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História Salve-me - Alcance-me, Ban


Escrita por: Ixteeer

Notas do Autor


Boa noite, meus leitores divos e gostosos ♥ Eu sei, demorei pra cacete dessa vez ;--; podem culpar o Enem, a culpa é toda dessa peste -q Pra compensar essa demora, recebam esse capítulo quentinho ( ͡° ͜ʖ ͡°) ♥
Sem mais delongas, boa leitura e perdoem eventuais erros.

Capítulo 4 - Alcance-me, Ban


Fanfic / Fanfiction Salve-me - Alcance-me, Ban

 

_ CAPÍTULO QUATRO _

Alcance-me, Ban

 

_ Desgra... çado... _ King murmurou sem fôlego _ Desgraçado, eu te pego... _ ele virou na direção de Meliodas, semicerrando os olhos e apontando um dedo em sua face _ E você, seu... macaco no cio, você é cúmplice!

Meliodas encarou o dedo que o outro lhe apontava, o afastando com um tapa.

_ Só estou dando um oportunidade de terem um momento antes de... antes de amanhã, enfim.

King tombou a cabeça para o lado e lhe deu um olhar carregado de desconfiança.

_ Antes de amanhã? O que tem amanhã, Meliodas?

_ O almoço. Sabe como é, eles não poderão sequer beijar na frente dos pais da Elaine. É um pé no saco _ respondeu rápido, com um tom despreocupado. King não engoliu a desculpa, porém antes que abrisse sua boca para questionar sobre, uma nova confusão atraiu sua atenção.

Diane saiu de dentro da casa, voando para cima de Jericho e rolando com ela na grama coberta de neve. Os convidados saíram às pressas em seguida, eufóricos com a briga. Alguns filmavam, outros apenas faziam algazarra.

_ Primeiro soco é mil ienes! _ um garoto bêbado berrou.

_ No segundo, devolve! _ disse outro, ainda mais bêbado.

King resfolegava, ainda cansado de correr atrás de Ban. Encarou Meliodas, que estava de braços cruzados, observando a briga com um sorriso de canto.

_ Vai parar a Diane!

_ Eu não, a namorada é sua. Se vira, bobo da corte.

King franziu as sobrancelhas, olhando sua namorada esmurrar Jericho enquanto Guila agarrava seus cabelos.

_ Ela aguenta _ disse por fim, com receio de acabar com um olho roxo.

_ Senhoritas, senhoritas! _ um rapaz saiu de dentro da multidão e caminhou em direção das três a passos rápidos. _ Parem com isso!

_ Sai daí, Gowther! Para de ser estraga prazeres! _ uma garota o repreendeu.

_ Não veem que isso é inútil? Brigar não irá levar vocês a lugar algum... _ tentou argumentar, agarrando Guila pela roupa. _ Para um hospital, talvez. _ acrescentou.

_ Ah, você vai com certeza! _ a morena vociferou ao soltar Diane e lhe acertar um soco _ Enfia esse discurso de paz e amor no meio do seu...

_ King, vamos sair de fininho. _ Meliodas sugeriu, dando alguns passos para trás ainda de braços cruzados. Contudo, King já havia corrido para dentro de casa e assistia Gowther dar uma rasteira em Guila e agarrar seus cabelos como se quisesse arremessar a garota longe.

_ Me larga! 

_ Vou lhe fazer conhecer a justiça da cabra!

_ Sai fora, hermafrodita!

_ Sua... biscate _ Diane guinchou, levantando-se e dando uma bicuda em Jericho a cada insulto _ Vagabunda, ladra de macho, penetra...

_ Deixa, Lianne, deixa. _ Eric disse, impedindo a mulher de ir apartar a briga. _ Eles são jovens!

Ela virou-se e o encarou com os olhos semicerrados.

_ Você é maluco?! _ berrou esmurrando seu peito _ Cadê a nossa filha?!

_ Ban a levou para passear _ o homem a respondeu, segurando seus pulsos e a impedindo de continuar lhe batendo.

_ Ban? Quem diabos é Ban?!

_ Eu sei lá, é um cara que gosta dela e vem aqui quando King está fora.

_ Como assim "eu sei lá"?! Eric, vai buscar nossa filha!

