História Salvation - Minha

Will point of view

― Não foi difícil atrair o velhote para cá, chefe. ― digo e vejo Barry se virar para mim, com seu mesmo olhar psicótico.

― Oh, ótimo! ― diz e estreita os olhos para mim. ― Tragam-no.

Assinto e saio de seu escritório e Peter me segue, se não fosse as circunstâncias eu iria socá-lo por estar me seguindo mais são as ordens do chefe.

Tudo o que tenho feito ultimamente é seguir as ordens do chefe, desde que fui para a casa de Marie seguindo suas ordens nunca mais tive um minuto de paz por culpa da filha mais velha dela, a Katherine. E dizer que sou apaixonado por ela foi uma boa maneira de não envolver o verdadeiro interessado nisso tudo, o Barry. Ele sempre esteve por trás de tudo, mandou-me perseguir a mais velha e não assustá-la muito até porque seria bem chato.

Chegamos ao porão fedido da mansão onde Samuel Jones estava, ele estava consciente e totalmente machucado, é nós tínhamos realmente pegado muito pesado com ele, mais era engraçado vê-lo se remoer de dor por alguns socos e pontapés, nem era muito. Esse homem é muito dramático, isso sim. Tal pai, tal filha.

― Levanta seu...! Merda. ― digo e o vejo quase morrer para levantar.

Com muita dificuldade o homem se levanta mancando de um lado e com alguma dificuldade na fala pois o mesmo só fazia gestos de que iria nos pegar ou nos matar.

Peter ficou comovido com toda a situação e apoiou o braço do velho em um de seus ombros e ambos começaram a caminhar para fora do porão rumo a mansão enorme e desnecessária do chefe.

― Andem de pressa, o chefe não tem o dia inteiro! ― os apresso.

Ambos começam a andar rápido mais ainda lentos. Argh! Será que velhos são todos assim? Devagar quase parando? Só pode!

Depois de alguns longos e cansativos minutos finalmente estávamos entrando no escritório do chefe, o mesmo riu do estado do Sam.

― Lembra de mim, Sam? ― pergunta Barry e Sam nega.

Peter joga o velho no chão e o mesmo se contorce de dor, qual é! Não é pra tanto, foi só um empurrãozinho de nada, até um bebê permaneceria de pé. Mas isso pode ser a idade chegando pra ele, ou quem sabe a morte.

― Faz um esforço, Sam. ― o Barry diz caminhando até o velho. ― Não lembra mesmo?

― Não. ― tudo o que sai da boca de Sam é isso. Não.

― Vou refrescar sua memória, você precisa cooperar!

O Sam assente, seu olhar apavorado me fazia querer rir mais eu estava me controlando o máximo para não fazê-lo, provavelmente o chefe não aceitaria esse tipo de deboche então era melhor de qualquer modo não se arriscar.

Barry pega uma cadeira e ajuda Sam a se sentar na mesma, olho a cena achando aquilo tudo muito estranho mais resolvi apenas observar.

― Então Sam... ― Barry começa e esboça seu sorriso sanguinário ― Se lembra do oitavo ano, do Alfred? O gordinho com aparelho ortodôntico e cheio de espinhas que formavam uma crosto no rosto do gordo? ― eu Peter nos entreolhamos e rimos baixo, o chefe nos olha rapidamente, paramos. ― E você sempre fazia piadas de mal gosto com o Alfred. Mas depois vocês viraram amigos, grandes amigos da faculdade, eram populares e muito amados, se lembra? Mas Alfred nunca o perdoou por suas brincadeiras, e planejava se vingar de Sam. Você sempre soube das intenções dele?!

― Uhum... ― Sam responde ainda desconfiado.

― Mas então, o Alfred começou a namorar a doce e linda Marie Wood, melhor aluna de todas as matérias, voluntária no orfanato local e a menina mais gostosa de todo o campus. Alfred a amava mais do que a ele mesmo.― diz se vangloriando ― Você ficou morrendo de ciúmes ― diz rindo e Sam nega nervoso ― Ah, querido Sam, eu sei que sim. Você roubou a garota que seu melhor amigo amava.

