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História Salvation - É o meu fim?


Escrita por: theredg e bad-land

Notas do Autor


Voltamos com mais um capítulo cheio de drama❤ Logo logo nossos boys irão aparecer

Boa leitura xx

Capítulo 2 - É o meu fim?


Fanfic / Fanfiction Salvation - É o meu fim?

PRIMEIRA FASE;

Katherine point of view


Senti meu coração pular pra fora quando Kenna contou sobre seu novo namorado, eu sabia que ela iria se afastar por causa dele. Ela sempre me deixava de lado por conta de todos os seus inúmeros namorados.

Kenna Partridge era um pouco mais alta que eu, tinha olhos negros e cabelos castanhos chacheados que combinavam estranhamente com sua pele bronze, os olhos da morena brilhava a cada vez que tocava o nome de um tal de Cameron. Não sei quantas vezes revirei meus olhos, ela já estava começando a ficar repetitiva mais eu não me atreveria a dizer isso, apenas concordava e faziam um "uhum" bem falso, Kenna era uma das poucas amigas que eu tinha, nem sei se chegamos na linha da amizade ainda mais espero que sim. Ela aguenta todas as minhas crises de bipolaridade, está comigo sempre nos momentos em que não consigo suportar a vida. Acho que ela e Haley são os únicos motivos para que eu não me mate.

― Ele me chamou para conhecer os amigos dele! ― Kenna disse entusiasmada.

― Nossa. ― fingi um sorriso.

― Qual é! Ele é fofo. ― ela disse e em seguida fiz uma careta.

Estávamos no laboratório da escola, onde todos só ficavam zoando o esqueleto esquisito que estava ali. Enquanto outros estavam fixados nas experiências que a professora estava fazendo, enquanto eu observava os vidrinhos sinistros com animais dentro, como eles faziam aquilo?

A professora parecia cada vez mais impaciente com um certo grupinho de alunos, o grupo do Justin, onde as vadias rebolam. Ela começou a dar um sermão e não pude esconder o sorriso que se formou em meus lábios. Tony Wong é um babaca por quem fui apaixonada, ignorada, humilhada, pisada, usada ... enfim fico feliz por não gostar mais dele.

Tony e seu grupinho voltaram os olhares para mim após Anya sussurrar algo no ouvido dele. Provavelmente contou da minha cara de satisfação, que deve ter sido o pivô de todos os olhares de ódio. Vi Tony dizer um "vaca" sem som, levantei o dedo do meio e ele sorriu debochado, devolvi o mesmo sorriso à ele que ficou frustrado ao ver que ele nunca me atingiria com suas bostas.

Voltei minha atenção para a professora, que estava fazendo outra experiência estranha. Não estava entendendo apenas uma palavra do que ela dizia, pra mim parecia que ela estava falando grego mais tentei mostrar que estava entendendo tudo enquanto mantia meus olhos fixos onde ela estava.

                               [...]

― Não aguentava mais ficar dentro daquela sala! ― Kenna bufou ― Aquela professora simplesmente me irrita.

― Ah, por favor você nem prestou atenção na aula! ― sorri.

Ela ficou meio confusa mais percebeu que eu tinha razão e deu de ombros em direção ao refeitório. Eu a segui, e novamente Tony e seus discípulos me lançavam olhares mortíferos.

Ignorei todos eles voltando a atenção para a morena a minha frente que escolhia a bandeja pela cor. Bufei pegando uma qualquer e entramos na fila que não estava muito cheia.

― Hey, o Cameron mora no Canadá! Eu acho que vou me mudar. ― disse e eu arregalei os olhos.

― Tá maluca? Onde já se viu! Você mal o conhece ...

― Calma, estou brincando. ― ela me interrompeu sorrindo. ― Mas não seria má idéia. Londres já está chato.

Fiz uma careta e fomos nos sentar na mesa com as bandejas praticamente vazias. Como ela se preocupava demais com seu corpo, quase não comia nada. Já eu não comia porque não queria, e se comia era forçado.

Dei uma mordida na maçã que estava absurdamente vermelha, como o meu cabelo que pintei no último verão com a ajuda de Kenna. Vermelho era a minha cor favorita, e meu cabelo castanho claro definitivamente não me agradava.

Kenna olhava para mim, ela parecia vidrada em mim.