_ Ah, qual é, mulher gato. Eu estou de folga hoje. _ ele aproximou-se de sua face antes de continuar num tom mais baixo _ Vamos beber refrigerante com vodca, igual na festa de formatura. Você lembra? Ficou tão maluca que subiu para dançar em cima da mesa de brilhar, sem calcinha.

_ Cala a boca! _ ela guinchou, olhando em volta para checar se alguém ouviu.

_ Você lembra, eu sei que lembra.

_ Eric, eu sou uma mulher casada! _ ela disse entre dentes _ Não se aproxime tanto...

_ Então vamos beber como amigos, okay? Não se preocupe, sei que me acha um pouco irresponsável... tá, muito irresponsável, mas acredite em mim, nossa filha está bem. Ban parece gostar de verdade dela, eles não irão fazer nada demais.

Lianne pareceu se convencer e Eric a soltou, indo para dentro de casa outra vez acompanhado da mulher.

_ Falou a mesma coisa no baile de formatura e olha no que deu _ ela murmurou, fazendo-o rir.

 

 

_ Chega, eu não aguento mais! Alguém tira esse assexuado de cima de mim?! _ Guila guinchou, cobrindo o rosto com os braços cheio de adereços de metal.

_ Prepare-se, insolente! Aí vem: o ataque da cabra! _ Gowther anunciou, fazendo a plateia o incentivar com um coro eufórico.

_ Jericho! _ Guila berrou ao ver sua amiga correr para longe, Diane logo atrás com um tufo de cabelo lilás numa das mãos.

_ E, caramba! _ Elizabeth arregalou as orbes azuis, observando atrás da multidão a garota rodopiando no ar como se fosse uma boneca de pano. _ Como é que ele tem essa força?!

_ E eu sei lá. _ Meliodas a respondeu, fazendo uma careta quando Guila tentou correr e foi puxada pelos tornozelos. _ São coisas que é melhor nem saber.

Gowther! Gowther! Gowther! 

 

- x - 

 

_ Quantas bebidas... _ a loira comentou, notando as variadas garrafas guardadas no armário com portas de vidro. 

_ É uma pena eu não poder lhe mostrar esse mundo fascinante das bebidas. _ Ban diz, abrindo sua geladeira e apanhando uma jarra de suco de uva. _ Bom... não essa noite. _ continua, virando-se e encarando Elaine com seu sorriso torto. _ Preciso devolve-la sóbria.

_ Suco de uva está ótimo _ Elaine estende o copo que tinha em mãos e Ban o preenche até a borda. Ela observa o homem repousar a jarra na mesa da cozinha, bebericando seu suco nervosamente quando ele lhe encarou.

_ Está incomodada, garotinha?

_ N-não! _ responde rápido, limpando o canto dos lábios com a mão livre _ É só que eu estou sentindo-me esquisita...

Ban rir, cruzando os braços e lhe fitando curioso.

_ Posso saber por qual motivo?

_ Hum... _ ela desvia os olhos pro copo que segurava, vendo-se refletida no líquido escuro. _ Não estou acostumada com isso, sabe? De certa forma, sinto-me mais desejável, mas não me enxergo dessa forma...

A risada baixa a faz erguer a face e encarar Ban, que já se aproximava.

_ Então... _ ele murmura, passando o polegar sobre os lábios da garota e limpando os vestígios de batom _ Vamos comemorar seu aniversário do jeito que você deseja.

Elaine leva o copo as lábios, sorrindo nervosamente enquanto bebi todo o conteúdo numa golada só.

_ Quer mais? _ Ban indaga, curioso com seu comportamento.

_ Quero. _ responde lhe fitando de forma tão sugestiva que fez o homem se perguntar ao que ela se referia de fato.

_ Suco? _ supõe.

_ Você, imbecil... _ murmura desviando o olhar e pondo uma mecha atrás da orelha. Ela se sobressalta quando Ban toma o copo que ainda segurava, o pondo sobre a mesa e segurando sua face miúda com as duas mãos. Sem aviso prévio, beijou-lhe os lábios veementemente, agarrando sua nuca e aprofundando-se mais. Elaine sentiu sua temperatura corporal aumentar gradativamente, como água em ebulição. Sentia seu coração batendo acelerado, suas pernas ficando bambas, e suas mãos tremiam de nervosismo, mas ela não o impedia de continuar. Elaine queria aquilo. 

Ela vira-se de repente, afastando seu cabelo pra um lado e olhando Ban por cima do ombro.

