajudando ele.

 

-Sabe que não é uma má ideia.... Tenho certeza que oque você usou não é legalizado, pelo menos aqui em Nebraska. -digo pensativa

 

-mudei de ideia, quero ir pra igreja -diz deitando sua cabeça na janela.

 

-eu sei de um bom lugar, quer que eu te leve lá? -o olho, ele estava quase dormindo.

 

-pode ser

 

Dirigi até lake zorinsky, era um lago e foi um dos primeiros lugares que fui quando cheguei em Omaha. Eu o descobri sozinha quando estava tendo uma crise. Ele era um pouquinho longe, mas valia á pena dirigir pra ver o pôr do sol.

 

-chegamos -dei uma manobra e estacionei em frente mesmo, não vinha muitas pessoas por aqui. Percebi que Jack estava quase dormindo, deveria estar com sono ou poderia ser algum efeito colateral de alguma droga ingerida.

 

Ele desceu do carro e pareceu surpreso com o lugar.

 

-eu moro aqui a minha vida toda e nem fazia ideia que esse lugar existia -disse caminhando pela larga e cumprida ponte feita de madeira -como você o descobriu?

 

-Eu queria ir pra bem longe e comecei a dirigir, eu não conhecia a cidade direito então só dirigia ai encontrei esse lugar por pura sorte. -digo caminhando em direção à outra parte da ponte que  tinha um telhado para proteger do sol.

 

-é... lindo -diz olhando pro horizonte, com as mãos no bolso.

 

-eu também achei quando vim na primeira vez, o estranho é que não vem quase  ninguém, acho que é porque fica um pouco distante de tudo. -eu olhava em direção ao lago, havia alguns peixes que ficavam saltando de vez em quando. -o pôr do sol é definitivamente a melhor parte desse lugar, quando eu não trabalhava na livraria, sempre dava um jeito de vim pra cá só para vê-lo, mas agora com a correria de ir pra escola e logo depois pro trabalho, eu parei de vim.

 

-você mora aqui  há quanto tempo? -puxa assunto. Chegamos ao fim da ponte, Jack se sentou na beirada com as pernas fora das madeiras, mais próximo do lago, me sentei ao seu lado e fiz o mesmo

 

-vai fazer um ano

 

-sério? -concordo com a cabeça -nossa, deve ter sido difícil...

 

-e foi, principalmente em questão de convivência. -mordo os lábios

 

-Por que vieram para os Estados Unidos? -abro minha como se não esperasse essa pergunta.

 

-Minha mãe e meu pai são americanos, mas tiveram eu e Sam na França, depois do divórcio e com mais alguns acontecimentos, achamos melhor voltar para a cidade onde eles nasceram. –Digo  tudo olhando para o lago.

 

- Você gosta de Omaha?

 

-é calmo, tranquilo e bonito. Eu gosto. –Viro pra ele e dou um sorriso de canto, ele me encara e retribui com outro. -Por que você veio assim? –tomo a coragem de perguntar.

 

 

 

-Eu precisava relaxar. –é o que ele diz.

 

 

 

-Você não podia, sei lá... ouvir música?  -Sugiro.

 

 

 

-Vou anotar isso na próxima vez –pisca como olho esquerdo.  Como ele conseguia ser tão sexy com apenas um gesto?

 

 

 

-Me dá o seu celular –digo como se fosse uma ordem, ele fica confuso.

 

 

 

-Por que você quer o meu celular? –pergunta.

 

-Pode me dar, por favor? –peço mais delicada, ele não discuti e me entrega o objeto da sua calça jeans. Seu plano de fundo era ele em uma pequena ponte atrás dos prédios em Omaha, fui até o aplicativo spotify e fiz uma playlist ‘’ mauvais jours’’ (dias ruins)  e adicionei todas as minhas músicas favoritas.

 

 

 

-Pronto agora toda vez que quiser relaxar, ouvi essa playlist, se não funcionar você pode... –Fico pensando.