― Eu sinto muito, Alfred. ― Sam diz cabisbaixo e Barry lhe acerta um tapa estalado no rosto.

Ué, mais como ele descobriu que Alfred e Barry são as mesmas pessoas? Está realmente tão evidente assim? Talvez esteja, ele continua gordo com muitas espinhas e acredito que o aparelho ortodôntico não tenha resolvido muito já que os dentes parecem uma linha de trem defeituosa.

― Eu infiltrei o Will na casa da Marie e fiz ele estuprar a sua filhinha mais nova, a Haley?! ― uau, tocou a ferida. Sam tenta se levantar mais sem sucesso. Rio ladino com aquilo ― Ele fodeu sua querida Marie e sua filha indefesa, oh que dó. Mas a a garota mais velha nunca foi tocada por Will ou por ninguém, ela é pura. Exatamente do jeito que a Marie era quando nos conhecemos ― Barry diz e sorri maliciosamente ― A Katherine é igual a Marie. Tão gostosa quanto. Prometi para mim mesmo que iria tirar tudo de você assim como você fez comigo, comecei por sua esposa logo depois sua filhinha... já sabe o resto.

― Mas e ele? ― Sam pergunta apontando para mim. Ri. ― Não é apaixonado por minha filha?

― Claro que não. ― Barry diz rindo ― Isso foi uma brilhante idéia, para ninguém suspeitar de mim e isso está funcionando. Ninguém sequer pode imaginar ― ri novamente ― Will só irá traze-la para mim, e aí partiremos daqui. Ela será minha para sempre. 

― NÃO VAI ENCONSTAR UM DEDO NA MINHA FILHA, SEU NOJENTO! ― Sam grita

― Ah é? Fale isso quando ela estiver gemendo feito a putinha que ela é. ― rio e Barry me lança um olhar de advertência ― Vou tratá-la como tratei a Marie, uma verdadeira princesa.

― NÃO VAI ENCOSTAR UM DEDO NA MINHA FILHA SEU MISERÁVEL! ― Sam grita e aponta o dedo na cara de Barry.

― Se se importasse realmente com ela não a teria deixado para trás. ― Barry diz debochado ― Você deixou suas filhas para trás por causa de um rabo de saia! Muito feio da sua parte...

Sam se levanta rapidamente quase caindo no chão, Barry assiste tudo como se já estivesse esperando por isso a muito tempo. E talvez estivesse já que essa rixa deles dura a muito tempo.

Sam acerta um soco no rosto dele, motivo o suficiente para fazer todos presentes naquele lugar rir. Aquele soco foi realmente fraco, talvez o soco mais fraco que alguém já tenha recebido.

― Ela vai ser feliz e você não vai tocar nela! ― Sam diz e Barry ri e balança negativamente a cabeça.

― Pode ser, mais você não estará vivo para vê-la. Nunca mais. ― Barry diz e olha pra mim.

Nem preciso de muito esforço para entender o que ele quer dizer, rapidamente saco a arma do cós da calça e sem pestanejar miro a mesma em sua cabeça, o velho parece estar desesperado e tenho que ter muito autocontrole para não rir de sua cara apavorada.

Disparo contra ele e sangue espirra para todos os lados, o tiro foi certeiro, não precisou de mais para notar que só aquele já era o suficiente. Olho para Barry e ele apenas ri satisfeito, me viro para corpo já imóvel e reviro os olhos ao ver o mesmo completamente banhado sangue enquanto seu olhar permanecia fixo em qualquer lugar mais não tinha vida alguma.

Deixei que um riso escapasse de meus lábios ao imaginar a cara da garota quando souber que seu pai acabara de morrer pelo mesmo assassino que matara sua mãe e irmã.

― Livre-sem do corpo. ― diz olhando para mim e em seguida para Peter, ah esse ainda está aqui.

― Sim senhor. ― respondemos em uníssono.

― E não se esqueçam; tragam a garota pra mim.