_ Tá quente... me ajuda a me livrar desse vestido?

_ Como eu posso negar um pedido desses? _ ele pensa alto. Elaine rir, sentindo seus botões serem abertos um após outro, com uma calma que até a surpreendeu. Ao ver a pele alva e descoberta, Ban beijou seu pescoço e a virou pra si. Elaine estava muito corada, e não era a maquiagem. Mas ela sorria, com suas mãos ansiosas apalpando os braços descobertos de Ban. 

_ Me alcance, raposa. _ diz, pra em seguida correr, fazendo o homem ficar a olhando sumir em seu corredor. 

_ Garotinha, você é mesmo uma criança levada _ murmura indo atrás da loira, sorrindo divertido. _ É bom você não se esconder dentro do meu guarda-roupa, pode se surpreender com o que vai encon...

Ele para ao abrir a porta do quarto. O par de sapatilhas estava na entrada, o vestido na metade do caminho, e, na cama, Elaine o fitava sentada no colchão desforrado. 

_ Que foi? _ Elaine cobre os seios, ficando nervosa. Ban aproxima-se lentamente, mas com o olhos fixos nos de Elaine, fazendo-a esquecer dos seios e agarrar sua nuca quando o homem finalmente a alcançou, puxando a cabeça de raposa para baixo e sentindo seus fios. Sagaz, desliza suas mãos pelos ombros largos e afasta o colete de pelos, deixando Ban com o peito despido. Larga-se na cama, mordendo os lábios enquanto corri os olhos pelo tórax definido. 

Como diabos a Jericho quis ter outro além dele? , se pergunta.

_ Está pensativa _ Ban comenta, ajoelhando-se sobre a garota e apalpando seus seios. Elaine arqueia as costas de imediato, gemendo quando ele belisca um mamilo. Sem pensar duas vezes, apalpa o volume notável entre as pernas do homem, o fazendo arfar de surpresa. 

_ Não vou ficar quieta dessa vez. _ avisa. Um pouco trêmula, Elaine abri o zíper do jeans e o desci sem paciência. Ban se afasta para terminar de tira-lo, voltando com sua boxer cinza. 

_ Sou todo seu, garotinha. _ diz ao deitar-se e lhe observar corar enquanto volta a apalpa-lo. _ Quer vê-lo? 

Elaine assenti, mesmo não sabendo bem o que irá fazer em seguida. Quando Ban livra-se da última peça de roupa, ela encara seu membro já ereto, mordendo o lábio e cobrindo a face. No entanto, geme ao sentir dedos lhe estimularem por cima de sua calcinha. Lentamente, descobre o rosto e repousa as mãos sobre os ombros de Ban, permitindo que ele termine de lhe despir.

Finalmente nua, ela novamente toca o membro instigado, curiosa e ansiosa.

_ O que eu faço? _ pergunta constrangida.

Ban volta a lhe estimular com uma mão, usando a livre para percorrer suas costas enquanto se dobra e lambi um mamilo. Elaine geme um pouco alto, mordendo o lábio em seguida para se conter.

_ Nada, só ficar quietinha. _ responde provocativo.

_ Vai me responder ou prefere que eu descubra?

Elaine se amaldiçoava agora por não ter dado ouvidos as conversas de sua mãe. Sempre que a mulher sentava em sua cama e começava o assunto, a loira pedia pra ela parar, dizendo que já sabia o suficiente graças as aulas de biologia. Mas, na verdade, ela não sabia nada além de anatomia humana, e tudo que ouvira falar sobre sexo e coisas que acontecem antes que o ato se consumi, era da boca de algumas garotas que conversavam no banheiro feminino, usando termos que Elaine nunca fizera questão de entender.

_ Descubra. _ Ban responde, sorrindo torto. Elaine faz bico e respira profundamente, movendo sua mão que ainda segurava o membro do homem e o encarando depois de alguns segundos.

_ Ban, eu estou falando sério! _ guincha, sentindo-se idiota. _ Me ajude... 

_ É sério que não sabe nem como masturbar um pênis? 

Elaine vira a face, ficando dois tons mais rubra.

_ Não... eu gostava de passar os intervalos lendo no banheiro feminino, e às vezes algumas garotas conversavam essas coisas. _ engole em seco _ Mas eu não entendia o que queriam dizer, elas falavam coisas estranhas...