 

 

 

-Posso te ligar? –Diz sério me olhando , sou pega de suspresa. Penso mais um pouco. –Você é uma boa pessoa pra me distrair.

 

-Se for assim, então você pode  me ligar –Que mal poderia resultar aquilo? Eu iria ajudá-lo, né?

 

-Fechado então  -sorri de novo.

 

-o que foi que você colocou na playlist?

 

 

-arctic monkeys, coldplay, Cgae the elephant, the kooks,  the neighbourhood principalmente, e foster the people. –analisa seu celular e franzi o cenho.

 

-já ouvi falar de coldplay e arctic monkeys mas o resto não conheço. Vou colocar... gostei dessa, cigarette daydreams –sorrimos juntos com a sua escolha.

 

A música começou a soar, era da Cage the elephant, a minha favorita deles.

 

 

 

Did you stand there all alone?

Oh I cannot explain what's going down

 

I can see you standing next to me

In and out somewhere else right now

You sigh, look away

 

-ela é bacana, gostei. -diz, deitamos e ficamos obeservando o céu.

 

- I can see it clear as day, close your eyes, so afraid, hide behind that baby face -cantarolo

 

 

 

Do do do do do do

 

 

 

 

 

 

-você canta bem -ri me observando

  

-Não canto nada

 

- Do do do do do do -dessa vez ele canta, sua voz era rouca e muito bonita.

 

-Você que canta bem -admito

 

-Obrigado –agradeceu, ficamos ouvindo até a música acabar, depois decidi me levantar -será que ainda dá tempo de fazermos o trabalho de Francês?

 

-Podemos voltar lá pra casa e terminar. –Sugeri. –Hoje é sábado, todo mundo fica em casa. Talvez você se de bem com meu irmão, ele é um tanto ciumento mas é uma boa pessoa, só parece ter 7 aos mas é o meu irmão então...

 

 

-perto de você eu acho que tenho cinco -rinos mais uma vez

 

-fala sério! eu não tenho espirito de velha... bom talvez um pouco, mas eu sei me divertir, ok? - digo risonha

 

-arram, acredito

 

-tô falando sério! -ele ri

 

-acho que o meu divertimento é diferente do seu, Burniêr -se alguém sabe falar meu sobrenome de forma sedutora, esse alguém, é Jack Gilinsky

 

-talvez... eu já fui uma menina rebelde, usava pircing e tudo...

 

-ah, eu dúvido!

 

-é mentira mas... sei lá, eu nunca tive vontade de fazer essas coisas, sabe? Isso ficou com o meu irmão, mas quando eu estou estressada, eu ajo pela emoção e já me arrependi de muitas coisas -ri relembrando de minhas rebeldias

 

-Eu sou um cara de emoções, então, sempre vou estar vendo algo novo, descobrindo coisas novas e experimentando muito, minha mãe dizia que eu era um irresponsável -ele ri lembrando de algo -Confesso que já aprontei, apronto muito -se corrigi

 

-não dúvido -faço cara de esnobe e ele ri

 

ficamos em silêncio só apreciando a vista, que estava muito linda.

 

-Acho que nós temos que ir... se quisermos fazer o trabalho. -digo, ele suspira e fecha os olhos

 

-tudo bem, eu dirijo dessa vez -disse não tom mandão, não relutei.

 

fomos caminhando de volta pro carro. O caminho de volta pra casa foi bom, Jack fazia piadas sobre o jeito que eu falo, e quando vimos já estávamos em frente de casa. Deveria ser por volta de umas quatros horas, passamos duas horas no lago, realmente não pareceu.

 

 

 

Point De Vue Jack Gilinsky

 

 

não tenho medo dos irmãos mais velhos, se bem que eu nunca cheguei a conhecer um irmão mais velho de alguma menina que eu estivesse saindo. Bom, não estamos saindo, hoje saímos, mas foi diferente, não foi uma saída do tipo ''quero te pegar depois'' foI uma saída normal.