― Sabe Kenna ... se eu fosse homem ― ela disse sorrindo e eu lhe lancei um olhar de "por favor não termine essa frase!" ― Eu te pegaria.

― Você é louca. ― eu disse bebendo o suco para aliviar a tensão.

Ela parecia se divertir com a situação, ela é louca.

― Tá na hora de você arrumar um boy magia. ― ela riu.

― Tá sim. ― mostrei a língua e ela fez vesga.

Continuamos nossa conversa super sem nação, até eu ser chamada a direção. Meu Deus! Com certeza a vadia da Anya deve rer inventado alguma coisa pra cima do diretor, afinal ele é o pai dela e com certeza não mediria esforços para me livrar do caminho da vadiazinha de meia tigela.

Caminhava apressadamente com Kenna até a sala do diretor, ele estava tão surpresa quanto eu.

― Vejam só. ― Elsie disse surgindo do teto ― Quem você pensa que é?

Como é? ― por um momento as palavras rodavam na minha cabeça.

― É isso mesmo! É melhor ficar bem longe do Tony. ― ela disse e eu ri irônica.

― Pega o Tony e leve com você para o lugar de onde nunca deveriam ter saído ― eu disse e cara dela estava mais vermelha do que meu cabelo ― Do útero de suas mães.

Ela jogou seus cabelos queimados saiu rebolando com sua bunda de tábua, e tenho que admitir até mesmo minha irmã tem mais corpo do que ela.

Bufei e voltei a andar apressadamente até a direção enquanto ouvia risadinhas de Kenna. Fiquei surpresa por minha reação, e tenho de admitir que não esperava isso de mim. Mais aconteceu tão de repente.

Na frente da sala haviam alguns policiais e funcionários da escola. Respirei fundo repetindo mentalmente " não se assuste, não é nada demais ".

Uma das funcionárias apontou pra mim, e o policial olhou pra ela dizendo alguma coisa. Olhei para Kenna que estava com a boca aberta em um perfeito "o". Senti meu coração apertar, e me lembrei do que sentira há alguns dias em relação a minha mãe. Algo de ruim estava pra acontecer.

Me aproximei deles e uma mulher negra vestida socialmente com um tablet na mão.

― Olá senhorita Jones. ― ela disse sorridente, devolvi um sorriso nervoso ― Sou Vanessa Larrey e estou aqui para cuidar de seu caso, sua guarda na verdade.

― Por que? ― perguntei mais nervosa ainda.

― Ah! Você não sabe?! ― neguei com a cabeça e ela pareceu surpresa. ― Olha eu sinto muito. Acho que não sou a pessoa certa para dizer isso.

― Dizer ... dizer o que? ― perguntei novamente pensando em muitas coisas ruins.

Um policial familiar veio em minha direção, o homem alto, troncudo de cabelos dourados era meu tio, Hassan, seus olhos verdes estavam vermelhos e imaginei o pior.

― Que bom te ver. ― ele disse me abraçando de lado.

― Hassan por favor, não enrole! Me diga o que está acontecendo! ― pedi em tom de súplica.

― Se prepare para ouvir, isso vai ser doloroso. ― ele disse segurando ambos os lados dos meus ombros. ― Seu padrasto estava bêbado ... e agrediu sua mãe. Haley viu tudo e tentou impedir mais acabou levando um tiro no peito. Eu sinto muito.

Meu estômago deu um salto. Meu coração foi totalmente esmagado e quebrado. Senti meus olhos marejados, minhas pernas estavam fracas e eu não consegui ficar em pé. Cai no chão me recusando a acreditar que minha pequena Haley ... minha pequena irmãzinha tinha ido embora, parecia que facas eram enterradas em mim no mesmo ritimo, na mesma hora. Nada nunca se comparou a essa dor.

As vozes ao meu redor estavam cada vez mais distantes enquanto eu sentia um pedaço de mim ir embora, como se nunca mais pudesse ser feliz novamente. Como se toda a pouca felicidade que eu tinha tivesse sido arrancada de mim da forma mais brutal.

                                  [...]

Abri meus olhos calmamente. Olhei ao redor e estava no meu quarto, tentei me lembrar de como havia parado ali. Acabei por me lembrar de tudo que havia acontecido torcendo para que tivesse sido somente um sonho ruim.