Ban a fita com as sobrancelhas franzidas.

_ Você nunca assistiu...

_ Não! _ ela o corta rápido.

_ Deus... sinto-me tendo relações com uma criança. É certo eu ficar tão excitado? 

_ Desculpe... _ Elaine murmura.

_ Ei, pare com isso. _ Ban a repreende, descendo a mão, até então repousada na curva de sua cintura, até sua nádega. Ele segura uma mão de Elaine, a levando ao seu membro e lhe mostrando o que fazer. Lentamente, a deixa fazer sozinha, sorrindo com o quanto ela entendia as coisas rápido. _ Você aprende rápido, garotinha.

_ É, eu aprendo mesmo. _ ela concorda, corada e orgulhosa. Junta as duas mãos, movimentando-as de forma desajeitada. Percebe que fazendo mais rápido, Ban  se retesava. _ Ban... _ ela o chama baixinho. _ Tudo bem eu pôr na boca?

_ Não precisa fazer isso, garotinha. Assim está... _ a frase morri quando ele senti os lábios macios abocanharem seu membro, fazendo-o agarrar a coroa de flores que ainda estava sobre os cabelos loiros da garota e a arremessar longe.

Ban segura os fios curtos, lhe incentivando a continuar. 

Elaine movimenta suas mãos enquanto umedeci toda a extensão do membro, corando quando Ban afasta uma mecha que cobria seu rosto. Ele observa a loira tentar pôr tudo na boca, desistindo um pouco depois da metade, e voltando pra glande. 

_ Minha vez de brincar, garotinha. _ Ban anuncia, a deitando na cama e rindo de seu constrangimento. Ela dobra as pernas e as fecha rápido, sentando-se com as costas repousadas na grade da cama. Ban aproxima-se sorrateiro, ainda rindo de seu receio. _ Elaine, me permita te mostrar tudo o que sei.

_ I-isso é estranho! _ gagueja, como se não estivesse fazendo ainda a pouco o que o homem pretendia fazer.

_ Isso é bom, garotinha. _ ele diz, afastando suas pernas pacientemente. _ Muito bom. 

_ Huuum... _ Elaine murmura ao ser estimulada pelos dedos do homem. 

_ Tão pequena...

_ Sem comentários! _ ela o repreendi irritada, mas se acalma quando senti sua língua percorrer suas fendas sensíveis.

Inconscientemente, Elaine ergui seu quadril e agarra os cabelos de Ban, esquecendo-se que estava constrangida a poucos segundos atrás. A sensação era atordoante. De uma forma esquisita, ela gostava daquilo. Fazia sua intimidade ficar sensível e dormente, as pernas ficarem inquietas e nervosas. 

Elaine ia reclamar quando Ban afastou-se sem avisos prévios, cobrindo a virilha com ambas as mãos e fazendo beiço.

_ Calma, garotinha, eu tava só te preparando. _ ele diz provocativo, se esgueirando sobre Elaine e abrindo a primeira gaveta do criado-mudo. A loira o observa abrir o pequeno envelope com os dentes, engolindo em seco. Olha por um momento pro membro do homem, depois para entre suas pernas, temendo infantilmente não conseguir o acomodar bem. 

_ Ban. _ murmura enquanto ele termina de pôr o preservativo. _ E se não couber?

O homem ri, beijando sua testa e a puxando pro seu colo. Repousa suas costas largas na grade da cama, fitando Elaine, que ainda esperava sua resposta.

_ Só precisa está molhada pra caber.

_ Tá bom, vou confiar em você. _ diz, pondo uma mão em seu ombro e pegando seu membro com outra. Respira profundamente antes de abrir mais as pernas e tentar encaixa-lo em seu corpo, conseguindo passar parte da glande e sentando-se lentamente sobre ele. _ Dói... _ comenta parando quase na metade do caminho e escondendo sua face no pescoço do homem.

_ Vai doer no inicio, mas passa. _ ele promete, segurando sua cintura e terminando o trabalho. Elaine fecha os punhos, sentindo sua intimidade arder. Ban a movimenta lentamente, causando mais dor. Ele lhe afasta de seu peito, abocanhando um seio úmido e continuando a guiar seus movimentos, sentindo-a aperta-lo com suas paredes internas. Devagar, Elaine percebeu aquela dor deixa-la aos poucos, uma sensação completamente nova lhe instigando a cada vez que chocava seu quadril contra o dele, sentindo-o adentra-la com mais facilidade.