 

 

Uma das minhas melhores saídas.

 

 

Ela abriu a porta de sua casa, era uma casa bem bonita, ela tinha uma aparência diferente, tinha uma arquitetura antiga  mais conservada, e muito bem conservada.

 

Havia um menino sentado em uma das poltronas da sala ele me lançou um olhar ameaçador, eu fingi que nem era comigo. Margot foi cumprimentar o que deveria ser seu irmão, fui junto a ela.

 

-Jack, esse é meu irmão, Sam e Sam esse é meu amigo Jack -estendo minha mão e fazemos um toque.

 

-Bom, eu vou ajudar Jack em um trabalho de francês, quer nos ajudar? -Margot diz empolgada

 

-Tudo bem, ajudo sim. Quer beber alguma coisa, bro? -Ele não parecia ser chato, e não tinha muito sotaque como Margot.

 

-Não, tô bem -dirigimos até a mesa.

 

Começamos a fazer o trabalho, a menina Maëlys era quem fazia mais, ela parecia ser interessada no livro e sabia tudo sobre ele, deveria ser o seu favorito. Acabamos muito rápido, se fosse eu e JJ, provavelmente iriamos desistir da atividade e sair pra algum lugar.

 

-Então Jack, você tem quantos anos? -ele falava como se fosse pai de Margot, era engraçado.

 

-dezoito

 

-menos mal- fala baixo, a garota revira os olhos

 

-Minha irmã é muito bonita né? Você já pensou em....

 

-Acabei de lembrar que deixei o livro lá no quarto, quer me ajudar a pegar, Jack? -Sugere Mags, concordo e ela me puxa pro andar de cima, entramos em quarto, que deveria ser o seu, ele era bonito, tinha em mural só de fotos dela com sua família e amigos e uma grande cama de casal.

 

 

-desculpa pelo Sammy, ele é assim pela falta de meu pai, eu acho. -começo a passear pelo seu quarto, vejo algumas fotos de quando ela era pequena, uma me chama atenção, ela e um menino moreno, ele estavam abraçados e ele beijava sua testa.

 

-seu namorado? -aponto para a foto

 

-era o meu amigo -diz séria

 

-Não são mais?

 

-ele morreu -respira fundo

 

-hm... entendo -passo as mãos por mais algumas fotos e chego em uma dela de biquíni com uma mulher, pela aparência acho que era sua mãe, ela tinha realmente um belo corpo.

 

 

Me virei e ela estava atrás de mim, ficamos próximos e eu me aproximei mais, ela não se moveu, acho que era um bom sinal. Nossos lábios estavam muito próximos, sua respiração batia contra a minha, então me apressei e encostei seus lábios.

 

Bom, era pra eu ter encostado em sua lábios se ela não tivesse virado seu rosto.

 

ela sorriu, posicionou seus lábios em meu lóbulo e sussurrou:

 

-Muito apressadinho, Jack -dei um sorriso.

 

 

Muito atrevidinha, Margot.

 

 

pensei.

 

-Vai ter uma festa na casa do Jack J amanhã, você pode ir lá, eu posso vim te buscar. -falo tudo sem me afastar.

 

-hm... ok. -se afasta e puxa seus cabelos para trás, percebi que era uma das coisas que ela fazia quando estava nervosa.

 

-eu tenho que ir agora...

 

-Eu te levo até a porta -descemos as escadas e nos direcionamos até a porta.

 

-eu te pego ás oito? -minha fala tinha duplo sentido, mas ele pareceu não perceber.

 

-seja pontual -adverte

 

-irei ser. Obrigado por hoje, sabe, pelo passei e pelo trabalho. Foi um dos meus melhores passeios. -ela sorri e me profere um tchau antes de fechar a porta.

 

 

 

Lembra de quando eu disse que Johnson estava certo?

 

Eu poderia estar mesmo interessado em Margot.

 



 

 


Notas Finais




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