Mais ao olhar para a cama de Haley pude ver sangue.

       Tem sangue por todo o meu quarto.

Comecei a chorar desesperadamente. Eu não conseguia acreditar de jeito algum, quando me dei conta estava completamente molhada, agarrada ao urso que Haley mais gostava. Tudo que conseguia ouvir eram meus próprios soluços, e na minha mente a vozinha de Haley dizendo que tudo ficaria bem, e em paz. Como Deus poderia ter permitido isso? E ele existe mesmo? Ela era só uma criança! Ele podia ter levado a mim, eu mereço.

― PORQUE? ― juntei minhas forças e gritei. Era como se fosse incapaz de ter uma reação a tudo.

Corri pra fora do cômodo, gritando por ela. Me senti uma inútil.

Entrei no quarto da minha mãe, a ruiva estava sentada com uma garrafa de cerveja na mão, olhos inchados, cabelos bagunçados e machucados por todo corpo. Queria abraça-la mais tudo o que conseguir fazer foi dar um tapa estalado em seu rosto.

― ELA NÃO VAI VOLTAR! ― minha mãe gritou entre soluços. ― ELA TAMBÉM ERA IMPORTANTE PRA MIM!

Agora eu senti que havia levado um tapa na cara.

― ELE VAI VOLTAR, ELE DISSE. ― ela gritou novamente.

No mesmo instante a porta foi aberta, olhei e encontrei um Will raivoso, com olhos vermelhos. Parecia o próprio capeta.

― VOCÊ VIU? NO QUE TUDO ISSO DEU MARIE? ― ele gritou apontando a arma pra ela.

Eu o encarava incrédula enquanto as lágrimas desciam sobre meu rosto que estava completamente molhado.

― AGORA EU TENHO QUE ACABAR COM AS DUAS. ― ele disse transtornado ― Você primeiro.

Ele apontou a arma pra mim, no mesmo instante, eu não corri. Queria morrer mesmo, ficar longe de Haley era pior do que qualquer coisa.

Ele apertou o gatilho e eu fechei os olhos... mais fui empurrada contra o chão e abri os olhos vendo o tiro acertar a cabeça da minha mãe. Gritei ao vê-la, estava gemendo de dor enquanto ele parecia mais do que satisfeito. Corri em direção à ela, coloquei a cabeça dela em cima das minhas pernas e gritei para que não me deixasse sozinha.

― MÃE! NÃO ME DEIXE! ― gritei desesperadamente assistindo minha mãe morrer em meus braços.

A boca dela estava sem cor, sua pele mais pálida e fria.

― M-me d-d-desculpe. ― ela sussurrou fraca. ― Amo você.

Assim que ela terminou a frase, fechou os olhos. Eu sacudi seu corpo, mais não tinha nenhuma resposta.

― MÃE NÃO VÁ EMBORA! ― gritei tentando acorda-la ― EU TE ... AMO MÃE.
Meus olhos já estavam escorrendo.

Olhei para Will que estava mais assustado, mais também parecia satisfeito com o que havia feito. Ele se aproximou e sentou do meu lado.

― AGORA SÓ FALTA VOCÊ, mais antes ... quero fazer uma coisinha com você ― disse passando a mão pelo meu corpo.

― VOCÊ É NOJENTO. ― eu disse lhe acertando um soco na cara.

Ele caiu pra trás com o impacto, e eu corri pra fora do cômodo e pude ouvir ele dizer "você vai ser minha" e continuei correndo. Cheguei a frente da porta, que tinha uma janelinha de vidro e pude ver pessoas do lado de fora, meus vizinhos estavam assustados.

Ele não se atreveria a fazer nada contra mim com eles ali, corri para abri a porta mais estava trancada.

Meu desespero aumentou quando o vi descer as escadas com uma faca e um sorrisinho no rosto.

Comecei a andar para trás mais minhas costas bateram na porta. Era esse o meu fim.

Ouvi a sirene, a polícia foi chamada, senti um alívio mais ele ainda estava ali com aquele sorriso de divertimento. Que me fazia sentir nojo dele.

― Como lembrança. ― ele disse e eu senti a faca ser enterrada em mim.


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado!

temos a rachel weisz como marie jones no gif!!

BJS


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