Ela envolveu o pescoço de Ban com seus braços, começando a movimentar-se por conta própria. Ele afastou seus cabelos para trás, beijando e mordendo seu maxilar delicado. A deixava tomar as rédeas, sentindo suas costelas com as mãos e lhe apalpando as nádegas veementemente. Gostava de como Elaine era pequena, mas o acomodava bem. De como ela lhe apertava inconscientemente, tendo espasmos que lhe faziam gemer alto e fincar suas unhas nas costas do homem. Ele a sentiu amolecer, a pondo abaixo de si sem sair de seu corpo e continuando o que Elaine tinha parado. Ban agarra a grade da cama, a loira cruza as pernas em seu quadril, voltando a gemer. Em determinado momento, ele se perguntou se estava sendo muito agressivo, mas independente da resposta, Elaine estava o aprovando, apalpando seus braços musculosos enquanto revezava entre gemer e morder os lábios com força.

Quando ela lhe fitou com os olhos semicerrados, Ban engoliu seco e sentiu que não tardaria pra chegar ao seu orgasmo. Ele largou a grade, deitando-se e mudando de posição outra vez. Observou Elaine movimentar-se sobre seu membro, cobrindo seus seios com suas mãos e grunhindo com as sensação que só a loira lhe proporcionava. 

Elaine pôs as ambas as mãos sobre o peito suado de Ban, inclinando-se para frente e sentindo seu corpo amolecer novamente, ao mesmo tempo que o homem agarrou sua cintura e afundou-se dentro de seu corpo uma ultima vez, tombando a cabeça para trás e suspirando com um sorriso na face. 

Lentamente, Elaine tira o membro de dentro do seu corpo, sentindo um pouco de dor ao fazer isso. Mas ignorou, largando-se ao lado de Ban, também sorrindo cansada.

_ Gostou? _ ele lhe perguntou, passando um braço por baixo de sua cabeça e a trazendo pra perto.

_ Amei... independente do que acontecer, você foi o primeiro.

_ Pare, sua tolinha. _ Ban a repreende, afastando alguns fios de sua testa suada e a beijando. _ Fui o primeiro e serei o último.

_ Jura? _ pergunta infantilmente, afundando um cotovelo no colchão e fitando Ban. Ele sorri, a puxando pela nuca e beijando seus lábios antes de lhe responder.

_ Pela lua. 

 _ Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, para que não pareça que teu amor também é assim... instável.

Ban rir, beijando-a novamente. Mas dessa vez, mais intenso. Ele afasta-se, sem desvia os olhos das orbes doces e cor de mel. Conhecia a obra de Shakespeare, havia lido Romeo e Julieta no ensino médio. Poderia continuar as falas facilmente, porém Ban apenas escovou seus curtos cabelos loiros com seus dedos, antes de lhe responder tardiamente. 

_ Juro por minha vida, Elaine. Eu não vou deixar outro te ter, não contra sua vontade. Será apenas minha até dizer que enjoou da minha cara.

 

 - x - 

 

_ Eu estou bem, só passeamos um pouco _ Elaine diz ao telefone _ Estou tomando um chocolate quente, eu vou voltar daqui a pouco.

Ban rir, fitando as costas nuas da garota. A água da banheira cobria suas cicatrizes e mais da metade de seu corpo franzino.

_ Até mais tarde _ ela finaliza e encerra a ligação. Se esgueira para pôr o celular no piso do banheiro e depois volta para dentro da banheira, permanecendo de costas pra Ban enquanto brinca com a água, um pouco suja de sangue ao seu redor.

_ Não sinta-se culpada por está mentindo, não seria preciso se King não fosse tão ciumento. _ ele diz ao aproximar-se, a puxando pra entre suas pernas. Elaine continua brincando com a água, até Ban pôr suas mãos sob as da menina e fecha-las, como duas armadilhas.

_ Ban... _ murmura ao senti-lo beijar seu ombro nu e roçar seu nariz na pele úmida em seguida. _ Tudo está tão bom e agradável que eu não queria ter que voltar.

_ Entenda uma coisa, garotinha. _ ele diz de repente, soltando suas mãos e envolvendo seu corpo fortemente _ Não importa se um momento dura um minuto, um dia ou uma vida. Ele aconteceu, é isso que deve importar. Sempre recordará dele. É seu, e de mais ninguém.

_ Nosso _ Elaine o corrigi, virando-se pra encara-lo. Envolve seu pescoço com seus braços, ajoelhando-se na banheira e colando seus seios ao peitoral de Ban. Ele envolve seu corpo, beijando-a intensamente antes de afasta-la para lhe dizer uma coisa que sabia que ela esperava dele.

_ Garotinha, você disse algo enquanto tentava se defender. Algo realmente importante, e que me fez feliz por ouvir de sua boca.

_ Sim, eu o amo, Ban. _ repeti, desviando o olhar pra água do banho.

_ Também lhe amo, tolinha. _ admite seriamente. Elaine lhe fita com os olhos úmidos depois de quase um minuto, um beiço formando-se em seus lábios rosados. _ Não precisa chorar! _ diz alarmado com o comportamento da menina. Em seguida, Ban tomba para trás quando Elaine se joga sobre seu corpo, voltando a superfície com os braços cobrindo suas costas completamente e lhe beijando quase de forma desesperada.

Ao que tudo indicava, o daqui a pouco de King tardaria um pouco mais para vir.

 

*  *  *

 

  _ Mãe? _ Elaine balbucia, vendo a mulher dançando freneticamente entre seu pai e um garoto de sua idade. Já passavam das 3 da manhã e a festa continuava. Diane girava com a mão pro alto, um copo ameaçando lhe dá um banho de vodca. Elizabeth _ há muito sem sua coroa e descabelada _ dançava com as mãos nos joelhos. Meliodas a segurava pela cintura com uma mão, enquanto que com a outra virava uma garrafa de uísque em grandes goladas. Gowther, vestido apenas com uma boxe azul, beijava um ruivo no sofá enquanto um loiro lhe mordia os ombros. Por onde olhasse havia alguém ou dançando, ou beijando, ou prestes a tirar a roupa e fazer sexo ali mesmo. _ Mas o que é isso...

_ A visão do inferno. _ Ban a responde, encabulado com Elizabeth ser uma das que ameaçavam se despir. 

_ Você! _ King surgi cambaleando, apontando um cabo de vassoura na direção de Ban. _ Seu ruaceiro, onde diabos levou minha irmã?!

_ Ah, para de fazer pergunta idiota! _ Diane brada completamente bêbada, aproximando-se do garoto e envolvendo seus ombros com um braço. O som estava alto, por isso, ou por está muito alcoolizada, Diane berrava. Elaine percebeu um machucado no canto de seus lábios, porém não teve tempo para perguntar o que ocasionou aquilo. _ Eles estavam... fazendo bebês. _ continua, falando arrastado.

_ Quê?! Não! Minha irmãzinha, não, seu pervertido! _ King se debate nos braços de Diane, em vão. A mulher lhe arremessa sobre os ombros, o carregando pro primeiro andar.

_ Vamos fazer bebês! _ Diz animada. 

Elaine observa seu irmão sumir, a vassoura abandonada no chão da sala.

_ Vamos fazer raposinhas, Elaine. _ Ban sussurra em seu ouvido. A garota lhe empurra rapidamente, corando até os ombros.

_ Imbecil número um!

Lianne se aproxima. O vestido erguido, a calcinha quase à mostra.

_ Querida! _ ela a cumprimenta animada demais, completamente fora do seu estado de espírito. _ Você demorou tanto pra vir... _ a mulher para no meio da frase, puxando um cigarro que estava perdido em seu cabelo e o levando aos lábios, como se o tragasse, mas ele não estava aceso _ Que nem esperamos por você para comer o bolo. E, ah, não coma o que sobrou. Vi um garoto vomitando em cima.

E afastou-se outra vez, caindo de repente sobre Gowther e os outros dois rapazes que estavam no sofá.

_ Jesus, a mulher gato deu pt _ o loiro comenta, rindo enquanto cutuca sua bochecha e ela continua desacordada.

_ Eu sou o Batman! _ Eric passa correndo ao lado da filha e vai para fora de casa apenas com uma samba canção e uma capa preta esvoaçante.

Elaine olhava para frente fixamente com os olhos arregalados, completamente em choque com tudo o que viu. Ban a pega no colo, percebendo que nem tão cedo ela usaria suas pernas. Sobe as escadas de dois em dois degraus, achando um garoto de cabelos verdes estendido no primeiro. Helbram estava recostado no corrimão, dormindo com um copo vazio em mãos. Ban soube, só de olhar a cena, que não era do costume do garoto frequentar festas. Parecia que ele havia adormecido ali de sono e não de bêbado. Duvidava que o conteúdo daquela copo vazio tenha sido alguma bebida alcoólica.

O homem continuou seu caminho, adentrando o quarto de Elaine e fechando a porta com um pé. Caminhou até a cama, a repousando cuidadosamente no colchão e largando-se em seguida. Ali, eles ainda conseguiam ouvir a música alta, porém bem mais abafada pelas paredes e pela porta do cômodo. 

_ Minha mãe... m-meu pai... _ Elaine balbucia _ Elizabeth... 

_ Eu sei, eu sei. _ Ban a traz pro seu peito, acarinhando seus cabelos. _ Apenas esqueça tudo o que viu.

_ Duvido que um dia conseguirei isso. _ responde, escondendo o rosto no pescoço de Ban. Ela inala seu cheiro, sorrindo e repousando uma mão na face do homem. _ Eu amo seu cheiro.

_ E eu amo tudo em você.

Elaine riu, sentando-se e tirando a coroa de flores que envolvia seus cabelos. A jogou em qualquer canto do quarto, livrando-se das sapatilhas e voltando pro peito de Ban. Ganhou um beijo em seu testa e adormeceu, vencida pela exaustão.

 

[...]

 

Ban acordou de repente, sentindo Elaine estremecer em seus braços. A fitou com os olhos semicerrados de sono, vendo-a chorar com as pálpebras fechadas fortemente.

_ N-não... _ ela balbuciava _ Por favor...

O homem a apertou em seus braços, beijando um de seus olhos. Acariciou sua face, beijando sua testa e sua bochecha em seguida. A menina continuou inquieta por longos minutos, enquanto ele continuava lhe beijando. De repente, Elaine parou de franzir as sobrancelhas e de estremecer, começando a ressonar baixo enquanto fechava o punho e agarrava um punhado de pelos do colete que o homem usava. Ele sorriu voltando a fechar os olhos lentamente, vendo-a sorrir antes de adormecer outra vez. 

 

*  *  *

  

Estralando as juntas dos dedos nervosamente, Elaine se fitava em seu grande espelho. Seu vestidinho azul-bebê deixava suas pernas de fora, tinha alças e estampa de morangos. Depois que todos acordaram e saíram de sua casa, a loira propôs um almoço em família, exigindo que Oliver participasse também. Enquanto Meliodas, Elizabeth, Diane e King limpavam a bagunça que estava a sala da casa, Elaine preparava-se pro plano. 

Ela dividira os cabelos curtos em duas tranças. Ban já havia dito que não estava passando bem e que iria pro seu apartamento descansar, arrodeando a casa e entrando no quarto de Elaine pela janela. O espelho ainda estava fora do banheiro, retirado por Diane na noite passada. Pelo reflexo, ela viu o homem se aproximar e envolver seu pequeno corpo com seus braços fortes. Percorreu sua pele devagar, como se memorizando cada detalhe dela. Subiu uma mão até seu seio direito, o apertando enquanto cheirava seus cabelos e mordia sua bochecha corada. Rápido como fogo percorrendo um caminho de pólvora, desceu sua mão livre até sua virilha, esfregando sua intimidade por cima dos tecidos. Então ele beija seu ombro e roça seu nariz na pele branca que implorava pra ser marcada, pondo a alça no lugar e puxando ar para se acalmar. Rir com a respiração entrecortada, Elaine estava totalmente apoiada em seus braços, as pernas bambas.

_ Vamos terminar isso depois. _ promete ainda apertando seu seio miúdo, sentindo seu membro dolorosamente apertado dentro do jeans. Fizera isso para lhe deixar mais segura de que haveria depois, que acabaria tudo bem e que no final daqueles momentos necessários para pôr Oliver atrás das grades, ela voltaria pros seus braços aconchegantes e ele a amaria pra sempre.

 

 

 

 

 


Notas Finais


E aí? Espero ter me saído bem com esse hentai ;--; quis fazer uma coisa bem fofinha mesmo ♥ O que acham que vai acontecer? *música de suspense* -q
Até o próximo!


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